segunda-feira, janeiro 31, 2011

Como Jeffrey Dahmer definia moralidade?



Se a moralidade não está fundamentada em um padrão transcendente, um padrão que está acima de toda a humanidade, então ela colapsa para o relativismo. Esse conceito não é de forma alguma difícil de entender, mas relativismo mantém uma conotação tão negativa nos dias de hoje que os ateus, que negam um padrão objetivo transcendente para a moralidade, continuam melindrosos com essa palavra.
Jeffrey Dahmer, o assassino serial que ganhou notoriedade ao comer suas vítimas, entendia a conexão entre Deus e a moralidade muito bem. O pai de Dahmer reconta o raciocínio moral de seu filho em um documentário produzido em 1996: “Se tudo aconteceu naturalisticamente, qual a necessidade de Deus? Eu não posso criar minhas próprias regras? Quem é meu dono? Eu sou meu dono”.
Exatamente. Se Deus não existe, você não presta contas a ninguém . Você é o seu próprio dono e pode fazer consigo mesmo aquilo que o agradar.
Em uma entrevista em 1994, o próprio Dahmer explicou seu pensamento. Ele pensava que se não existe um Deus, e se todos viemos “da lama”, então “qual o propósito de tentarmos mudar nossas atitudes para que fiquem dentro de padrões aceitáveis?”
O fato que todos nós nos sentimos ultrajados com o comportamento de Dahmer em nada diminui o fato que o seu pensamento é certeiro. Ele encarnou a visão de mundo ateísta levada ao seu extremo. Você pode não gostar do que Dahmer fez, mas a não ser que você acredite em um padrão moral objetivo transcendente, ele não fez nada de errado a não ser agir de forma deselegante.

Voce conhece a Disneylandia?

Viajar para a Disneylandia é o sonho de muitas crianças. Mesmo os adultos querem conhecê-la.

Muito bem, por um tempo limitado, Pés Descalços te proporcia a oportunidade de conhecer a Disneylandia sem sair do conforto da sua casa.
Com vocês: Disneylandia!








Eu tentei não colocar aqui mas não aguentei...

Segundas terminológicas: Aliança

segundas com termos da teologia hoje agostinho

Aliança, teologia das alianças:

Aliança refere-se ao ato de Deus estabelecer um relacionamento de compromisso mútuo com a humanidade. Por meio da aliança Deus concede bençãos aos homens de forma condicional e incondicional. Condicionalmente, ele abençoa os homens quando obedecem aos termos da aliança. Incondicionalmente, concede suas bençãos aos seres humanos sem levar em conta a desobediência a esses mesmos termos. Deus fez alianças com Noé, Abraão, Moisés e Davi. Acima de tudo, porém, cumpriu essas alianças e inaugurou a nova aliança em Cristo, a qual é para todos os que confiam nele (Hebreus 9:15,27,28).

A teologia das alianças é o sistema teológico que se centraliza em Deus como um Deus de alianças e vê na história da criação duas grandes alianças: a das obras e a da graça. A teologia das alianças afirma que antes da queda Deus fez uma aliança de obras com Adão, como representante de toda a humanidade. Em resposta à desobediência de Adão, Deus estabeleceu nova aliança por meio do Segundo Adão, Jesus Cristo. Os que abraçam a fé em Cristo entram nessa nova aliança de graça e recebem seus benefícios.

Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.

sábado, janeiro 29, 2011

O que é inerrância?




Dr. D. A. Carson
Professor de Novo Testamento
Trinity Evangelical Dinity School

Vale a pena pausar um pouco para dizer o que inerrância não é. Algumas pessoas querem que inerrância inclua a falta de qualquer irregularidade gramatical ou ortografia estranha. Considerando-se francamente que nós no Ocidente só começamos a padronizar a ortografia recentemente – veja a ortografia Puritana de 400 anos atrás. Era bizarramente variada e assim por diante. Inerrância não tem nada a ver com detalhes meticulosos desse tipo. Também não aborda a questão se os manuscritos foram ou não copiados e copiados e copiados e algumas vezes carregando algum erro na cópia. Ela não aborda nenhuma dessas questões.

sexta-feira, janeiro 28, 2011

Casamento entre pessoas do mesmo sexo





Ou existe uma teologia natural do casamento ou não existe.

“Quem é você para dizer isso?” Esse desafio funciona nas duas direções. Primeiro, se a minha desaprovação não é legítima, então porque a minha aprovação é legítima? Se eu não tenho o direito de julgar algo como errado (quem é você para dizer isso?), certamente eu não tenho o direito de julgar algo como correto (quem sou eu para dizer isso?). Segundo, por que eu não posso fazer um julgamento moral aqui, mas aparentemente você pode?

Notícia importante: acharam o elo perdido

Notícias fresquinhas do Mito da Evolução!!!!!

E não é que acharam o Elo Perdido entre o homem e o macaco? Ou entre o homem e o Gorila? Ou alguma coisa assim...
Macacão esperto.



Isso me lembrou o outro Elo Perdido que eu conheci na Amazônia... Sir Godfrey! Ele quase fez o King Kong da versão de Peter Jackson na Nova Zelândia.

Diário de um evangelista: minha primeira vez



Eu costumo dizer que tive duas primeiras vezes no evangelismo: uma quando eu me converti e comecei a fazer o que todo mundo chama de evangelismo e a outra, muitos anos depois, quando eu descobri o evangelismo bíblico. Duas experiências bem diferentes uma da outra.
A primeira vez que saí para fazer evangelismo como cristão foi alguns meses depois de ter me convertido ao cristianismo. A igreja que eu freqüentava fazia um tradicional evangelismo todo dia 2 de Novembro. Na verdade, era o único dia que eles saiam para evangelizar como igreja, o que já é mais do que se pode dizer de muitas igrejas. Não havia nenhuma pressão que os membros participassem, mas como eu vinha de um passado como Testemunha de Jeová, a idéia de sair para a rua e abordar pessoas não me parecia tão assustadora.

quarta-feira, janeiro 26, 2011

A moralidade e o “problema do mal”.



