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terça-feira, janeiro 04, 2011

Quem criou Deus? Qual o som que o silêncio faz?


Em setembro lançamos um desafio, pedindo respostas para a pergunta “Quem Criou Deus”. Na semana seguinte, demos a resposta.
Hoje recebemos o email de treinamento de Jim Wallace, do ministério Please Convinve Me. O assunto do treinamento rápido é o mesmo do desafio lançado em setembro e achamos interessante compartilhar com vocês.

É o início de um outro ano e a nossa resolução de Ano Novo é prover para você os melhores recursos para ajudá-lo a se tornar um Cristão Confiante “Defensor da Causa”. Esse ano planejamos começar um novo website, renovar a produção musical do nosso Podcast, criar novos vídeos para o YouTube e completar uma série de treinamentos sobre Dualismo! Enquanto isso, queremos te dar uma ferramenta rápida para responder a uma objeção comum ao teísmo:

OBJEÇÃO: Os cristãos afirmam que Deus criou tudo. A existência de Deus é ilógica, no entanto, porque simplesmente levanta a questão, “Quem criou Deus?” Seja o que for que causou a existência desse Deus deve, por definição, ser algo maior do que Deus.

RESPOSTA: A resposta para essa objeção está na natureza da própria pergunta! Para ilustrar o problema, vamos ver uma outra pergunta: “Que som o silêncio faz?” Essa pergunta parece boba, porque o silêncio é “sem som”; o silêncio é, por definição, sem som! Algo igualmente sem sentido se encontra na pergunta, “Quem criou Deus?” Deus é, por definição, eterno e não criado. Portanto, é ilógico perguntar “Quem Criou o ser não criado que chamamos de Deus?” Mas, se você pensar bem sobre isso, a existência de uma “primeira causa” não criada não é totalmente irracional. Você pode demonstrar isso ajudando o cético a transitar por três passos simples:

A Ciência Demonstra que o Nosso Universo teve uma Causa
O famoso astrônomo Carl Sagan uma vez disse, “O Cosmos é tudo que já existiu, existe e existirá.” Se isso for verdade, estamos vivendo em um universo sem causa infinitamente velho, que não exige nenhuma primeira causa para sua existência. Mas a ciência tem mostrado que esse não é o caso. A Segunda Lei da Termodinâmica, a expansão do universo, o Eco da Radiação, a Teoria do Regresso Infinito, todos apontam para um início para o espaço, tempo e matéria. Entidades limitadas e finitas que possuem um início são “causadas” por definição. Portanto, o universo que vivemos não é “tudo que já existiu”; ele teve um início e alguma coisa o causou.

Mas a Razão Dita a Existência de uma “Primeira Causa” Não Causada
A racionalidade dita que a causa maior do universo (mesmo que não seja Deus), deve ter certas características. Primeiro, deve existir fora do tempo. De acordo com os cientistas, nem mesmo o tempo existia até o princípio do universo, então, seja lá o que for que causou o nosso universo, existia mesmo quando o tempo não existia. Segundo, essa “primeira causa” também não pode ter causa. Não faz sentido falar sobre o que veio “antes” da causa, se essa causa existe fora do tempo. “Antes” é uma palavra que requer a existência de tempo para que venha a fazer qualquer sentido. Terceiro, essa “primeira causa” deve ser incrivelmente poderosa para causar tudo à existência (incluindo o tempo) de absolutamente nada. Quarto, essa “primeira causa” deve possuir a habilidade de causar ou não causar por sua vontade (se não tivesse essa livre escolha, o universo viria a existência assim que a “primeira causa” viesse a existência; a “primeira causa”, portanto, seria também finita, assim como o universo e exigiria uma causa para si mesma). Essas quatro características são racionais, dada a natureza do universo causado em que vivemos.

