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domingo, setembro 18, 2011

Crianças pastoras? Quais as qualificações para um pastor?


Hoje à noite vai passar no canal National Geographic, um programa intitulado “Pregadores Mirins”. O programa vai contar a história de três diferentes crianças que “promovem uma guerra contra os pecadores”, de acordo com o próprio site da NetGeo.
Eu planejava escrever um texto sobre isso, mas como o Renato Vargens já escreveu um ótimo texto sobre o assunto, resolvi postar um link para o texto dele. Ele aborda a questão praticamente da mesma forma que eu abordaria.
Então, resolvi escrever sobre quais são as qualificações para um pastor, de acordo com a Bíblia. Será que uma criança teria as qualificações necessárias para assumir um púlpito? Será que qualquer adulto teria essas qualificações?
Antes de me lançar ao texto, só gostaria de dizer que qualquer um pode imitar os trejeitos de uma outra pessoa. Com um pouco de treino, qualquer um pode liderar um culto altamente “espiritual”. Até um não cristão pode muito bem fazer “chover fogo do céu” em um reunião evangélica. Como muitas dessas reuniões são balizadas não pela veracidade bíblica, mas por ideias pré-concebidas sobre o que é espiritual ou não, regada a muitos trejeitos, somar tudo isso a algo como uma mente coletiva (mal informada sobre a Bíblia) gera uma experiência facilmente copiável e manipulável. Portanto, não devemos nos surpreender que uma criança possa imitar os trejeitos de um pastor carismático. Ou que um ateu o possa fazê-lo. Por isso que Paulo disse “apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional" (Romanos 12:1). Um culto baseado em trejeitos dificilmente seria chamado de racional.

Quais são as qualificações para um pastor?
Os textos que nos explicam quais as qualificações necessárias para ser um pastor se encontram nos livros de 1 Timóteo, capítulo 3 e em Tito 1, ambos escritos por Paulo. Vamos primeiro ver o texto de 1 Timóteo 3:1-7:
“Esta afirmação é digna de confiança: se alguém deseja ser bispo, deseja uma nobre função.É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar; não deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas sim amável, pacífico e não apegado ao dinheiro.Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade.Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus?Não pode ser recém-convertido, para que não se ensoberbeça e caia na mesma condenação em que caiu o diabo.Também deve ter boa reputação perante os de fora, para que não caia em descrédito nem na cilada do diabo.”
O texto de Tito 1:6-9 diz assim:
“É preciso que o presbítero seja irrepreensível, marido de uma só mulher, e tenha filhos crentes que não sejam acusados de libertinagem ou de insubmissão.Por ser encarregado da obra de Deus, é necessário que o bispo seja irrepreensível: não orgulhoso, não briguento, não apegado ao vinho, não violento, nem ávido por lucro desonesto.É preciso, porém, que ele seja hospitaleiro, amigo do bem, sensato, justo, consagrado, tenha domínio próprio.”
De ambos os textos, podemos ver que não é qualquer um que possui as qualificações para o pastorado.

É necessário que aquele que aspira ao cargo de pastor, seja:
  • Irrepreensível, de boa reputação;
  • Casado com apenas uma mulher (poligamia era muito comum naquele tempo e como é uma prática contrária a vontade de Deus no casamento, um homem casado com mais de uma esposa não poderia ser pastor).
  • Sóbrio;
  • Prudente;
  • Respeitável;
  • Hospitaleiro;
  • Pronto para ensinar;
  • Não seja dado à bebida;
  • Não seja violento;
  • Não seja ganancioso (muitos pastores da teologia da prosperidade podem ser desqualificados apenas com esse item);
  • Deve ser amável e pacífico;
  • Saber governar a família
  • Justo;
  • Ter domínio próprio;
  • Não deve ser recém-convertido
  • Humilde.

