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terça-feira, junho 08, 2010

A verdade importa?


A verdade importa? A grande maioria das pessoas diria que sim. Ninguém gosta de mentiras. Quando você vai ao banco e acessa sua conta bancária, você quer que aquilo que esteja mostrando no monitor seja uma exata representação da verdade. Por mais difícil que ela seja. Quando você vai ao médico, quer que ele lhe diga a verdade.
Mas estou pensando não somente nas verdades do dia a dia, mas estou pensando em algo mais transcendente, a verdade em si. Sendo mais preciso, verdade religiosa. Ela importa?
Estou perguntando isso porque vejo hoje na igreja cristã uma apatia em relação à verdade, como se ela não importasse muito. Assuntos como a existência de Deus, ressurreição, veracidade das Escrituras e outras coisas parecem pouco importar. Não somente por serem assuntos complexos, mas em sentido mais amplo, como se não fizesse diferença se esses assuntos são objetivamente verdades ou não.
Por exemplo, é verdade ou não que existe um inferno? Se sim, quem vai para lá? É verdade ou não que aqueles que morrerem em seus pecados sem o perdão de Cristo irão para o inferno? Se for verdade, então isso importa muito, pois muitos que estão à nossa volta irão para lá e isso exige uma ação de nossa parte. Se não for verdade, então todo o trabalho evangelístico é uma enorme perda de tempo. Não exista justiça divina, não existe ira vindoura.
Jesus Cristo ressuscitou ou não ressuscitou. Não existe uma terceira opção. Dizer “é verdade para mim” não ajuda porque se Ele não ressuscitou, então nossa fé é em vão (1 Cor 15:17). Agora, se ele ressuscitou, então Jesus Cristo realmente é quem Ele disse que era, está vivo e não pode ser ignorado.
Como a maioria dos cristãos lidam com a questão da verdade? Infelizmente, a grande maioria simplesmente reage com apatia. E é fácil descobrir porque. É uma postura defensiva, mas extremamente perigosa, irracional e contrária às Escrituras.
A apatia funciona defensivamente de duas formas. Em primeiro lugar, ela impede que a pessoa talvez venha a descobrir que aquilo que ela acredita não é verdade. Talvez entrar em uma busca para descobrir se Deus existe ou não pode revelar que Ele não existe! Talvez Jesus não ressuscitou! Talvez a Bíblia não seja a Palavra de Deus no final das contas. As pessoas não gostam de descobrir que suas crenças são falsas. Então, é melhor cercar com uma bolha de isolamento as nossas crenças e nunca testá-las para saber se são verdade ou não. A verdade pode ser dolorosa.
A outra forma defensiva que a apatia pode operar é para mim mais cruel, mas um grande motivador para seu uso. Descobrir que aquilo que eu acredito realmente é uma verdade objetiva provavelmente irá exigir algo de mim. Se o inferno existe, é real e destino para o perdido, não me resta mais nenhuma opção se não pregar o evangelho para meu próximo. Se biblicamente o aborto é errado, eu não posso me calar diante disso. A vida de seres humanos está em risco aqui. Tanto nessa vida quanto na próxima.
Para evitar ter que tomar qualquer ação, eu consciente ou inconscientemente trato a verdade das Escrituras de forma apática. Assim eu não perco a minha fé, mas também não preciso fazer nada em relação a isso.
Mas não é isso que diz as Escrituras: conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (João 8:32).
Podemos ser livres sem a verdade? Não. Podemos ter a verdade sem conhecê-la? Não. É necessário conhecê-la para que possamos ser livres.
O mais triste de tudo, é que a fé cristã é verdadeira e totalmente sustentada pelas evidências e fatos históricos. E tudo está ai para que possamos aprender. Mas poucos de nós saem da sua zona de conforto para isso.
Mas nós nos esquecemos que “bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade, contra os que tais coisas praticam" (Rom 22:).
Paulo nos dá duas orientações valiosas, que faremos bem em nos lembrar:
“Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça” (Efésios 6:14).
“E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rom 12:2).
Alguém disposto a encarar a tarefa?