Deus é a “Primeira Causa” mais racional
Todos reconhecemos a existência lógica de uma “primeira causa” que é atemporal e não causada, que possui imenso poder e com a habilidade de escolher criar o universo. Essas são as características que os teístas tipicamente atribuem a Deus, mesmo que muitos naturalistas falhem em reconhecer esse ponto. Por essa razão, Deus é a a explicação mais racional para as evidências que os cientistas coletaram relacionadas à “primeira causa” do universo.

O naturalismo não oferece nenhuma explicação alternativa racional para a “primeira causa” do universo. O Deus descrito pelos teístas, no entanto, é consistente com as evidências e é a explicação mais racional.

Muito mais poderia ser dito sobre “A Primeira Causa” do universo e já escrevemos sobre isso em nosso artigo sobre o Argumento Cosmológico (em inglês, um outro artigo sobre o argumento pode ser encontrado aqui). Também desenvolvemos uma pequena apresentação para ajudá-lo a compartilhar a verdade baseada em cosmologia e design chamado “Uma Carteira, Um Dólar e a Existência de Deus” (em inglês, versão em português disponível em breve).

quarta-feira, dezembro 08, 2010

Deus, um tirano? Ou amoroso?


Todo mês recebemos um email de Jim Wallace, do ministério Please Convince Me, com alguma informação interessante sobre a fé cristã. Esse mês, o email é sobre "Deus e o problema do mau", ou pelo menos, sobre a suposta tirania de Deus
Como é sempre um assunto interessante, traduzimos o email para vocês.

Este mês o nosso "Treinamento sobre Verdades em Três Minutos" está focado em uma reclamação que eu frequentemente recebo através do nosso site. Eu vim a chama-la de "Problema teísta do 'mau'". Espero que isso o prepare para responder a aqueles que tentam retratar o Deus do Antigo Testamento como uma espécie de 'valentão' divino, ou como Christopher Hitchens descreveu Deus em seu mais recente debate, como um “ditador celestial - espécie de Coreia do Norte dos céus".

OPOSIÇÃO: Os cristãos afirmam que Deus é todo-poderoso e todo-amoroso. No entanto, o Deus do Velho Testamento muitas vezes parece qualquer coisa, menos amoroso. Às vezes ele comanda a pilhagem e matança dos inimigos de Israel com grande brutalidade. Um Deus que comanda a destruição brutal dos inimigos de Israel é claramente imoral e indigno de nossa adoração!

RESPOSTA: A resposta a esta objecção reside em nossa compreensão da autoridade de Deus. É fácil para nós julgarmos as palavras e as ações de Deus como se Ele fosse apenas um outro ser humano, sujeito às mesmas normas que os seres humanos aceitam como parâmetros morais. Mas quando julgamos as ações de Deus desta forma, estamos ignorando a Sua autoridade e poder únicos:

Deus é o maior artista
Se você e eu estivéssemos em uma aula de arte em conjunto e de repente eu ficasse frustrado com o meu desenho e decidisse destruí-lo, você não iria reclamar nem um pouco. No entanto, se eu pisasse em cima do seu cavalete e destruísse o seu esboço, você certamente reclamaria que eu estava fazendo algo injusto. Veja, o artista tem a autoridade e o direito de destruir o seu próprio trabalho. A arte pertence ao artista. Se existe um Deus, toda a criação é obra das Suas mãos. Ele tem o direito de criar e destruir o que é seu, mesmo que essa destruição possa parecer injusta para com a arte em si.

Deus é o maior médico
Se você ou eu sofrêssemos uma picada de cobra no nosso braço, a quilômetros do hospital mais próximo, um médico pode nos aconselhar por telefone para fazer um torniquete no braço para salvar a nossa vida. Ao fazer isso, certamente sacrificamos uma mão de outra maneira saudável para evitar que o veneno se espalhe para nosso coração. Mas o médico entende que essa medida drástica é necessária para prevenir a nossa morte. Você e eu podemos não concordar com o plano, ou com o resultado, mas o médico sabe melhor. O plano de tratamento pertence ao médico. Se existe um Deus, todos nós somos seus pacientes. Ele tem a sabedoria e autoridade para tratar-nos como Ele achar adequado, mesmo quando não somos capaz de compreender o perigo que enfrentamos, se medidas drásticas não forem tomadas.

