sábado, junho 20, 2015

Novo blog sobre evangelismo

Olá pessoal.

A Vivian e eu decidimos criar um novo blog sobre evangelismo e estamos transferindo todo o conteúdo daqui (mais de 800 artigos!) para nosso novo blog.

O blog tem um visual mais moderno e bonito, além de ser mais fácil de ser encontrado pelo Google.

A partir de hoje vamos publicar nossos textos lá. Se você quiser nos acompanhar, o link é:
Pés Descalços Evangelismo

Agradecemos a todos que contribuíram imensamente com o trabalho neste blog e nos vemos no novo!

Abraços.

sábado, junho 06, 2015

Estado laico ou Estado ateu?


Eu me deparei com a imagem acima no Facebook e postei o seguinte comentário:
As pessoas entendem o conceito de Estado laico de forma errada. Estado laico não quer dizer que a religião é proibida, mas sim que não existe religião oficial de estado, todas as religiões são livres para existir em um Estado laico. O Estado é laico, mas as pessoas não. Querer que alguém abra mão completamente de seus valores religiosos quando tiver que tomar decisões, seja essa pessoa um agente público ou não (leia político) é negar já de cara o direito à liberdade religiosa. É favorecer um Estado que não é laico, mas sim anti-religião. A imposição de uma ditadura anti-religiosa.
Além do que está escrito acima, mais duas observações sobre o texto da imagem:
  • Esse é um clássico exemplo de raciocínio circular. O texto, que tem como premissa que estado laico é o mesmo que políticos laicos, já usa essa premissa em sua própria conclusão, sem prová-la antes. Ou seja, antes de afirmar que um político não deve trazer suas convicções religiosas pois isso é que significa Estado Laico, seria necessário primeiro provar que esse ponto é válido, o que nem é ao menos tentado aqui.
  • Segundo, o texto da imagem quer proibir políticos de usar o seu direito à liberdade religiosa. Ora, não é isso que o texto está reclamando, que não se deve usar política para negar direitos civis? Ou é apenas errado negar direitos civis se por trás disso houver princípios religiosos? Se for por qualquer outro motivo, tudo bem?


Cuidado em compartilhar com concordância o que aparece por aí. Essa imagem estava na página de uma instituição religiosa (não cristã). Talvez a próxima imagem não tenha “o político poderá ter sua religião em caráter privado”, mas algo como “políticos não poderão ter religião”.

terça-feira, junho 02, 2015

Devemos boicotar O Boticário?


Um comercial d’O Boticário parece estar causando algum alvoroço no meio evangélico. Não sei precisar qual parte do meio evangélico, aparentemente aquele ligado ao Silas Malafaia (falo isso porque ninguém do meu circulo de irmãos comentou sobre isso).

O Boticário tem uma nova campanha para o dia dos namorados que mostra quatro casais: dois heterossexuais e dois homossexuais. Aparentemente isso ofendeu algumas pessoas, a maioria evangélica e um boicote foi declarado contra a loja. E fica a dúvida: devemos boicotar a loja que faz propagando pró-homossexualismo?

A minha resposta é: depende! Essa é uma questão de consciência. Eu particularmente não espero que uma empresa aja pelos preceitos do cristianismo. Não me assusta que O Boticário tenha uma campanha pró-homossexualismo. Várias empresas são assim. Esse é o Zeitgeist dessa geração. Eu também acho pouco provável que O Boticário e as outras empresas que se declaram apoiar os direitos dos homossexuais (eu explico aqui por que eu acho que não é uma questão de direito) estejam realmente preocupadas com os homossexuais. Elas apenas querem vender. Se para isso precisam ser pró-homossexualismo, serão. Se o espírito da época mudar e para vender mais deverão ser contra o homossexualismo, serão. Empresas fazem o que sempre fizeram: vendem.

Como eu disse, eu não boicoto uma empresa porque ela agiu de forma contrária aos preceitos do cristianismo porque eu não espero que a empresa aja assim. Eu espero que ela aja conforme a lei e caso faça o contrário terá que lidar com a legislação.

