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quinta-feira, dezembro 15, 2011

Um pequeno debate no Facebook sobre palmadas (ou algo assim)



Eu ia postar um outro texto sobre os cananeus hoje, que já está quase todo traduzido, mas uma postagem do Facebook de um amigo me chamou a atenção e a minha resposta a essa postagem me levou em um leve debate pelo Facebook sobre o projeto de lei 7672/2010, a famosa lei anti-palmada. Na verdade, o assunto foi bem mais amplo e a postagem inicial em si não se referia ao projeto diretamente, mas acredito que a motivação da postagem foi, pelo menos indiretamente, da primeira aprovação do projeto de lei. Achei a discussão interessante e resolvi postar aqui.
Como esse meu amigo é uma figura pública, resolvi preservar o seu nome e também de outros postaram. Mantive apenas o meu nome e também não fiz nenhuma correção na ortografia do texto, já que eu mesmo respondi parte dele do meu celular e não quero mexer no que outros escreveram para ser justo com todos.

Amigo do Facebook Todos nós sabemos que a criança precisa de limites. Isso exige de nós paciência, tolerância e firmeza sempre, e em doses incertas.
Relações de amor exigem de nós paciência, tolerância e firmeza sempre, e em doses incertas. Amar é impor e aceitar limites todos os dias.
A ideia não é remover os limites e a disciplina da educação e da criação dos filhos. Mas utilizar formas de disciplina sem o uso da violência. #NãoBataEduque 
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domingo, outubro 02, 2011

Perguntas filosóficas 40


Perguntas para refletir. Uma por dia.

O governo deveria penalizar as pessoas por um estilo de vida não saudável?

Por Critical Thinking

quinta-feira, setembro 29, 2011

domingo, setembro 25, 2011

quinta-feira, agosto 04, 2011

Direitos iguais?


Vai ter gente achando que nosso blog é homofóbico, mas fazer o que né? O momento em que uma ditadura está se levantando é o melhor momento para se posicionar contra ela, antes que ganhe forças e seja mais difícil derrubá-la.
Essa semana a câmara de vereadores de São Paulo aprovou a criação do Dia do Orgulho Heterossexual, projeto do vereador Carlos Apolinário (que é evangélico). O projeto do vereador ainda precisa ser sancionado pelo prefeito Gilberto Kassab.
Mas isso é algo que os grupos defensores do movimento homossexual torcem para que não aconteça. Apesar de parecer estranho, os grupos que lutam por “direitos iguais” entre os homens não querem que exista igualdade aqui.
Em uma nota de repúdio ao projeto da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) afirma-se “É descabido propor a celebração, respaldada em lei, do ‘orgulho heterossexual’ a fim de simplesmente desmerecer a luta social justa da população LGBT. Os heterossexuais não são discriminados pelo simples fato de serem heterossexuais, ao contrário dos homossexuais, a exemplo dos casos recentes de violência homofóbica na avenida Paulista”.
Muitas coisas interessantes podem ser tiradas só dessas duas frases. Entre elas, por que uma data de orgulho heterossexual desmerece a luta dos homossexuais, se essa é realmente justa? Também é importante notar que, se o movimento homossexual conseguir realmente impor sua agenda em nossa sociedade, os heterossexuais serão sim descriminados simplesmente por serem heterossexuais, já que a lei irá proteger e dar mais direitos aos homossexuais do que aos heterossexuais.
Enfim, uma outra coisa muito interessante nessa história é que todos os argumentos em favor do Dia do Orgulho Gay também são válidos para se instituir um Dia do Orgulho Heterossexual. Até mesmo a questão da agressão, que deve ser tratada como caso de polícia, não como motivação para se instituir dias celebrativos. Os defensores do movimento homossexual contam todas as agressões sofridas por homossexuais como de motivação homofóbica, tenha isso fundamento ou não. Se usarmos esse mesmo critério para com os heterossexuais, teríamos um número ainda maior de agressões sofridas por esse grupo, tornando então a instituição do Dia do Orgulho Heterossexual algo ainda mais importante na luta pelos direitos dos heterossexuais.
Se a ABGLT tivesse um real interesse pela igualdade de direitos (uma das premissas do movimento), eles seriam totalmente a favor do Dia do Orgulho Heterossexual. Mas como a questão não é igualdade, esses grupos irão reclamar a plenos pulmões, pois outros estão usando a mesma tática que eles usaram para impor seus valores. Pimenta nos olhos dos outros...
Como o momento politicamente correto tem sido o grande orientador das decisões de nossos políticos (mais do que fazer aquilo que é correto), eu acho que o prefeito Kassab vai acabar vetando o projeto, já que muita gente vai reclamar. Mas seja qual for a decisão dele, isso será bom. Se ele vetar, prova que não é uma questão de igualdade, mas de um grupo se impondo sobre o outro, com auxílio do poder executivo. Se ele aprovar, pela própria afirmação da ABGLT, a sua luta terá sido desmerecida, já que não possui méritos em si mesma. Ser prefeito não é fácil.
Alguém aí está a fim de lutar pela instituição do Dia do Orgulho Gordo? Deve um monte de gordinhos sofrendo algum tipo de discriminação por ai...

PS1: Eu estava ouvindo na rádio sobre esse projeto do vereador Apolinário e o locutor disse que achava isso uma perda de tempo. Com tantas coisas para se resolver na cidade de São Paulo, o vereador fica perdendo tempo com esse tipo de coisa, afirmou o radialista. Eu concordo plenamente. É mesmo uma perda de tempo. Mas se o projeto do Dia do Orgulho Heterossexual é uma perda de tempo, também o é o Dia do Orgulho Homossexual. Se existe motivo para a existência de um, existe motivo para a existência do outro. E o contrário também é verdade. Tem muita coisa pra ser resolvida na cidade para ficarem perdendo tempo com datas.

PS2: E se o Dia do Orgulho Heterossexual for aprovado pelo prefeito? E se uma parada for instituída nesse dia? Sabe o que iríamos fazer? O mesmo que na Parada Gay: evangelismo. Só porque a parada é de heterossexuais não quer dizer que sejam salvos. A bem da verdade, mesmo quando vamos na Parada Gay não vamos com o objetivo de evangelizar homossexuais. Vamos evangelizar pessoas. Sejam quem for. Onde tem um aglomerado de gente tem uma boa oportunidade para o evangelismo.