domingo, novembro 22, 2009

Veritas Apologetics Conference 2009

Para aqueles que estavam com saudades de nossos posts (na verdade, só houve uma demonstração de tal sentimento, da parte de João M. Estamos imensamente agradecidos), queremos nos desculpar porque esses últimos meses foram bem corridos.
E um dos motivos da nossa ausência foi a nossa viagem para Los Angeles para participar de uma conferência de apologética organizada por Joseph Holden, presidente da Veritas Seminary.
Sempre que saio de férias procuramos participar de algum evento cristão que possa trazer algum conteúdo ao nosso ministério e esse foi com toda a certeza um desses eventos. Ano passado participamos de uma conferência de evangelismo com o pessoal da Living Waters e esse ano foi uma de apologética.
Talvez você esteja se perguntando o que é apologética. Infelizmente essa é uma pergunta comum no meio evangélico. Não deveria, mas é.
Segundo o dicionário Houaiss: “ defesa argumentativa de que a fé pode ser comprovada pela razão; defesa persistente de alguma doutrina, teoria ou idéia.”
William Lane Craig, um dos grande apologistas de nosso tempo, define apologética da seguinte forma em seu livro Reasonable Faith: “Apologética (do grego apologia; uma defesa) é o ramo da teologia cristã que busca fornecer uma justificativa racional para as alegações sobre verdades da fé cristã.”
A conferência aconteceu nos dias 6 e 7 de Novembro, na Calvary Chapel Gold Spring, em Diamond Bar, California. Foi muito participar de uma conferência em uma Calvary Chapel porque sempre tive um grande apreço por essa denominação (apesar de negarem esse título). Foi um momento de se reconectar com a Calvary Chapel de uma maneira muito positiva e algumas perspectivas se abriram para nosso futuro.
“The Case for Christianity”, algo como “em defesa do cristianismo” foi o nome dado à conferência e por esse nome já é possível perceber a linha de apresentações dos preletores: apresentar uma defesa positiva do cristianismo como fé e estilo de vida.
Abaixo seguem os preletores e os assuntos que cada um abordou.
Greg Koukl, presidente da Stand to Reason, falou sobre a “defesa da razão” e do raciocínio lógico. Além de uma ótima preleção, tivemos a oportunidade de conversar um pouco com ele. Ele já sabia que iríamos pois estamos trabalhando na tradução de alguns de seus textos para o português e nos recebeu muito bem. Já temos dois artigos do Greg publicados no blog e em breve teremos mais.
Em seguida, Lee Strobel falou sobre a “defesa do criador”. Lee Strobel é jornalista e conhecido por seu livro “Em Defesa de Cristo”. Strobel apresentou dados que nos dão confiança sobre a existência de um criador e como toda a natureza nos mostra que esse nosso mundo foi cuidadosamente planejando, não uma obra do acaso.
Ed Hindson, do ministério The King is Coming, fez uma maravilhosa apresentação sobre o livro de Apocalipse. Em uma hora ele passou por todo o livro de Apocalipse (Revelação se você for Testemunha de Jeová, mas eu duvido que alguma estaria lendo esse post...) e apresentou de uma forma concisa e bíblica os dados referentes à volta de Nosso Senhor. Compramos o DVD da apresentação. Fantástico.
E assim terminou o primeiro dia de conferência. E começou nossa caminhada de volta para o hotel. A gente sempre caminha muito quando vai para essas conferências.
O sábado começou com uma ótima palestra de Norman Geisler sobre a “defesa da Bíblia”. Geisler foi professor de praticamente todos os que ministraram nessa conferência. Até Ravi Zacharias teve aula com ele. Existe um rumor que o apóstolo Paulo aprendeu sobre apologética com Geisler. Particularmente achamos que é um exagero. A quantidade de material que nos mostra sem sombra de dúvidas que o texto bíblico que temos em nossas mãos é confiável apresenta um caso bastante convincente para o cristianismo.
Ron Rhodes foi o palestrante seguinte e falou sobre a deidade de Cristo e sua defesa. Rhodes por muito tempo foi o apresentador do programa de rádio “The Bigle Answer Man” e tem uma longa experiência em apologética. Compramos um livro dele chamado “What the Bible says about...” ou “O que a Bíblia diz sobre...”.
Antes do almoço, Ergun Caner nos falou porque ele é cristão. Caner é turco, ex-muçulmano e pode nos mostrar a diferença drásticas entre o islamismo e o cristianismo. Além de ser muito engraçado.
Na hora do almoço (na fila para comprar um lanche de carne de porco com molho barbecue), conhecemos Jim Pourchot, que veio do Arizona para a conferência. Passamos um tempo conversando com ele e foi realmente muito agradável.
Gray Habermas abriu a última parte com a sua famosa palestra sobre a ressurreição de Cristo. Habermas é uma das maiores autoridades no mundo sobre isso e já ministrou essa palestra mais de mil vezes. Os fundamentos históricos a favor da veracidade da ressurreição de Cristo são muito fortes. Em breve teremos algo no blog sobre isso.
O pastor da igreja onde a conferência estava acontecendo falou em seguida sobre o amor de Cristo por nós. Raul Ries possuiu uma história muito forte de salvação. Ganhamos um DVD com seu testemunho.
E para terminar, ninguém mais, ninguém menos que Ravi Zacharias, falando sobre a existência de Deus. Mas a sua abordagem foi um pouco diferente. Ao invés de apresentar um caso positivo em defesa da existência de Deus, Racharias abordou a questão de como seria o mundo se Deus não existisse e as conseqüências da falta da crença em um deus. Foi a cereja em cima do bolo.
A experiência no congresso valeu em todos os aspectos. Aprendemos muito e já estamos experimentando mudanças em nosso ministério e nossa vida cristã.
Abaixo seguem algumas fotos da conferência.


Ron Rhodes

Louvor

Norman Geisler

Ravi Zacharias

Raul Ries

No jardim em frente à Calvary Chapel

Calvary Chapel Gold Spring

Gary Habermas

Uma foto com Jim

Ergun Caner

Ed Hindson

Lee Strobel

Uma foto com Greg Koukl


Greg Koukl

Joseph Holden

Bem vindo a Diamond Bar
Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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