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domingo, julho 31, 2011
sexta-feira, junho 03, 2011
Como reconhecer um falso profeta
Eu me converti em um igreja com uma vertente pentecostal. Era uma igreja batista um pouco mais solene, mas ainda assim poderia ser considerada como pentecostal. Não demorou muito para que eu fosse apresentado a uma manifestação muito comum no meio pentecostal: a profecia. Muita gente gostava de dar profecias. Muita gente tinha recebido uma palavra de Deus e precisava compartilhar comigo. Com o tempo fui percebendo que a maioria dessas profecias nunca se cumpriam. Ou não tinham nada a ver com nada. Se eu ganhasse um real pra cada profecia que eu recebi que nunca se cumpriu, eu provavelmente estaria rico.
Mas com o tempo isso foi diminuindo. Eu descobri uma tática que, apesar de parecer uma pouco rude, funciona que é uma beleza contra falsas profecias. Lendo Deuteronômio 18 eu descobri que existe um teste para profetas. O texto diz assim:
“Mas o profeta que tiver a presunção de falar em meu nome alguma palavra que eu não tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá. E, se disseres no teu coração: Como conheceremos qual seja a palavra que o Senhor falou? Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás”.
Deuteronômio 18:20-22
Esse era o meu texto chave para lidar com profecias, minha palavra “remah” (esse conceito daria um livro por si só) para toda vez que um profeta se aproximasse de mim. Quando alguém vinha até mim, normalmente em um culto ou reunião de oração na casa de alguém (poucas vezes aconteceu na igreja) e falava que tinha uma profecia ou uma palavra do Senhor para compartilhar comigo, eu calmamente dizia: “fico feliz com isso irmão. Só gostaria de lembrá-lo que, se a palavra que você está para me dizer não se cumprir, eu tenho todo o direito de apedrejar você até a morte de acordo com Deuteronômio 18:20. Agora, qual é a palavra mesmo que você quer compartilhar?” Normalmente isso fazia o profeta pensar novamente sobre a palavra. Uma boa parte deles ficava bravo, mas pelo menos eu não tinha que ouvir profecias que poderiam ser falsas.
O teste para saber se o profeta falou em nome de Deus é simples. Se o que ele falou acontecer como ele previu, então ele é realmente um profeta. Se não acontecer, então ele não falou em nome de Deus e é um falso profeta. Simples assim. Nem mais, nem menos. Sem meio termo.
Apesar de parecer rude, impedir com que o pretenso profeta pronuncie uma palavra que talvez não tenha vindo de Deus, é na verdade uma grande demonstração de amor. Leia novamente o texto de Deuteronômio. Veja como Deus trata de forma séria quando alguém fala em seu nome. Imagine que coisa terrível é falar que Deus disse algo quando Deus não disse tal coisa. É passível de morte! Nós prestaremos conta de toda palavra fútil que foi dita (Mateus 12:36). Mas a coisa toda se torna ainda mais terrível quando tal palavra fútil é apresentada como vinda de Deus.
Um pouco mais de discernimento irá nos ajudar a evitar dor e sofrimento. Tanto da parte que recebe a “profecia” quanto da parte que a profere.
Em nosso próximo texto, já que entramos no assunto, vamos falar sobre profecias apocalípticas, especialmente sobre o caso Harold Camping.
sexta-feira, maio 06, 2011
Deixe-me lhe dizer, o Diabo tem os seus ministros!
(Thomas Watson, "Amados Queridos" 1662)
Por Grace Gems
Preste atenção a quem você ouve! É o conselho do nosso querido Salvador, "Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores!" Mateus 7:15.
Deixe-me lhe dizer, o Diabo tem os seus ministros – assim como Cristo! Existem alguns, que pela sutileza de seu juízo, aprenderam a arte de misturar erro com a verdade e a entregar veneno em um copo de ouro!
Preste atenção a QUEM você ouve e COMO você ouve. Seja como os Bereanos, que examinavam as Escrituras diariamente, para saber se as coisas que eles estavam ensinando eram verdade ou não. Atos 17:11.
