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sábado, janeiro 07, 2012

Dia da Liberdade de Culto


A Primeira Missa no Brasil, quadro de Victor Meireles, 1860.


Hoje, dia 7 de Janeiro, comemora-se o Dia da Liberdade de Culto (eu sei disso porque comprei uma agenda nova para 2012 que vem com todas as datas comemorativas). Esse não é um dia muito lembrado, não temos também como lembrar de todas as datas, já que temos comemoração praticamente todos os dias do ano. Alguns dias temos mais de uma. Mas eu quero chamar a nossa atenção nessa data para dois ponto esquecidos mas importantes. Pelo menos, gostaria que fizéssemos uma reflexão sobre eles.
O primeiro ponto é que nós não valorizamos a liberdade de culto. Já temos isso como algo garantido, como algo que não pode ser abalado e que, como tudo aquilo que vem fácil (para nossa geração, já que gerações anteriores sofreram mais ou menos por causa disso) não damos o devido valor a essa conquista. Muitos dos nossos irmãos são perseguidos ao redor do mundo, especialmente em países islâmicos e nos poucos de governos ateus, como a Coreia do Norte. Para informações mais detalhadas sobre a perseguição que a igreja sofre ao redor do mundo, veja o site do Portas Abertas.
Valorize a sua liberdade de culto, se você a tiver. Pense em quantas Bíblias talvez você tenha em casa, mas nunca leu nenhuma delas? Quantos de nossos irmãos não dariam tudo o que tem para ter uma Bíblia inteira em suas mãos e nós temos várias? Posso ver cinco na estante em minha frente, fora as outras que estão nos outros cômodos.
Podemos nos reunir em cultos de adoração a Deus de forma pública e aberta, sem nos preocuparmos com uma invasão por parte da polícia prendendo todo mundo por uma reunião ilegal. Essa não é a realidade para muita gente.
Deus presenteou o nosso país com essa liberdade de culto. Não devemos desperdiçá-lo.
O segundo ponto, tão importante quanto o primeiro, é que nossa liberdade de culto encontra-se sim ameaçada, mas de uma forma muito sutil. Indiretamente, temos um movimento trabalhando pelos cantos para impor seu estilo de vida, com aprovação do governo e para alterar nossas crenças, com aprovação do governo, em relação à questões morais. Estou falando sobre as novas leis ditas “homofóbicas”.
Uma regulação do governo sobre até onde pode ir nossa liberdade de culto é normal. Por exemplo, se uma religião diz que adora Baal e quer sacrificar crianças de colo em adoração ao seu deus (como faziam os cananeus), o governo irá intervir e não permitirá tal coisa. Isso não é limitar a liberdade de culto, mas sim proteger a vida. Mas esse caso não pode ser análogo com a crença cristã em relação à homossexualidade. De acordo com as Escrituras, tanto no Velho quanto no Novo Testamento, o homossexualismo é pecado (Levítico 18:22, 20:13; Romanos 1:25-27; 1 Coríntios 6:9-10), um grande desvio do padrão natural estabelecido por Deus para o relacionamento sexual do ser humano, uma ofensa direta contra a criação. Assim como outros comportamentos humanos (mentir, roubar, matar, adulterar, desonrar os pais), o homossexualismo é pecado, uma comportamento pecaminoso, que deve ser abandonado por todos aqueles que se tornarem salvos em Jesus Cristo (assim como os outros comportamentos pecaminosos). Estamos falando sobre comportamentos. A igreja, como qualquer outro grupo, tem o direito de estabelecer quais comportamentos são ou não aceitáveis entre os seus seguidores. Um grupo de vegetarianos pode estabelecer que só aceitará em seu grupo aqueles que não comem carne. Isso não é descriminação. Assim como a igreja declarar que o homossexualismo é pecado e um comportamento desviante, também não é descriminação. Não estamos limitando ninguém baseado em suas origens (judeus, gentios), nacionalidade (você pode ser de qualquer país), cor da pele (todas as tonalidades são bem vindas) ou sexo (homens e mulheres). Estamos falando sobre comportamentos.
Mas alguns grupos de defesa da causa homossexual não enxergam a coisa assim. Eles estão em uma cruzada para impor seu estilo de vida como aceitável para a sociedade, toda a sociedade e estão dispostos a criminalizar aqueles que não concordarem com eles. Um novo tipo de ditadura se aproxima no horizonte, uma ditadura das ideias. E um dos principais alvos dessa ditadura é a igreja de Cristo.
Enfim, vamos valorizar a nossa liberdade de culto e lutar por ela. Eu sei que muitos de nós achamos que uma boa perseguição faz bem para a igreja, já que sob perseguição severa a igreja costuma prosperar e crescer. Se a perseguição vier, que venha, mas que não seja por nossas mãos ou por nossas falhas. E enquanto tivermos a liberdade de culto, devemos usá-la, assim como a perseguição, para a glória de Deus.
Feliz Dia da Liberdade de Culto!

