segunda-feira, abril 13, 2009

Uma vida com propositos por John MacArthur

Acho que esse vídeo ilustra bem porque achamos "Uma Vida com Propósito" de Rick Warren uma apresentação inadequada do evangelho.
Com vocês, o grande Jonny Mac;

sexta-feira, abril 10, 2009

Rick Warren - eu não sou contra casamento gay

Ou como ele diz, "eu não sou ativista contra o casamento gay". Sabia que um dia desses ele ia soltar uma dessas. Depois de dizer "experimente Jesus por 60 dias", depois o quê, o seu dinheiro de volta? E está só começando...
Dá pra ficar mais em cima do muro do que isso? Seeker sensitives...

quarta-feira, abril 08, 2009

Richard Dawkins e a arte do raciocinio circular


Mais uma vez, com a chegada de datas religiosas, revistas como SuperInteressante ou Galileu se lançam a desvendar artigos da fé. Nessa empreitada, a Super lançou uma revista especial sobre Deus, sendo esse aliás o título.

Em um artigo intitulado “Ele está acima de nós?”, uma citação de Richard Dawkins (The Alien Man, para quem viu Expelled) chamou minha atenção, por ser um primor do pensamento circular.

Quando falava sobre a impossibilidade da existência de Deus, ele diz que Deus não poderia existir porque a evolução do cérebro humano levou milhões de anos para acontecer e para que o universo tivesse um arquiteto, ele teria de ter um cérebro tão desenvolvimento ou mais quanto o humano, sendo assim, não teria tido tempo para desenvolver esse cérebro e criar o universo. Não sei se retiraram essa citação de alguma entrevista ou de Deus, um Delírio, onde ele repete essa pérola da lógica.

Dawkins acredita piamente que a única grande verdade do universo é o processo evolutivo conforme descrito por Darwin. Para ele, absolutamente tudo o que existe só veio a existência por esse processo, que é um fato em si e que nenhuma outra explicação cabe. Portanto, para ele, se um Deus existir, ele só pode existir por um processo Darwiniano.

Ora, isso é raciocínio circular. Eu fundamento minha conclusão na própria conclusão em si. Em momento algum os cristãos (principal alvo de Dawkins, declarado por ele mesmo) alegam que Deus foi criado, ou que é dependente desse universo. A crença clássica do cristianismo sobre Deus é que ele é transcendente ao universo. Ele criou o universo. Já existia antes mesmo desse último existir. Portanto, mesmo que um processo evolutivo tenha desenvolvido a vida em nosso planeta, nada, absolutamente nada obriga Deus a se limitar por essa regra. É como dizer que o autor de um livro só pode existir se ele tiver vindo a existência pelo mesmo processo que seus personagens em seu livro. Não faz sentido.

É interessante notar que Dawkins diz que a chance de Deus existir é “tão improvável quanto uma rocha se transformar em uma pessoa”. Mas não é exatamente isso que ele acredita? Que através de bilhões de anos, a vida se formou do nada (abiogênese, alguém poderia chamar Pasteur por favor???) e através de algum ato mágico (mas não sobrenatural) a primeira célula se formou. O resto é história, como conta a música de abertura do “The Big Bang Theory”. Fechando o raciocínio, Dawkins acredita na possibilidade da existência de Deus, já que ele acredita que uma pedra (sem vida) se transformou no ser humano (ser vivente). A única diferença é que ele acrescenta um montão de tempo para disfarçar.

Dawkins é um péssimo filósofo, isso já é notório. Mas mesmo sabendo disso, ele não para de me surpreender com suas pérolas. E pensar que ele é o considerado o mais brilhante dos ateus… também, depois que perderam Anthony Flew, o que sobrou?

domingo, abril 05, 2009

Fé e A Cabana – Objeto ou intensidade?


Navegando pelos vários blogs que falavam sobre A Cabana de William P. Young, em algum lugar (infelizmente não me lembro em qual) alguém comentava que apesar de possuir alguns deslises teológicos (????????) o livro ainda sim deveria ser lido por cristãos, pois esse pode gerar fé e paz naquele que o lê.
Para mim essa é uma afirmação muito interessante, porque nos leva a pensar sobre o que valida nossa fé. O que torna nossa fé relevante, a intensidade com que cremos ou o objeto de nossa fé?
A maior critica à obra de Young é que ela representa Deus de uma forma totalmente diferente daquela apresentada nas Escrituras. Uma leitura atenta ao livro pode mostrar a qualquer um com o mínimo de visão bíblica e apreço pela Palavra que esse livro apresenta um deus diferente do Deus das Escrituras. Assim sendo, esse deus de Young não é o mesmo que os cristãos acreditam. Qualquer dúvida em relação à isso leia outros posts sobre as heresias do livro. Além disso, Young já se declarou como universalista através de algumas entrevistas, sendo essa a crença que no final todos vão se salvar e Deus não irá julgar ninguém.
A Bíblia diz que não existe outro Deus, que ele é o único Senhor, no céu e na terra (Deut 4:39; 1 Cor 8:4). Se só existe um único Deus e ele se relevou ao homem através das Escrituras (2 Tim 3:14-17), então qualquer representação de um Deus diferente desse só pode ser considerado falso.
Se o deus da obra de Young é um deus falso, seria válida a fé e a paz proveniente desse deus? A fé, não importa seu objeto, mesmo que esse último não exista, é suficiente em si mesma?
A Bíblia repetidamente deixa claro que nossa fé deve estar em Deus e que aqueles que alcançaram seu alvo, não o alcançaram simplesmente por terem muita fé, mas sim por terem colocado sua fé em Deus, autor e consumador de nossa fé (Hebreus 12:2; Fil 3:9; Gal 3:26).
O que valida nossa fé não é a sua intensidade. Se eu subir no topo de um prédio e gritar “eu não acredito na gravidade” e de todo coração acreditar que não existe gravidade e pular, a intensidade da minha fé em nada vai me ajudar. Eu ainda vou sofrer os efeitos da gravidade.
Portanto, mesmo que A Cabana esteja gerando fé no coração daqueles que o lêem, está gerando uma fé em algo que não existe, em um deus falso, diferente do Deus dos cristãos. Ou seja, gera fé em algo que não existe.
Seria então essa fé válida? A crença no nada?
Deixo para aqueles que defendem A Cabana para que concluam esse pensamento. Mas como sei que a grande maioria deles tem uma visão pequena das Escrituras, provavelmente vão responder: sim!
Fico imaginando que algum ateu adoraria usar esse texto contra mim...
Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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