Seus ouvidos não devem ser como esponjas que sugam água enlameada, assim como o vinho. Mas seus ouvidos devem ser como uma peneira, que separa a palha – mas retem o trigo. Você deve ser como aqueles da parábola, que juntavam o peixe bom – mas jogavam fora o peixe ruim. Mateus 13:48.
Os santos são chamados de virgens por causa de sua sabedoria – eles não irão permitir que qualquer um macule suas almas com o erro! Eles têm tanto um ouvido sensato quanto um paladar crítico – que pode distinguir entre a verdade e o erro; e discernir a diferença entre o alimento puro de Deus e a dieta do Diabo!
sábado, maio 22, 2010
As Testemunhas de Jeová refutadas versículo por versículo
Um dos mais excelentes livros para uso no estudo e evangelização de Testemunhas de Jeová é o livro "As Testemunhas de Jeová refutadas versículo por versículo. Ainda estou para achar um livro tão útil quanto esse.
Abaixo você pode ler o livro em sua versão on line ou pode baixá-lo para seu computador.
O mais legal é que essa edição é: legal, pois David A Reed liberou os direitos para publicação na internet.
Leia. Releia. Estude. E coloque em prática.
Existe alguma esperança para as Testemunhas de Jeová que morrerem antes do Armagedom?

Eu estava lendo Estudo Perspicaz das Escrituras e cheguei na parte sobre a ressurreição. E percebi que existe uma falha terrível no raciocínio da Torre de Vigia (novidade) que se for percebido pelos seguidores dessa religião, pode fazer com que muitos deles caiam fora do barco religioso. O interessante é que muitos não percebem essa falha. Alguns porque estão tão ocupados com a quantidade absurda de leitura e respostas automáticas (as respostas já estão enumeradas nas literaturas) que não tem tempo de raciocinar sobre o que estão lendo. Outros, porque não se pode questionar o corpo governante. Se falaram que é assim, é assim. Se falarem que vacina é prejudicial à saúde, todos vão aderir. Ah, isso já aconteceu. Deixa pra lá. Mas outros simplesmente não percebem essa falha porque falta capacidade cognitiva para isso, seja porque nunca a tiveram, seja porque a leitura em excesso da Sentinela levou a esse estado atrofiado.
Minha tese é simples e responde à pergunta desse post, que é “existe esperança para as Testemunhas de Jeová que morrerem antes do Armagedom?'' Minha tese é: não! Todas as Testemunhas de Jeová que morreram antes do Armagedom não possuem qualquer tipo de esperança. A bem da verdade, todas vão ter exatamente o mesmo destino daqueles que não são Testemunhas de Jeová. Também terão o mesmo destino dos apóstatas e dos mais terríveis dos seres humanos. A bem da verdade, eles serão tratados por Jeová da mesma forma como Jeová tratou Hitler, Mao Tse-tung, Stalin e tantos outros. E todas essas afirmações estão sendo feitas com bases nos próprios escritos da Torre de Vigia. Na verdade, eu estou utilizando o Estudos Perspicaz das Escrituras (EPE), o livro mais parecido com teologia sistemática para uma Testemunha de Jeová (eles não gostam de usar a mesma terminologia do cristianismo, é parte da formação de identidade quando se cria uma seita) e uma edição da revista A Sentinela.
Vamos então explorar o texto e ver como essa afirmação (não há esperança para eles) é uma conclusão lógica dos ensinos da Torre.
Começando com a frase a seguir, retirada de EPE, volume 3, página 436: “Por todas as Escrituras torna-se evidente que não existe nenhuma 'alma imaterial' separada e distinta do corpo. A alma morre quando o corpo morre. Até mesmo sobre Jesus Cristo está escrito que 'esvaziou a sua alma até a própria morte'. Sua alma estava no Seol. Durante esse período, ele não existia como alma ou pessoa. (Is 53:12; At 2:27; compare isso com Ez 18:4; veja ALMA.) Por conseguinte, na ressurreição, não há uma nova junção da alma com o corpo.”