terça-feira, novembro 15, 2011

Deus quer proclamar um novo governo em sua vida

Proclamação da República Benedito Calixto


Nossa querida amiga Maya Felix escreveu um texto especialmente para o Pés Descalços Evangelismo sobre a Proclamação da República. Leia abaixo o texto especial e faça uma visita ao Blog da Maya.

A Proclamação da República no Brasil ocorreu em 15 de novembro de 1889 e representou o rompimento com uma ordem estabelecida, a da monarquia, e o estabelecimento de outra, fundada sobre o princípio federalista e republicano. O então imperador, Pedro II, perdeu seus poderes de dirigente da Nação, e foi instituído o regime presidencialista. No dia 15 de novembro, o Brasil lembrará a data em que o país mudou de sistema de governo. Quando proclamou a República, Deodoro da Fonseca destituiu o Imperador e assumiu a liderança do país. No dia da Proclamação foi instituído um governo provisório republicano.

Quando aceitamos Jesus em nossas vidas, há também uma mudança de direção em nossa existência. Concordamos em substituir o governo da carne e do mal pelo governo de Deus, e isso significa que o diabo perde poderes em nossas vidas para que Deus possa enfim conduzir nossa existência. Quando desejamos viver uma relação de amor com Deus, o criador do Universo, o poder das trevas é destituído de nossas vidas, e Jesus passa a ser nosso modelo e nosso líder. Ele também institui um novo governo, mas permanente e definitivo, e não provisório. Ocorre uma mudança de poder: não é mais o diabo e nosso próprio eu quem mandam em nós, mas o Espírito Santo.

A obra de Deus em cada um não ocorre segundo nossa vontade ou a opinião humana: só Deus conhece o íntimo do homem, e sabe como e quando as mudanças devem ocorrer. O ser humano não se torna perfeito após aceitar Jesus como Senhor e Salvador, visto que continua a ser carne, mas um novo tempo começa em sua vida, um novo governo rumo ao aperfeiçoamento e à cura. Os pecados, as faltas cometidas no passado não são mais debitados em nossa conta, mas na de Jesus Cristo, que pagou o preço na cruz.

Deixe Deus mudar a direção da sua vida!

Mayalu Felix

domingo, outubro 02, 2011

sábado, julho 09, 2011

Hillary Clinton e a ditadura gay


Muito gente acha que não existe essa coisa de tentarem forçar a aceitação do estilo de vida homossexual por parte de governos junto a população. Tem gente achando que isso é invenção.
Mas podemos ver a cada dia como governos têm se empenhado de forma muito intensa na propagação e aceitação da agenda homossexual (e especialmente da união civil entre pessoas do mesmo sexo). Uma das várias provas disso é a atuação da secretária de Estado americana, Hillary Clinton que muito se empenhou para que um grande problema mundial fosse resolvido: a participação de Lady Gaga na parada do orgulho gay em Roma. Leia o texto abaixo:

A Secretária de Estado Hillary Clinton fala na celebração do Mês do Orgulho GLBT no Departamento de Estado. (CNSNews.com/Penny Starr)
(CNSNews.com) – A Secretária de Estado Hillary Clinton disse na segunda que o Departamento de Estado teve um papel importante para “fechar o acordo” para a performance da estrela do pop-rock Lady Gaga na parada do orgulho gay em Roma, Itália
Clinton apontou especificamente uma carta que David Thorne, embaixador americano para a Itália, enviou para Lady Gaga persuadindo-a para participar do evento.
“E tem também o trabalho que nossa equipe da embaixada tem feito,” disse Clinton. “Duas semanas atrás eles tiveram um papel importante para trazer Lady Gaga para a Itália para um concerto Euro Pride.”