Dr. Michael Kruger
Professor associado do Novo Testamento
Reformed Theological Seminary


No final do livro de Bart Ehrman, “Quem Jesus Foi? Quem Jesus Não Foi?” ele faz algo fantástico e inesperado. Após gastar centenas de páginas nos dizendo porque a Bíblia não pode ser confiada como um guia para a vida cristã, como guia para normas morais ou como um guia para qualquer coisa, Ehrman faz uma meia volta e realmente oferece uma inesperada ladainha de afirmações morais.

terça-feira, janeiro 25, 2011

Nossos textos contra o aborto



Durante a última campanha presidencial nos EUA, um dos motivos que alguns pastores evangélicos diziam que os cristãos americanos poderiam votar em Barack Obama era porque, apesar de ele ser a favor do aborto, o índice de aborto iria nos final das contas cair durante o governo Obama.
Eu não sei de onde eles tiraram essa pérola do raciocínio ilógico. É como dizer que os impostos vão na verdade cair durante o governo do candidato a favor de aumentos de impostos. Loucura.
Enfim, dito e feito. O último relatório do Planned Parenthood, a maior empresa de abortos do EUA emitiram recentemente seu relatório e para surpresa de todos (?????), a taxa de abortos e o financiamento governamental para o mesmo aumentaram nos últimos dois anos.
Portanto, é bem fácil ser enganado com argumentos ruins em favor do aborto. Mesmo quando você é contra.
Temos alguns artigos que podem te ajudar a entender melhor a questão do aborto e como argumentar para a defesa de seres humanos inocentes.
Veja abaixo uma lista de artigos do nosso blog em defesa da vida. Muito mais está por vir.
Esteja preparado. A vida de milhões de seres humanos inocentes está sendo destruída. Eles precisam da nossa ajuda.









Não seja cruel com você mesmo: estude teologia


J. I. Packer acerta de novo...

“Nós somos cruéis conosco mesmos se tentamos viver uma vida nesse mundo sem conhecer o Deus que é seu dono e que o faz girar. O mundo se torna um lugar estranho, maluco e doloroso e a vida nele algo desapontante e desagradável, para aqueles que não conhecem Deus. Negligencie o estudo de Deus e você condenará a si mesmo a tropeçar e mancar pela vida, cego e sem nenhum senso de direção e sem entendimento daquilo que o cerca”.
J. I. Packer em Knowing God / Conhecendo Deus /

Inspirado por Think Christianly

domingo, janeiro 23, 2011

Diário de um evangelista: Por que evangelizar?




Sair de casa, ir para a rua, abordar um completo estranho para falar sobre um dos assuntos mais controversos do mundo: religião... Não parece uma idéia muito agradável não é verdade? Bom, pelo menos para a maioria das pessoas, certamente não é.
Então a pergunta que se faz é: por que eu deveria fazer isso? Por que sair de casa, do meu conforto, de estar somente entre os meus amigos e irmãos, em um lugar seguro, para colocar minha fé à prova?
Eu gostaria de oferecer alguns “por ques”, três pensamentos que juntos podem te motivar a sair de sua zona de conforto, pegar sua varinha e se prontificar para pescar almas. Mas antes, só quero deixar bem claro que essa não é a única forma de evangelismo. Não somente o sair especificamente para isso. Mas também trazer o evangelismo para seu dia-a-dia. No trabalho, na família, na escola, na internet, na igreja (tem muita gente não salva frequentando as igrejas, não se esqueça disso).
Por que evangelizar?

sábado, janeiro 22, 2011

Nasceu! Depois de alguns anos pensando sobre isso...



Após anos dizendo que iríamos começar um blog em inglês, finalmente lançamos o Barefeet Evangelism! Todo o conteúdo de nosso blog e outros criados especialmente para a língua inglesa poderão ser conferidas nesse novo blog.
Se você fala inglês ou está aprendendo, essa é uma boa oportunidade para praticar com material criado em nossa terra.
Em breve vamos ter muito mais.
Conto com a visita de todos vocês!

O naufrágio da Evolução



A evolução Darwiniana com sua tese do relojoeiro cego me faz pensar em um grande navio de batalha no oceano da realidade. Seus lados estão fortemente armados com barreiras filosóficas às críticas, e o seu convés está empilhado com grandes armas retóricas para intimidar qualquer possível atacante. Em aparência, é tão inconquistável quanto a antiga União Soviética parecia ser alguns anos atrás. Mas fendeu-se no navio um vazamento e os oficiais mais perceptivos do navio começaram a sentir que todo o poder de fogo do navio não poderá salvá-lo se o vazamento não for fechado. Haverá esforços heróicos para salvar o navio, é claro, e talvez alguns socorristas convidarão os oficiais a encontrar refúgio em botes salva vidas eletrônicos equipados com equipamento de alta tecnologia como séries autocatalíticas e modelos de computador de sistemas auto-organizáveis. O espetáculo será fascinante e a batalha continuará por um bom tempo. Mas no final, a realidade irá vencer.

Phillip E. JohnsonDarwin no Banco dos Réus

Respondendo ao demônio



Hoje eu respondi a um comentário feito por um ávido leitor de nosso blog, que atende pela alcunha de “Demo”, mas nunca mostrou a cara (ou um argumento robusto em favor da sua causa). Ele sempre posta comentários espirituosos.
Ele fez o seguinte comentário em um texto do nosso blog:

Demo disse...
Suposta benevolência é algo que ficou por dizer…
18/1/11 9:36 AM

Eu não entendi bem, mas fui até o link no blog dele para ver o que era. Aliás, recomendo que visitem o blog do Demo e deixem que seus argumentos falem por si mesmo. Veja uma réplica do texto escrito pelo Demo:

18 DE JANEIRO DE 2011

Suposta benevolência…

“Misteriosos são os desígnios do Senhor”.
Esta é uma das pérolas utilizada pelos crentes para fazer passar a ideia errada, de que tudo é aceitável e de igual valor, apenas com a intenção de transmitir uma mensagem, no mínimo, duvidosa e incoerente.
Algumas justificações, além de ridículas, revelam a inexistência ou incapacidade de pensamento dos crentes que, convencidos pelas falsas virtudes de um punhado de preconceitos, acabam por aceitar e promover ideias e atitudes que ultrapassam as fronteiras do que é racionalmente aceitável.
Para quem lê Deuteronômio 13:6-10 – na interpretação católica ou evangélica –, as dúvidas, quanto á existência de uma divindade benevolente, ficam esclarecidas de imediato. Um ser superior que exige o apedrejamento até á morte, de quem ponha em causa a sua existência ou doutrina, é certamente um promotor da paz e do amor.
O Maurílo, por exemplo, justifica estes versículos afirmando que: “Se Deus é nosso dono, se Ele é uma divindade, então, Ele tem total direito sobre nós. […] Se for Deus, Ele pode ditar seus preceitos sobre nós”.
Eu não sei se ignorar a ideia sanguinária do apedrejamento foi propositado mas, mesmo assim, a ideia de termos um dono admite a aceitação da escravidão. (Sugerido no Levítico).
Escravidão é decadência, é imoralidade, é o fim da dignidade humana. Escravidão é exclusão de direitos elementares, é opressão, é extinção da vontade própria. É o princípio do fim.
Se isto faz parte do curriculum de um ser superior venerado pelos crentes então, ficamos esclarecidos.