Segundo essa declaração, é crença da Torre de Vigia que quando uma pessoa morre, não apenas seu corpo morre, mas também a alma. A pessoa deixa de existir. Totalmente. Não existe mais nada que possa ser considerado como pessoa. Inclusive a alma. Ou espírito. Absolutamente nada sobrevive à morte. As Testemunhas de Jeová acreditam tão piamente nisso que chegam a ponto de alegar que mesmo Jesus Cristo deixou de existir pelo tempo que se passou entre sua morte e ressurreição. Apesar de ser uma crença contrária às Escrituras (vou tentar escrever sobre isso com mais detalhes em outro momento), vamos aceitar essa crença como se fosse verdadeira por causa do argumento que está sendo apresentado. É nela que a falha reside.
Uma crença também importante das Testemunhas de Jeová é que o próprio Jeová irá ressuscitar aqueles que morreram antes do Armagedom (todos aqueles que eram Testemunhas de Jeová fiéis, além dos que morreram antes do surgimento da Torre de Vigia e mais algumas pessoas). Mas se a pessoa deixou de existir, como então poderá Jeová ressuscitá-las? O parágrafo seguinte de EPE explica essa dúvida:
“Mas será que o velho corpo é reajuntado na ressurreição? Ou trata-se duma réplica precisa do corpo anterior, feita exatamente como era quando a pessoa morreu?...
...Os celestiais recebem um corpo espiritual, pois apraz a Deus que tenham corpos apropriados para o meio ambiente celestial. Mas, àqueles a quem Jeová se agrada em levantar para uma ressurreição terrestre, que corpo Ele lhes dá? Não poderia ser o mesmo corpo, tendo exatamente os mesmos átomos. Se um homem morre e é sepultado, o seu corpo, mediante o processo de decomposição, converte-se em substâncias orgânicas que são absorvidas pela vegetação. Pessoas talvez comam tal vegetação. Os elementos, os átomos daquela pessoa original, acham-se agora em muitas outras pessoas. Na ressurreição, é óbvio que os mesmos átomos não podem estar na pessoa original e em todas as outras, ao mesmo tempo".
Segundo EPE, aqueles que forem ressuscitados no Armagedom não receberão o mesmo corpo, uma vez que aquele foi destruído. Nem mesmo os átomos poderão ser o mesmos. Portanto, é criado um novo corpo para os ressuscitados. Mas isso impõe uma questão interessante: se a alma é igual a vida que é igual ao corpo (no sentido que se um morre, o outro morre, se um deixa de existir o outro deixa de existir) e o corpo antigo foi destruído (assim como a alma) e um novo corpo, com nova vida (e nova alma, por assim dizer) está sendo criada, não seria essa pessoa uma nova pessoa? Como poderia essa nova pessoa que está sendo ressuscitada/criada a mesma pessoa que deixou totalmente de existir no momento da morte? Lembre-se que não existe uma alma/espírito que será introduzida nesse novo corpo. Tudo isso deixou de existir. Aquela pessoa não existe mais. Nenhuma traço dela existe mais. Já que corpo é igual a alma, novo corpo não seria o mesmo que nova alma?
Existe uma tentativa de resposta a esse questionamento na revista A Sentinela de 1 de Abril de 1999, página 18, parágrafo 17:
“Visto que Jeová Deus é infinito em sabedoria e tem memória perfeita, ele pode facilmente ressuscitar alguém. Para ele não é problema lembrar-se do padrão de vida dos falecidos — de seus traços de personalidade, da sua história pessoal e de todos os pormenores da sua identidade”.
A resposta para a questão é simplesmente a seguinte: Jeová irá recriar todos os traços de personalidade da pessoa falecida. Suas memórias, sua história pessoal, sua personalidade, “todos os pormenores da sua identidade.”