Isso me lembra que não escrevi ainda sobre o evangelismo na Parada Gay desse ano.

quarta-feira, agosto 03, 2011

Uma tropa de elite para o evangelismo


Hoje eu vi uma cena curiosa que me lembrou como o uso da lei no evangelismo é importante e poderoso na pregação do evangelho.
Eu estava indo para o trabalho e num momento o ônibus parou em um semáforo que tinha acabado de fechar. Enquanto esperava (o que mais poderia fazer se estava dentro do ônibus??) eu vi em uma outra rua um carro parado no semáforo também esperando que esse abrisse. Estava o motorista e uma mulher ao lado. Logo atrás parou uma viatura da polícia, também esperando que o semáforo abrisse. Assim que a viatura parou, o motorista virou para a passageira e falou alguma coisa. Ela estava sem cinto. Discretamente olhou pelo retrovisor e, após constatar que uma viatura estava logo atrás, mais discretamente ainda colocou o cinto. O semáforo ficou verde e todos saíram sem maiores problemas.
Eu não sei como funciona exatamente essa questão de quem deve multar ou não em casos assim. Eu sei que em São Paulo a CET tem essa função, mas não sei se isso também cabe à polícia ou não. Eu sei que isso foi ensinado no meu Curso de Formação de Condutores, mas eu acho que não estava prestando atenção, já que não lembro da resposta...
Quando um representante da lei chega perto de uma pessoa que está fazendo algo errado ou mesmo que tem algum culpa no cartório, rapidamente essa pessoa muda sei jeito, pelo menos naquele momento, para se adequar à lei. Assim como a passageira rapidamente colocou o cinto de segurança quando viu que uma viatura estava logo atrás dela (e nem sabemos se os policiais realmente perceberam que ela estava sem cinto), quando usamos a Lei no evangelismo, podemos ver o pecado tentando se adequar ao peso da Lei. Como se estivesse na presença de um policial que acaba de pegá-lo em um flagrante, o pecador via de regra tenta se justificar quando percebe seus pecados expostos pela luz da Lei. “Todo mundo faz isso”, “foi só uma vez”, “mas eu sou humano” e tantas outras respostas desse tipo aparecem no evangelismo. E eu gosto quando o pecador começa a se justificar. Isso é bom.
O pecador que começa a se justificar no evangelismo está na verdade reconhecendo que fez algo errado. É a ação da Lei no convencimento do pecador. Ele está sendo convencido, mas não pode simplesmente se entregar. Ele precisa se defender. 
“Deus resiste ao orgulhoso, mas dá graça ao humilde” 
Tiago 4:6
Somente haverá graça para aqueles que se humilharem perante Deus. É necessário que o orgulhoso seja quebrado. Via de regra, isso não é rápido, mas é efetivo.
Por isso que Spurgeon chamava a Lei de “nosso maior auxiliador” na pregação do evangelho.
Quem não gostaria de ir fazer evangelismo protegido por uma viatura de polícia? Pois Deus nos deus em suas Escrituras algo muito mais poderoso do que dez viaturas, uma verdadeira tropa de elite: a Lei.
Use e abuse de forma bíblica dos Dez Mandamentos em seu evangelismo. Prepare o caminho para que os humildes recebam a graça de Deus.

segunda-feira, novembro 08, 2010

As 7 Leis da Apologética


Muita gente não sabe direito o que é apologética ou acha que isso é para poucos. 1 Pedro 3:15 derruba totalmente esse argumento. Apologética, a defesa da fé, feita com humildade e gentileza é para todos os cristãos.
Apologética tem um papel duplo. Ele nos ajuda a solidificar nossa fé, dando sustentação para a mesma e também ajuda muito a remover os obstáculos para a apresentação do evangelho. Mas existe algo que a apologética não faz. Ela não converte ninguém. Assim como nem você, nem eu. Esse é um papel do Espírito Santo.
Estávamos vendo um vídeo do Gary Demar Show, e em uma entrevista com Wes Moore, são apresentadas 7 Leis da Apologética. Fiz um resumo abaixo, pois cada uma dessas leis mereceria um post a parte.

1. A outra pessoa não sabe tanto quanto você acha que ela sabe.
A maioria das pessoas não é especialista em teologia ou filosofia. Não tenha medo de abordá-las. Se você se aprofundar em seus estudos, você estará pronto para para defender a fé contra praticamente todo tipo de pessoa.

2. Todo muito tem fé.
Ateus, cientistas, todos têm crenças. Muitas coisas são assumidas. É necessário crer que razão é razão. Não dá pra provar no laboratório. Não aceite a dicotomia “nós temos a ciência, vocês a religião”. É uma dicotomia falsa.

3. Uma contradição nunca pode ser verdade.
Muita gente diz que todas as religiões levam a Deus. Mas poucos pensam direito a respeito. Estão dizendo que posições contraditórias são verdadeiras. Os ensinos do cristianismo são contraditórios aos ensinos dos budismo. Ambos não podem estar certos.

4. Nunca diga “Eu não sei” duas vezes.
Quando não souber a resposta, você pode dizer: “Essa é uma boa pergunta. Tenho certeza que existe uma boa resposta. Eu vou pesquisar e depois te responde”. Pesquise e volte com a resposta para a pessoa. Isso te ajuda a montar um portefólio de respostas.

5. Verifique tudo!
Não simplesmente aceite as informações. Sejam vindas de cristãos, sejam de não-cristãos, pesquise sobre o assunto.

6. Pergunte para a outra pessoa sobre as razões de suas afirmações.
Pergunte para a pessoa quais razões para sua crença? Quais provas para isso? Quais provas para você pensar assim?