Veja que o texto na verdade, confunde acusação com argumento. Além disso, ele cortou a parte da minha resposta que traz a legitimidade do “domínio” de Deus sobre nós.
Mas em uma coisa ele está certo. Nós somos escravos de Deus. Todos nós. Quer acreditemos Nele ou não. Nenhum cristão nega isso. Pena que a idéia de escravidão que a Bíblia nos coloca é bem diferente da escravidão moderna. Mas é mais fácil analisar o mundo por uma perspectiva pós-iluminista do que tentar ser generoso com o texto e analisá-lo em seu contexto histórico. Corre-se o risco de perceber que a legislação que Deus deu para Israel representava um enorme avanço moral em relação aos outros povos. Mas isso é coisa para outro texto.
Leiam abaixo minha resposta ao meu amigo Demo, que está postada no blog dele.

Nosso vídeo comemorativo de 2 anos de casados

Quando fizemos dois anos de casados, a Vivian fez a montagem do vídeo abaixo.
Ontem fizemos o upload do vídeo para o YouTube e aqui está o resultado!
Esse ano vamos fazer 5 anos de casado e já está na hora de um novo vídeo.

sexta-feira, janeiro 21, 2011

O Ateísmo como parasitário do Cristianismo






“O mito secular continua com um cenário desenhado pelo historiador do século 18 Edward Gibbon:  O Cristianismo destruiu civilizações clássicas e trouxe a Idade das Trevas. A civilização escapou da Idade das Trevas somente com a ascensão do homem renascentista e da ciência. O pensamento secular ajudou a chacoalhar os grilhões da religião e criou o mundo moderno. Hoje, somente os vestígios da religião organizada previnem a humanidade de alcançar seu completo potencial.   Ajudando a “vender” esta história está a promessa que o secularismo irá finalmente permitir total liberdade pessoal, especialmente na área da sexualidade. Esse é um ponto que [Christopher] Hitchens afirma explicitamente ao final de sua “jeremiado” Deus Não é Grande.

“. . . As boas novas para o teísta cristão é que a história de Hitchens é simples ao ponto de ser simplista e os cristãos tem uma história melhor para contar. A história básica é a seguinte: a combinação da filosofia grega e o cristianismo gerou a cristandade, que produziu a maioria das coisas boas do nosso mundo. A cristandade cria um ambiente tanto para a razão quando para o sentido. Ela balanceia lei e liberdade. Torna o amor o motivo central para as ações humanas e um Deus racional o alvo desse amor.

“Enquanto os cristãos muitas vezes falham, a idéias básicas da cristandade continua puxando a humanidade de volta da beira do tiranismo completo e do caos social ruinoso. A falha cristã cria  secularistas, que muitas vezes servem como críticos internos úteis das inconsistências cristãs. Os secularistas modernos muitas vezes fazem contribuições subsidiárias úteis e importantes para as instituições originadas por cristãos, como hospitais e universidades.

“No pior dos casos, os evangelistas secularistas são cínicos destrutivos vivendo parasitariamente dentro de estruturas com origens cristãs e minando as bases filosóficas e teológicas para sua existências.”

John Mark Reynolds em Against All Gods: What’s Right and Wrong about the New Atheism, 102-103. / Contra todos os Deuses: O que está Certo e o que está Errado com o Novo Ateísmo /

Postagem original Cloud of Witnesses

Igrejas ajudando as vítimas das chuvas no Rio de Janeiro


Projeto Spurgeon: Igrejas ajudando as vítimas das chuvas no Rio de J...: "Vocês sabe de alguma Igreja que esteja se mobilizando para ajudar as vítimas das chuvas na Região Serrna no Rio de Janeiro? poste as informações nos comentário da postagem original"

quarta-feira, janeiro 19, 2011

Debate - Richard Dawkins e John Lennox

Debates são ótimas formas de vermos os argumentos em ação. Eu gosto de assistir debates porque eles sempre me preparam para apresentar melhor as boas evidências para a existência de Deus. E eu posso também ver como aqueles que defendem uma outra visão de mundo respondem ao nossos argumentos.
Veja abaixo um ótimo debate entre John Lennox e Richard Dawkins. Vale a pena.


Os outros vídeos aparecem na sequência após esse. Reserve um tempo, sente-se bem confortável e aproveite.

terça-feira, janeiro 18, 2011

Dicas de hermenêutica: como interpretar a Bíblia


Tradução Pés Descalços


A hermenêutica se refere ao estudo dos princípios metodológicos da interpretação da Bíblia. Aqui estão 10 dicas que você pode usar para interpretar as Escrituras.

A nossa hermenêutica é baseada em 2 Timóteo 3:16 e 17. Esses versos dizem: "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra." Nós entendemos que as Escrituras não poderiam ser proveitosas se ela contivesse erros, portanto a Palavra de Deus deve se inerrante. Usando a hermenêutica corretamente, podemos provar que a Palavra é inerrante em sua totalidade.


10 Dicas de Hermenêutica

segunda-feira, janeiro 17, 2011

Segundas terminológicas: alegoria

segundas com termos da teologia hoje agostinho
Alegoria, método alegórico:
Alegoria é uma história em que os pormenores correspondem a um significado “oculto”, “mais elevado” ou “mais profundo”, ou o revelam. O método alegórico de interpretação bíblica supõe que as histórias bíblicas devem ser interpretadas pela busca do significado “espiritual”, para o qual o sentido literal remete.

Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.

domingo, janeiro 16, 2011

Defendendo o Cristianismo em 15 Minutos (ou menos)


Tradução Pés Descalços

Recentemente, a necessidade de defender o cristianismo em um pequeno período de tempo me apareceu. Eu estava em uma discussão com uns conhecidos e me foi pedido para fazer um esboço do porque eu acreditava no que acreditava, mas estávamos com pouco tempo então eu só tinha 15 minutos. Ainda bem que eu tenho tido acesso a recursos maravilhosos que me permitem memorizar alguns argumentos rápidos, porém úteis.

Esse post tem a intenção de prover para outros cristãos uma defesa para suas crenças, que eles podem memorizar e compartilhar com outros. Note que o estudo não pode parar aqui. A maioria das pessoas não será convencida pelo esboço básico aqui. O objetivo desse post é prover um trampolim para discussão e manter as pessoas engajadas na idéia que Deus existe e Jesus é Senhor. Cada sessão tem a intenção de fluir diretamente para a próxima. Eu gostaria de encorajar meus companheiros cristãos a memorizar uma “defesa da fé” desse mesma maneira, para que possam estar preparados com a razão da esperança que está neles (1 Pedro 3:15).

