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domingo, junho 16, 2013

O cristão e a astrologia


Essa sempre foi uma questão fácil pra mim: o cristão deve acreditar na astrologia? Não. Ponto final. Próxima pergunta? Eu já havia aprendido com as testemunhas de Jeová que a astrologia é um sistema de adivinhação e como tal havia sido proibido por Deus (Deuteronômio 18:10-14) e quando me tornei cristão, fiz certa checagem das minhas crenças antigas de TJ e essa sobre a proibição referente aos métodos de adivinhação se manteve (a grande maioria foi embora).
Mas depois que o Facebook entrou na minha vida, eu tenho observado uma coisa interessante. Tenho visto alguns amigos que se reconhecem como cristãos postando frases e imagens positivas em relação à astrologia. E não são poucos. Será que estou tão por fora do que acredita o meio evangélico? Tudo bem, a igreja que eu faço parte está bem fora da curva evangélica atual (e bem próxima da curva protestante histórica), mas será que a igreja evangélica mudou tanto nos últimos 10 anos que adicionou a astrologia ao leque de crenças?
Eu não vou falar sobre o que é a astrologia aqui. Caso queira entender melhor as suas premissas, você pode ler este artigo na Wikipédia. E lembre-se, se está na Wikipédia, só pode ser verdade, né? ;^)
Eu tenho basicamente duas objeções à astrologia. A primeira bíblica e a segunda, científica. A objeção bíblica se baseia nos seguintes textos:
E para que, ao erguerem os olhos ao céu e virem o sol, a lua e as estrelas, todos os corpos celestes, vocês não se desviem e se prostrem diante deles, e prestem culto àquilo que o Senhor, o seu Deus, distribuiu a todos os povos debaixo do céu.
Deuteronômio 4:19
Não permitam que se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou a sua filha; que pratique adivinhação, ou dedique-se à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria ou faça encantamentos; que seja médium ou espírita ou que consulte os mortos. O Senhor têm repugnância por quem pratica essas coisas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, o seu Deus, vai expulsar aquelas nações da presença de vocês. Permaneçam inculpáveis perante o Senhor, o seu Deus. As nações que vocês vão expulsar dão ouvidos aos que praticam magia e adivinhação. Mas, a vocês, o Senhor, o seu Deus, não permitiu tais práticas.
Deuteronômio 18:10-14
Todos os conselhos que você recebeu só a extenuaram! Deixe seus astrólogos se apresentarem, aqueles fitadores de estrelas que fazem predições de mês a mês, que eles a salvem daquilo que está vindo sobre você; sem dúvida eles são como restolho, o fogo os consumirá. Eles não podem nem mesmo salvar-se do poder das chamas. Aqui não existem brasas para aquecer ninguém; não há fogueira para sentar-se ao lado.
Isaías 47:13-14
E outros textos. A Bíblia proíbe métodos para conhecer o futuro e que não devemos buscar nos sinais celestiais nem adorar os corpos celestes, além de mostrar que os astrólogos, os fitadores de estrela não podem salvar a si mesmos. Veja também Daniel 4:7 sobre o papel dos astrólogos.
Portanto, independente de existir alguma validade à astrologia ou não, a crença na astrologia está em rota de colisão com o ensino bíblico e o cristão deve sempre se alinhar com os ensinos das Escrituras.
Só que a astrologia não tem validade, especialmente científica e aqui vai a minha segunda objeção. A astrologia afirma que a posição dos corpos celestes na hora do nascimento da pessoa influencia na personalidade da mesma. Muito bem: não existe nenhuma comprovação científica disso. Nada. Ninguém sabe que energia misteriosa é essa que é mais forte que a gravidade, a ponto de influenciar a personalidade de uma pessoa, mesmo um planeta distante como Júpiter, mas é barrada por líquido amniótico e carne humana. Ninguém sabe como essa força age: ela altera o DNA da pessoa, para que ela se enquadre em um dos 12 já pré-definidos padrões de personalidade ou essa influencia vai acontecendo por toda a vida, manipulando a mente da pessoa para que ela aja da forma como os astros desejam? Alías, a astrologia como prática de divinação vem da época que as pessoas acreditavam que os corpos celestes eram deuses capazes de influenciar a vida das pessoas. Era e é uma forma de superstição. Essa prática continua mesmo quando já sabemos que os corpos celestes não são deuses. Não são deuses. Não possuem poder mágico de influência da vida das pessoas. Ainda assim, a prática continuou, mesmo sem o seu fundamento mais básico.
Uma coisa interessante é que a divisão do céu em 12 signos em um arco de 30 graus cada não representa o céu de forma alguma. Quando dizem, por exemplo, que o sol está em câncer, os astrólogos erram feio. Hoje, 16 de junho, o sol deveria estar em gêmeos. Mas na verdade, está em touro. Ou seja, seu mapa astrológico mudou. Se você tem as características de uma pessoa de gêmeos (inteligência, versatilidade, agilidade mental, persuasão) é melhor começar a se comportar como alguém de touro (paciência, determinação e romantismo).
Mas talvez você diga: mas eu conheço pessoas que batem direitinho com a descrição de personalidade do zodíaco. Para isso eu respondo: eu conheço pessoas que não batem em nada com a descrição de personalidade. Você realmente acredita que só existam 12 tipos de pessoas? Eu nasci no dia 1 de novembro e meu signo é de escorpião (apesar do sol estar em libra nesta data) e toda vez que eu falava a data do meu nascimento, as pessoas já me pré-julgavam como escorpiniano (é assim que se escreve?) e tudo o que eu fazia que era parecido com o meu signo apenas alimentava essa crença. Ou seja, eu era estimulado a agir como alguém de escorpião e quanto mais eu agia mais as pessoas acreditavam que eu era de escorpião. O que influenciou a minha personalidade: o sol em escorpião, mesmo estando em libra, ou as pessoas alimentando em mim as características de escorpião? E quando eu tenho atitudes de forma totalmente diferente de alguém de escorpião? O que está acontecendo aqui?
Portanto, se você é cristão, pare de acreditar na astrologia. Ela é condenada e zombada nas Escrituras, não possui fundamentação científica e é fruto de uma superstição antiga. Além disso, é uma forma de preconceito (você já sabe tudo sobre uma pessoa apenas pela data que ela nasceu) que em nada avança a sociedade e apenas nos faz perder tempo.
Quando olhar para o céu, ao invés de tentar entender o seu futuro ou o traço da personalidade de alguém, apenas faça como o salmista:
Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos.
Salmos 19:1 

quarta-feira, maio 08, 2013

Por que os evangélicos são tão obcecados com o homossexualismo?