Mas eu também entendo caso uma pessoa se sinta incomodada com isso e resolva boicotar. É um direito que lhe cabe. Se alguma empresa declarar que é a favor do casamento tradicional, entre um homem e uma mulher, ela com certeza sofrerá perseguição. Isso já aconteceu nos EUA.

Enquanto eu acredito que cada cristão deva decidir se deve continuar comprando ou não os produtos d’O Boticário, eu tenho minhas dúvidas se devemos nos organizar para isso. Qual mensagem queremos passar? Que não aceitamos que existam relacionamentos homossexuais? Qual o nosso objetivo? Fazer com que a empresa tire o comercial do ar? Por acaso isso irá fazer o homossexualismo desaparecer, ou diminuir?

Particularmente não gosto da ideia de boicote coletivo. Ao invés de nos organizarmos para exigir que empresas façam de conta que valorizam nossas crenças, deveríamos sair às ruas e declarar a Lei de Deus para mostrar ao mundo que todos são pecadores (não apenas os homossexuais) e que Deus apontou um dia para julgar toda a humanidade. A única forma de escaparmos disso é pela obra redentora de Jesus Cristo. É para isso que temos que nos organizar.

Um último comentário é que minha atenção foi chamada para esse assunto por alguns amigos não cristãos que eu tenho no Facebook. Vários fizeram comentários bem agressivos e uma delas exagerou. Ela escreveu assim:
Esse crentes deveriam é levar muito tapa na cara pra aprender a se preocupar com as coisas que realmente importam, em vez de encher tanto o saco dos outros!
Imagina se eu escrevesse assim:
Esse homossexuais deveriam é levar muito tapa na cara pra aprender a se preocupar com as coisas que realmente importam, em vez de encher tanto o saco dos outros!
Eu seria taxado de homofóbico e com certeza alguém iria me processar.

Tolerância nos dias de hoje é uma via de mão única.

Evangelismo Bíblico em São Paulo - palestra

Eu todo feliz com Ray Comfort em 2008

Nesse sábado, dia 6 de junho, vamos ministrar uma palestra sobre evangelismo bíblico na Igreja Batista Redenção. Vai ser uma versão adaptada da mensagem O Maior Segredo do Diabo, do Ray Comfort.

No dia 20, vamos continuar com a segunda parte que será um exercício prático dentro da igreja mesmo. Vamos filmar e depois compartilhar aqui no blog.

segunda-feira, junho 01, 2015

Uma incrível história de conversão

Um dos motivos que ridicularizavam George Whitefield era que ele era bastante vesgo.
Hoje eu me deparei com uma incrível história de conversão.


No período inicial do ministério de (George) Whitefield, muitas das tabernas se tornaram lugares onde sua doutrina e seu zelo eram falados e ridicularizados. Um tal Sr. Thorpe e vários outros homens jovens  em Yorkshire, se juntaram a uma destas festas para imitar a pregação do Sr. Whitefield. A proposta, recebida com aplausos: um após o outro subiu em cima da mesa para representar sua parte e coube ao Sr. Thorpe finalizar essa cena irreverente. Muito exultante e confiante de seu sucesso, ele exclamou enquanto subia na mesa “eu vou ganhar de todos vocês.” Quem poderia supor que a misericórdia de Deus estava agora para ser estendida para esse transgressor da lei? Uma Bíblia foi dada para ele e pela orientação da providência infalível, foi aberta em Lucas 13.3: “se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.” No momento em que ele leu o texto sua mente foi impressionada de uma maneira muito extraordinária; ele viu claramente a natureza e importância do assunto e, como ele depois disse, se ele havia pregado alguma vez com auxílio do Espírito Santo, essa foi a vez. Seu discurso produziu um sentimento de desânimo em seus ouvintes, e quando terminou, ele instantaneamente se retirou para chorar por causa de seus pecados. Ele pouco depois se associou com o povo de Deus e morreu como um bem sucedido ministro de Cristo em Masborough, em Yorkshire, em 1776, cerca de seis anos após a morte do Sr. Whitefield. Ele foi o pai do distinto Rev. William Thorpe, de Bristol.
Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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