Livro gratuito: O Caos Carismático - John MacArthur


A Editora Fiel está oferencendo gratuitamente o livro "O Caos Carismático", do Pr. John MacArthur. Veja uma descrição abaixo do próprio site:

O que é verdadeira espiritualidade? Deus promete saúde e prosperidade a todos os crentes? Como os dons espirituais atuam? Respondendo a essas perguntas, John MacArthur faz um exame do movimento carismático e de seu efeito na igreja de Cristo. "Minha principal preocupação", afirma o autor, "é conclamar a igreja para um compromisso firme com a pureza e a autoridade das Escrituras e, por meio desse compromisso, fortalecer a unidade da igreja verdadeira". Este lançamento é uma exortação para que os leitores conheçam o que Palavra de Deus ensina acerca de milagres e revelações.

Eu recomendo a leitura desse livro tanto para os não carismáticos quanto para os carismáticos. Esse livro pode ajudar ambos os lados no debate e na busca de uma fé cristã mais bíblica e menos sensacionalista.
John MacArthur é pastor da Grace Community Church, em Sun Valley, Califórnia. É um dos grandes mestres da igreja atual (até brincamos que ele é o papa evangélico) e seus ensinos são frutos de uma profunda seriedade no estudo das Escrituras.
Você pode baixar o ebook gratuitamente aqui.

O Novo Ateísmo e Os Argumentos Para a Existência de Deus - William Lane Craig

William Lane Craig é um dos nossos filósofos favorito. Além de ser um grande pensador cristão, também é um debater magistral e bastante generoso com as idéias de seus oponentes. Ele tem feito um trabalho maravilhoso demonstrando a validade da cosmovisão cristã em um mundo cada vez mais naturalista e pós-modernista.
Um texto muito importante do Dr. Craig é O Novo Ateís e os Argumentos para a Existência de Deus, um texto que estava planejando traduzir para o portugues algum dia.
Felizmente, encontrei uma boa tradução desse texto que estou compartilhando com você abaixo. Leia esse texto com atenção. É um bom texto de introdução à vários argumentos para a existência de Deus.
Espero que você goste desse texto e seja tão útil quanto nos tem sido.

sexta-feira, janeiro 14, 2011

Chuck Norris veste você!


Eu sei que a imagem acima não tem nada a ver com o blog, mas eu achei tão engraçado.
Chuck Norris veste você! Hahaha.
Eu me lembro de uma brincadeira com a "Bíblia Chuck Norris". Na brincadeira, eles diziam que o próprio Chuck Norris cortou as árvores para fazer o papel da Bíblia com as próprias mãos!
O cara é macho...

A real força por trás dos massacres

ateísmo adolf hitler stalin mao tse-tung assassinos
Richard Dawkns diz:
“Se o universo for apenas elétrons em genes egoístas, tragédias sem sentido... são exatamente o que deveríamos esperar, junto com uma boa sorte igualmente sem sentido. Tal universo não seria nem bom nem mau em suas intenções... o universo que observamos tem precisamente as propriedades que esperamos se, no final das contas, não existir design, nenhum propósito, nenhum bem ou mal, nada alem de uma impiedosidade cega”.1

Assim, o ateu diz que não existem verdades morais objetivas. O bem ou o mau são uma ilusão. No final das contas, só existem “elétrons e genes egoístas”.

Dado tal constatação, é fácil perceber a veracidade da declaração abaixo:

Dinesh D'Souza sobre um “fato incontestável”:
“Todas as religiões do mundo colocadas juntas não conseguiram matar em 2000 anos tantas pessoas quantas foram mortas no nome do ateísmo nas ultimas poucas décadas... ateísmo, não a religião, é a real forca por trás das mortes em massa da historia”.2

Como diria Fyodor Dostoyevsky “Sem Deus, tudo é permitido”.


1 – Richard Dawkins, River Out of Eden: A Darwinian View of Life (New York: Basic Books, 1995), 132-3

2 – Dinesh D'Souza, Atheism, not religion, is the real force behind the mass murders of history, Christian Science Monitor, acessado em 14 de Janeiro de 2011, http://www.csmonitor.com/2006/1121/p09s01-coop.html

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Fé cega? Isso não existe na Bíblia

fé cega não é bíblica
Um dos principais ataques dos céticos à fé cristã é pintá-la de “cega”. A fé é cega, dizem. Você pode argumentar a vontade, mas para eles, o simples fato de ser fé, é o bastante para ser cega.
Isso é incoerente já que todos temos fé. Fé é crença. Simples assim. Exercemos fé ao andar de avião, quando pagamos um conta. Toda vez que acreditamos em algo, estamos colocando nossa fé no objeto de nossa crença. Até a crença na ciência é baseada em fé, já que muitas coisas nós (e as vezes nem os cientistas) conseguem experimentar.
Uma das coisas que atrapalha muito a defesa da idéia de fé é que muitos cristãos agem em relação à fé como se ela tivesse mesmo que ser cega. Mas isso é resultado da má instrução bíblica por parte de muitos e não depõe contra a fé cristã. No máximo, depõe contra os mestres e pastores cristãos que não estão ensinando o povo direito.
O texto abaixo coloca o último prego no caixão de uma visão sobre fé distorcida. Ele analisa o que a Bíblia diz sobre fé e nos mostra que esse conceito de fé cega é totalmente estranho ao conceito bíblico de fé.
À luz do texto, qualquer um que continuar defendendo uma idéia de fé cega (seja cristão ou cético) estará simplesmente fazendo uma má representação da fé e portanto, precisa corrigir sua visão.
Leiam, releiam, divulguem e aproveitem. Vamos apresentar uma verdadeira fé bíblica para o mundo.

terça-feira, janeiro 11, 2011

De acordo, com a ciência, a primeira causa deve ser...

50 evidências para existência de Deus
Já que a evidência científica nos mostra que a matéria e o tempo vieram a existência quando o universo veio a existir, a primeira causa deve ser imaterial e atemporal (ambos são atributos de Deus). A primeira causa também deve ser extremamente poderosa e livre para criar. Esses atributos se encaixam perfeitamente com o teísmo: não fazem o menor sentido no ateísmo.


Do livro Evidence for God: 50 Arguments for Faith from the Bible, History, Philosophy, and Science / Evidência para Deus: 50 Argumentos para a Fé da Bíblia, História, Filosofia e Ciência /
Posição 177 no Kindle

segunda-feira, janeiro 10, 2011

Frases de Cientistas sobre Design - 3

Deus criando universo autor do design

Paul Davies (Astrofísico Britânico): “Existe para mim um poderosa evidência que existe algo acontecendo por trás disso tudo... Parece que alguém afinou os números da natureza para criar o Universo.. A impressão do design é esmagadora”. (4)

Paul Davies: “As leis [da física] ...parecem ser o produto de um design excessivamente engenhoso... O universo deve ter um propósito”. (5)

4 – Davies, P. 1988. The Cosmic Blueprint: New Discoveries in Nature's Creative Ability To Order the Universe. New York: Simon and Schuster, p.203.
5 – Davies, P. 1984. Superforce: The Search for a Grand Unified Theory of Nature. (New York: Simon & Schuster, 1984), p. 243.

