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sábado, fevereiro 19, 2011

Como o pensamento crítico salva a fé



“Pensamento crítico?” irrompeu o apresentador de rádio. “A maioria das pessoas na Direita Cristã conservadora diria que esse é um dos maiores perigos que temos – essa idéia sem sentido de pensamento crítico.”

Eu estava falando com o super-liberal Barry Lynn, diretor executivo da Americans United for the Separation of Church and State / Americanos Unidos pela Separação entre Igreja e Estado /. Ele havia me convidado para seu programa de rádio “Choque de Culturas” para falar sobre meu recém-publicado livro Saving Leonardo / Salvando Leonardo /. Ainda assim, quando eu expliquei que o livro dissecava visões de mundo seculares para ajudar as pessoas a desenvolver o pensamento crítico, Lynn pareceu incrédulo. Cristão conservadores desencorajam qualquer questionamento de sua fé, ele afirmou.

Ele estava mostrando um quadro geral, mas devemos admitir que existe um fundamento para um esteriótipo tão negativo. De fato, esse tem sido um dos principais motivos pelo quais os jovens estão deixando a igreja.

Drew Dyck em seu recente artigo na revista Christianity Today intitulado “Abandonadores” diz que quando falam com uma pessoa que deixou a fé (ou está pensando em fazer isso), os cristãos raramente engajam as razões para as dúvidas da pessoa. Tipicamente eles “apresentam uma de duas reações opostas e igualmente prejudiciais”: alguns “congelam em uma posição defensiva e falham em responder ao problema.” Outros “vão para a ofensiva, passando um sermão de julgamento rude.”

Meus alunos dizem que encontram ambas reações. Uma adolescente que está lutando para decidir no que ela acreditava estava se sentindo desencorajada porque a primeira reação de seus pais foi “por que você simplesmente não tem fé, como nós?”

Um outro adolescente que está explorando visões de mundo alternativas disse que a resposta de seus pais foi condená-las: “você não pode provar isso! Você não tem evidências!” Como ele me diz, “eu preciso que meus pais pensem sobre essas coisas comigo, não somente as julgue”.

Quando os pais ou líderes reagem com vergonha ou condenação, eles podem muito bem afastar seus adolescentes. Ambos alunos recentemente anunciaram que não se consideram mais como cristãos.

Eles se tornaram “abandonadores” da igreja.

Eu também deixei a igreja com dezesseis anos. Eu não estava revoltada. Nem estava tentando construir uma cortina de fumaça moral de escolhas ruins. Eu simplesmente estava perguntando “como eu sei que o cristianismo é verdadeiro?” Nenhum dos adultos que eu consultei me ofereceu qualquer resposta.

Eventualmente eu decidi que a única opção intelectualmente honesta era rejeitar meu berço religioso e examina-lo objetivamente junto com outras religiões e filosofias. No final das contas, se eu não tivesse bons motivos para minhas convicções, como eu poderia dizer com integridade que eu afirmava o cristianismo – ou qualquer outra coisa?

O Seminário Fuller recentemente conduziu um estudo sobre adolescentes que deixam a igreja quando entram na faculdade. Os pesquisadores descobriram o fator que sozinho é o mais importante em relação à firmeza dos jovens em relação a suas convicções cristãs ou para deixá-las. E não é o que a maioria de nós pensaria ser.

Participar de um ministério universitário? Estudo bíblico? Apesar de serem coisas importantes, o fator mais decisivo é se os jovens tem ou não um lugar seguro para trabalhar suas dúvidas e questões antes de saírem de casa.

Os pesquisadores concluíram, “quanto mais os estudantes sentem que tem a oportunidade de expressar suas dúvidas enquanto estão no ensino médio, maior o nível de maturidade na fé e maturidade espiritual.”

O estudo indica que os alunos na verdade crescem mais confiantes em seu comprometimento cristão quando os adultos em sua vida – pais, pastores, professores – os guiam na abordagem dos desafios apresentados pelas visões de mundo seculares prevalentes. Em resumo, a única forma que os adolescente se tornam verdadeiramente “preparados para dar a razão para qualquer um que pergunte” (1 Pedro 3:15) é lutando honestamente e pessoalmente com suas dúvidas.

Como os pesquisadores colocam, “os alunos que tiveram a oportunidade de lutar com suas questões e dores durante o ensino médio parecem ter uma transição mais saudável para a vida universitária.”