É uma boa resposta. Mas que se levada a sério, implica em uma conclusão bastante óbvia: esse novo ser é uma nova pessoa. Não é a mesma. É uma cópia melhorada, mas ainda assim não é a mesma pessoa. É um novo corpo, melhorado, com uma cópia das memórias da pessoa antiga. Mas ainda assim é uma nova pessoa. Não existe continuidade da vida antiga para a nova vida. Como nada daquela pessoa sobreviveu, não existe um material básico sobre o qual a nova vida é constituída. Tudo é absolutamente novo. O corpo “ressuscitado” na verdade deveria ser chamado de clonado, pois é basicamente a mesma coisa. Jeová usa sua memória para recriar a nova pessoa. Tanto o físico quanto a alma. Tudo do zero.
Para ilustrar de forma mais clara toda essa situação: imagine que eu sofra um acidente que me deixe em estado de coma e com poucos dias de vida. E nesse cenário imaginário, a ciência avançou o suficiente para ser capaz de clonar meu corpo exatamente como ele está. Não só isso, também é capaz de gravar em um HD cada uma das minhas memórias, meus pensamentos, tudo o que eu aprendi. Ou seja, cada pormenor da minha identidade, de forma perfeita.
Após gravar todos esses dados e copiar meu DNA, eu vou a óbito. Os cientistas então fazem um clone a partir do meu DNA e transferem todo o conteúdo da HD para o cérebro desse meu clone. Quando ele é despertado, ele pensa, age e reage como eu reagiria nas situações que se apresentassem. Esse meu clone acreditaria piamente que era eu. Mas isso levanta a pergunta: esse clone seria eu? Ou seria uma outra pessoa, com todas as minhas características?
A única conclusão lógica é que é uma nova pessoa, ainda que acreditasse ser eu. Eu deixei de existir. Não experimento mais nada nessa vida. Me clone “pegou o bastão”, por assim dizer, da minha vida da onde eu larguei. Mas é ele quem está vivendo agora, não eu.
E é por esse processo de clonagem que as Testemunhas de Jeová trabalham diligentemente. Todas aquelas que morrerem antes do Armagedom deixarão de existir. Jeová, de acordo com as suas crenças, irá criar um clone de cada uma. Mas será esse clone que irá desfrutar dos benefícios da vida eterna na terra. Não será a pobre Testemunha de Jeová que trabalhou tanto por sua salvação que irá viver para sempre. Será outra pessoa.
Por isso que eu posso afirmar confiantemente, com base nos próprios escritos da Torre de Vigia que não existe esperança para as Testemunhas de Jeová que morrerem antes do Armagedom. Elas trabalham para que uma outra pessoa, um outro ser humano desfrute no futuro.
Elas trabalham em vão.
Ps: para sorte das Testemunhas de Jeová, os ensino bíblico sobre a alma e vida após a morte é bem diferente do que é ensinado pela Torre de Vigia. Assim sendo, existe esperança para as Testemunhas de Jeová, desde que elas abandonem essa religião falsa e sejam salvas pelo verdadeiro Jesus Cristo, aquele que se revelou nas Escrituras. Leia o texto “A pergunta de um milhão de dólares” na lateral dessa página e você verá que existe uma esperança.
domingo, agosto 02, 2009
Testemunhas de Jeová, uma organização de falsos profetas?
Estava navegando pelo Youtube e vi esse documentário. Ele conta a história das Testemunhas de Jeová de uma forma um pouco diferente que está no livro "Proclamadores do Reino".
Mostra também como essa organização foi e é formada por falsos profetas.
Achei interessante e resolvi postar aqui. É difícil achar material assim em portugues.
A parte 1 está postada abaixo e depois os links para as outras partes.
Links para as outras partes:
Os vídeos tem uns cortes meio estranhos, mas ainda assim é educativo. Para uma Testemunhas de Jeová, claro...
sábado, julho 25, 2009
As Testemunhas de Jeová e as datas; 1925 e 1975

-"Quem conquistará o mundo nos anos 1970?"
Os críticos das Testemunhas de Jeová (como nós), sempre apontam para um fato importante da sua teologia: por várias vezes a Torre de Vigia fez predições acerca do fim do mundo. E todas elas falharam vergonhosamente, com a perda de muitos adeptos a cada nova falha.