Segundas terminológicas: Agostinho

segundas com termos da teologia hoje agostinho
Agostinho, agostinismo (354-430):
Sendo um dos maiores teólogos da história eclesiástica, Agostinho exerceu grande influência na cristandade ocidental, fazendo com que evoluísse no entendimento das doutrinas acerca da Trindade, do Pecado, da Predestinação e da Igreja. Ficou conhecido por integrar à teologia as categorias de pensamento da filosofia platônica. O agostinismo, como sistema de pensamento, essencialmente começa com a absoluta pecaminosidade (depravação) do ser humano, o que o torna incapaz de corresponder com fé diante de Deus. Com base nisso, o agostinismo afirma que Deus predestina os que receberam capacitação para se arrepender e crer.

Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.

domingo, janeiro 09, 2011

Três Coisas que os Cristãos Precisam Mudar – Dr J. P. Moreland


1. Os Cristãos precisam começar a usar linguagem cognitiva e não somente linguagem da fé.

Os Cristão precisam usar termos relativos ao conhecimento, evidência, razão e pensamento, em adição à linguagem relativa a um coração tenro e relativa à fé. A Bíblia usa mais a palavra “conhecimento” do que a palavra “fé”. Os Cristão devem se tornar confortáveis com a idéia de sermos uma comunidade de pessoas instruídas e pensativas. Um Cristão pode ser instruído sem ser pretensioso ou arrogante.

Se o conhecimento “estufa”, a solução não é IGNORÂNCIA. A solução é HUMILDADE.

2. Os cristãos precisam ser ensinados em como argumentar pela fé e defender sua fé. Os Cristão precisam ser ensinados porque eles acreditam no que eles acreditam.

3. Os Cristãos precisam restaurar uma visão de Jesus Cristo como um intelectual; como uma pessoa inteligente e pensativa com conhecimento da realidade – em adição à sua santidade. Os Cristãos devem restaurar o valor da vida da mente na comunidade cristã.

A separação com a sociedade contemporânea é fundamentalmente um choque de visões de mundo – entre aqueles que acreditam em um Deus transcendente e aqueles que acreditam que ciência é o único caminho para a realidade e o mundo físico é tudo o que existe

Nesse contexto, os Cristãos não podem arcar com a propagação de nossa religião baseada na afirmação que funciona, que fala ao coração e que você deve acreditar nela com um ato de fé cega. Os Cristãos devem restaurar a nossa mensagem como baseada no conhecimento da realidade. Uma pessoa pode saber que Deus existe – ela não precisa apenas acreditar que Ele existe.

Adaptado de uma mensagem entitulada Love Your God with All Your Mind /Ame o Seu Deus com toda a sua mente/

O Cristão espiritualmente maduro é uma pessoa sábia. E uma pessoa sábia tem a experiência e as habilidades necessárias para viver uma vida exemplar e para abordar os assuntos atuais de uma forma responsável, atrativa e que traz honra a Deus. A sabedoria é fruto de uma vida de estudo e desenvolvimento da mente. Sabedoria é a aplicação do conhecimento ganho através do estudo tanto da Sua Palavra quando da Sua verdade revelada na criação. Se vamos ser sábios, pessoas espirituais preparadas para ir de encontro com a crise de nossa era, devemos ser uma comunidade que estuda e aprende, que valoriza a vida da mente. Claramente, para se tornar espiritualmente formada em Cristo – uma pessoa sábia – requer que sigamos os ensinos de Cristo nessa área crítica – e foi Ele quem nos ensinou a amar o Senhor nosso Deus com toda nossa mente (conhecimento).

(Dr J.P. Moreland, Love Your God With All Your Mind, /Ame o Seu Deus com toda a sua mente/ 1997, p. 39)

sexta-feira, janeiro 07, 2011

O nosso blog em Cloud

Michael Jackson no céu?

Frases de Cientistas sobre Design - 2


George Ellis (Astrofísico Britânico): "Um ajuste fino maravilhoso acontece nas leis que fazem essa [complexidade] possível. A percepção da complexidade do que se conseguiu torna muito dificil evitar o uso da palavra 'miraculoso' sem concordar com o status ontológico da palavra.” (3)

3 – Ellis, G.F.R. 1993. The Anthropic Principle: Laws and Environments. The Anthropic Principle, F. Bertola and U.Curi, ed. New York, Cambridge University Press, p. 30.

quinta-feira, janeiro 06, 2011

Frases de Cientistas sobre Design - 1


A ciência nos leva por um caminho que termina na explicação naturalista para tudo o que vemos? No século dezenove, certamente parecia que a ciência estava seguindo nessa direção. O “Deus dos buracos” estava sendo encurralado cada vez mais em nichos mais fechados. No entanto, no século 20 e agora no século 21 a ciência está nos levando de volta pelo caminho do design – não pela falta de evidências científicas, mas de explicações científicas que exigem uma virada para o outro extremo – algo que a ciência não lida muito bem. Como resultado das evidências recentes em apoio ao design, muitos cientistas agora acreditam em Deus. De acordo com um artigo recente:

“Eu fui lembrado disso alguns meses atrás quando eu vi uma pesquisa na revista Nature. Ela revelou que 40% dos físicos, biólogos e matemáticos americanos acreditavam em Deus – e não somente uma abstração metafísica, mas uma deidade que tem um interesse ativo nos nossos assuntos e ouve nossas orações: o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”.(1)

O grau ao qual as constantes da física devem corresponder a um critério preciso é tanto que um número de cientistas agnósticos concluíram que deve haver um tipo de “plano sobrenatural” ou “Agencia” por trás disso. Nos próximos dias, vamos publicar algumas frases desses cientistas:

Fred Hoyle (Astrofísico Britânico): “Uma interpretação do senso comum dos fatos sugere que um super intelecto brincou com a física, assim como com a química e com a biologia, e não existem forças cegas dignas de citação na natureza. Os número resultantes dos cálculos a partir dos fatos me parecem tão esmagadores que colocam essa conclusão além do questionamento”.(2)

1 – Jim Holt. 1997. Science Resurrects God. The Wall Street Journal (December 24, 1997), Dow Jones & Co., Inc.
2 – Hoyle, F. 1982. The Universe: Past and Present Reflections. Annual Review of Astronomy and Astrophysics: 20:16.