Eu estava lendo um texto na internet que falava sobre isso. Por que somos tão obcecados com homossexualismo (escolhi essa palavra porque não fui convencido pelo argumento ruim que –ismo denota doença. Essa é uma das opções, mas não a única, portanto, não existe aqui motivo para mudança). Você pode ler o artigo todo em inglês aqui.
Mas resumidamente, o autor, que possui um trabalho importante dentro de universidades, sempre é perguntado sobre homossexualismo, não importa o tem que ele estiver falando. Apenas pelo fato de ser cristão ele sempre é instigado para dar sua opinião sobre o assunto. E via de regra ouve a pergunta: por que vocês são tão obcecados com o homossexualismo?
Bom, na verdade, o evangélicos não são obcecados com o homossexualismo. A sociedade em geral, e os ativistas gays especificamente, são obcecados com esse tema. A igreja apenas está tendo que responder a esta questão que está sempre vindo à tona.
Todo debate que envolve os evangélicos acaba sendo arrastado para uma discussão sobre o homossexualismo. Como o pecado do momento é ser homofóbico (definido pelo ativismo gay como todo aquele que discordar do movimento homossexual) fazer com que o evangélico vocalize uma opinião “homofóbica” se torna um trunfo em si mesmo. Uma opção retórica que está ganhando terreno, mesmo que seja em si falaciosa.
Isso tudo me lembrou uma conversa que tive com um amigo na Nova Zelândia que dizia que nós cristãos somos conhecidos por só falar sobre aborto e homossexualismo. Eu reforcei que nós somos conhecidos assim não porque apenas falamos sobre isso, mas porque a mídia quer nos caracterizar assim. A única coisa que a mídia quer ouvir dos evangélicos é como eles odeiam os homossexuais. O resto é bobagem.
Veja o caso do Marcos Feliciano. Ninguém fala sobre sua teologia ruim, como ele representa o que existe de pior no meio evangélico. Nada disso. Apenas um ponto é destacado: sua homofobia. Aliás, parece que ele é acusado disso. Interessante que ter uma opinião diferente está se tornando crime. Estamos vendo o levantar da ditadura gay. Enfim, mesmo o suposto racismo da parte de Feliciano (fruto de sua teologia ruim) é praticamente ignorado. O que realmente interessa é reforçar que ele acha que homossexualismo é pecado. A mesma opinião da maioria dos cristãos ao redor do mundo. A mesma opinião expressada pela Bíblia.
Enfim, os evangélicos não são obcecados com o homossexualismo. Eu tenho certeza que a maioria dos evangélicos talvez nunca tocaria no assunto. Não ficamos gritando dos nossos púlpitos o tempo todo que o homossexualismo é o pior de todos os pecados, que os homossexuais são sujos e devemos manter distância deles. Muito pelo contrário. A mensagem de salvação do cristianismo inclui tanto homossexuais quanto heterossexuais. Todos precisam de salvação. Mas na guerra das ideias, caracterizar o “inimigo” como um monstro é sempre a preferência na falta de bons argumentos.

segunda-feira, março 11, 2013

Homossexualidade, senso (in)comum e a cosmovisão cristã


Por Cleber Tourinho

Escrevo este texto a pedido de alguns amigos e conhecidos, alguns que são homossexuais assumidos ou não, e outros que entregaram suas vidas a Cristo e lutam em um processo que chamamos de “restauração de identidade”, visando a restabelecerem a sexualidade pretendida por Deus. Esses às vezes me questionam sobre meu posicionamento quanto ao assunto, em geral, por acharem que sou muito diferente de “certos evangélicos” por aí que “julgam” e condenam as pessoas, que determinam que elas irão direto para o inferno, sem direito a perdão etc. Nada a ver... Pretendo neste ensaio expor o ponto de vista bíblico real, o qual, a despeito de opiniões pessoais e da militância que tenta desacreditar a Palavra de Deus (e o próprio Deus), mantenho como sendo o meu norte quanto a este assunto. Afinal, para mim, a Palavra de Deus, a Bíblia, é “A Verdade” (João 17:17), e qualquer indivíduo que realmente se identifique com o cristianismo a tem como inerrante proclamação da vontade divina para o homem.

Amados, primeiramente tenho percebido que as correntes que tentam colocar a homossexualidade sob uma luz mais favorável, despojando-a do caráter de “pecado”, biblicamente falando, em geral querem manobrar a população ignorante sobre assuntos bíblicos para que pensem que a perspectiva bíblica sobre o assunto se baseia apenas em duas passagens das Escrituras, encontradas em Levítico 18:22 e 20:13. Nada mais falso e falacioso. Antes de continuar a leitura, sugiro que leiam Mateus 19:4-6; Romanos 1:26-32; 1 Coríntios 6:9-11 e 1 Coríntios 6:18-20. Falaremos de todas essas passagens em seu tempo.

domingo, dezembro 23, 2012

Como saber a vontade de Deus?