Uma das principais funções da Secretária de Estado é cuidar dos assuntos relacionados ao governo e aos interesses dos Estados Unidos junto a outros países. O mais interessante é que pelo jeito um dos grandes interesses do governo americano atual é a propagação da ditadura homossexual. Pelo jeito o governo americano não tem mais questões internacionais para se preocupar como terrorismo, crescimento da influência da Irmandade Muçulmana nos países islâmicos, guerras, fome, pobreza, AIDS, crise econômica no mundo que afeta os Estados Unidos...
Não, nada disso existe ou é importante. O mais importante no momento é garantir que o homossexualismo seja aceito por todos e qualquer pessoa que ousar questionar esse estilo de vida seja tratado como um vil criminoso.
Parabéns à Secretária de Estado Hillary Clinton e ao presidente Barack Obama pelo belo trabalho que têm feito ao redor do mundo. E parabéns a todos os cristãos (muitos no Brasil) que achavam que Barack Obama seria o máximo.

Ps: já que falar qualquer coisa que possa parecer contrário à aceitação do homossexualismo já é logo taxado como homofóbico (uma forma muito eficaz de calar o diálogo e impor sua moral), gostaríamos de deixar claro que não odiamos os homossexuais. Eu mesmo trabalho com vários deles e alguns são colegas bem próximos e queridos. Mas isso não quer dizer que eu seja obrigado a achar que o estilo de vida deles é correto, especialmente quando esse estilo de vida é condenado biblicamente. Sou contra a agressão injustificada a qualquer ser humano, seja homossexual, seja heterossexual. Como eu não vejo motivo para que a constituição faça diferenciação entre homossexuais e heterossexuais (o que não faz até o momento) não somos a favor de uma lei específica para defesa a agressões contra homossexuais, até porque com certeza tal lei será usada para calar judicialmente aqueles que pregam que o homossexualismo é pecado. Somos a favor da preservação do casamento da forma como ele realmente é, união entre um homem e uma mulher e protegido pelo Estado porque essa é a única forma viável de se manter a continuidade de uma nação. Todos temos direitos iguais perante a lei. Um heterossexual não tem mais direitos que um homossexual. Mas quando essa história toda chegar ao seu ápice, será verdade que um homossexual terá mais direitos que um heterossexual. Seja Bem vindo a ditadura gay.

terça-feira, dezembro 14, 2010

Sua namorada já abortou? Sérgio Cabral e a defesa do aborto.

sergio cabral aborto
Leia a reportagem a seguir.

'Quem aqui não teve uma namoradinha que teve que abortar?', diz Cabral
Governador do Rio volta a defender a legalização do aborto e critica a falta de discussão no País
“SÃO PAULO - O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), criticou nesta terça-feira, 14, a lei do aborto no Brasil. Em São Paulo, ele defendeu a legalização da prática. "Quem aqui não teve uma namoradinha que teve que abortar?", indagou, ao comentar que as clínicas ilegais são comuns no País.
Cabral também criticou a falta de discussão sobre o tema. "Há uma hipocrisia no Brasil. Esse tema foi muito mal discutido na campanha eleitoral. As pessoas já conhecem minha opinião. Acho que primeiro que a mulher tem que ser muito ouvida", afirmou.
Segundo o governador, a discussão deve ser feita "entre a classe médica e as mulheres". "Assim (do jeito que é hoje) está falso, mentiroso, hipócrita. Isso é uma vergonha para o Brasil."
O govenador ainda destacou que o poder público "tem que estar preparado para atender a mulher". "Ninguém é a favor do aborto, você é a favor do direito da mulher a recorrer no serviço público de saúde à interrupção de uma gravidez."
As declarações foram feitas em entrevista à imprensa após um evento da Revista Exame, na Editora Abril. Não foi a primeira vez que o governador carioca se posicionou a favor do aborto. Em 2007, ele defendeu a prática como método de redução da violência no Rio.”