Evangelismo e teologia


Tenho trabalhado com evangelismo por mais de 10 anos. Mas poderia dizer que, de certa forma, meu ministério sempre foi evangelismo ou relacionado com evangelismo. Eu me lembro de, mesmo como Testemunha de Jeová, estar me preparando para compartilhar “as boas novas do Reino de Jeová”. Depois, quando me converti ao verdadeiro cristianismo, uma das primeiras atividades que me envolvi foi o evangelismo do 15 de Novembro (não tão logo, já que me converti em janeiro). Tentei um pouco me envolver com música, o que até obtive um certo êxito, mas logo fui para o ministério de teatro Grupo Mensagem e grande parte das apresentações eram fora da igreja. Era uma forma de apresentar o evangelho sem me envolver diretamente com as pessoas. Alguns anos depois e em outra igreja, me envolvi com a Jocum e mergulhei diretamente no evangelismo. E isso já faz mais de 10 anos.
Em toda essa jornada, o foco sempre foi no “fazer evangelismo”. Como sair pra rua, como abordar as pessoas. O que falar? O que não falar? Resumidamente: como aplicar o evangelismo à minha vida?
Essa é uma pergunta importante, sem a menor sombra de dúvidas. As pessoas sempre me perguntam sobre isso quando falamos sobre evangelismo. Mas pouca gente nesses anos já me perguntou sobre “a teologia do evangelismo”. Existe interesse na aplicação. Mas poucos percebem que antes da aplicação, vem o conhecimento.
Trabalhei com muitos missionários, de vários países, de muitos ministérios. Poucos demonstravam essa preocupação. Talvez isso tenha a ver com um certo desdém que o movimento evangélico tem em relação à teologia. Muitos a consideram como uma forma de “racionalizar” a fé. Eu também já pensei assim. Talvez também tenha algo a ver com um hábito da igreja do entender a Bíblia como um grande livro de aplicações, com textos soltos (versículos) que possuem aplicações imediatas sem grande reflexão. Eu também já pensei assim. Seja qual for a razão, essa falta de pensamento teológico em relação ao evangelismo trabalha contra o próprio empreendimento do evangelismo.
Mas evangelismo não é só falar para as pessoas “Jesus te ama” e “você pode aceitar Jesus em seu coração” fazendo a “oração do pecador”? Não, evangelismo não é só isso. É muito mais do que isso.
A teologia é essencial para o evangelismo. A teologia motiva, dirige e sustenta o cristão na hora de compartilhar sua fé.
Ela motiva quando nos diz porque devemos evangelizar. Muitos não se preocupam em pregar o evangelho simplesmente porque ignoram (ou querem ignorar) o destino final daqueles que morrem em seus pecados (Hebreus 10:31; Marcos 9:47). Nos motiva quando nos comanda a pregar o evangelho (Mateus 28:19; Marcos 16:15 e outros), quando nos informa que há alegria no céu em relação ao pecador que se converte (Lucas 15:7), quando nos diz que aqueles que amam Jesus obedecem seus mandamentos (João 14:21).
A teologia nos dirige no evangelismo quando nos informa sobre o que é a salvação (2 Coríntios 5:21), do que somos salvos (Romanos 1:18), por quem somos salvos (Atos 13:23), para o que somos salvos (2 Timóteo 4:18) e como devemos responder a essa salvação (1 Pedro 4:10). Nos dirige quando declara que a Lei do Senhor é perfeita e converte a alma (Salmo 19:7) e nos mostra que quem converte o ser humano não somos nós, mas o Espírito Santo (João 16:8). Nos dirige prevenindo o erro na apresentação do evangelho (Gálatas 1:7).
E ela nos sustenta quando declara quem é Deus (Deuteronômio 6:4), quem é Jesus (Mateus 16:16), quais são as nossas crenças (1 Pedro 3:15) e nos guarda de ser enganados. Nos sustenta quando nos defende de crenças erradas e nos dá confiança para proclamar a mensagem do evangelho (Romanos 1:16).
Só poderemos ter uma correta aplicação do evangelismo quando tivermos crenças corretas em relação ao cristianismo. Sem teologia, o evangelismo é fraco, supérfluo e ineficaz. Causa medo, insegurança e desinteresse naqueles que deveriam fazê-lo.
A crença correta, leva a prática correta. Uma teologia correta, leva a um evangelismo correto.
Se você quer ser um servo melhor, que maneja bem a Palavra da verdade (2 Timóteo 2:15), prepare-se. Estude teologia e leve essa teologia para a rua.
Quero terminar com uma frase de J. I Packer sobre esse assunto. A relação de dependência entre teologia e evangelismo. Um precisa do outro.


“Evangelismo e teologia na maioria das vezes andam em caminhos separados e o resultado é uma grande perda para ambos. Quando a teologia não é mantida no curso pelas demandas da comunicação evangelística, ela cresce abstrata e especulativa, desobediente em seus métodos, teórica em interesse e irresponsável em sua postura. Quando o evangelismo não é fertilizado, alimentado e controlado pela teologia, se torna uma performance estilizada buscando seus efeitos através de habilidades manipulativas ao invés do poder da visão e da força da verdade. Tanto a teologia quanto o evangelismo, de forma importante, se tornam irreais, falsos à própria natureza que Deus lhes deu; toda a verdadeira teologia tem uma impulsão evangelística e todo verdadeiro evangelismo é teologia em ação.”