Nem todas as pessoas possuem essas qualificações. Uma criança tão pouco as teria.
Além dessas qualificações, existe uma recomendação dada aos pastores que eles fariam muito bem em seguir. Recomendação essas que crianças não podem seguir e que muitos adultos torcem o nariz para a simples ideia de agir como Paulo recomenda em 2 Timóteo 3:14 até 4:2:
“Quanto a você, porém, permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu.Porque desde criança você conhece as sagradas letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus.Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por sua manifestação e por seu Reino, eu o exorto solenemente:Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina.”
Não acredite em qualquer um que diz que é pastor. Se a pessoa não possui as qualificações para o pastorado, pouco importa se ela se auto-intitula como tal ou é assim chamado por outros. O que faz um pastor não são os seus trejeitos, a intensidade ou o sentimento que a mensagem que ele traz causa em nossos corações. Eu já estive em palestras motivacionais que mexeram mais com meus sentimentos do que muitos cultos evangélicos. A diferença está nas qualidades que um ministro possui e em seu empenho de fazer um bom trabalho na pregação fiel da Palavra de Deus, conforme nos foi ensinado pelos apóstolos.
Ver adultos sem escrúpulos e sem conhecimento manipulando crianças para que parecem cheias do Espírito é uma tristeza sem tamanho. Mas enquanto houver um mercado consumidor para esse tipo de produto desprezível, estaremos sujeitos a ver essas notícias na televisão, tornando cada dia mais difícil se identificar como evangélico.

segunda-feira, março 07, 2011

Ensinando lógica para seus filhos



É prazeroso saber que alguns pais estão tomando um papel mais proativo na educação de seus filhos, estando eles ensinando em casa (homeschooling) ou não. Já me foi perguntado se eu posso recomendar algumas ferramentas que poderiam ser usada para ensinar para as crianças os elementos da lógica e do pensamento crítico.
- Minha primeira sugestão é que a melhor maneira de ensinar crianças como pensar criticamente é ser um modelo visível de pensamento crítico. As crianças tem uma aptidão muito maior para o pesamento crítico do que os adultos pensam. Elas costumam ser boas em raciocínio inferencial. Seu poder está limitado em parte por seu limitado acervo de informações a partir da qual podem fazer inferências.
- Ser um modelo em excelência no pensamento crítico pressupõe habilidades no pensamento crítico. Portanto os pais precisam ser estudantes eles mesmos de lógica e pensamento crítico. Infelizmente, muitos não tiveram a oportunidade de uma educação formal nessas habilidades. Mas existem livros acessíveis para se considerar. Um exemplo é Use a Lógica.
- Se os seus filhos o vêem fazendo esforços para apurar suas habilidades de raciocínio, isso já será por si mesmo um bom exemplo. Você pode contar para ele o que você está aprendendo.
- Aprenda o nome de movimento de inferência básicos (por exemplo modus ponens, modus tollens) e use estas rótulos com suas crianças quando elas mostrarem suas próprias habilidades aos fazer esses movimentos. Isso irá reforçar sua percepção da significância de seus poderes mentais e afirmá-las no uso desses poderes.
- Encoraje seus filhos a pensar sobre as implicações de algo que eles disseram ou ouviram. Você precisa estar alerta para oportunidades para isso. Mas após estar nisso por algum tempo, você vai entrar em um ritmo natural. Eventualmente vai se tornar parte da sua rotina de interação com seus filhos. Como fazer isso? Eu vou guardar essa informação para outro post em outro momento.
- Ajude seus filhos a ler livros em seu nível escolar (ou acima!) que exemplificam e encorajam o pensamento crítico. Livros de mistério e suspense, cuidadosamente selecionados por sua sofisticação e interesse, podem ser úteis. Eu lia os Hardy Boys quando criança. Eu também gostava de Sugar Creek Gang.
- Se você está ensinando em casa (ou não), você pode incluir no curriculum algum material que ensina pensamento crítico. O livro (em inglês) The Fallacy Detective é um bom recurso para isso.

terça-feira, dezembro 28, 2010

Niguém Sabe Quando a Vida Começa!