Infelizmente, muitas igrejas e escolas cristãs não encorajam “perguntas difíceis”. Na entrevista de Dyck com os que estavam abandonando a igreja, a maioria reportou que “eles eram regularmente silenciados quando expressavam dúvidas.” Eles eram ridicularizados, repreendidos ou levados a sentir que havia algo de imoral em simplesmente questionar.

Ao invés de abordar as questões dos adolescentes, a maioria dos grupos de jovens das igrejas focam em divertimento ou comida. O objetivo parece ser criar um laço emocional usando música alta, peças de teatro tolas, jogos, palhaçadas – e pizzas. Mas a força de puras experiências emocionais não irá equipar os jovens para abordarem as idéias que eles vão encontrar quando deixarem suas casas e encararem o mundo por conta própria.

Um estudo britânico descobriu que pais não religiosos tem uma chance de quase 100% de passar suas visões de mundo para seus filhos, enquanto os pais religiosos tem apenas cerca de 50% de passar suas visões.

Claramente, ensinar aos jovens a engajar criticamente com as visões de mundo seculares não é mais um opção. É uma habilidade necessária para a sobrevivência.

O apresentador de rádio hostil pode não entender, mas as Escrituras encorajam o ser humano a usar sua mente para examinar as afirmações sobre verdade. Como Paulo escreveu, “teste todas as coisas, retenha o que é bom” (1 Tess. 5:21). Acontece que você precisa praticar a primeira parte do versículo – testar e questionar – para construir a sabedoria para reconhecer, escolher e manter aquilo que é bom.
Adaptando uma frase de Wordsworth, a criança questionadora é o pai de um homem verdadeiramente comprometido.

sábado, janeiro 01, 2011

Credo do Embaixador de Cristo


Um embaixador é…

ProntoUm embaixador está alerta para oportunidades de representar Cristo e não vai se retirar de uma desafio ou de uma oportunidade.
PacienteUm embaixador não irá contender, mas irá ouvir com o objetivo de entender, e então gentilmente buscará envolver aqueles com quem discorda.
RacionalUm embaixador tem convicções bem informadas (não somente sentimentos), dá razões, busca agressivamente por respostas e não tropeçara no mesmo desafio duas vezes.
TáticoUm embaixador se adapta para ensinar pessoas em situações únicas, manobrando com sabedoria e desafiando raciocínios ruins, apresentando a verdade de uma maneira entendível e convincente.
ClaroUm embaixador é cuidadoso com a linguagem e não irá se apoiar em jargões cristãos ou ganhará vantagem apelando para retórica vazia.
JustoUm embaixador é simpático e compreensível com os outros e reconhecerá os méritos de uma visão contrária.
HonestoUm embaixador é cuidadoso com os fatos e não irá representar de forma errada o ponto de vista de outros, não irá exagerar seu caso nem minimizar as exigências do Evangelho.
HumildeUm embaixador é provisional em suas afirmações, sabendo que seu entendimento sobre a verdade é falível. Ele não irá pressionar seu ponto de vista além do que permitido pelas evidências.
Atrativo Um embaixador irá agir com graça, gentileza e bons modos. Ele não irá desonrar Cristo em sua conduta.
DependenteUm embaixador sabe que a efetividade requer juntar seus melhores esforços com o poder de Deus.

domingo, novembro 14, 2010

O ateu que passou a acreditar em Deus. Veja o porque.



Agora acredito que o universo foi criado por uma Inteligência infinita. Acredito que as intrincadas leis deste universo manifes­tam o que os cientistas têm chamado de a Mente de Deus. Acredito que a vida e a reprodução têm sua origem em uma Fonte divina.
Por que acredito nisso, se ensinei e defendi o ateísmo por mais de meio século? A resposta é curta: esse é o retra­to do mundo, como eu o vejo, e que emergiu da ciência moderna. A ciência mostra três dimensões da natureza que apontam para Deus. A primeira é o fato de que a natureza obedece a leis. A segunda é a dimensão da vida, de seres movidos por propósitos e inteligentemente organizados que surgiram da matéria. A terceira é a própria existên­cia da natureza. Mas não é apenas a ciência que tem me guiado. O fato de eu ter retomado o estudo dos argu­mentos filosóficos clássicos também tem me ajudado.
Não foi nenhum novo fenômeno ou argumento que me motivou a abandonar o ateísmo. Nessas últimas duas décadas, toda minha estrutura de pensamento tem per­manecido em estado de migração, e isso foi conseqüên­cia de uma contínua avaliação das manifestações da na­tureza. Quando finalmente cheguei a reconhecer a existência de um Deus, isso não foi uma mudança de pa­radigma, porque meu paradigma permanece aquele que Platão escreveu em A República, atribuindo-o a Sócrates: "Devemos seguir o argumento até onde ele nos levar".