Eustáquio, o ateu

eustaquio o ateu de cronicas de narnia
Ontem fomos ao cinema ver “Crônicas de Nárnia – A Viagem do Peregrino da Alvorada”. Como fãs de C. S. Lewis, tanto dos seus escritos em teologia e apologética quanto em ficção, estávamos bem animados em ver o filme.
Para começar, gostamos do filme. Foi muito bom. Foi divertido. E em algumas partes, bastante emocionante. Não é melhor do que o livro (nem tem como) mas valeu a pena cada centavo.
Mas esse texto não é uma crítica do filme, nem mesmo sobre algumas questões teológicas que são levantadas na história (nem mesmo um lado meio que “salvação por obras” no final). Esse texto é sobre um novo personagem que é introduzido nesse filme: Eustáquio Clarêncio Mísero.
Eustáquio é o primo pestinha dos irmãos Pevensie. Ele é um homem das ciências, que gostaria de “tratar seus primos como insetos. Colocar um alfinete neles e prendê-los na parede”. É racional, lógico, arrogante e debocha da fé de seus primos em Nárnia. Quando estes relatam suas experiências com Aslan, ele as considera como mitos, fábulas e crendices. Eustáquio é em todos os sentidos, um naturalista. Para ele, esse mundo que vivemos é todo o que existe. Se não posso tocar, cheirar, provar, ver ou ouvir, então não existe. Se não fosse o bastante, Eustáquio torna a vida de seus primos, que moram com ele, um verdadeiro inferno.
Mas tudo está para mudar para Eustáquio, quando ele é levado juntos com seus primos para Nárnia através de um quadro na parede (uma cena bem legal). Ele passa a fazer parte da tripulação do Peregrino da Alvorada, o navio do Rei Caspian. A bordo do Peregrino estão vários narnianos, além de seres mágicos, como um minotauro e até um rato falante (Ripchip). Ele exige ser deixado em algum consulado britânico. E seu único momento de aparente alegria no navio é, mais para frente na história, quando ele percebe que todos a bordo estão tão infelizes quanto ele.
Apesar das mudanças em seu ambiente, Eustáquio continua arrogante e cético de tudo o que vê. Para ele, todos a bordo são lunáticos, malucos e sujos (especialmente o rato). Quando está na casa de Coriaquin, ouvindo as instruções que estão sendo dadas para que seguissem até a Ilha de Ramandu, o nosso pequeno cético diz “seguir uma estrela imaginária, em uma terra imaginária”.
Apesar de todas as evidências a favor, Eustáquio se nega a acreditar que está em Nárnia e está experimentando “as fábulas de seus primos”.
Após muitos acontecimentos (que eu não vou contar aqui), um resoluto e cansado Eustáquio finalmente encontra aquele que ele duvida que existe. Em uma linda cena, Aslan transforma Eustáquio literalmente. Um novo ser, regenerado, renasce.
Eu não sei se Lewis pensou nisso ou não, mas Eustáquio para mim é o reflexo do ateu moderno. Ele se acha racional, um homem da ciência, lógico, que somente acredita naquilo que os cinco sentidos podem experimentar. Ele é arrogante com os “fiéis” e trata a todos que discordam dele como intelectualmente desonestos. É contra todos que advogam pela verdade absoluta, pois só existe uma verdade absoluta: o cientismo! Ele se nega a reconhecer os atributos invisíveis de Deus que são claramente vistos na criação do mundo. Todos os argumentos teístas do mundo para ele são falaciosos e fundamentos na religião. Seu pressuposto naturalista não pode provar nem a si mesmo, mas ainda assim, para o ateu moderno, é sua regra de fé.
Mas aí chega o momento, nas areais de alguma ilha deserta, que assim como Eustáquio, ele encontra Aslan. E aquilo que todos os argumentos do mundo não conseguiram fazer (já que argumentos trabalham no intelecto e a resistência do ateu está na vontade) se faz com um rugido. Claro, estou falando metaforicamente. O Encontro aqui é com Deus. E a esse encontro, não tem como resistir. É um encontro que todos teremos. Alguns nessa vida. Outros, na próxima.
Portanto, Eustáquio agora é o codinome que dou para todos os ateus que navegam por ai, principalmente na internet. Que o caminho de Eustáquio Clarêncio Mísero seja o de vocês e possam um dia ter um legítimo encontro com Aslan e entrar em seu País.

terça-feira, janeiro 04, 2011

Quem criou Deus? Qual o som que o silêncio faz?


Em setembro lançamos um desafio, pedindo respostas para a pergunta “Quem Criou Deus”. Na semana seguinte, demos a resposta.
Hoje recebemos o email de treinamento de Jim Wallace, do ministério Please Convinve Me. O assunto do treinamento rápido é o mesmo do desafio lançado em setembro e achamos interessante compartilhar com vocês.

É o início de um outro ano e a nossa resolução de Ano Novo é prover para você os melhores recursos para ajudá-lo a se tornar um Cristão Confiante “Defensor da Causa”. Esse ano planejamos começar um novo website, renovar a produção musical do nosso Podcast, criar novos vídeos para o YouTube e completar uma série de treinamentos sobre Dualismo! Enquanto isso, queremos te dar uma ferramenta rápida para responder a uma objeção comum ao teísmo:

OBJEÇÃO: Os cristãos afirmam que Deus criou tudo. A existência de Deus é ilógica, no entanto, porque simplesmente levanta a questão, “Quem criou Deus?” Seja o que for que causou a existência desse Deus deve, por definição, ser algo maior do que Deus.

RESPOSTA: A resposta para essa objeção está na natureza da própria pergunta! Para ilustrar o problema, vamos ver uma outra pergunta: “Que som o silêncio faz?” Essa pergunta parece boba, porque o silêncio é “sem som”; o silêncio é, por definição, sem som! Algo igualmente sem sentido se encontra na pergunta, “Quem criou Deus?” Deus é, por definição, eterno e não criado. Portanto, é ilógico perguntar “Quem Criou o ser não criado que chamamos de Deus?” Mas, se você pensar bem sobre isso, a existência de uma “primeira causa” não criada não é totalmente irracional. Você pode demonstrar isso ajudando o cético a transitar por três passos simples:

A Ciência Demonstra que o Nosso Universo teve uma Causa
O famoso astrônomo Carl Sagan uma vez disse, “O Cosmos é tudo que já existiu, existe e existirá.” Se isso for verdade, estamos vivendo em um universo sem causa infinitamente velho, que não exige nenhuma primeira causa para sua existência. Mas a ciência tem mostrado que esse não é o caso. A Segunda Lei da Termodinâmica, a expansão do universo, o Eco da Radiação, a Teoria do Regresso Infinito, todos apontam para um início para o espaço, tempo e matéria. Entidades limitadas e finitas que possuem um início são “causadas” por definição. Portanto, o universo que vivemos não é “tudo que já existiu”; ele teve um início e alguma coisa o causou.

Mas a Razão Dita a Existência de uma “Primeira Causa” Não Causada
A racionalidade dita que a causa maior do universo (mesmo que não seja Deus), deve ter certas características. Primeiro, deve existir fora do tempo. De acordo com os cientistas, nem mesmo o tempo existia até o princípio do universo, então, seja lá o que for que causou o nosso universo, existia mesmo quando o tempo não existia. Segundo, essa “primeira causa” também não pode ter causa. Não faz sentido falar sobre o que veio “antes” da causa, se essa causa existe fora do tempo. “Antes” é uma palavra que requer a existência de tempo para que venha a fazer qualquer sentido. Terceiro, essa “primeira causa” deve ser incrivelmente poderosa para causar tudo à existência (incluindo o tempo) de absolutamente nada. Quarto, essa “primeira causa” deve possuir a habilidade de causar ou não causar por sua vontade (se não tivesse essa livre escolha, o universo viria a existência assim que a “primeira causa” viesse a existência; a “primeira causa”, portanto, seria também finita, assim como o universo e exigiria uma causa para si mesma). Essas quatro características são racionais, dada a natureza do universo causado em que vivemos.

Deus é a “Primeira Causa” mais racional
Todos reconhecemos a existência lógica de uma “primeira causa” que é atemporal e não causada, que possui imenso poder e com a habilidade de escolher criar o universo. Essas são as características que os teístas tipicamente atribuem a Deus, mesmo que muitos naturalistas falhem em reconhecer esse ponto. Por essa razão, Deus é a a explicação mais racional para as evidências que os cientistas coletaram relacionadas à “primeira causa” do universo.