A justificativa da Torre de Vigia é sempre a mesma: seus seguidores tiveram expectativas exageradas e erradas em relação às datas, assim como os apóstolos tiveram expectativas exageradas sobre a volta do Senhor. A organização transfere a culpa para seus membros.
Ouça a preleção abaixo, em português de Portugal, sobre as "expectativas erradas" dos irmão que se enganaram em relação ao Armagedom. Essa preleção fez parte do Congresso de Distrito 2009 "Mantenha-se Vigilante".
O mais importante são os minutos iniciais da primeira pergunta, mas não quis editar o áudio para não se acusado de "deformar" as informações teocráticas.
Mas seria isso verdade? Será que as Testemunhas de Jeová simplesmente tiveram expectativas erradas por estarem vigilantes? Ou será que elas tiveram tais expectativas porque foram ditas que tais coisas iam acontecer dessa forma? Qual foi a fonte de tais expectativas? A vigilância ou o “canal de comunicação” de Jeová?
Se existirem afirmações por parte do Corpo Governante nas publicações da Torre de Vigia que declaram, sem sombra de duvida, datas específicas para o “fim desse sistema de coisas”, então, o fardo da culpa não deve cair sobre as Testemunhas de Jeová e suas expectativas, mas sim sobre o Corpo Governante, o “escravo fiel e discreto”. Caso essas afirmações não existam, então o “canal de comunicação” de Jeová está livre da culpa. Só nos resta avaliar se a comparação com o erro dos apóstolos do primeiro século é verdadeira nessa situação.
Vejamos se podemos encontrar tais afirmações dentro das próprias publicações da Torre de Vigia que levariam seus seguidores a ter tais expectativas.
Milhões que agora vivem jamais morrerão (1920):
“Este período de tempo principiando 1.575 annos antes da éra Christan, naturalmente terminará no outomno do anuo 1925, data esta, na qual termina o tvpo, e o grande prototypo se iniciará” (página 110, conforme grafia da época)
“Como previamente temos demonstrado, o grande cyclo do jubilo deve principiar em 1925. Nesta data a parte terrestre do Reino será reconhecido” (página 111-112, conforme grafia da época).
Seria alguém justificado em possuir expectativas sobre 1925 somente pela leitura desse livro? Sim, pois o autor, falando em nome de Jeová, garantindo para seus leitores que suas informações foram extraídas única e exclusivamente das Escrituras, define uma data (1925) para o fim desse mundo e o inicio de um novo. Quem é responsável nesse caso pela expectativa errada? O leitor ou o autor do livro? O próprio autor deixa claro suas intenções com o livro “Temos o proposito de guiar as alentes do povo com uma cuidadosa e reverente consideração das promessas divinas”, página 8.
Vida Eterna - Na Liberdade dos Filhos de Deus (1966).
“Segundo esta cronologia bíblica fidedigna, os seis mil anos desde a criação do homem terminarão em 1975 e o sétimo período de mil anos da história humana começará no outono (segundo o hemisfério setentrional) do ano 1975 E. C.” (páginas 28 e 29).
A Sentinela 01/11/68
“Segundo a fidedigna cronologia bíblica, Adão foi criado no ano 4026 A. E. C., provavelmente no outono setentrional daquele ano”.
“Para calcular onde o homem se acha na corrente de tempo em relação ao sétimo dia de Deus de 7000 anos, precisamos determinar quanto tempo decorreu desde o ano da criação de Adão e Eva em 4026 A. E. C”.
“Assim, restam sete anos para chegar aos inteiros 6000 anos do sétimo dia. Sete anos a contar do outono setentrional de 1968 nos levariam ao outono setentrional de 1975, 6000 anos completos do sétimo dia de Deus, seu dia de descanso” (página 659).
“Dentro de alguns anos, no máximo, as partes finais da profecia bíblica relativas a estes 'últimos dias', terão cumprimento” (página 660).