A Vivian estava conversando com uma amiga cristã sobre um assunto específico na qual a nossa amiga dizia que não queria agir porque ela acreditava que agir em relação a tal assunto seria o mesmo que afirmar que Deus não era poderoso para agir por ela. Não vou entrar nos detalhes da coisa, mas esse raciocínio possui uma falha porque ele acha que Deus apenas se preocupa com o fim das coisas, quando às vezes o foco maior de Deus é o processo como um todo, pois, mais do que receber aquilo que queremos, como chegamos ao recebimento (ou não) é o que realmente transforma o nosso caráter.
Isso me lembrou duma outra coisa: como saber qual é a vontade de Deus para minha vida? Como saber se devo fazer algo ou não? Como escolher entre A ou B? Isso tem sido tema de livros, palestras, pregações e conferências. Muita gente quer saber: como descobrir a vontade de Deus? Na verdade, isso é quase uma obsessão no meio evangélico.
Duas coisas me parecem motivar essa obsessão. A primeira, mais espiritual, é que as pessoas realmente estão dispostas, até certo nível, em descobrir e cumprir a vontade de Deus. Elas sabem que isso é importante, Deus possui uma vontade. A segunda, bem menos espiritual, é que o povo quer uma garantia que toda vez que fizerem a vontade de Deus, tudo dará certo. Tudo será um mar de rosas. Fazer a vontade de Deus é paz, alegria, tranquilidade. Não fazer a vontade de Deus, tudo dará errado. Quem nunca ouviu, “se você está no centro da vontade de Deus, coisas boas vão acontecer com você”. Se isso fosse verdade, o apóstolo Paulo jamais poderia ser considerado como estando no centro da vontade de Deus, já que a vida dele foi bem miserável (2 Cor 11:23-33) e ainda morreu decapitado.
Um lembrete importante: Deus é soberano. Completamente soberano. A vontade Dele sempre irá se cumprir na sua vida. Você não tem como enganar Deus. Ele não está lá, olhando através de uma televisão cósmica, torcendo para que você escolha fazer aquilo que Ele planejou que você venha a fazer. Mas, de repente, que puxa, você escolheu errado! E agora? Deus pega seus planos, rasga tudo e começa a trabalhar em um plano B. Enquanto isso, você paga pela sua burrice: como pode ter escolhido tão errado quando estava tão óbvio!
Nada disso. Deus, o soberano Senhor de todo o universo, sabe de todas as coisas, Ele sabe as suas decisões e Ele decreta tanto os fins quantos os meios. Não vou entrar em detalhes sobre a questão do calvinismo ou arminianismo (particularmente eu acredito na graça soberana de Deus), mas a soberania divina é declarada por toda a Bíblia (Salmo 103:19).
Ainda assim, somos responsáveis por nossas decisões porque elas são tomadas livremente por nós. Existe uma tensão aqui, que eu não me proponho a resolver, mas que pode ser simplificada da seguinte forma: Deus soberanamente decreta aquilo que nós livremente vamos escolher. Complicado? Se fosse fácil, não teria tanta gente errando nesse assunto.
Mas à parte de tudo isso, existe uma forma de “descobrir a vontade de Deus” que é simples, desde que você entenda ao menos que Deus é soberano e que você jamais irá engana-lo. São três passos simples que irão te ajudar a escolher de forma sábia entre qual carreira seguir, com qual pessoa devo me casar, compro uma casa ou faço uma viagem? É tão simples que parece inacreditável.
  • Leia a Bíblia: muita gente diz, “eu quero saber a vontade de Deus para minha vida” e elas se referem aquelas coisas secretas sobre o que vai acontecer que ninguém nunca sabe. Aí você pergunta, “você já leu toda a Bíblia?” e muitas vezes a resposta é não. A Bíblia é a vontade revelada de Deus. Se você não conhece a vontade revelada, então, dificilmente irá entender o resto. Muitos dos dilemas da vida cristã estão bem explicados na Bíblia. O livro de Provérbios é um tesouro de sabedoria que se os cristãos colocassem em prática, o mundo seria diferente. As cartas de Paulo não apenas nos ensinam teologia (o que ajuda também, especialmente se você conhece o caráter e os atributos de Deus), mas também nos mostram de forma prática como agir dentro e fora da igreja. Em resumo, quando você estiver se sentindo confortável em praticar a vontade revelada de Deus, aí eu acho que você pode se preocupar em tentar a vontade secreta. Leia a Bíblia.
  • Oração: uma mente informada pelas Escrituras passa a orar conforme as Escrituras e passa a buscar aquilo que realmente é importante, o Reino de Deus. Por mais que todos nós sabemos a importância da oração, ela ainda é subestimada. Ore, leve as suas petições à Deus, peça por sabedoria para tomar a melhor decisão e lembre-se que Deus é soberano. Agora, não fique esperando ouvir uma voz audível que irá te dizer exatamente o que fazer. Deus não lida conosco como simples robôs que recebem sua instrução e segue à risca os comandos. Somos filhos e Deus está mais interessado em nosso caráter do que nossas posses.
  • Peça conselhos para irmãos mais velhos e maduros na fé: vivemos em uma sociedade bastante individualista e temos a tendência de não envolver ninguém em nossas decisões. E isso também acontece na igreja. Na verdade, o crescimento de megas-igrejas e telepastores tem privilegiado a existência de um evento desconhecido nas Escrituras: o cristão solitário. Tal coisa não existe. A vida cristã deve ser vivida em comunidade. É um corpo, não um ser unicelular. Aqui eu tenho que fazer um mea culpa porque eu sofro desse mal também. Mas como cristãos, devemos buscar o conselho de irmãos cristãos mais maduros na fé, que nos conhecem e podem nos ajudar a ter uma visão geral e mais ampla sobre um assunto. Está na dúvida se deve seguir o pastorado? Ou se tornar missionário? Converse com seus irmãos mais maduros. Veja o que eles dizem sobre isso. Uma ressalva aqui: via de regra, o irmão mais maduro tem mais tempo de cristianismo, mas nem sempre é assim. Saiba diferenciar uma coisa da outra.

Aí estão. Três passos para saber qual é a vontade de Deus para você. Parece simples? E é. Não é nada mais complicado do que isso. Não tem glamour, mas funciona e é como a igreja sempre buscou a vontade de Deus. Por dois mil anos isso funcionou perfeitamente para a igreja, não tem porque não funcionar para você.
Tenho certeza que quase todas as suas decisões poderão ser tomadas com base nesses três passos. E você a cada dia, irá se tornar mais sábio.

segunda-feira, setembro 17, 2012

Por que evangelizar?



Por que evangelizar? Claro, devemos evangelizar, em primeiro lugar, porque Jesus nos manda (Marcos 16:15). Hoje em dia não gostamos da idéia de autoridade e não aceitamos de forma alguma fazer algo em simples obediência. Porém, Cristo é Senhor, e senhores têm o poder de mandar e desmandar em seus servos. Servos de Cristo o obedecem, e evangelizam.

Mas não é disso que quero falar. Quero falar da motivação por trás de evangelismo. Afinal, Cristianismo é sobre amor, e o que nos leva a obedecer a Cristo é amor (João 14:15), e não somente a questão de autoridade.


segunda-feira, agosto 20, 2012

Segundas terminológicas: Rudolf Bultmann

segundas com termos da teologia hoje agostinho



Bultmann, Rudolf (1884 - 1976):

Catedrático da Universidade de Marburg, na Alemanha, Bultmann foi um dos mais importantes estudiosos do NT do século XX. Foi o pioneiro em estudar os evangelhos valendo-se da crítica da forma (Formgeschichte), que buscava descobrir pronunciamentos e fatos da igreja primitiva subjacentes à forma definitiva do texto dos evangelhos. Também é conhecido pela demitização, i.e., a tentativa de identificar os antigos "mitos" pressupostos pelos autores bíblicos e traduzi-los em termos modernos. Para Bultmann, isso significa interpretar o NT utilizando as categorias desenvolvidas pelo filósofo existencialista Martin Heidegger. Por exemplo, Bultmann redefiniu as "idéias primitivas" de pecado como "existência inautêntica" e salvação como "existência autêntica".

Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.

terça-feira, agosto 14, 2012

A escatologia desconhecida



Eu preciso confessar uma coisa para os leitores do blog. Até essa sexta-feira teremos 800 artigos públicos em nosso blog em pouco mais de 6 anos de existência e, pelo menos que eu me lembre, nenhum deles abordou o assunto dos últimos dias, ou seja, a escatologia. E isso por um motivo simples: eu não entendo absolutamente nada sobre escatologia. É verdade, eu tenho um conhecimento que fica aquém do funcional sobre o assunto. Mas existe um motivo para isso. Acredito que tanto a Vivian quanto eu não chegamos ao momento de nos dedicarmos a estudar esse assunto.
Eu me lembro que quando me converti a escatologia era um assunto muito quente no meio evangélico. Em uma visita a uma família da igreja eu vi pela primeira vez aqueles quadros que mostravam desde a criação até o final dos tempos, com várias ilustrações e datas até os dias de hoje e um tempo mais ou menos previsto para os eventos futuros. Eu ficava me perguntando como as pessoas sabiam que tudo aquilo ia acontecer daquela forma. Mas praticamente desde a minha conversão eu já possuía um posicionamento escatológico: eu acreditava no arrebatamento da igreja, nos sete anos de tribulação que se seguiria e no reino de mil anos de Cristo, que culminaria no Armagedom. Mas esse meu posicionamento era mais fruto da crença coletiva do meio evangélico que eu vivia do que de uma análise bíblica dos fatos. Não estou dizendo que essa crença não possua fundamento bíblico, mas eu a tinha aprendido pelo comentário aqui e ali dos membros da igreja e nunca havia participado de um estudo sobre o assunto. Mas na verdade, isso nunca chegou a ser mais do que uma leve curiosidade. Eu sempre fui atraído por outras coisas, como evangelismo e apologética e o livro de Apocalipse foi ficando para trás. Eu já li alguns livros sobre o assunto, já tive aulas sobre escatologia em um curso de teologia básico que fiz, mas nada mais do que isso. Em um futuro eu acredito que irei dar um pouco mais de atenção a esse assunto, mas gostaria de apontar duas razões pelas quais a Escatologia não está nesse momento no meu foco principal:

1 – Você jamais poderá entender o livro de Apocalipse enquanto não entender o livro de Romanos.
Ou seja, a Escatologia não fará sentido se você não entender que o homem é pecador, que Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados, que a salvação é pela graça de Deus, através da fé. Ou seja, se você não entender o básico de doutrinas e teologia cristã, jamais entenderá corretamente a Escatologia. Isso parece óbvio, mas você se surpreenderia se soubesse a quantidade de pessoas que entendem tudo sobre Escatologia, mas não tem a menor ideia de como o homem se salva ou do que ele é salvo. O fim dos tempos está dentro da história redentiva de Deus e ele nunca fará sentido solto sem contexto. É como ler somente o fim de um livro, sem nunca ter lido o começo e o meio. E particularmente, nesse momento estamos mais focados no aprofundamento do meio dessa história redentiva.

2 – “Tudo o que você precisa saber sobre o fim dos tempos você saberá quando o fim dos tempos chegar” – Paul Washer
Essa é uma frase do Paul Washer que eu gosto muito e concordo plenamente. Milenarista, amilenarista, pós-tribulacionismo, pré-tribulacionismo, seja qual for a vertente escatológica. Não haverá mais dúvidas. Isso não quer dizer que não seja importante aprender sobre essas coisas, é importante sim, mas é o tipo de posicionamento teológico que devemos manter com certa flexibilidade e jamais deveríamos nos dividir por causa disso. Por mais bem informado que estejamos sobre o assunto, apenas na volta de Cristo teremos certeza sobre como será esse evento em seus detalhes. Fique tranquilo, você não irá perder esse espetáculo. Só espero que esteja do lado do Cordeiro nesse dia.

Essa é a minha confissão. Escatologia é o meu calcanhar de Aquiles. Eu entendo muito pouco sobre o assunto. Tenho ótimos materiais sobre isso, mas ainda não tive tempo para estudá-los. E pelos motivos acima, isso não me perturba. A minha esperança está em Cristo e eu sei que, sejam quais forem os eventos, Cristo o fará como o Pai já determinou. Isso para mim é o suficiente para acalmar meu coração sobre o futuro.

segunda-feira, agosto 06, 2012

Casamento bíblico: pode tudo? - Parte 2



Ontem apresentamos a primeira parte desse texto, quando analisamos os aspectos da argumentação dos novos ateus e como isso pode ser visto na imagem acima. Leia a primeira parte, pois esse texto aqui fará muito mais sentido com a introdução do primeiro.
Pronto?
Com tudo isso em mente, vamos analisar os oito tipos de casamentos que vemos na figura.

1 – Homem + mulher
Nada de errado aqui. Realmente a esposa é submissa ao marido, assim como a igreja é submissa à Cristo e este submisso a Deus. É uma questão do papel de cada um. E como pode ser visto no texto de Efésio 5 apresentado acima, essa submissão é baseada em amor, especialmente da parte do marido.
O único comentário adicional é que eles afirmam que todos os casamentos da Bíblia eram arranjados, como se isso fosse uma grande atrocidade. Na verdade, esse era o padrão de casamento da nossa sociedade até pouco tempo atrás e apenas recentemente isso mudou. Além disso, vários casamentos bíblicos foram baseados no amor, mesmo os arranjados. Um exemplo? Jacó e Raquel (Genesis 29:18).

2 – Homem + esposas + concubinas
Isso nunca foi um mandamento bíblico, nem foi definido como casamento pelas Escrituras. A Bíblia apenas relata os atos pecaminosos desses homens. Mesmo homens como Abraão, que para nós é um dos pais da fé, pecaram e não apenas uma vez. E muitas vezes viram o resultado de seus pecados.

3 – Homem + mulheres + mulheres
A Atea cita Gênesis 16 talvez na esperança que as pessoas não venham a ler o texto, já que aqui temos a história de como Sarai entregou sua serva para que Abrão dormisse com ela. Por tudo o que já lemos até aqui, vemos que não existe um mandamento de Deus para essa atitude. Na verdade, tudo isso é considerado como pecado e trouxe graves consequências para todos (leia o capítulo 21 de Gênesis). De qualquer forma, isso não é conceito de casamento, mas sim a descrição de um ato pecaminoso.

4 – Homem + mulher + mulher... (poligamia)
Já falamos sobre poligamia e como Deus deixou bem claro nas Escrituras que o casamento deveria ser entre um homem e uma mulher. Qualquer coisa que fosse além disso, seria considerado como fruto do coração pecaminoso do homem.

5 – Homem + viúva de seu irmão (casamento levirado)
Talvez por desconhecer em sua profundidade o texto bíblico (o que fica claro pela hermenêutica ruim da Atea), eles citaram Gênesis 38:6-10 para o casamento levirato (o correto é levirato), mas o melhor texto é Deuteronômio 25:5. Esse texto é um mandamento para uma situação específica: a viúva sem filhos. Se o marido morto possuía um irmão, então, ela deveria se casar com ele e não com alguém de fora. O objetivo dessa lei para Israel era proteger as viúvas, já que não existia uma seguridade social na época e uma mulher sem filhos poderia facilmente cair na prostituição para se sustentar. Era isso que a lei planejava: trazer proteção para a mulher. Lembre-se, aquela era outra sociedade, uma época muito mais dura e difícil.

6 – Estuprador + vítima
Se um homem se encontrar com uma moça sem compromisso de casamento e a violentar, e eles forem descobertos, ele pagará ao pai da moça cinqüenta peças de prata. Terá que casar-se com a moça, pois a violentou. Jamais poderá divorciar-se dela.
Deuteronômio 22:28-29 (NVI)

Veja esse mesmo texto na versão Almeida Corrigida Revisada e Fiel.
Quando um homem achar uma moça virgem, que não for desposada, e pegar nela, e se deitar com ela, e forem apanhados, então o homem que se deitou com ela dará ao pai da moça cinqüenta siclos de prata; e porquanto a humilhou, lhe será por mulher; não a poderá despedir em todos os seus dias.