7. Nunca fique irritado.
Não se irrite. Não perca a cabeça. Mesmo que o outro fique bravo. Mantenha a calma.

domingo, setembro 26, 2010

Dr. Oz e os princípios do evangelismo


Gostamos muito do canal Fox Life. Tem alguns programinhas bem legais. Às terças e quintas, gostamos de assistir Man Vs Food. O apresentador viaja pelos Estados Unidos visitando restaurantes com comidas deliciosas (e gordurosas) e também enfrenta desafios de comida, como por exemplo comer sozinho mais de dois quilos de carne em menos de um hora e coisas do tipo. Muito bom esse programa. Muito bom esse emprego. Desde, é claro, ele venha com um bom plano de saúde.
Mas enfim, esse post não é sobre o Man Vs Food (mas bem que poderia ser...), mas sim sobre o programa que vem a seguir, o do Dr. Oz. O apresentador é um conhecido médico americano, que fez fama no programa da Oprah (credo) e agora tem o seu próprio show.
Em um dos quadros, o Dr. Oz traz um convidado que está fora de forma e faz uma análise completa da situação da saúde dessa pessoa. Todo tipo de análise clínica é apresentada, uma a uma, associada ao que cada dado alterado pode fazer no longo e no curto prazo na vida do convidado. O paciente, que começa o quadro sorrindo, vai perdendo o sorriso e a cor a cada nova informação. A pessoa fica nitidamente pensando que vai morrer a qualquer minuto. O desespero se estabelece no rosto do paciente. E é nesse ponto que o Dr. Oz quer que seu paciente chegue.
Nesse momento, após convencer totalmente o doente da gravidade da doença, o Dr. Oz apresenta a cura. E muitas vezes ela não é agradável. Em um programa, o convidado era um caubói apaixonado por carne. Mas por causa de seu coração, precisaria trocar totalmente sua dieta para uma vegan, estritamente vegetariana. O caubói, quase aos prantos, cedeu imediatamente a nova dieta. Isso me levou a pensar na forma como fazemos evangelismo.
Quando vamos evangelizar, seja no dia a dia, seja em um trabalho específico, temos o costume de usar um principio bíblico muito simples: graça para o humilde, lei para o arrogante (Tiago 4:6). O que isso quer dizer?
Para que a pessoa perceba que ela precisa de um Salvador, é necessário primeiro que ela entenda que ela precisa de salvação. Ela precisa entender que está em perigo. Aí, ela vai apreciar muito mais a obra de Jesus Cristo na cruz, porque ela vai saber bem porque Ele é o Salvador. Nada a ver com essas bobagens que as igrejas estão pregando sobre melhoria de vida, sobre prosperidade, sobre “Ano de Pedro”, “Ano de Ester”, eu não sei qual ano eles estão. Mas como todos os outros anos, é ano de encher a carteira assim como encher o inferno. Divaguei.
Enfim, voltando, primeiro mostramos para a pessoa quão pecaminosa ela é (quão doente ela está) antes de apresentarmos a salvação (a cura). Por isso a abordagem do Dr. Oz me pareceu tão interessante.
Em nosso Curso de evangelismo, temos até três slide que falam exatamente isso:
Todo bom médico sabe que... / Primeiro a necessidade... / ...depois a cura.
Para aqueles que não estão muito convencidos de tão abordagem (e são muitos, infelizmente. Anos de evangelicalismo cauterizou a mente de muitos para as verdades sobre o evangelismo), você pode ver muito bem Jesus fazendo isso com a mulher no poço (João 4) e também com o jovem rico (Marcos 10:17-22). Paulo fez isso com Félix, por isso ele ficou com medo (Atos 24:25). O próprio apóstolo Paulo nos diz que o conhecimento do pecado vem com a Lei (Romanos 7:7).
A. B. Earl descreve muito bem esse posicionamento bíblico quando diz:
“Descobri através de extensa experiência que as mais sérias ameaças da Lei de Deus têm um papel importantíssimo na condução das pessoas a Cristo. Elas precisam se ver perdidas antes de clamar por misericórdia; elas não fugirão do perigo até que o enxerguem.”
E temos visto isso também na prática.
É interessante como certos princípios bíblicos são tão consistentes que podem ser bem usados em outros cenários do que o religioso.
Abaixo postamos o áudio de um evangelismo que fizemos algum tempo atrás e também um vídeo da Vivian evangelizando usando esses princípios bíblicos.