O naturalismo não oferece nenhuma explicação alternativa racional para a “primeira causa” do universo. O Deus descrito pelos teístas, no entanto, é consistente com as evidências e é a explicação mais racional.

Muito mais poderia ser dito sobre “A Primeira Causa” do universo e já escrevemos sobre isso em nosso artigo sobre o Argumento Cosmológico (em inglês, um outro artigo sobre o argumento pode ser encontrado aqui). Também desenvolvemos uma pequena apresentação para ajudá-lo a compartilhar a verdade baseada em cosmologia e design chamado “Uma Carteira, Um Dólar e a Existência de Deus” (em inglês, versão em português disponível em breve).

Scotland the Brave

Momento Escócia. Voltando alguns anos atrás na minha vida. A isso, traz calor ao meu pequeno coração reformado... (Alguém viu John Knox por ai?)

Contextualizar um ministério de louvor não é fácil...


E os ministério de dança alcança todas as denominações... em todos os lugares...

E já que estamos falando disso:


Críticas em relação à musica escocesa não serão aceitas. Esse é um assunto sensível na família.

Ev'ry road thro' life is a long, long road...

segunda-feira, janeiro 03, 2011

Segundas terminológicas: agnosticismo


Agnosticismo:
O termo deriva-se de duas palavras gregas, a (“sem”) e gnosis (“conhecimento”). Em sentido estrito, agnosticismo refere-se a um sistema de crenças em que a opinião acerca das declarações religiosas (e.g., “Deus existe”) é descartada por supor que não possam ser provadas nem negadas, ou porque tais declarações são vistas como inaplicáveis.

Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.

sábado, janeiro 01, 2011

Credo do Embaixador de Cristo


Um embaixador é…

ProntoUm embaixador está alerta para oportunidades de representar Cristo e não vai se retirar de uma desafio ou de uma oportunidade.
PacienteUm embaixador não irá contender, mas irá ouvir com o objetivo de entender, e então gentilmente buscará envolver aqueles com quem discorda.
RacionalUm embaixador tem convicções bem informadas (não somente sentimentos), dá razões, busca agressivamente por respostas e não tropeçara no mesmo desafio duas vezes.
TáticoUm embaixador se adapta para ensinar pessoas em situações únicas, manobrando com sabedoria e desafiando raciocínios ruins, apresentando a verdade de uma maneira entendível e convincente.
ClaroUm embaixador é cuidadoso com a linguagem e não irá se apoiar em jargões cristãos ou ganhará vantagem apelando para retórica vazia.
JustoUm embaixador é simpático e compreensível com os outros e reconhecerá os méritos de uma visão contrária.
HonestoUm embaixador é cuidadoso com os fatos e não irá representar de forma errada o ponto de vista de outros, não irá exagerar seu caso nem minimizar as exigências do Evangelho.
HumildeUm embaixador é provisional em suas afirmações, sabendo que seu entendimento sobre a verdade é falível. Ele não irá pressionar seu ponto de vista além do que permitido pelas evidências.
Atrativo Um embaixador irá agir com graça, gentileza e bons modos. Ele não irá desonrar Cristo em sua conduta.
DependenteUm embaixador sabe que a efetividade requer juntar seus melhores esforços com o poder de Deus.

Maria e as Mães Virgens Pagãs


O Natal no ocidente já passou. Mas no oriente ainda está chegando, dia 6 de Janeiro. Por isso, ainda dá tempo de publicar uma reflexão interessante sobre os ataques que muitos céticos fazem em relação ao relatos do Novo Testamento, afirmando que Jesus não é mais nada do que a junção de antigos mitos sobre outros deuses. Entre os aspectos que influenciaram os “criadores” do cristianismo, está o nascimento virginal. Temos alguns textos que em breve serão publicados sobre o assunto. Por enquanto, deixo o pequeno texto abaixo que encontrei no blog Apologia:

Por Stephen J. Bedard
Muitas vezes, os céticos afirmam que Maria, mãe de Jesus, é apenas mais uma versão de outras mães virgens pagãs como Ísis. Eu apresentei algum material que demonstra que essas mães pagãs não são tão virgens quantos os Misticistas de Jesus gostam de sugerir. No entanto, gostaria de abordar esse assunto por um outro ângulo. O que muitas vezes as pessoas estão fazendo é comparar uma descrição Católica Romana mais recente da Virgem Maria e não o que a Bíblia diz. Se esse tema da virgem é tão importante e central para as origens pagãs de Jesus, devemos perguntar: por que a virgindade é mencionada apenas em dois Evangelhos e nunca por todo o resto do Novo Testamento? De fato, a virgindade de Maria é mencionada apenas três vezes em toda a Bíblia e ela nunca é chamada de “Virgem Maria”. Eu não estou negando que o nascimento virginal é importante, mas não é o que os Misticistas de Jesus afirmam que é. Quando encontramos esse tipo de afirmação, devemos sempre nos voltar para aquilo que a Bíblia diz. Conceitos pagãos podem ter influenciado uma concepção mais recente de Maria, mas não influenciaram o Novo Testamento.

Feliz Ano Novo


Queremos desejar a todos os nossos amigos que acompanham nosso ministério um feliz Ano Novo. Que Deus possa abençoá-los ricamente nesse novo ano de 2011 que se iniciou.
Esperamos tê-los mais junto de nossos trabalhos esse ano. E ser instrumento de Deus para abençoá-los.
Aproveite e explore todos os recursos e materiais que você pode encontra em nosso blog. Temos quase 400 artigos que exploram as várias faces da vida cristãs, incluindo evangelismo, a Bíblia, outras religiões, apologética, vida cristã, humor e muito mais. Tudo aqui é absolutamente gratuito e tem por objetivo equipar a igreja com ferramentas poderosas na apresentação e defesa da fé cristã.
Se você ainda não é cristão, espero com toda a sinceridade que esse seja o ano da sua salvação. Não existe melhor momento do que agora para receber esse lindo (e muito mais do que necessário) dom de Deus para nós pecadores.
Em 2011 vai ser em Pés Descalços o Anno Domini, com artigos que vão focar e explorar o centro de toda a vida cristã: Jesus Cristo! Tem tópico mais lindo que esse?
Deixo o texto que meditamos ontem na igreja, para um reflexão sobre o novo ano.

“Façam isso, compreendendo o tempo em que vivemos. Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos. A noite está quase acabando; o dia logo vem. Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e revistamo-nos da armadura da luz. Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja. Ao contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne”.
Apóstolo Paulo, Romanos 13:11-14.
Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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