Dois pontos a se observar: o primeiro, o texto não aprova o estupro. Em momento nenhum o estupro é incentivado ou é dito que o estuprador fez algo correto. O texto, se realmente estiver lidando com estupro, apenas faz uma provisão para uma situação ruim. Mas a bem da verdade, eu acho pouco provável que o texto se refira a estupro. Veja que na versão Almeida o texto fala de um homem que se deita com uma virgem. Não diz que foi a força. Na verdade, o original em hebraico usa as palavras taphas para pegar e shakab para deitar-se. Taphas pode ter o sentido de violência ou não, mas como o texto fala apenas de uma virgem (excluindo assim mulheres que já tiveram relação sexual), acho pouco provável que o foco seja o estupro, mas sim a perda a virgindade, que era algo muito valorizado em sociedades antigas. Como julgamos as sociedades do passado pelos nossos valores, achamos hoje em dia absurda a valorização da virgindade. Mas isso fala muito mais sobre a pecaminosidade dos nossos tempos do que de qualquer outra sociedade.

7 – Soldado masculino + prisioneiras de guerra
Mais uma vez, a Atea torce para que aqueles que se encontrem com a figura, não venham a ler os dois textos apresentados: Número 31:1-18 e Deuteronômio 21:11-14. Ambos os textos mostram situações em uma sociedade que estava em guerra, mas de forma diferente. O primeiro é um ajuste pela desobediência dos soldados israelitas. Eles deveriam matar todos os midianitas, mas deixaram algumas mulheres vivas. Muito do pecado desses povos era sexual e envolvia mulheres, homens, animais e crianças. Já que os soldados desobedeceram ao comando de Moisés, foi feito um acerto para que pelo menos as virgens fosse poupadas, já que pelo menos elas dificilmente haviam se contaminado com os pecados sexuais de seu próprio povo. Tudo isso parece muito severo nos dias de hoje, mas lembre-se que Deus ordenava a morte desses povos como condenação de atrocidades que eles já faziam há muito tempo (veja o caso dos amoreus em Gênesis 15:16 e que somente foram punidos em Números 21). O segundo texto apresenta uma regulação para o caso de um soldado desejar tomar uma mulher de um campo inimigo como esposa. Ele deve trazê-la para Israel, deixá-la passar pelo luto da família por um mês e depois poderá tomá-la como esposa. Não como escrava sexual: como uma esposa digna. Em um período que mulheres eram propriedades e as mulheres de um campo inimigo deveriam se estupradas, a regulamentação bíblica sobre o assunto foi um enorme avanço.

8 – Homem escravo + mulher escravo
Leia Êxodo 21:1-4 e vejo os senhores eram horríveis com os servos, arrumando esposas para eles...

Ufa, que texto longo. Por isso dividi-lo em duas partes. Tentei cobrir o assunto de forma mais abrangente, mas muito mais ainda podia ser dito. Após analisar todos os argumentos da Atea para dizer que a Bíblia nunca possuiu uma única definição sobre casamento, podemos facilmente concluir que na verdade a Atea simplesmente desconhece o texto bíblico, ou desconhece os princípios mais básico da lógica, ou simplesmente possui um grande ódio por Deus e tudo o que se refere a Ele. Claro que nenhuma dessas opções é autoexcludente e possivelmente a melhor resposta seja uma combinação das três.
O mais importante é perceber que mesmo nos casos apresentados pela Atea o casamento sempre se caracterizou pela união entre homem e mulher. Mas quando o ódio é a força motriz por trás de sua argumentação, mesmo a coisa mais óbvia fica difícil de ser vista.

É por isso que eu sempre digo: LEIA A SUA BÍBLIA! Se você tiver um mínimo de conhecimento geral das Escrituras, irá tirar de letra esse tipo de argumentação falaciosa.

sábado, agosto 04, 2012

Liberdade de expressão: desde que você se expresse a favor da agenda homossexual



Um dos nossos restaurantes de fast food favoritos é o Chick-Fil-A, uma rede americana de sanduíches de frango. Os melhores sanduíches que eu já comi na minha vida foram do Chick-Fil-A. Eles possuem uma batata frita que chamam de wafle fries que é fantástica. O atendimento é muito bom. O único defeito do Chick-Fil-A é que eles não estão presentes no Brasil ainda.

Eu na frente do Chick-Fil-A em Woodstock, GA
Outra coias interessante sobre o restaurante é que o proprietário e presidente da rede, Dan Cathy, é cristão e ele traz alguns princípios cristãos para a administração do negócio. Por exemplo, nenhuma das lojas da rede abre aos domingos. Também existe uma forte política de respeito aos funcionários, com auxílio aos estudos e também um foco em servir a comunidade.
No dia 23 de Julho Dan Cathy fez a seguinte declaração em uma entrevista para o BaptistPress: “Culpado!”, quando questionado sobre seu apoio ao casamento tradicional, entre um homem e uma mulher. Ele continua: “Nós realmente apoiamos a família – a definição bíblica de união familiar. Nós somos um negócio familiar, uma empresa administrada pela família e somos casados com nossas primeiras esposas. Agradecemos a Deus por isso”.
Antes de continuar com o texto, leia mais uma vez a declaração de Cathy. Leu? Bom, leia de novo, porque é muito importante que você lembre-se bem do que ele disse.
Essa declaração foi o bastante para causar uma revolta entre os ativistas homossexuais. A declaração de Cathy foi considerada como um discurso homofóbico, cheio de ódio. A mídia passou a afirmar que a empresa possui políticas anti-gays. Um boicote começou a ser programado contra as mais de 1600 lojas ao longo dos Estados Unidos. Grupos homossexuais se indignaram-se com as afirmações de ódio e preconceito de Dan Cathy e agendaram um “beijaço gay”ao frente à algumas lojas, para demonstrar seu desprezo pelas afirmações e políticas homofóbicas da rede. O prefeito de Boston, Thomas Menino, fez a seguinte declaração ao Boston Herald “Chick-fil-A não pertence a Boston. Você não pode ter um negócio em Boston que descrimina contra a população. Nós somos uma cidade aberta, nós somos uma cidade que está na linda de frente da inclusão.” O prefeito de Chicado também fez afirmações nessa mesma linha.
Se você leu bem a declaração de Cathy, você talvez já esteja percebendo que existe algo de estranho nas reações a essa afirmação. Em momento algum Cathy falou sobre homossexuais. Em momento algum ele fez qualquer afirmação de condenação à eles. Ele simplesmente afirmou seu apoio ao casamento tradicional. Somente isso. Mas foi o suficiente. Foi o suficiente para tratá-lo como criminoso, cheio de ódio, homofóbico, que dirigi uma empresa fascista que discrimina e trata mal os homossexuais.
Felizmente, nada disso é verdade. Cathy não falou nada sobre os homossexuais. Como cristão, ele simplesmente expressou sua opinião sobre o casamento. Ninguém é discriminado no Chick-Fil-A. Eles não perguntam sua orientação sexual antes te vender um sanduíche. Também não existe nenhum caso contra a rede de alguém que se aplicou para o processo seletivo e foi descartado por ser homossexual. A questão não é o que o restaurante faz de errado, mas sim a afirmação de Cathy.
Eu já falei algumas vezes aqui no blog sobre a tirania homossexual. Se você não concorda com a agenda homossexual, você é um ser cheio de ódio, homofóbico, preconceituoso. Você não merece ter suas ideias divulgadas. Você é o pior dos criminosos. Merece ser silenciado, merece cadeia.
A questão se resume ao seguinte: nós toleramos todas as opiniões, menos aquelas que são contrárias às nossas. É assim que a ditadura do movimento homossexual se comporta. Através de ameaças, xingamentos, repressão, o movimento avança na imposição de seus valores sobre a sociedade. O caso do Chick-Fil-A é apenas a demonstração mais óbvia disso.
A reação do prefeito de Boston é fantástica e bastante representativa disso. A cidade de Boston é aberta a todos, desde que concordem com o ponto de vista dele. Ora, o que o prefeito vai fazer com os cristãos que são a favor do casamento tradicional, a favor da definição bíblica de casamento, que entendem que o comportamento homossexual é pecado conforme ensinado pela Bíblia? Ele vai expulsar esses cidadãos da cidade? Cristãos que se posicionam biblicamente em relação ao homossexualismo serão banidos de Boston? E aqueles que não são cristãos, mas acreditam que o governo devem apenas promover aquele tipo de união que em sua maioria que pode gerar novos membros para a sociedade, ou seja, o casamento entre homem e mulher? Esses também devem ser expulsos? Somente uma opinião pode existir: a pró-homossexualismo.
Infelizmente não existe liberdade de expressão nesse assunto. Estamos entrando em uma era de ditadura intelectual, onde opiniões divergentes estão sendo caladas pela força da lei. A própria criação de leis homofóbicas tem por objetivo silenciar aqueles que não são pró-gay. Já temos leis suficientes para lidar com quem agride ou ofende outras pessoas. O que se busca com as leis anti-homofobia não é punir agressores, mas sim criminalizar opiniões divergentes. É por isso que eu acredito que a grande perseguição contra a igreja virá exatamente por causa da questão homossexual. Cristãos que acreditam na Bíblia como a Palavra de Deus serão perseguidos, silenciados e em até alguns casos, lançado nas prisões. Isso já tem acontecido no Canadá e na Inglaterra com pastores que pregam os ensinos bíblicos sobre o homossexualismo.
Uma forma deturpada de cristianismo, que não usa a Bíblia como regra de fé mas apenas um livro de boas intenções continuará existindo, pois essa linha já é a favor do movimento homossexual, seja por uma hermenêutica ruim, seja por medo de ser considerado intolerante (aliás, muita gente acaba se posicionando a favor do casamento homossexual não porque realmente acredita nisso, mas porque tem medo de ser considerado homofóbico).
O mais engraçado em tudo isso é a reação do Chick-Fil-A em relação aos protestos que aconteceram em frente às lojas. Eles deram limonada de graça para as pessoas que estavam do lado de fora, como mostra a foto abaixo.