Link para essa postagem: http://ow.ly/3vsO4

Quando um Humano é um Ser Humano?


Gregory KouklStand to Reason
Tradução Pés Descalços

Um resposta simples para dar da próxima vez que alguém disser que o não nascido é “um ser humano, mas não uma pessoa.”

Um bebê é completamente humano desde a concepção. Não existem dúvidas sobre isso. Mesmo dizendo que é completamente humano está faltando algo. Note isso. A lei da identidade: uma coisa é ela mesma e não outra coisa. O que isso significa é que seja o que for que algo é, ele continua sendo o que é enquanto existir. As coisas não mudam de uma coisa essencial para outra coisa essencial.
As pessoas dizem, e se você se tornasse um gato? É impossível para você se tornar um gato porque um gato é uma substância essencial diferente. Se você se tornar um gato, alguém poderia perguntar, o que existe no gato que é o mesmo que você era? Não existe nada no gato que seja remotamente humano e não existe nada em um humano que seja remotamente gato. Mesmo a alma de um gato é um diferente tipo da alma humano, portanto você jamais poderia se tornar um gato. Você seria destruído e algum cato criado no seu lugar ou talvez modelado de suas moléculas físicas, mas isso não faria de você um gato.

As coisas não mudam sua natureza essencial. O que mudam são suas propriedades. Elas ficam maiores, menores, mudam cor do cabelo, mudam textura, crescem apêndices. Mas aquilo que são não muda. Você tinha 2 ou 3 quilos em algum momento da sua vida, agora você é muito maior. Só porque você é maior não quer dizer que você é mais humano. Existe mais do seu corpo físico, mas não mais de você mesmo. Você ainda é o mesmo você que era – humano. Você era totalmente humano quando foi concebido; você era totalmente humano quando nasceu; você era totalmente humano quando era vinte vezes maior do que o seu tamanho quando nasceu. Suas propriedades mudaram; sua característica essencial não. A natureza da sua humanidade não muda.

Agora, quando um ser é trazido à existência, esse ser se mantém o mesmo até sua destruição. Não se torna mais humano porque humanidade não é uma coisa do tipo quantitativa. Se esse fosse o caso, poderíamos dizer que pessoas que não possuem certas características ou possuem menos dessas características que outros são menos humanos. Se humanidade fosse auto-consciência, por exemplo, então aqueles que estão mais sintonizados consigo mesmos são mais humanos e aqueles em menos sintonia consigo mesmos menos humanos. Se fosse inteligência, então aqueles mais inteligentes são mais humanos e merecem mais direitos e aqueles menos inteligentes são menos humanos e não merecem o mesmo tipo de respeito.

O que estamos falando é sobre as mudanças nos atributos, ou tecnicamente falando, propriedades. Não estamos falando sobre mudanças de natureza. Então quando o novo ser humano vem a existência na concepção (a propósito isso é uma realidade científica indiscutível, não está mais aberto para debate) esse ser se mantém o mesmo até a extinção de sua existência. O ser que vem a existência da junção de dois seres humanos também é um ser humano. É a Lei da Biogênese que diz que tudo recria de acordo com a sua própria espécie. Não é possível para dois seres humanos produzir um descendente que não é da mesma espécie, que não é humano. A humanidade é um fato do momento da concepção. É totalmente humano. Não existe graduação nesse sentido. Existe apenas graduação de desenvolvimento.

Esse ponto é admitido pelos mais sofisticados filósofos que defendem a escolha em questões sobre o aborto. Você vai encontrar muitas pessoas que não são sofisticadas que usam esse e outros argumentos ruins. O que eles tentam fazer é uma distinção entre humanidade e personoalidade, mas chegasse no mesmo problema.