Antony Flew, Deus Existe.

quarta-feira, outubro 06, 2010

A tática do Papa-léguas


Às vezes citamos aqui no blog uma tática chamada de Papa-léguas. Ela é muito útil, especialmente quando usada em conversas sobre questões morais.
Já demos uma breve definição do que é essa tática, mas gostaria de cita a fonte onde aprendemos a usá-la.
O texto abaixo é retirado do livro Não tenho fé suficiente para ser ateu, de Norman Geisler e Frank Turek.
Aprenda e coloque essa tática em prática.

A tática do Papa-léguas
Se alguém lhe dissesse: "Tenho uma idéia que vai simplesmente revolucionar a sua capacidade de identificar de maneira rápida e segura as afirmações e filosofias falsas que permeiam a nossa cultura', você ficaria interessado? É isso o que estamos prestes a fazer aqui. De fato, se tivéssemos de eleger uma habilidade mental como a mais valiosa que tivéssemos aprendido em nossos muitos anos de comparecimento a seminários e cursos de pós-graduação, seria esta: como identificar e refutar afirmações que são falsas em si mesmas. Um incidente ocorrido recentemente num programa de entrevistas de rádio vai demonstrar o que queremos dizer com afirmações falsas em si mesmas.
Jerry, o liberal apresentador daquele programa, estava recebendo chamadas telefônicas sobre o assunto da moralidade. Depois de ouvir vários participantes pelo telefone afirmarem ousadamente que determinada posição moral era correta, um dos participantes interrompeu: "Jerry! Jerry! Não existe esse negócio de verdade!".
Eu [Frank] corri para o telefone e comecei a discar freneticamente. Ocupado.
Ocupado. Ocupado. Queria entrar e dizer: "Jerry! E quanto àquele cara que disse 'Não existe esse negócio de verdade' — isso é verdade?".
Não consegui completar a ligação. É claro que Jerry concordou com o ouvinte, sem jamais perceber que sua afirmação não poderia ser verdadeira — porque era uma afirmação falsa em si mesma.
Uma afirmação falsa em si mesma é aquela que não satisfaz o seu próprio padrão. Como temos certeza que você sabe, a afirmação do ouvinte — "Não existe verdade" — pretende ser verdadeira e, portanto, derrota a si mesma. É como se um estrangeiro dissesse: "Eu não consigo falar uma palavra sequer em português". Se alguém dissesse isso, você obviamente responderia: "Espere um minuto! Sua afirmação é falsa porque você acabou de falar em português!".
Afirmações falsas em si mesmas são feitas rotineiramente em nossa cultura pós-moderna, e, uma vez que você tenha uma capacidade aguçada de detectá-las, se tornará um defensor absolutamente intrépido da verdade. Sem dúvida, você já ouviu pessoas dizerem coisas como "Toda verdade é relativa!" e "Não existem absolutos!". Agora você estará armado para refutar tais afirmações tolas simplesmente revelando que elas não satisfazem os seus próprios critérios. Em Outras palavras, ao lançar uma afirmação falsa em si mesma contra ela própria, você pode expô-la pela falta de sentido que demonstra.
Ao processo de confrontar uma afirmação falsa em si mesma com ela própria, damos o nome de "tática do Papa-léguas", porque ela nos lembra as personagens de desenho animado Papa-léguas e Coiote. Com, você deve se lembrar das sessões de desenhos animados da TV; o único objetivo do Coiote é caçar o veloz Papa-léguas para transformá-lo em sua refeição. Mas o Papa-léguas é simplesmente rápido e esperto demais. Quando o Coiote está prestes a agarrá-lo, o Papa-léguas simplesmente pára instantaneamente na beira do abismo, deixando que o Coiote passe de lado e fique temporariamente suspenso no ar, apoiado em nada. Tão logo o Coiote percebe que não tem um chão no qual se firmar, cai verticalmente rumo ao fundo do vale e arrebenta-se todo.
Bem, é exatamente isso o que a tática do Papa-léguas pode fazer com os relativistas e os pós-modernistas de nossos dias. Ela nos ajuda a perceber que seus argumentos não podem sustentar seu próprio peso. Conseqüentemente, eles se estatelam no chão. Isso faz você parecer um supergênio!

terça-feira, setembro 22, 2009

A ignorância é necessária para preservar a fé?