Realmente, são pessoas odiosas. Pelo menos pela nova definição que o movimento homossexual está criando para a palavra ódio: o mesmo que discordância.

Os: leia nesse link uma reportagem do Uol sobre o “beijaço gay” em frente às lojas do Chick-Fil-A. Na reportagem, perceba que a citação original de Dan Cathy não foi mencionada, mas sim uma posterior, feita em uma rádio e somente uma parte dela. A citação intereira dele não era diretamente em relação ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas contra a redefinição do que é casamento, seja entre pessoas do mesmo sexo, seja o casamento polígamo, seja qualquer outra tipo de casamento. A frase correta de Cathy, que o Uol falhou miseravelmente em reproduzir (descuido ou intencional?) é: “eu acho que nós estamos trazendo o julgamento de Deus em nossa nação quando cerramos nosso punho contra ele e dizemos, ‘nós sabemos melhor que você o que constitui um casamento.’Eu oro pela misericórdia de Deus sobre nossa geração que tem uma atitude tão orgulhosa e arrogante a ponto de pensar que nós podemos redefinir o que o casamento realmente é.”

terça-feira, julho 31, 2012

Trabalhadores para a colheita



“Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita.” 
Mateus 9:38

Há dois erros que cometemos em relação ao evangelismo. Alguns recuam diante de tantos perdidos, como se tudo que pudessem fazer fosse inútil. Outros agem como se precisassem fazer tudo sozinhos.
Jesus nos mostra o segredo – a dependência em Deus. A colheita não é maior que o nosso Deus, nem o número de trabalhadores menor do que ele pode enviar. A grande questão é: nós vamos depender de Deus? Nós vamos pedir ajuda a Ele? Ele é o senhor da colheita. É verdade que não basta orar. William Barclay conta que Lutero, quando começou a pregar em prol da reforma fez um pacto com um amigo que era monge. O amigo ficaria no mosteiro orando e Lutero sairia, mundo afora, para pregar. Uma noite o monge teve um sonho que o incomodou. No sonho ele viu um grande campo de milho, do tamanho do mundo. Um homem solitário estava laborando na colheita - uma missão impossível e de quebrar o coração. Foi quando o monge percebeu que sua presença também seria necessária na colheita. Quem será que colocou isso no coração daquele monge? Você sente que a obra de salvar os perdidos é maior que você? É por isso que Jesus está dizendo que precisamos rogar ao Senhor. Mas, não basta apenas pedir que Deus envie outros. Nós temos que ir também. Não é preciso ir para o outro lado do mundo, nem do país. Basta ir até o outro lado do bairro, da rua, da sala. Falar com Deus e falar com nosso próximo. É só isso que Deus precisa para ganhar o mundo. Será que não podemos fazer isso? Na sua ânsia de ganhar o mundo, quando foi a última vez que você falou com o dono?

Nosso Pai no céu, o Senhor é também dono da terra. O Senhor manda em tudo que há. Por favor, envie trabalhadores para sua colheita. E ajude a nós, que á vemos o tamanho da obra, a lembrarmos que esta colheita é do Senhor. Confio que o Senhor dará a todos nós tudo que precisamos para fazer a nossa parte. Sei que é só isso que o Senhor espera de nós. Em nome de Jesus eu oro. Amém.

Fernando Cabral

terça-feira, julho 24, 2012

Feliz dia do amigo!

Eu sei que o dia do amigo foi dia 20 de julho, já passamos por quatro dias, mas não poderia deixar passar a linda imagem abaixo: Feliz Dia do Amigo (atrasado) para todos, ateus, testemunhas de Jeová e afins! Amamos todos vocês! Mesmo discordando das suas crenças!


sábado, julho 14, 2012

Um estudo sobre as testemunhas de Jeová e o Espírito Santo



Sábado passado eu publiquei um texto sobre Hebreus 3, que mostrava dois aspectos do Espírito Santo: sua divindade e sua personalidade, especialmente comparado ao ensino herege das Testemunhas de Jeová que nega ambas as coisas. O texto em si mesmo é mais do que suficiente para explicar a questão, mas eu achei interessante publicar um estudo mais detalhado sobre a questão. Nos próximos três sábados (esse dia da semana seria mais interessante publicar sobre os Adventistas do Sétimo dia, mas isso fica para o futuro) vou publicar um texto sobre o Espírito Santo do livro Como Responder às Testemunhas de Jeová, de Esequias Soares da Silva. Como o estudo é bem detalhado, resolvi dividi-lo em três partes para que você possa se alimentar aos poucos dessas verdades e estar mais preparado para responder as testemunhas de Jeová que baterem à sua porta (seja a porta real ou virtual).
Essas postagens também são uma resposta mais detalhadas ao comentário do meu amigo Luis, que é testemunha de Jeová e tem feito um trabalho vigoroso na defesa de suas crenças, mesmo sendo elas falsas e contrárias aos ensinos das Escrituras. Espero do fundo do coração que um dia, assim como eu, ele possa se livrar do engano dos ensinos da Torre de Vigia.