quinta-feira, março 25, 2010

Ministrando para os moradores de rua


No último domingo fomos visitar nossos irmão da igreja Comunhão em Cristo na zona norte, onde vamos ministrar um curso de evangelismo em Abril. Em breve teremos mais novidades. Foi um tempo muito bom de comunhão com nossos irmãos e é sempre bom conhecer uma igreja que tem o coração voltado para o perdido e desejar alcançar as almas no seu bairro.
Mas algo de interessante aconteceu ao final do culto. E não foi a primeira vez. Nem a segunda. E nem a terceira.
Um pouco antes do final da reunião, o pastor me chamou e pediu para eu conversar com um senhor que tinha entrado na igreja. Ele é um morador de rua e pediu para que eu compartilhasse o evangelho com ele. Interessante que isso já aconteceu comigo várias vezes em algumas igrejas. E eu entendo o porquê. Ora, se você tem alguém na igreja que trabalha com evangelismo, ninguém melhor para evangelizar qualquer pessoa que entrar na igreja.
Evangelismo com moradores de rua não é algo novo para mim. No meu tempo de Jocum, muitas vezes fomos para a rua pregar o evangelho e levar refeições, cobertores e café. A novidade é fazer isso dentro da igreja. E com tanta frequência.
Existe alguma diferença em se evangelizar moradores de rua na rua e na igreja? Ou melhor, existe algum diferença entre evangelizar um morador de rua e qualquer outra pessoa?
O morador de rua possui um problema (para não dizer muitos) que é sempre constante. Ele não tem casa. Ele vive na rua. Ele convive com a violência da rua, o desprezo das pessoas. Pode estar envolvido com drogas, roubo e tantas outras coisas. Devemos levar tudo isso em consideração na hora de evangelizá-lo?
Sim, devemos. Categoricamente. Mas isso não muda a mensagem do evangelho. Isso não muda a nossa abordagem. Então, por que devemos levar todas essas coisas em consideração?
Muito simples, isso muda a nossa sensibilidade e nossa postura em relação à pessoa.
O evangelho é um só. Uma mensagem clara: nós somos pecadores imundos, que merecem nada menos do que a ira de Deus. Mas Deus, em seu imenso amor, enviou Jesus Cristo, seu único filho. Ele viveu uma vida perfeita, foi crucificado e morreu na cruz em nosso lugar. A ira de Deus que deveria cair sobre nós, foi colocada sobre Cristo. Ele morreu. Mas ressuscitou (temos vários artigos no blog sobre isso), venceu a morte e hoje a salvação está disponível para aqueles que se arrependerem de seus pecados e colocarem sua fé em Jesus Cristo como seu único e verdadeiro salvador. Resumidamente, essa é a mensagem. Não muda se a pessoa for morador de rua ou se ela for o presidente da república. Então, o que muda?
Quando estamos falando com um morador de rua é importante manter em mente que essa pessoa muito provavelmente entende bem que é uma pecadora. Ela vive na rua. Muitos já passaram pela cadeia. Elas sabem que não são pessoas boas. Mas mesmo assim, não devemos abrir mão do uso da Lei porque, muitas vezes, essa pessoa não se acha realmente rebelde em relação a Deus. Ela sabe que é pecadora, mas não tanto assim. Portanto, com a mesma graça de sempre, utilize a Lei para trazer o conhecimento do pecado. Prepare o terreno para o Espírito Santo trabalhar no coração do evangelizado. Só tenha cuidado com uma coisa: é fácil em uma situação como essa parecer superior ou parecer aquela pessoa que nunca pecou na vida. Isso é verdade com qualquer um, mas se torna mais verdade quando estamos falando com um morador de rua. Eu sempre reforço com a pessoa que eu também sou um pecador, que também ofendi a Deus e talvez tenha o ofendido mais ainda, sem entrar em detalhes. Não queremos saber os detalhes dos pecados. Mas nunca deixe de tornar o pecado da pessoa algo pessoal.
Também não deixe de falar sobre o julgamento vindouro. Isso é muito importante. Tanto o morador de rua quanto os que vivem em uma mansão precisam entender que todos, sem exceção, vão se apresentar perante Deus para o julgamento. E Deus é um justo juiz. Não se negue a falar sobre isso.
E quando o coração da pessoa estiver pronto, quando você perceber que a pessoa estiver como Felix perante Paulo (Atos 24:25), apresente a Graça. E deixe claro para essa pessoa que Deus pode salvar até o mais miserável dos pecadores. Ele nos salvou!
Mas aqui tem um perigo. Cuidado com o que você promete. Só existe uma garantia que podemos declarar com 100% de certeza: Deus irá salvar todos aqueles que se achegarem a Ele em arrependimento e fé. Todos os que se achegarem a Ele com o coração contrito pela ação do Espírito Santo. Todos. E Ele vai tornar essas pessoas seus filhos. Qualquer coisa além disso é uma promessa perigosa. Não podemos garantir que essa pessoa vai sair das ruas. É bem possível que isso venha a acontecer. É algo natural, especialmente se essa pessoa se tornar parte de uma igreja. Mas não temos como garantir isso. Não temos como garantir nada além da promessa de salvação.
Mantenha-se focado naquilo que a Bíblia nos garante. Se essa pessoa se converter, ela terá se tornado filha de Deus. E Deus se torna responsável por ela. E tenha certeza que Ele cuida de seus filhos.
Quando esse encontro evangelístico acontece em uma igreja (ei, isso acontece comigo direto) ao final da conversa, direcione essa pessoa para o pastor ou algum diácono para que eles possam dar algum prosseguimento a essa conversa. Algumas igreja possuem algum trabalho social ou encaminhamento que possa de alguma forma ajudar essa pessoa.
Um último lembrete importantíssimo: muitas vezes (mas não todas) moradores de rua entram nas igrejas pequenas para tentar ganhar alguma coisa. É sempre mais fácil em uma igreja pequena porque todos vão vê-lo entrar e a sensação de constrangimento é maior. Em uma igreja grande, alguém assim pode passar despercebido. Não deixe isso distraí-lo. Mesmo que você perceba que essa pessoa está ali porque quer ganhar alguma coisa, compartilhe o evangelho com ela. Ao final, veja se é possível para a igreja ajudar essa pessoa de alguma forma. Não prometa nada. Deixe que algum diácono ou o pastor assuma desse ponto em diante.
Minha conversa com Edmur (ere essa seu nome. Foi difícil de entender) foi bem interessante. Quando o pastor pediu para que eu conversasse com ele, podia-se ver nitidamente que ele estava comovido. Quando sentamos e eu perguntei por que ele tinha entrado na igreja, ele começou a compartilhar algumas coisas. Aos poucos fui apresentando a Lei para ele e em pouco tempo Edmur estava aos prantos. Ele ouviu sobre a Graça salvadora de Deus. E fez algumas perguntas.
No final, ele comeu alguns pedaços de bolo (tinha um aniversário naquela noite) e teve oportunidade de conversar com o pastor ao final. Ele foi encorajado a voltar outras vezes.
Ele foi salvo? Não sei. Não tenho como saber. Mas eu sei que nosso compromisso é compartilhar o evangelho. O trabalho de salvação é exclusivo do Espírito Santo. E podemos compartilhar essa fé de forma efetiva e bíblica, usando a Lei para preparar o caminho. E podemos orar. Por favor, ore por Edmur. Ore para que ele seja salvo. Para que Deus o tire da rua. Para que ele possa ser inserido no corpo de Cristo e venha a crescer em graça e conhecimento perante o Senhor.

sábado, setembro 05, 2009

Evangelismo pessoal em uma feira de São Paulo


No mesmo dia que fomos fazer evangelismo de forma bíblica na feira, conversamos com algumas pessoas.
Já colocamos abaixo um dos audios e estamos colocando aqui um outro aqui.


A conversa com esse rapaz, que tinha 13 anos na época, foi bem interessante. Primeiro, porque ele sabia os Dez Mandamentos de cor e isso vimos pouquíssimas vezes. Mesmo pastores não consguiram citar os Dez Mandamentos para nós.
Também existe uma certa arrogância por parte do garoto, em não se humilhar para receber a graça de Deus por nós pecadores. Muito provavelmente ele acha que deve pagar por seus pecados porque ele ainda não entendeu a gravidade da ira de Deus. E também porque nós não explicamos isso direito.
Mas pelo menos plantamos a semente no coração dele e de alguma forma, ele estava buscando alguma verdade espiritual.
Orem por ele e por todos aqueles que ouviram o evangelho naquele dia.

quarta-feira, setembro 02, 2009

Evangelismo em uma feira livre em São Paulo


Após muitos anos fazendo evangelismo, tivemos contato com a verdadeira maneira bíblica de evangelismo em 2007. Após ouvir vários audios e ver vários vídeos e ler vários textos (além de mergulhar em uma leitura bíblica intensa), resolvemos colocar tudo isso em prova. Tudo o que precisavamos era arrumar uns pecadores e ver se esse negocio realmente funcionava.
E uma dessas tentativas foi gravada e você pode ouvir abaixo. Foi interessante porque gravamos com nosso mp3 player, o som é horrível, mas dá pra ouvir.
Nós já tentamos postar esse audio aqui, mas não deu certo. Agora que descobrimos como colocar audio aqui (graças ao Archive.org), vai ficar mais fácil.