Fonte: Estadao

Sérgio Cabral tenta fazer uma defesa pela aborto (ou interrupção de uma gravidez, como querem alguns), utilizando um tipo de raciocínio bem estranho. A idéia é a seguinte: já que todo mundo faz, então vamos legalizar. Cabral deve acreditar na vontade da maioria como padrão moral. Se todo mundo (ou a grande maioria) achar aceitável, então, o ato é moral. Se a maioria não quiser, ou não fizer, então, o ato é imoral. A sociedade dita o que é moral. Se isso for verdade, então a Alemanha nazista jamais poderia ser considerada imoral porque possuía aceitação da maioria da população. Assim como o escravismo, que durante séculos sempre foi considerado aceitável pela maioria. Como poderíamos dizer que algo é imoral?
Podemos dizer que a condenação ao apedrejamento da iraniana Sakineh Mohammadi-Ashtiani é imoral? E se a maioria da população for a favor?
Uma forma de saber se um pensamento é válido ou não, é utilizá-lo em outras situações semelhantes e ver se faz sentido. Vamos pensar a situação “de quem aqui não fez... então, vamos legalizar” do governador.
“Quem aqui nunca roubou alguma coisa, mesmo que seja algo pequeno?” A maioria (se não todos) já cometeu algum pequeno furto, por menor que fosse. Baixar música ilegal da internet é roubo. Pegar algo que não é seu sem pedir permissão, é roubo. Se a maioria das pessoas já fez isso, não deveríamos então legalizar o furto? Para longe com o artigo 155 do Código Penal Brasileiro.
Não faz sentido. Poderíamos extrapolar esse pensamento para outras questões morais, como adultério, mentira e tantos outros. Mas por que ficar somente nas intenções? E os pensamentos? Quem nunca quis matar alguém? Deveríamos legalizar o assassinato? Acho que aqui cheguei mais perto das conseqüências do governador, apensar de achar que ele não percebeu esse ponto.
A primeira e importante questão é: avaliar questões morais pelo paradigma de Cabral torna todo o processo de legislação e moralidade simplesmente impossível. Levado às últimas conseqüências, todos os criminosos de guerra deveriam ser soltos se eles possuíam aprovação de sua população. E isso inclui os nazistas.
Além desse raciocínio falacioso, o discurso do governador tem o foco errado nessa discussão toda. Ele acredita que é uma questão de direito da mulher. Seria, se o objeto do aborto não fosse um outro ser humano inocente. O que é abortado da mulher não é alguma parte da própria mulher. Se fosse, não haveria discussão. Vá e aborte. Na verdade, o nome não seria aborto, mas sim amputação ou mesmo auto-mutilação. Ela estaria extirpando uma parte do corpo. Mas não é o caso. Aquilo que a mulher elimina no aborto é o corpo de outro ser humano, um ser humano que esta sobre seus cuidados, um ser humano inocente que não tem como se defender. Por isso o aborto é um dos mas cruéis e covarde dos crimes.
Essa discussão deve incluir não somente os médicos e as mulheres, mas toda a população. Se existe a possibilidade de uma ação governamental legalizar a morte de seres humanos inocentes e indefesos, todos devemos tomar parte nisso.
A reportagem termina dizendo que o governador “em 2007, ele defendeu a prática como método de redução da violência no Rio”. A idéia por trás dessa crença é que se menos crianças indesejadas nascerem, teremos menos pessoas envolvidas em crimes.
Esse pensamento é estranho porque ele parte de um pressuposto que acredito que não possui comprovação: a idéia que todo bandido foi uma criança indesejada. Ou que somente criança indesejadas viram bandidas. Esse pensamento ignora cobiça como uma motivação para os crimes, além de outras questões sociais que estão envolvidas. É uma simplificação do problema.
Mas o pior dessa simplificação é que ela quer tratar um problema causando um problema maior ainda. Existe justificativa para se matar alguém simplesmente porque ela pode vir a cometer um crime? Se a resposta for sim, não devemos simplesmente nos limitar a abortar as crianças indesejadas no útero, mas também aquelas que já nasceram. Estas são tão seres humanos quanto as anteriores. Talvez até seja melhor escolher esse segundo grupo, pois vários sinais de uma possível vida criminal podem estar evidentes.
Se a resposta for não, então essa maneira de reduzir a violência é inválida e imoral. Além de não passar de um “chute”. Imagine descobrir depois de muitos anos (e milhares de fetos mortos) que estávamos errados e que os índices de violência não caíram? Vamos pagar esse preço?
Tudo isso se soma ao fato principal, que já destaquei: o feto é um ser humano inocente distinto de sua mãe. Diferente de uma unha (como tentou argumentar um amigo ateu), o feto se deixado para seguir seu curso natural dará origem a uma criança, que deixado para seguir seu curso natural dará origem a um adulto. Um único ser humano, mas com diferentes estágios de desenvolvimento. Mas tudo aquilo que faz o adulto um ser humano, está presente no feto. Ele é intrinsecamente humano. Nada muda isso.
Espero que o governador Sérgio Cabral passe a abordar o aborto de uma forma mais serena e reflita sobre o ponto mais importante da discussão: o que é o feto? Como já disse várias vezes aqui, se o feto não é um ser humano inocente, nenhuma justificativa precisa ser dada para o aborto. No entanto, o feto é um ser humano inocente no final das contas, nenhuma justificativa é forte o bastante para validar essa morte.
Esse raciocínio precisa chegar até nosso legisladores. Precisa chegar até nossa população.
Divulgue.