Abaixo o link para as postagens:



domingo, julho 01, 2012

A alma do "quase cristão"



Existem muitos que eu chamo de “quase cristãos”, porque eu não conheço nenhuma outra expressão na Bíblia que descreva tão exatamente o estado deles. Existem muitas coisas neles que são corretas, boas e louváveis aos olhos de Deus. Eles são pessoas normais e morais. Eles estão livres de pecados exteriores evidentes.  Eles mantêm muitos hábitos bons e decentes. Eles parecem amar a pregação do evangelho. Eles não se ofendem com a verdade, como ela se apresenta em Jesus, de fato, pode ser pregada livremente.  Eles não possuem objeção à companhia religiosa, aos livros religiosos e a conversas religiosas. Eles concordam com tudo o que você diz a eles sobre suas almas. E tudo é bom.
Mas ainda assim não existe um movimento, nem mesmo  tão pequeno no coração dessas pessoas que nem um microscópio poderia detectar. Eles são como aqueles que não se movem. Semana após semana, ano após ano se passam sobre suas cabeças e eles estão exatamente do mesmo jeito que estavam. Eles se sentam sob nossos púlpitos. Eles aprovam nossos sermões. Mas ainda assim, como as vacas magras do faraó, eles não melhoram, aparentemente, por mais que recebam. Existe sempre essa mesma regularidade neles – a mesma frequência aos meios de graça – mas nada mais. Não existe um avanço em seu cristianismo. Não existe vida e coração e realidade nisso. Suas almas parecem estar em um impasse. E tudo isso é muito errado.

J.C. Ryle

sábado, junho 09, 2012

A verdadeira adoração




Veja os dois vídeos abaixo. Assista com cuidado. Veja o clima, o tipo de música, a postura das pessoas que estão adorando e me responda após cuidadosa reflexão: qual dos dois grupos está adorando a Deus com mais fervor? Qual dos tipos de adoração, uma mais tradicional e a outra mais contemporânea, pode nos levar a uma adoração fervorosa ao nosso Deus?



A resposta pode depender do ambiente o qual você está envolvido. Se você vem de igrejas mais tradicionais ou históricas, vai achar que o primeiro grupo está adorando a Deus de forma mais correta e solene, compatível com quem Ele é e com a sua revelação (Escrituras). Se você vem de igrejas mais modernas ou mesmo pentecostais, vai achar que o segundo grupo adora com mais fervor, já que pulam, batem palma, se soltam completamente no louvor.
Na verdade, a minha resposta a essa pergunta é: eu não sei. Não sei dizer qual grupo está adorando com mais fervor. A resposta pode ser ambos, um ou outro ou mesmo nenhum. Na verdade, o mais correto seria dizer que entre ambos os grupos, temos tanto pessoas adorando com fervor quanto pessoas que estão apenas cantando, mas não adorando a Deus verdadeiramente. Eu digo isso porque o que define o nosso fervor na adoração não é o nosso exterior, mas sim o nosso coração. O exterior pode muito bem ser manipulado e influenciado. Quem está ao seu lado em um culto de adoração não sabe o que está se passado dentro de você. Você pode estar com as mãos levantadas e gritando “Jesus eu te amo”, mas no seu interior nada disso é verdade. Mas você pode fazer isso também cantando um hino. Vai cantar novamente aquele hino que você já decorou há muito tempo. Você simplesmente repete aquelas palavras que são bíblicas, mas vazias pra você. Leia Mateus 6 e veja como Jesus compara demonstrações exteriores de adoração com aquilo que realmente está no coração de cada um (e teu Pai, que vê em secreto... v6).
Infelizmente na igreja, temos a péssima tendência de olhar para o exterior das pessoas e buscar definir por ali se existe verdadeira adoração ou não, quando a adoração real vem do coração (João 4:24). Se você acha que estou exagerando, veja esses dois exemplos:
  • A pessoa que freqüenta uma igreja com louvor mais contemporâneo, onde se batem palmas, dançam e cantam com as mãos levantadas, visita uma igreja tradicional, onde se cantam hinos ao som de piano e ninguém bate palma. Tudo parece um pouco estranho, engessado, parado. Ela provavelmente vai taxar esse tipo de adoração de “louvor morto”.
  • Aquele que freqüenta uma igreja tradicional, que busca adorar a Deus por aquilo que Ele é e sem querer forçar sentimentos, vai a uma igreja com louvor contemporâneo. Ali todo mundo bate palmas, dança, mãos levantadas, enfim, todo o pacote. Tudo parece uma bagunça, ninguém ouve ninguém, todos parecem em um transe. Ele provavelmente vai taxar esse tipo de adoração como “caótica”.

O mais interessante é que Deus vai olhar para o coração das pessoas, não para suas mãos levantadas ou abaixadas. Ele sonda os corações (Salmo 139:23). Aliás, mesmo os nossos corações não são suficientes para garantir uma adoração aceitável para Deus (Jeremias 17:9). Nossa adoração só é aceita por Deus por causa de Jesus Cristo (Hebreus 10:19-21). Como temos um mediador entre nós e Deus (1 Timóteo 2:5), podemos nos aproximar desse Deus e adorá-los livremente, porque o nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, apresenta nossa adoração ao Pai.
Portanto, vamos fazer o que o salmista diz:

Louvai ao SENHOR. Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento do seu poder.
Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza.
Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa.
Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos.
Louvai-o com os címbalos sonoros; louvai-o com címbalos altissonantes.
Tudo quanto tem fôlego louve ao SENHOR. Louvai ao SENHOR.
Salmos 150:1-6

E deixe que Deus cuide do que vai no coração dos outros.

domingo, junho 03, 2012

Defenda o cristianismo explicando-o



“A melhor defesa do cristianismo é a sua explicação. Em outras palavras, se você quiser defender ou recomendar o cristianismo, é melhor começar contando para as pessoas o que o cristianismo realmente é.”