Como eu sei que o não nascido é uma pessoa desde a concepção? Porque é humano desde a concepção. Seres humanos são seres do tipo pessoal. Personalidade é uma qualidade que é inerente à natureza humana. Não é uma propriedade que se desenvolve mais tarde. Um humano é um ser do tipo pessoal. Existem outros seres pessoais, a propósito. Anjos, por exemplo. Ou Deus, teoricamente, se Ele criou e tem atributos pessoais. Os atributos não O fazem pessoal, eles apenas nos permitem identificá-Lo como o ser pessoal que Ele é. Então talvez existam outros seres que são pessoais, mas não existem seres humanos que não sejam pessoais porque todos os seres humanos são seres pessoais. Personalidade é a categoria maior, humanidade é a categoria menor. Eu sei que a personalidade começa na concepção porque é uma característica inerente à natureza.

Bem, talvez alguém não esteja disposto a aceitar toda essa filosofia e talvez você não seja capaz de articulá-la tão bem. Tudo bem. Aqui está uma saída. Quando alguém disser que é um ser humano mas não uma pessoa, pergunte qual a diferença? É uma pergunta justa porque aparentemente estão lhe oferecendo uma razão do porquê está tudo bem em tirar a vida de um outro ser humano inocente que não pode defender a si mesmo, mas está atrapalhando. Então, você pode dizer, se você está argumentando com bases tão pesadas em personalidade de forma que pode justificar a morte de um ser humano inocente, então parece razoável que você tenha claramente estabelecido o que é uma pessoa, se essa não é o mesmo que um ser humano.

Agora, 99% das vezes você não vai receber uma resposta porque as pessoas nunca pensaram direito sobre isso. Na verdade, isso é um artifício retórico. Uma maneira de encerrar a conversa. É uma forma de colocar o ponto de vista deles na sua cara e o fazer ficar quieto. Então você simplesmente o joga de volta para eles. Qual a diferença? Algumas vezes você vai encontrar alguém que vai tentar definir algum critério para personalidade. Existem duas respostas adicionais para uma lista de atributos de personalidade. Pergunte onde a pessoa conseguiu essa lista? Se a lista é arbitrária, por que você não faz uma lista também? Uma pessoa é alguém de cor branca. Se eles discordarem de você, pergunte por que eles podem justificar a lista deles mas desaprovar a sua.

O segundo problema com todas essas listas é que elas sempre desqualificam pessoas que claramente são seres humanos. Dizem que ciência de si mesmo é um critério. E as pessoa que estão em coma? Eles não são pessoas? Alguns extremistas vão dizer isso. Se eles não são pessoas eles não possuem direitos e podemos fazer todo o tipo de coisa com eles. Uma criança de dois meses de idade não consegue distinguir entre ela mesma e o ambiente em volta, então ela também não seria uma pessoa. Algumas pessoas como James Rachels vão dizer que os bebês não são pessoas e podemos matá-los. Você terá problemas com essas listas de personalidade porque terá humanos que claramente são pessoas mas são desqualificadas da lista mas terá outros seres que se qualificam, como chimpanzés e gorilas. Esses são os problemas com essas listas.

Link para essa postagem: http://ow.ly/3vsHC

domingo, fevereiro 07, 2010

Uma boa frase contra o aborto


Para refletir sobre o aborto. Eu aprendi sobre isso com o pessoal do Stand to Reason:

“Se aquilo que está dentro do útero da mulher não é um ser humano, então nenhuma justificativa é necessária para defender o aborto. Agora, se aquilo que está dentro do útero da mulher for um ser humano, nenhuma justificativa tornará o aborto um ato defensável”.

No final das contas, é nisso que se resume toda essa história.

terça-feira, maio 19, 2009

Mensagem para Obama sobre aborto

John Piper é um dos meu pregadores favoritos. E esse alerta que ele dirige ao presidente norte-americano, Barack Obama é direto e preciso: por mais que se fale em direitos da mulher, o produto final ainda é o mesmo; o assassinato de milhares de seres humanos.
O vídeo está em inglês. Se achar a versão em portugues eu coloco aqui.
Com vocês, John Piper:

Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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