A Sentinela 15/02/1969
“Devemos presumir, à base deste estudo, que a batalha do Armagedom já terá acabado até o outono de 1975 e que o reinado milenar de Cristo, há muito aguardado, começará então? Possivelmente”.
“Isso não necessariamente significa que 1975 assinala o fim dos primeiros 6000 anos do sétimo 'dia' criativo de Jeová. Por que não? Porque, depois de sua criação, Adão viveu algum tempo durante o 'sexto dia', quantidade desconhecida de tempo que teria de ser descontado dos 930 anos de Adão, para se determinar quando terminou o sexto período ou 'dia' de sete mil anos e quanto tempo Adão viveu no 'sétimo dia'”.
“A diferença talvez envolva apenas semanas, ou meses, não anos” (página 115).
Lendo-se os textos acima, é fácil perceber que o que levou as Testemunhas de Jeová a terem expectativas erradas não foi a sua vigilância, mas o “escravo fiel e discreto”, que é responsável pela dieta teocrática de seus seguidores. A culpa não é daqueles que esperam ansiosamente pela volta de seu amo, mas sim de falsos profetas que, falando no nome de Deus, definiram datas bastante específicas e anunciaram para o povo “Ali está o Cristo” (Marcos 13:21). Agora, querem se livrar da culpa, dizendo que foram seus seguidores que criaram expectativas erradas. Só não falam que tais expectativas vieram de suas próprias publicações.
Vejamos o que a própria Torre de Vigia diz sobre os requisitos para se considerar um profeta como verdadeiro. No Estudo Perspicaz das Escrituras, na página 338, lemos “Os três elementos essenciais para se confirmar as credenciais do profeta verdadeiro, conforme fornecidos por Moisés, eram: o profeta verdadeiro falaria em nome de Jeová; as coisas preditas ocorreriam (De 18:20-22); e seu profetizar tinha de promover a adoração verdadeira, estando em harmonia com a palavra e os mandamentos revelados de Deus (De 13:1-4)”.
Pela definição da própria organização, a Torre de Vigia não poderia ser considerada como profeta de Jeová porque falhou em dois dos três requisitos: a) as coisas preditas não aconteceram; b) não estava em harmonia com a Palavra e os mandamentos revelados de Deus (Atos 1:7 “A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou à sua própria autoridade”).
Ela agiu assim como o “escravo mau” de Mateus 24:48 e seu amo faz muito bem em puni-lo com maior severidade e lhe determinar sua parte com os hipócritas, onde haverá choro e ranger de dentes! É a Torre de Vigia que diz que esse texto é uma profecia, então, eles são obrigados a aceitá-lo como tal!
Ante de terminar, quero abordar uma comparação feita pelo palestrante dizendo que “os apóstolo pensavam que Jesus assumiria o reinado sobre israel logo após ser ressuscitado. No entanto, esse equívoco não era prova que a religião de Deus era falsa”. Portanto, as Testemunhas de Jeová estão justificadas em seus erros proféticos.
Essa comparação é falha por um motivo que talvez escape da mente incauta: nenhum dos apóstolos definiu qualquer data que fosse para a volta de Cristo, mesmo mantendo a esperança que isso fosse acontecer em pouco tempo. Não definiram cronologias, não se ajuntaram em congressos para explicar datas, não publicaram livros e revistas sobre qualquer outono que fosse e principalmente, não precisaram depois desenvolver uma explicação esdrúxula para as falhas de suas expectativas, transferindo a culpa de si para o de seus seguidores.
Seria muito mais honesto por parte da Torre de Vigia reconhecer que errou feio, agiu em desacordo com as Escrituras, se arrepende profundamente das conseqüências e pede perdão aos milhares que foram prejudicados (venda de propriedades para esperar o Armagedom, abandono de plantações, estudos e por aí vai...).
Infelizmente, não é essa a postura adotada pela Torre de Vigia. É por isso que o Corpo Governante é e vai continuar sendo falso profeta, que não fala por Jeová, mas por si próprio.
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Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35