Alister McGrath
Mere Apologetics (Kindle Locations 2326-2328). Baker Book Group. Kindle Edition

sábado, junho 02, 2012

Um silogismo sobre escravidão, homossexualismo e a Bíblia




Agora que o presidente americano Barack Obama se posicionou oficialmente a favor do “casamento” gay (eu coloco a palavra casamento entre parênteses porque a idéia de casamento é entre pessoas de sexo oposto, assim, seu uso no contexto homossexual não faz sentido), o que não foi surpresa pra ninguém, muito mais gente vai se posicionar a favor também. Muito pode ser debatido sobre isso e já o fizemos aqui no blog. Temos argumentos tanto bíblicos como seculares que nos levam a uma oposição à instituição do “casamento” gay como algo reconhecido pelo governo. Os mais fortes de nossos argumentos se baseiam nas Escrituras, já que a Bíblia claramente define casamento como a união entre um homem e uma mulher (Mateus 19:4) e condena o comportamento homossexual (1 Coríntios 6:9). Exatamente por isso, o principal ataque que vamos ver para diminuir nossa oposição é contra a Bíblia.
Um que tenho visto por aí, que tem ganhado fôlego nos Estados Unidos, vem na forma de silogismo e diz assim:
  • Uma leitura literal da Bíblia leva ao entendimento que o homossexualismo é errado.
  • Uma leitura literal da Bíblia levou à escravidão nas Américas.
  • Portanto, não devemos ler a Bíblia de forma literal.

Esse silogismo tem um peso retórico forte porque ele associa a Bíblia à terrível escravatura que aconteceu nas Américas. Mas, quando analisado com mais calma, podemos ver que existem várias falhar nesse pensamento.
O primeiro problema com esse argumento é que a conclusão não se segue às premissas. Supondo que a segunda premissa seja verdadeira (que não é, mas vamos cuidar disso mais tarde), o fato que a leitura literal de um ponto das Escrituras possa ter levado a algo tão terrível quanto a escravidão não faz com que toda a leitura literal as Escrituras seja maligna. Aliás, foi pela leitura literal das Escrituras que muitas coisas boas foram feitas pela humanidade. Escolas, orfanatos, hospitais, cuidado com os pobres, preservação de idiomas que hoje seriam extintos, associações de caridade, ajuda humanitária, pesquisa, a própria invenção do livro, a ciência como um todo, tudo isso e muito mais foi fruto de homens e mulheres que leram e aplicaram as Escrituras à suas vidas de forma literal. A parte de tudo isso, talvez o que a Bíblia nos informa sobre o homossexualismo seja verdadeiro. Esse argumento sofre de raciocínio circular porque ele usa como argumento aquilo que se está tentando defender. Ele já considera que a Bíblia está errada sobre o comportamento homossexual, assim como ela está supostamente errada em relação à escravidão. Portanto, a conclusão não se segue às premissas, sendo assim, o argumento é errado e falacioso.
Mas temos outro ponto interessante. Quem afirma a segunda premissa, que a leitura literal da Bíblia levou à escravidão nas Américas, ou desconhece o que a Bíblia diz sobre escravidão, ou desconhece o que foi a escravidão nas Américas. Você pode ler sobre a Bíblia e a escravidão em mais detalhes aqui, mas resumidamente, o que a Bíblia regulava e que nós chamamos de escravidão foi bastante diferente do que aconteceu nas Américas. A escravidão na Bíblia era em sua grande maioria por dívida, o escravo tinha que ser tratado como funcionário contratado, deveria ser liberado ao término de 7 anos, escravidão permanente deveria ser voluntária, a venda de seres humanos era proibida e se um escravo fosse ferido, ele deveria ser solto. Veja aqui os slides da apresentação sobre a escravidão e a Bíblia com as referências aos textos acima.
Se os colonizadores das Américas tivessem lido a Bíblia de forma literal (e a tivessem seguido), a escravidão nas Américas jamais teria acontecido ou pelo menos seria algo bem menos grave.
É por isso (e muitos outros motivos) que o cristão precisa conhecer as Escrituras, conhecer o texto como um todo, mas também precisa estar pronto para defender a Bíblia como Palavra de Deus. Se a Bíblia realmente for a Palavra de Deus, poderemos usá-la como autoridade para aquilo que é certo ou não. Se não for, então, nada mais precisa ser dito e cada um faz o que bem entender. Ninguém terá a obrigação de seguir a moralidade de ninguém, seja a que é a favor ou a que é contra o homossexualismo.
Enquanto isso, vamos continuar vendo argumentos ruins sendo lançados no meio do debate. Onde falta lógica, sobra retórica.

segunda-feira, maio 28, 2012

Segundas terminológicas: Karl Barth

segundas com termos da teologia hoje agostinho



Karl Barth (1886-1968:



Sendo um dos mais influentes teólogos do século 20, Karl Barth muitas vezes é mencionado como como pai da Neo-Ortodoxia ou da Teologia Dialética. Barth é conhecido por três contribuições principais: 1) confirmava a absoluta transcendência de Deus, opondo-se aos liberais, que ressaltavam sua imanência; 2) entendia que a verdade surge do choque de idéias antagônicas - finito versus infinito, eterno versus temporal, Deus versus seres humanos; 3) situava Cristo no centro da sua teologia, assim revertendo a teologia liberal que o precedeu, centralizada no homem.

Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.

domingo, maio 27, 2012

Paul Washer na Marcha para Jesus?


Ter Paul Washer como um dos preletores na Marcha para Jesus seria algo no mínimo interessante. Tenho a mais absoluta certeza que ele jamais seria convidado para esse evento. Se você não sabe por quê estou falando isso, assista a mais famosa pregação de Paul Washer. E não foi a única. Nós tivemos o prazer de conhecê-lo pessoalmente em 2008.
A parte mais interessante de se ter Paul Washer (ou qualquer pregador reformado) na Marcha para Jesus é que esse evento se tornou um dos melhores para se pregar o evangelho. Não me refiro a pregar o evangelho para a cidade que observa a Marcha. Eu me refiro a pregar o evangelho para os evangélicos que estão participando da Marcha. O pouco de experiência que tivemos com o evento e com muitos outros que também já participaram, é que ali se encontra uma grande quantidade de evangélicos que não possuem a menor idéia do que é o Evangelho. Eles fazem parte de uma religião, mas não possuem o mínimo de conhecimento sobre o que é a nossa fé. E existem vários motivos para isso. Por exemplo, o abandono do ensino bíblico nas igrejas, que se preocupam mais em transmitir uma mensagem de ajuda pessoal, ou motivacional, ou temática, que apenas usam a Bíblia como um livro de boas idéias. Outro exemplo são as igrejas que pregam o pernicioso evangelho da prosperidade, que torna Deus no grande Papai Noel cósmico, que te dará tudo o que você quiser (nesta vida) em troca de um pequeno suborno. Existem outros, mas esses são os principais grupos que precisam ser evangelizados, pois suas almas estão em perigo.
Eu sei que parece exagero, mas uma pessoa que pensa que é cristã mas não o é está em uma situação muito pior do que aquele que sabe que não é. Ao menos, precisamos mostrar o verdadeiro evangelho para essas pessoas e deixar o Espírito Santo fazer o trabalho de conversão.
Sei que Paul Washer não vai vir. Mas que seria legal vê-lo pregar para o público da Marcha, isso seria.
Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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