domingo, agosto 01, 2010

Respondendo emails: Testemunhas de Jeová e a política, forças armadas e a sua tradução da Bíblia


Sempre recebemos algum email com perguntas sobre assuntos envolvendo cristianismo e apologética.
Os emails sobre as Testemunhas de Jeová também são freqüentes. Temos até uma intensa troca de emails com um superintendente presidente de um Salão do Reino que estou trabalhando e em breve devo disponibilizar como um e-book para download.
Recebemos o email abaixo de um irmão e acho que a resposta pode ser interessante também para ser postada aqui no blog.

On 25/07/2010 22:48, Irmão wrote:
> Paz sei que amado foi testemunha de Jeová por anos gostaria de sua opinião sobre uns assuntos que eles defendem sobre que pessoa não pode servir a nenhuma força armada como Exercito, policia Militar e Civil e só pode se batizar nessa seita quando se aposenta, outro que são totalmente contra a politica, diz que os Cristão devem se preocupar em pregar o reino de Deus na terra e sobre a Bíblia deles quem traduziu sei que eles diminuíram Jesus e o que e eles crêem sobre Jesus.
>
> obs:sei que poderia pesquisar no google mais vendo o blog do amado pode aprender mais sobre essa seita perigosa nada contra as pessoas de lá sei que tem muita gente boa pena que religiosa e vivem uma heresia desde de já agradecido irmão

Olá Irmão.