Posso garantir que estavamos muito nervosos nesse dia. Mas foi uma alegria imensa estar compartilhando o evangelho com alguém.

domingo, junho 28, 2009

Como evangelizar uma Testemunha de Jeová



Uma pergunta recorrente para nós é como evangelizar uma Testemunha de Jeová? Como podemos fazer com que vejam que estão vivendo no engano de uma seita horrível?
Bom, na verdade não podemos faze-los ver isso. Esse é um trabalho do Espirito Santo (João 16:8). O que podemos fazer é compartilhar o evangelho com eles e orar para que o Espirito esteja agindo em suas vidas. Lembre-se sempre de focar no evangelho, primeiro apresente o evangelho, depois você pode passar para qualquer outra discussão, pois senão pode perder a chance de pregar-lhes o evangelho, que é o poder de Deus para salvação do homem.
De uma lida em nosso manual de evangelismo. Você pode baixá-lo gratuitamente aqui.
Vamos mostrar abaixo uma conversa típica com uma Testemunha de Jeová que pode vir a bater em sua porta. É só uma conversa de exemplo, mas serve bem para mostrar como o fazemos. Tiramos esse diálogo do livro de Ray Comfort World Religiosn in a Nut Shell. Já experimentamos esse tipo de conversa e sempre se segue mais ou menos dessa forma.
Antes do diálogo gostaríamos de dar algumas dicas valiosas:

-Tenha um entendimento claro da sua própria fé e da Bíblia.
-Faça um plano bem definido para o evangelismo e mantenha essa iniciativa.
-Esteja pronto para citar e explicar passagens bíblicas específicas que dão sustentação à doutrina cristã.
-Defina bem seus termos e peça para que a Testemunha de Jeová também defina os dele.
-Foque a discussão no assunto principal da pessoa e obra de Jesus Cristo. Enfoque a necessidade de um relacionamento pessoal com ele.
-Compartilhe seu testemunha pessoal da graça de Deus e sua fé em Jesus Cristo como seu salvador.
-Ore e peça para que o Espírito Santo o guie.

Abaixo segue um diálogo típico com as Testemunhas de Jeová.

Batida na porta.
João: eu sou João e este é Gil. Estamos nessa área falando com as pessoas sobre assuntos espirituais.
Você: interessante. Meu nome é ... Prazer em conhece-los.
João: prazer.
Você: vocês são Testemunhas de Jeová?
João: sim, somos.
Você: eu tenho uma pergunta para vocês. Eu tenho uma faca nas minhas costas e eu só tenho três minutos para viver. Como posso entrar no Reino?
João: três minutos! UAU. Bom, você precisa viver uma vida boa, aprender sobre Jeová, ir de porta em porta, ajudar as pessoas, orar, etc.
Você: eu não posso fazer nada. Eu tenho uma faca nas minhas costas. E eu não posso viver uma vida boa. Eu já menti, roubei, sou um fornicador e blasfemo. Eu agora tenho dois minutos! Me ajudem!
João: hum...
Você: um minuto para viver. Vocês podem me ajudar?
João: desculpe, não podemos ajuda-lo.
Você: João, pense no ladrão na cruz. Ele disse que foi condenado justamente. Eu não acho que ele pensava que a lei romana estava sendo justa em executa-lo. Justiça para um ladrão normalmente é passar alguns meses na prisão, não pena capital. Eu acho que ele estava falando da lei de Deus. Que justamente o condenou. Não havia nada que ele pudesse fazer em relação a isso. Ele não podia ir para lugar algum, suas mãos e seus pés estavam presos na cruz. Deixe-me fazer uma pergunta: você acha que é uma pessoa boa?

[mesmo as Testemunhas de Jeová acreditando que Jesus morreu em uma estaca, ainda assim devemos pregar a cruz. Isso porque é parte da verdade do evangelho. Nós devemos pregar pecado e inferno para aqueles que não acreditam em nada disso].

João: Sim, eu sou.
Você: Você acha que guardou os Dez Mandamentos?
João: Eu acho que sim. Eu tentei.
Você: Vamos então passar por alguns dos mandamentos para ver como você se sai. Quantas mentiras você acha que você contou em sua vida? Estou falando de mentiras de verdade, não mentirinhas.
João: Eu provavelmente contei muitas mentiras na minha vida.
Você: Quantas você acha que contou? Cinco? Dez?
João: Talvez 20 ou 30.
Você: Como se chama uma pessoa que conta mentiras?
João: Mentiroso. Mas foi no passado. Eu me arrependi e mudei minha vida.
Você: Muitas vezes não damos muito importância para a mentira, dizendo que são mentirinhas, mas a Bíblia nos diz que “lábios mentirosos são abominação para o Senhor”. Isso quer dizer que a mentira é extremamente detestável para o Senhor. Você já roubou alguma coisa em sua vida?
João: Sim, já roubei, mas isso foi a anos atrás. Como eu já disse, eu mudei.
Você: Continue comigo João. Como se chama uma pessoa que rouba coisas.
João: Ladrão.
Você: Você já usou o nome de Deus em vão?
João: Sim, eu fazia isso.
Você: Pense sobre isso. Jeová te deu vida. Ele te deu olhos para ver a beleza da sua criação. Te deu ouvidos para ouvir boa música, possibilidade de aproveitar boa comida. Ele colocou a sua bondade sobre você e você usou o Seu santo nome ao invés de um palavrão para expressar aversão, nojo, dor. Esse é um pecado muito sério, chamado de blasfêmia.
João: Você está certo.
Você: Jesus disse, “todo aquele que olhar para uma mulher com desejo sexual já cometeu adultério com ela em seu coração”. Você já olhou com desejo sexual para alguém?
João: Sim senhor, já olhei.
Você: Então você cometeu adultério em seu coração aos olhos de Deus. Então, João, aqui está um resumo do que descobrimos até agora. Você não é a pessoa boa que você pensou que era. Você mesmo admitiu para mim (eu não estou julgando você), você é um adultero do coração mentiroso, ladrão e blasfemo. E você vai ter de se apresentar perante Deus no dia do Julgamento Final. Se Ele te julgar baseado nos Dez Mandamentos, você será considerado inocente ou culpado?
João: Se for pelos Dez Mandamentos, eu serei considerado culpado.
Você: Você vai então para o céu ou para o inferno?
João: Eu acho que iria para o inferno, se forem somente essas as opções.

[Introduzir a Lei de Deus muitas vezes lida com a falsidade de que o inferno é meramente a cova. A Lei moral faz um inferno literal fazer sentido.]

Você: Você e eu somos criminosos aos olhos de Deus e nenhuma boa obra que façamos pode nos salvar. Nossas “boas obras” são na essência uma forma de subornar a Deus. Estamos exatamente na mesma condição do ladrão na cruz. Lembre-se, ele não podia ir para lugar algum ou fazer qualquer coisa – ele estava preso na cruz. Nós também somos criminosos culpados que violaram os Dez Mandamentos e a Lei de Deus também nos prende. Isso nos deixa com a única alternativa que o ladrão teve; ser salvo pela graça através da fé em Jesus Cristo. Ele se voltou para Jesus. É isso que devemos fazer pelo arrependimento. Nesse momento ele disse, “Senhor, lembra-te de mim...” Ele então acreditou que Jesus era Senhor e que ele iria ressuscitar dos mortos, que eram os requisitos para a salvação (Veja Rom 10:9,10). Devemos fazer o mesmo. Jesus sofreu e morreu na cruz, tomando sobre si a punição por nossos pecados. Nós violamos a Lei e Jesus pagou a fiança em seu sangue. Isso quer dizer que por causa do morte sofrida e ressurreição de Jesus Cristo, Deus pode liberar nosso caso. Ele pode cancelar nossa pena de morte e permitir que vivamos. O que devemos fazer é nos arrepender e confiar somente Nele (não nas nossas obras) para nossa salvação eterna. João, obrigado por me ouvir.
João: De nada.