Está a fé em oposição ao conhecimento? Os cristãos são ignorantes, por definição, ou há um lugar para a razão e a fé?

Por: Gregory Koukl

Materialistas - pessoas que não acreditam em Deus e nas almas e em demônios e em anjos e no céu e no inferno e na vida após a morte e em tudo isso - acredite no que você pode experimentar com os cinco sentidos, e esse é o reino físico. Essa é a visão metafísica que possuem. Visões metafísicas são pontos de vista sobre o que você acredita que é real, e um materialista acredita que a única coisa que é real é matéria em movimento. Richard Dawkins e Christopher Hitchens, por exemplo, se prendem a essa visão. “Materialismo” é a visão de que, pelo menos metodologicamente, dirige a ciência moderna. É a visão de mundo dos “novos ateus” que estão argumentando muito agressivamente que a religião é irracional e perigosa.
Eles dizem que você pode acreditar em Deus, se quiser, mas quando se trata de fazer ciência, você não pode fazer referência à agentes fora do reino natural. Materialistas possuem uma enorme quantidade de confiança que a ciência vai responder a todas as questões relevantes, porque todas as questões relevantes apenas implicam coisas que são físicas, pois só as coisas físicas existem. Não há necessidade, em outras palavras, para colocar Deus nas chamadas lacunas.

Eu acho que os cristãos são, em parte, responsáveis pela confiança que os materialistas têm que a ciência vai preencher as lacunas, porque muitos cristãos cometem um erro consistente sobre a relação entre fé e razão. O erro em si é evidenciado nesta pergunta que eu ouço de variadas formas o tempo todo: “Se há tantas evidências de Deus, então qual é a necessidade da fé”? Se nossa evidência para o cristianismo é tão grande que permite dar-nos conhecimento de fatos que nós podemos saber ao certo, então ela espreme a fé diretamente para fora da equação.

Perceba algo que é muito importante sobre essa perspectiva que muitos cristãos sustentam. Ela coloca a fé em oposição ao conhecimento. Há uma relação inversa entre os dois, de tal forma que quando você aumenta um, você diminui o outro. Você aumenta o conhecimento, diminui a fé, porque você não pode ter fé no que você conhece. Fé é o que você exercita quando você não conhece. Isto lança a fé como uma espécie de pensamento positivo religioso porque pensamento positivo é tudo o que está disponível para você quando você não sabe algo.

O conhecimento é o que você conhece, portanto a fé é reservada para a ignorância. Isto é o que algumas pessoas pensam que Paulo queria dizer quando disse: “Nós caminhamos pela fé e não pela visão”. Caminhamos pelo acreditar – fé, não pelo conhecimento – visão. E se sabemos, não é mais fé. O conhecimento, nessa equação, é o inimigo da fé, e os cristãos são orientados a ter fé.

Esta visão é claramente falsa quando fazemos uma reflexão e um exame das Escrituras. O oposto do conhecimento não é fé, é ignorância. E o oposto da fé não é conhecimento, é incredulidade.

Também não é o que a Bíblia ensina sobre a fé, e este é um ponto a se salientar. Há muitos cristãos que têm uma visão de fé que não é bíblica. Na verdade, é contrária à Bíblia. E esta visão de fé, que é contrária à Bíblia acaba por ajudar e facilitar as coisas para o materialismo, o principal rival da visão de mundo teísta em nosso tempo.

A Bíblia ensina que a fé é confiar no que você sabe que é verdade, porque você tem razão para acreditar que é verdade. Desenvolvo este ponto em profundidade em um artigo intitulado "A fé não é desejar”, então eu não vou me aprofundar nos detalhes aqui, exceto para dar-lhe alguns exemplos.

Jesus disse em Marcos 2, “Para que saibais que o Filho do Homem tem o poder para perdoar pecados”, porque Ele tinha acabado de dizer ao paralítico: “Seus pecados estão perdoados”. Isso irritou o povo. Naturalmente, ninguém podia ver se os pecados foram realmente perdoados, então Ele disse: “Para que saibais que eu tenho o poder de perdoar pecados, eu vos digo, toma o teu leito e vai para casa”. O ato de curar era algo que podiam ver para garantir a realidade, o conhecimento, a certeza, o fato de algo que não podiam ver – o perdão dos pecados. E foi isso que inspirou os seus atos de confiança. Eles tinham conhecimento de que o pecado podia ser perdoado, e é precisamente por isso que eles foram capazes de exercitar confiança.