Desculpe-me pela demora em responder. Essas últimas semanas estão sendo bem corridas.
Respondendo as suas perguntas, os Testemunhas de Jeová realmente possuem restrições em relação ao envolvimento de seus membros com as forças armadas e de segurança e também com política.
Nenhum membro dessa seita pode ser militar ou policial e também não pode se envolver com a política, seja se candidatando, seja votando. Isso causa alguns problemas para as TJs porque muitos perdem seus direitos políticos por se negarem a prestar o serviço militar obrigatório em nosso país.
A base bíblica, de acordo com a interpretação da Torre de Vigia, é o texto de Isaías 2:4 que diz: "E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em relhas de arado, e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra".
O que as TJs ignoram é que esse texto se refere a Israel, não a todo o mundo. Isso fica claro pelo primeiro versículo do livro de Isaías "A visão de Isaías, filho de Amoz, que ele teve a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, reis de Judá" 1:1. Portanto, muito do que está em Isaías deve ser analisado por essa perspectiva.
Uma coisa muito comum na forma de interpretação das Escrituras feita pela Torre de Vigia (a organização formal das Testemunhas de Jeová) é o que eu chamo de pinçamento de versículos. Pega-se versículos totalmente isolados de seu contexto e aplica-se um sentido contrário ao que seria o correto quando o contexto é levado em consideração. Também é importante que sejam ignorados outros versículos que possam contrariar a interpretação assumida. Vou dar um exemplo nesse mesmo caso.
João Batista, que foi profetizado como profeta do altíssimo e que dirigiria "os nossos pés no caminho da paz" (Lucas 1:79), disse o seguinte para os solados que o indagavam sobre o que deveriam fazer: "A ninguém queirais extorquir coisa alguma; nem deis denúncia falsa; e contentai-vos com o vosso soldo" (Lucas 3:14). Veja que João Batista não disse em momento algum que eles deveriam largar as forças armadas porque essa era a vontade de Deus. Não existe nada disse em sua resposta. João apenas instrui em relação serem justos com todos e contentar-se com seus ganhos.
Jesus elogiou a fé de um centurião (Mateus 8:10) e curou o empregado desse homem. Não o repreendeu o deu sinal que estava efetuando a cura por causa de sua fé, mas que repudiava a sua atividade como soldado.
É interessante ver uma contradição na forma que as Testemunhas de Jeová lidam com essa questão. Elas são contas seus membros prestarem serviço militar ou policial, servindo a sua pátria. Mas não possuem problema algum em se beneficiar desse serviço. Se alguma testemunha de Jeová for assaltada, ela vai abrir um boletim de ocorrência e pedir ajuda policial. Esperam proteção de suas fronteiras contra ataques de nações inimigas. Se essas atividades são contra a vontade de Jeová, deveriam também se negar a receber ajuda policial e deveriam estar dispostos a ter suas fronteiras invadidas por qualquer um.
Romanos 13 nos diz da importância de nos submetermos as autoridades governamentais que são instauradas por Deus. E isso inclui a política.
Mas as Testemunhas de Jeová não votam e não se elegem. Elas se baseiam em parte no texto de João 18:36 "Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; entretanto o meu reino não é daqui".
A técnica de pinçamento de versículos é utilizada aqui novamente. Jesus está sendo julgado por Pilatos e a grande questão é: "És tú o rei dos judeus" (João 18:33), pois era com essa acusação que os judeus queriam que Jesus fosse julgado. E era a essa questão temporal que Jesus estava se referindo. Nenhum proibição ou condenação em relação à existência de governos e participação neles. É necessário retirar e isolar o texto de seu contexto imediato e já possuir uma pré-disposição doutrinária para acreditar que esse texto restrinja a atividade política.
Quero chamar a atenção novamente para mais uma contradição aqui. Apesar de não se envolverem com política pelo voto, as Testemunhas de Jeová são conhecidas por se envolverem com política através de processos judiciais, especialmente no sentido de alterarem leis que lhes são prejudiciais. Entre os anos 30 e 40 nos Estados Unidos, mais de 20 casos foram julgados na Suprema Corte americana, o mais famoso deles foi Minersville School District vs. Gobitis, sobre dois garotos testemunhas de Jeová que se negaram a saudar a bandeira dos Estados Unidos em uma escola americana durante a segunda Guerra.
Muitas das conquistas em relação a liberdade religiosa da Testemunhas de Jeová originaram da participação dessa organização na alteração de leis através de decisões judiciais. Essa é uma outra forma de se envolver ativamente na política. Ou seja, também uma contradição.
Por último, sobre a Tradução do Novo Mundo (TNM) das Escrituras Sagradas, sim, é verdade que eles diminuíram Jesus, o tornando menos que Deus, apenas um deus. Em sua crença, Jesus é o arcanjo Miguel. Ou seja, Jesus é um anjo. O primeiro e mais exaltado de todos, mas ainda assim um anjo.
É importante ressaltar que os tradutores da TNM não possuíam qualquer qualificação para o trabalho de tradução. Vou colocar abaixo um texto que escrevi em resposta a um email de uma Testemunha de Jeová:

A questão sobre a comissão de tradução é bastante interessante. A organização se nega totalmente a informar quais foram seus membros. Com toda certeza isso gera questionamento sobre as qualificações de seus membros, já que verdadeiros eruditos se negariam a ter seus nomes associados a uma versão tão tendenciosa. Se realmente fossem eruditos, seria fácil resolver essa questão, era só liberar o nome de seus tradutores. Mas a Torre de Vigia ainda mantêm essa questão em aberto. Acredito que em tudo isso, a dúvida é bem melhor do que a certeza. Mas vamos nos focar um pouco sobre aquele que era considerado erudito na organização e que se apresentava como tal, Frederick W. Franz, como está em sua autobiografia, publicada na Sentinela de 01/05/1987 “À continuação do meu estudo de latim acrescentei então o estudo do grego. Que bênção era estudar o grego bíblico com o Professor Arthur Kinsella! Com o Dr. Joseph Harry, autor de várias obras gregas, estudei também o grego clássico”.
Vejamos primeiro se essa declaração é verdadeira. Paul Blizard investigou o assunto. Segundo ele, o único curso de grego bíblico oferecido na Universidade de Cincinnati na época era “Novo Testamento – Um curso de gramática e introdução”, de duas horas. Isso pode ser conferido no catálogo de 1911, na página 119. De grego clássico, Franz teve 21 horas de aula, latim foram somente 15 horas e hebraico e siríaco não eram ensinados na Universidade de Cincinnati. Além disso, Arthur Kinsella não possuía PhD, portanto só podia lecionar aulas introdutórias.
Também é interessante notar que em um julgamento que aconteceu na Escócia, em 1954, no caso Walsh versus Clyde, Franz se apresentou ao tribunal. Veja à baixo uma tradução de porções da transcrição do julgamento (ao qual eu possuo um cópia):

Página 7 - 9
Terça-feira, 23 Novembro, 1954.
Pergunta: Você é familiarizado com o hebraico?
Resposta de Franz: Sim.
P: Você também conhece e fala espanhol, português e francês?
R: Espanhol, português e alemão, mas consigo ler em francês.
P: Então você possui um aparato lingüístico substancial ao seu favor.
R: Sim, para uso no trabalho bíblico.
P: Percebo então que você é capaz de ler a Bíblia e entendê-la em hebraico, grego, latim, espanhol, português, alemão e francês?
R: Sim.
P: E era sua responsabilidade em nome da Sociedade verificar a tradução para o inglês do hebraico original do primeiro volume das Escrituras do Velho Testamento?
R: Sim.
No dia seguinte;

Página 102-103
Quarta-feira, 24 Novembro, 1954.
P: Você, você mesmo, lê e fala hebraico?
R: Eu não falo hebraico.
P: Você não fala?
R: Não.
P: Você mesmo poderia traduzir isso aqui para o hebraico?
R: Qual?
P: O quarto versículo do segundo capítulo de Gênesis.
R: Você diz traduzir aqui?
P: Sim.
R: Eu não tentaria fazer isso.

Pelo jeito o aparato lingüístico de Franz desapareceu pela noite. Franz alegou que era familiarizado com hebraico e grego, mas falhou um teste simples em um tribunal. Se ele, que era considerado o maior erudito na organização falhou de uma forma tão vexatória, o que poderíamos dizer dos outros tradutores? Seja como for, essa questão vai continuar em aberto porque, como já foi dito, a dúvida nessa caso é bem melhor que a certeza.

Espero que essas informações tenham sido úteis. Mais tarde eu vou te responder sobre a Trindade e como podemos ter certeza absoluta que esse ensino tem suas raízes na Bíblia.
Que Deus te abençoe e não hesite em nos escrever.

Em Cristo.

Maurilo
Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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