[Não fique desanimado se você não perceber nenhum resultado visível. Algumas vezes a pessoa para quem você está evangelizando pode até concordar com você dizendo “sim, somos salvos pela graça através da fé em Jesus”. Se você não mantiver em sua mente que ele está falando uma linguagem diferente da sua, isso pode tirar de deixar estagnado. Lembre-se que a definição dele de graça e salvo é diferente da definição bíblica, então tenha certeza que você explicou o evangelho e aquele que é ensinado pela Bíblia.]

terça-feira, novembro 18, 2008

Homofobia

Alguns assuntos são delicados pela sua natureza, não importando o tempo. Outros, são delicados por um tempo, ou pela visibilidade que ganham, mas depois se tornam algo comum. Mas existem assuntos que além de serem delicados por natureza, ganham uma enorme visibilidade, o que os torna ainda mais difíceis de serem abordados. Homossexualismo é um desses assuntos e acredito que o mais proeminente de todos.

E para nós cristão é ainda mais complicado porque temos a Bíblia (ou deveríamos) como nossa palavra definitiva sobre os assuntos tangíveis ao homem 2 Tim 3:16,17.

Acrescente a isso o trabalho de evangelismo nas ruas, abordando homossexuais, como aconteceu conosco na parada gay ou mesmo pessoas que defendem o homossexualismo, sendo ou não.

O grande tema do momento é o da homofobia, especialmente leis que pretendem proteger aqueles que sofrem de discriminação por serem homossexuais.

Antes de continuar sobre o assunto, quero deixar claro uma coisa. A discriminação é algo horrível que deve ser combatida. Se alguém é privado de um emprego por uma questão de etnia (lembre-se que não existem raças entre os seres humanos, só etnias), religião, sexo ou qualquer outra característica que não seja competência, temos aí um caso de preconceito, discriminação. E isso não deve acontecer. Já trabalhei com pessoas que eram homossexuais e eram extremamente competentes. Também já trabalhei com homossexuais que eram péssimo funcionários. Como em todos os grupos, temos os mais diferentes tipos de pessoas. É importante ressaltar que eu imagino o quanto é difícil passar anos de sua vida escondendo algo, mentindo sobre si mesmo e em um momento, poder se livrar de tudo isso e se assumir. Eu entendo que tudo isso leva a uma busca apaixonada por aceitação. Mas isso tudo esconde um grande perigo, o qual o movimento da criminalização da homofobia está caindo.

Preconceito é errado e todos concordamos. Por isso já existem leis contra o preconceito (incluindo aí o homossexualismo), que devem ser cumpridas e seus infratores punidos. Se já existe uma lei, que abrange a todos e todos são responsáveis por cumpri-la, por que devemos ter uma nova lei? É justo que uma nova lei defenda apenas um grupo da sociedade em detrimento de outro? Não seria isso preconceito, discriminação, a mesma coisa que queremos combater?

Por que “em detrimento de outro”? Porque se essa lei realmente for aprovada, ela vai impedir a expressão da opinião de qualquer um que não concorde com os homossexuais. Se eu digo para um homossexual que a Bíblia diz que homossexualismo é pecado, eu estou exercendo minha opinião. Se por conta dessa opinião eu privo essa pessoa de conseguir um emprego, de estudar, de andar por ai, de receber atendimento médico, aí sim estou sendo preconceituoso. Mas se eu simplesmente expresso o que minhas crenças religiosas afirmam, eu não estou sendo preconceituoso, estou sendo coerente com minhas crenças. Além do mais, se a Bíblia é verdadeira e 1 Cor 6:9,10 está correto, nada mais amoroso do que dizer a essa pessoa que ela deve se arrepender de todos os seus pecados. Sendo essa pessoa homossexual ou não, já que esse alerta é para todos.

Sendo assim, expressar uma opinião é bem diferente de ser preconceituoso.

Se alguém me diz: “não, você não pode dizer isso, não pode dizer que eu estou errado, isso é preconceito, você está me julgando e isso é errado”, ora, essa pessoa está fazendo a mesma coisa que me acusa de fazer. Ela está me julgando, dizendo que eu estou errado e ela está sendo preconceituoso, agora em relação à minha religião.

Nesse caso, a lei que defende o homossexual da homofobia ataca o cristão com perseguição religiosa, já que na verdade eu já não posso mais crer ou declarar aquilo que minha fé estabelece, mas sim aquilo que o Estado acha conveniente. E se o Estado entender que a cruz é ofensiva, pois algum grupo religioso se sente ofendido quando houve que não podemos nos salvar por nós mesmos, mas sim pela cruz? O Estado vai a favor desse grupo e nos impedirá de pregar a cruz de Cristo? Tudo é muito sutil, mas extremamente perigoso.

E para completar meu raciocínio, a própria palavra homofobia me parece descabida. Vamos pensar na etimologia da palavra, especificamente da parte “fobia”. Fobia é definida por um medo persistente, anormal e irracional de uma coisa em específico ou de uma situação, apesar dos avisos e garantias que é seguro. Assim sendo, fobia é um quadro clínico, uma condição médica.

Em toda a minha vida, nunca vi ninguém sofrer de um quadro de homofobia. Já vi agorafobia, aracnofobia e tantas e tantas fobias, mas nunca homofobia. E eu já fiz estágio no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo na época de faculdade. Eu nunca vi ou ouvi falar de ninguém que apresentasse suor exagerado quando chegava perto de um homossexual, ou tremedeira, ou paralisia ou disritmia cardíaca. Nunca.

Tudo isso parece ridículo e é, exatamente porque o termo homofobia denota uma condição como essa. Ou seja, o termo está errado. Não existe homofobia, ninguém apresenta esse quadro. E caso apresentasse, fobias são tratadas de forma clínica, não criminal. Ou seja, se existisse tal coisa como a homofobia, ela seria discutida em um hospital, não em um tribunal ou no legislativo.

Se é para aceitar o termo “homofobia” da forma como tem sido apresentado, eu sugiro também a criação de um novo termo “bibliofobia”, preconceito e discriminação das crenças descritas na Bíblia. Existe um enorme preconceito contra as pessoas que acreditam totalmente na Bíblia. E é bem maior do que enfrentado pelos homossexuais. Quantas vezes eu já não ouvi “nossa, você é tão inteligente e acredita na Bíblia”? Ou quantas vezes temos de suportar humilhações contra nosso Deus, contra Jesus, contra a Bíblia? Piadas de mau gosto, zombaria na televisão. Tudo porque decidimos sair do armário e assumir que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus.

