quinta-feira, setembro 16, 2010

O Cristianismo é Verdadeiro? O Fracasso do Naturalismo


O Fracasso do Naturalismo por Richard Gerhardt

(Áudio MP3 aqui em breve)

Apesar de eu ter chegado ao mesmo reconhecimento em cada uma das diversas perspectivas independentes, hoje eu vou argumentar que a ciência levou-me a abraçar o cristianismo. Meus argumentos abordarão a principal visão científica alternativa, o naturalismo científico; o meu objetivo principal, então, não será afirmar o cristianismo vis-à-vis com o Islamismo, Hinduísmo, ou outras religiões do mundo. O leitor perspicaz pode aplicar alguns desses argumentos contra as outras visões do mundo, mas o espaço dita que eu aceite a tarefa principal de desbancar as idéias de que (nas palavras do falecido astrônomo Carl Sagan) "O cosmo é tudo que existe, ou existiu, ou existirá" e que a ciência moderna de alguma forma comprovou esta afirmação metafísica.

Minha conclusão como biólogo, historiador da ciência e filósofo da ciência, é que o teísmo cristão, que vê o universo e tudo nele como as criações de um Ser transcendente, inteligente e eterno, faz um trabalho muito melhor do que o naturalismo científico na explicação para a evidência que a ciência oferece.

A ciência moderna descobriu e elucidou muito sobre a física da criação do universo, seus blocos de construção, e as leis naturais que regem o seu comportamento. A ciência eliminou doenças, colocou homens na Lua, e tornou a vida mais confortável de inúmeras maneiras. Mas o sucesso da ciência em descrever a maneira como as coisas se comportam não justifica as reivindicações feitas por biólogos modernos sobre questões de como as coisas se originaram. E agora que as questões filosóficas relativas ao debate Deus/sem Deus podem ser abordadas pelas descobertas científicas, é o teísta cuja visão é invariavelmente mais bem suportada.

Durante séculos, os astrônomos têm progredido na compreensão dos processos de formação de estrelas, galáxias, planetas e eventos que ocorrem (em grande parte, se não totalmente) de acordo com as leis naturais. Mas só nos últimos cem anos eles vieram entender o que as Escrituras judaico-cristãs têm declarado por 3500 anos – que o próprio Universo é finito, que o espaço e o tempo e os processos e leis naturais que descrevemos, todos tiveram um início não muito tempo atrás. As descobertas de Einstein tão claramente apóiam o judaico-cristianismo (e minam premissas naturalista) que o século 20 foi caracterizado por tentativas de encontrar cosmologias alternativas ao 'Big Bang'. Essas tentativas serviram, no entanto, para solidificar a relatividade geral, como o princípio mais rigorosamente testado e verificado em toda a física. Embora leis naturais possam ser suficiente para explicar o comportamento da matéria, energia, espaço e tempo, a origem destas coisas e das leis naturais que os regem exigem para a sua explicação um Originador.

Cosmologia é apenas um exemplo. Todas as grandes questões da ciência – e filosofia – são da mesma forma melhores explicadas em termos teístas, não naturalista. Entre elas incluem-se o design do universo (por vida inteligente na Terra), a origem da vida na Terra, a explosão cambriana (como representante do registro fóssil em geral, na qual todos os seres vivos apareceram de repente, completamente formados e adaptados para uma vida na Terra e seu papel na ecologia dos seus dias), a origem da informação no código genético universal, e a origem da consciência humana.

Em todos estes casos muito importantes, o raciocínio abdutivo – argumentar a melhor explicação para a evidência disponível – leva a um entendimento teísta do universo e uma negação do naturalismo metafísico. Assim sendo, o projeto naturalista depende das falácias lógicas do reducionismo e do raciocínio circular. A única maneira de manter as conclusões teístas fora do debate é negar essa consideração a priori, antes da prova. Mas isso, claro, não é uma ciência objetiva, mas uma perspectiva teológica disfarçada de ciência.

Este é apenas um exemplo dos problemas lógicos do naturalismo científico moderno. É historicamente sabido que foram os cristãos dos séculos 16 e 17 que deram nascimento a ciência moderna. E isso não foi mera coincidência. Pelo contrário, é a cosmovisão cristã que exclusivamente forneceu – e fornece – os pressupostos filosóficos que fazem a ciência valer a pena. Embora cerca de umas duas dúzias de tais pressupostos terem sido identificados, vou citar apenas dois.

Os fundadores cristãos da ciência moderna esperavam encontrar ordem no universo porque entendiam que o universo é o produto de um Criador racional. Considerando que os cientistas naturalistas modernos dependem dessa ordem, o naturalismo não consegue dar razão, explicar porque é uma característica do universo. Da mesma forma, como eles acreditavam que a humanidade havia sido criada à imagem de Deus, os fundadores da ciência esperavam que os nossos sentidos e raciocínio seriam confiáveis para o fim de entender a ordem no universo. O filósofo Alvin Plantinga e outros têm argumentado persuasivamente que a evolução naturalista é auto-refutável nesse sentido – que se o cérebro humano é o produto de um processo aleatório, cujo objetivo era meramente a sobrevivência e o sucesso reprodutivo, então não há razão para confiar nas conclusões de um cérebro desse tipo.

O físico agnóstico Paul Davies resumiu o problema desta forma: "Assim, a ciência só pode avançar se o cientista adotar uma cosmovisão essencialmente teológica". Plantinga escreveu: "A ciência moderna foi concebida e nasceu e floresceu na matriz do teísmo cristão. Só doses liberais de auto-engano e pensamento dúbio, creio eu, vão permitir que ela floresça no contexto do naturalismo darwinista."

Grande parte da ciência lida com a elucidação das leis naturais que regem os processos em curso, as conclusões resultantes são teologicamente neutras e não controversas. Mas, alegando que as questões de origem são igualmente susceptíveis a explicações naturais, os cientistas traem-se como filosoficamente e historicamente ingênuos e incapazes de acompanhar ou compreender as implicações das últimas descobertas científicas importantes.

O cristianismo faz sentido dos fatos que mais necessitam de explicação – a origem e design do universo, a origem da vida na Terra, da informação no DNA, e da consciência humana, para citar alguns. Além disso, o cristianismo oferece as premissas lógicas que fazem a ciência valer a pena. A ciência naturalista não acomoda as últimas descobertas científicas, nem fundamentar logicamente as razões para sua própria existência. Com C. S. Lewis, "eu acredito no cristianismo como acredito que o sol nasceu, não apenas porque o vejo, mas porque por ele eu vejo todo o resto."

Nenhum comentário:

Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...