Atos 2, domingo de Pentecostes. Pedro deu a sua mensagem sobre a ressurreição de Cristo e os efeitos visíveis do Espírito Santo em suas vidas, as manifestações de falar em muitas línguas e línguas de fogo que o povo viu e ouviu. Pedro disse: “Nós não estamos bêbados. Este é o Espírito Santo”. Este é um cumprimento da profecia, uma outra prova. Ele explica as evidências das manifestações que pudessem ver e ouvir, a prova da profecia cumprida, e Jesus ressuscitou dos mortos. “Este homem que vós crucificastes, Deus o ressuscitou dentre os mortos”. Isso é outra proclamação de uma prova – o sepulcro vazio, a ressurreição de Cristo – e isso também foi profetizado. Davi, o salmista falou sobre isso – outra evidência. Ele dá evidências após evidências após evidências e em seguida, conclui, vamos todos da casa de Israel dar um grande salto de fé, porque você não pode saber nada disso. Não, claro que não. Ele diz: “Que toda a casa de Israel tenha certeza de que Deus o levou a ser o Senhor e Messias, esse Jesus, a quem vocês crucificaram”. Não há nenhum salto de fé. Não existe fé baseada na ignorância, mas sim um ato de confiança que se baseia no conhecimento e o conhecimento é baseada na evidência.

O ateu olha para a equação mal montada sobre fé e conhecimento exatamente da mesma maneira como muitos cristãos erroneamente o fazem. Existem coisas que você pode saber, e portanto não há necessidade de fé. A fé é o que você usa quando você é ignorante.

Como a ciência e outros campos do conhecimento estão avançado, somos ignorantes sobre menos coisas. Portanto, nesta definição errônea da fé, as coisas que nós podemos realmente exercer fé diminuíram porque a ciência já explicou isso. Então, essas coisas que poderíamos ter, na ignorância, atribuídas a Deus, já foram explicadas pela ciência, ou serão brevemente explicadas. A ciência tem explicado muitas coisas que pareciam precisar de Deus para dar conta delas, e há agora menos necessidade de Deus, nesse ponto de vista particular sobre a fé. Como resultado, a hipótese de Deus, então, tem cada vez menos e menos poder explicativo, porque os mistérios estão dando lugar ao conhecimento e à ciência.

Materialistas, ateus, são animados. Eles são exuberantes. E eu sou completamente simpático, pelo menos em princípio, pelo ponto dos ateus se essa é a forma como são as coisas entre fé e conhecimento. As lacunas, pelo menos em princípio, serão todas preenchidas pelo conhecimento científico e a religião será, finalmente, vista como pensamento positivo e superstição. Isso é o que nós estamos enfrentando neste ponto de vista do conhecimento e da fé, como pólos opostos.

Pelo contrário, a fé não é oposta ou contrária ao conhecimento. A expansão do conhecimento pela ciência, ou por qualquer outro meio, não é uma ameaça para a fé e o cristianismo. Se a fé envolve confiança no que sabemos, então quanto mais sabemos, mais oportunidade temos de confiar. Fé e conhecimento são companheiros que nos ajudam a colocar a nossa confiança em Deus.

No entendimento bíblico do conhecimento e da fé, à medida que aumenta o conhecimento, aumenta a capacidade de confiança - a capacidade de exercer a fé bíblica, que é um ato de confiança. Quanto mais se sabe sobre o complexo design do universo, a realidade de Jesus, o Nazareno, o fato histórico da ressurreição, bem como todas as crenças verdadeiramente justificadas, mais podemos colocar nossa confiança no Deus que se fez homem em Jesus , ressuscitou dos mortos para resgatar-nos da debilitante e ultimamente mortal doença do pecado.

Não há nenhum pensamento positivo aqui. Nenhum salto de fé. Nenhuma fé cega. Apenas um passo razoável de confiança, confiando em algo que temos boas razões para acreditar que é verdade. Essa é a visão bíblica. E isso não ajuda e não estimula o ateu.


Gregory Koukl é presidente da Stand to Reason, uma organização voltada para a defesa da fé cristã e para o treinamento de cristãos para que possam pensar de forma mais clara sobre sua fé.
Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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