Se um grupo tem direito de ser protegido por uma lei contra a homofobia, eu acredito que tenho o direito de ser protegido por uma lei contra a bibliofobia, mesmo quando a Bíblia diz que homossexualismo é pecado.

O meu direito é maior do que o direito de outro?

2 Pedro 3:3 me vem à cabeça...

domingo, novembro 16, 2008

Carta a uma amiga lésbica

Eu chamo de carta por uma simples questão de título, mas na verdade foi um e-mail que enviei para uma amiga.
Resolvi colocar aqui por ser um assunto muito delicado. Sei que é muito difícil de lidar com tudo isso e gostaria de contribuir da maneira possivel.
O nome da minha amiga claro foi substituido por xxxxxxxx para não expô-la, apesar de para mim ser bobagem, já que é um nome comum e não dá para saber quem ela é. Mas em tempos de politicamente correto, vou proteger o nome.
Um pequeno histórico para que você possa entender o contexto. Esse amiga frequentava uma famosa igreja em São Paulo por bastante tempo. Ela se dizia apaixonada por evangelismo, foi colocada para liderara grupos pequenos, dar aconselhamentos. Mas era considerada problemática. Namorava todos os garotos possíveis da igreja, mas nunca dava certo com nenhum deles. A "abordagem" que a igreja teve para lidar com o problema foi tentar aquartela-la cada dia mais dentro da igreja. Ela tentou se envolver com agências missionárias, mas nada dava certo.
Um belo dia ela desaparece e descobrimos que ela tinha largado a igreja e ido morar com uma mulher! Foi uma enorme surpresa! Com o tempo, várias coisas que estavam escondidas foram reveladas. Ela já tinha se envolvido com essa mulher antes, sempre tentou esconder essa atração, por isso namorava todos os garotos e, para minha surpresa, seus pastores sabiam disso, mas nunca lidaram de forma eficaz com isso. A única resposta era entocá-la na igreja.
Por várias vezes tentamos entrar em contato com ela, mas ela simplesmente nos ignora. Então, fazemos o que Deus nos diz para fazer: orar e pregar a Palavra.
Abaixo segue o ultimo e-mail que enviei. O tom pode parecer um pouco pesado, mas precisamos nos lembrar que ela já ouviu o envagelho (mesmo sendo a mensagem "água com açucar de hoje") e se ela morrer em seus pecados, ela vai para o inferno. Simples assim.


Oi Xxxxxxx.
Como vocês está? Faz muito tempo que não recebemos nenhuma notícia sua. O pouco que sabemos sobre você nesse momento vem de outras pessoas. Sei que você não quer nenhum contato conosco, mas saiba que estamos orando por você e gostaríamos muito de ouvir algo diretamente de você.
Esse é meu momento anual de escrever para você. Já deve até saber o que vou escrever: sobre seu horrível destino caso você não se arrependa de seus pecados. Você sabe que estou falando sobre inferno. Sei que é algo duro de se ouvir ou ler, mas peço que você considere comigo tudo o que vou expor.
Quero acima de tudo que você entenda o que nos motiva. Não existe prazer nenhum em te dizer isso, na verdade, para nós é um grande pesar. Nos amamos você, não queremos que você se perca. Nossa motivação é amor. Sabemos do risco que você corre e queremos alertá-la para ele. Pense no seguinte: você olha para a casa do seu vizinho do outro lado da rua. É tarde da noite e você sabe que ele está dormindo. Olhando para a casa, você percebe que ela está em chamas e que seu vizinho está em grande perigo. O que você faz? Vai até a casa dele e, gentilmente, bate na porta e quando é atendida, pergunta se ele não quer dar uma volta lá fora, pois a noite está bonita? Você evita tocar no problema de verdade com medo de ofendê-lo? Não, você correria até a casa e o retiraria dali, mesmo que tivesse de retirá-lo à força, pois você não quer que ele morra. É isso que estamos fazendo com você. Estamos vendo sua casa pegando fogo, não queremos que você se perca. Se para que você se salve, você fique ofendida conosco, que seja. Nós te amamos mais do que amamos nossa amizade com você, apesar de que nesse ponto, sei que isso pouco importa.
Se você ainda estiver lendo, lembre-se que nossa motivação é amor.
Dito isso, gostaria de abordar brevemente algo que você já deve ter ouvido falar muitas vezes enquanto freqüentava os cultos nas igrejas: o amor de Deus. Quantas vezes você não ouviu falar que “Deus te ama” ou quantas vezes você não disse isso para alguém em algum discipulado, ou reunião das células ou mesmo evangelizando? Quantas vezes?
Me responda, o que você entende sobre o amor de Deus? Deus é amor! Sim, ele é amor! Mas como esse amor se manifesta? Vou compartilhar isso com você agora mesmo, mas antes eu quero que você guarde algo muito importante: no final de tudo, você vai ser instrumento para glorificar a Deus. O que você vai precisar descobrir é de qual forma.
Voltando ao amor de Deus, esse amor só faz sentido quando colocado em perspectiva. E eu quero colocá-lo em uma perspectiva que, mesmo que você não acredite, vai concordar que esse amor é imenso.
Todos somos pecadores. Já tratamos disso no outro e-mail. Falando especificamente de você, deixando de lado seu lesbianismo por um momento, quantas mentiras você já contou? Quantas vezes você já desobedeceu a seus pais? Quantos dos mandamentos você já violou? Todos, não é verdade? Sei que você não os considera muito, mas saiba que Deus é santo e Ele não tolera pecado, e a Bíblia diz que pecado é a violação da Lei de Deus. Para você ver como Deus leva isso muito a sério, ele matou um casal no livro de Atos só porque eles contaram uma mentira! Isso é sério. A Bíblia diz que “nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus”.
Deus nos deu vida, ar, família, trabalho, um país livre, tantas e tantas coisas boas e nós rejeitamos tudo isso pecando contra Deus! É por isso que somos inimigos de Deus em nossos pecados.
O que Deus deveria fazer conosco? Se violamos a Lei de Deus e se Ele for exercer justiça, seremos condenados a uma eternidade no inferno. Deus é justo. Deus não vai se corromper, ele não é corrupto. O que você vai dizer para Deus no dia do julgamento? “Ai Deus, me desculpe, eu não sabia, não achava que era importante”. Você acha que isso vai adiantar?
Entenda uma coisa, você já ouviu o evangelho e tem mais conhecimento sobre as Escrituras que muita gente. Isso terá um peso maior ainda sobre seu julgamento, pois você sabe.
Eu sei que no fundo você não acredita em nada disso. Se você acreditasse de verdade que iria para o inferno, você já teria se arrependido e se jogaria nos braços do Salvador. Mas ao contrário, você continua fazendo aquilo que pode destruí-la. Imagino o quanto você ama seu pecado para arriscar sua eternidade por ele.
É aqui que entra o amor de Deus. Nós pecamos contra ele, negamos sua existência e sua Palavra, vivemos em rebelião e inimizade e ainda assim, ainda assim, Ele preparou nossa Salvação. Deus se manifestou em carne na pessoa de Jesus Cristo, viveu uma vida perfeita e morreu na cruz em nosso lugar.
Você já sabe disso de cor e salteado. Mas o que isso quer dizer? Será que você entende?
Deus, como justo juiz e dono de tudo isso aqui, tinha todo direito de colocar sua ira sobre nós, pecadores imundos. Mas Ele, em seu amor, colocou sua ira sobre seu Filho Jesus Cristo, pois a justiça de Deus tinha de ser exercida. Mas Cristo ressuscitou, venceu a morte e hoje a salvação está disponível.
Reflita comigo; existe amor maior? Você consegue imaginar algo maior que isso? Salvar seus inimigos, entregando a vida de Seu único e amado Filho. Não, não existe amor maior que esse.
Minha amiga, por favor reflita sobre isso. Por favor, pense nesse grandioso amor, pense em seus pecados e no que Deus deve fazer com você por causa deles e como Ele te amou e te proporciona total e completa salvação.
Ele pode perdoar todos os seus pecados, todos. Não existe nenhum pecado que não possa ser perdoado. Mas existe algo que você deve fazer para ter essa salvação.
Não, não é convidar Jesus para entrar em seu coração, ou aceitar Jesus como seu Salvador, pois eu sei que se você fosse me responder, ia me dizer que já fez isso tantas e tantas vezes.
O que você deve fazer para ser salva é, em primeiro lugar, se arrepender de seus pecados. É mais do que dizer que sente muito, é perceber que você está vivendo em total rebelião em relação a Deus e se afastar de seus pecados. E isso incluí o lesbianismo.
E a segunda coisa que você deve fazer é colocar sua fé totalmente em Jesus Cristo. Colocar a sua fé em Jesus Cristo é mais do que acreditar que Ele existe. É como pular de para-quedas. Acreditar que o para-quedas está lá, mas não colocá-lo, isso não irá ajudá-la muito quando tiver de pular do avião. Você precisa vestir o para-quedas, aí sua fé nele vai ser efetiva. É a mesma coisa com Jesus.
No final de tudo, eu rogo que você considere todas essas coisas. Se você leu até o final, minhas orações já começaram a ser respondidas. Pense sobre tudo isso. Pense na sua eternidade. Reflita no risco que você está correndo, por amar tanto seus pecados. Eles são mais importante para você que sua própria vida?
Xxxxxxx, que o Espírito Santo possa te convencer do pecado, da justiça e do juízo. Que você venha a ser salva e que no meu próximo e-mail, eu possa te chamar de irmã.
Nós te amamos. Lembre-se disso.
Maurilo e Vivian.

PS. Eu te falei que no final de tudo, você vai ser instrumento para glorificar a Deus. Pois bem, saiba que todo ser humano que vive, viveu ou viverá será instrumento para glorificar a Deus. Na verdade, dois aspectos de Deus, ou seu amor, ou sua justiça. Aqueles que forem salvos por Deus e vão passar a eternidade com Ele, irão glorificar seu amor, pois foram salvos mesmo não merecendo. Agora, aqueles que não se arrependerem, serão lançados no lago de fogo por toda a eternidade e irão glorificar a justiça de Deus, pois receberam o que lhes era justo.
A pergunta que fica: em qual grupo você vai estar?

segunda-feira, novembro 10, 2008

Evangelismo Finados

No último dia 2 de novembro, Dia de Finados, um pequeno grupo de corajosos cristãos se reuniram em um grande cemitério da cidade de São Paulo para compartilhar o evangelho.
Foi um momento maravilhoso onde muitos puderam ouvir o evangelho de forma bíblica.
A razão que os levou a abordar pessoas em um cemitério é simples: nesse ambiente, nessa data específica, muitos estavam pensando sobre seus parentes que já se foram, pensavam sobre eternidade, vida, morte, o que vem depois. Dentro de um ambiente onde esses pensamentos estão impregnados em todo lugar e a cruz se sobressaí em todo lugar, nada mais óbvio que apresentar a todos Aquele que venceu a morte.
Durante algumas horas, esses amados irmãos puderam compartilhar o evangelho utilizando-se de sólidos princípios bíblicos e através do poder do Espírito Santo, puderam levar as boas novas da salvação em Cristo da mesma forma como tantos outros grandes pregadores o fizeram: Paulo, Pedro, Jesus, Lutero, Wesley, Spurgeon... tendo em mente que “Deus resiste aos soberbos; dá, porém, graça aos humildes” (Tiago 4:6) eles se utilizaram da perfeita Lei de Deus para trazer convicção do pecado e a percepção da necessidade de um Salvador, tornando assim a graça de Deus ainda mais maravilhosa.
Pessoas das mais diferentes religiões e credos foram abordadas, muitos outros receberam folhetos evangelísticos.
Louvamos a Deus porque o evangelho foi pregado com intrepidez, graças as orações de muitos irmãos que assumiram esse compromisso (Efésios 6:9) e sabemos que o Espírito Santo estará trabalhando na vida daqueles que ouviram o evangelho. E confiamos que “aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus” é verdadeiro sobre todos os que clamarem pelo nome do Senhor.
Meus irmãos, estejam orando pelas vidas daqueles que ouviram ou leram o evangelho e também para que muitos possam ser alcançados pela Palavra de Deus.

Abaixo o vídeo do Evangelismo

segunda-feira, outubro 20, 2008

Material para evangelismo!

Novidades! Acabamos de criar uma página chamada Recursos onde você pode baixar gratuitamente materiais que usamos em evangelismo.
De uma olhada no link e fique sempre de olho para mais novidades!

sábado, julho 12, 2008

sexta-feira, junho 20, 2008

Audio de evangelismo

Abaixo está o audio de um evangelismo que fizemos alguns meses atras.
Eu só consigo colocar o link, já que o Blogger não permite player de audio, só de videos como do Youtube.

Evangelismo na feira 2007.MP3

domingo, maio 04, 2008

Mini Guia de Evangelismo

Acabamos de criar um miniguia de evangelismo, com referências rápidas na hora de compartilhar sua fé.
Baixe aqui o arquivo, imprima, siga as instruções de corte e cole na sua Bíblia.
Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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