Deus é o grande Salvador
Se você e eu vivêssemos como se nossa vida mortal for tudo o que temos, vamos muitas vezes ficar frustrados porque nossas vidas parecem estar cheias de dor e injustiça. Mas a cosmovisão cristã descreve a existência humana como eterna na natureza. Nós temos uma vida além-túmulo. Vivemos mais do que 80 ou 90 anos, nós vivemos para sempre, seja com Deus no céu, ou separado de Deus por toda a eternidade. Se existe um Deus, ele está certamente mais preocupado com nossa existência eterna do que sobre a nossa existência mortal. Seus planos são maiores do que os nossos planos. Seus desejos eternos são maiores que o nossos desejos mortais. Se existe um Deus, Ele está mais preocupado em salvar-nos para a eternidade do que tornar a nossa vida mortal mais segura.

Os cristãos entendem que houve momentos na história da humanidade, quando o povo escolhido de Deus (aqueles que depositaram sua confiança Nele) estavam em grande perigo espiritual eterno por aqueles que os rodeavam. Deus entendeu o risco como o grande médico e muitas vezes prescreveu medidas drásticas para reduzir a ameaça. Deus tem o poder como o grande artista de destruir o que era Seu, em primeiro lugar, e Ele também teve a sabedoria e a compaixão como o Grande Salvador para fazer o que era necessário para proteger a vida espiritual eterna da Sua criação. Se Deus deixasse de agir nessas situações, dificilmente poderíamos chamá-lo de todo-poderoso e todo-amoroso.

Jim Wallace

quarta-feira, novembro 10, 2010

Verdade para você, mas não para mim


Todo mês recebemos um email de Jim Wallace, do ministério Please Convince Me, com alguma informação interessante sobre a fé cristã. Esse mês, o email é sobre verdades objetivas, a nossa capacidade de reconhecê-las e a influência que isso tem sobre a existência de Deus.
Como é sempre um assunto interessante, traduzimos o email para vocês.

Olá

Uau, já é novembro. Sou só eu, ou os anos voam mais rápido do que nunca? Em Outubro tive o prazer de treinar alguns homens do Retiro de Homens Hume Lake e nós conversamos sobre dois pré-requisitos para o cristianismo (a existência da verdade objetiva e a existência da alma). Alguma vez você já se deparou com frases como "Isso pode ser verdade para você, mas isso não é verdade para mim"? Bem, este mês, gostaria de oferecer uma breve resposta a dois erros que as pessoas frequentemente fazem relacionados com a natureza da verdade:

OPOSIÇÃO: A verdade está nos olhos de quem vê. Toda a verdade depende da sua perspectiva. O que pode ser verdade para você não é necessariamente verdadeiro para mim. Além disso, a verdade é ilusória. Ninguém pode realmente ter certeza de que sabe a verdade, porque ninguém sabe tudo o que pode ser conhecido sobre um determinado assunto. É arrogante a alegação de que você sabe que algo é objetivamente verdade!

RESPOSTA: Algumas verdades são claramente pessoais e pertencem aos sujeitos que as detêm. Se você e eu estivéssemos em um museu olhando para uma escultura, cada um de nós poderia reagir de forma diferente. Você pode dizer que a escultura faz você se sentir ansioso, eu poderia dizer que me faz sentir calmo. Mas a verdade sobre a existência ou não da escultura em primeiro lugar, não reside em qualquer um de nós como indivíduos. A verdade sobre a existência da escultura está no objeto em si (a escultura). Nossa negação subjetiva da escultura não mudaria o fato de que a escultura existe. Não é uma questão de opinião subjetiva ou perspectiva, é uma questão de verdade objetiva. A cultura que nos rodeia, no entanto, muitas vezes, faz duas afirmações ilógicas sobre a verdade:

"A verdade objetiva não existe"
Quando as pessoas fazem uma afirmação como esta, basta fazer a pergunta: "Será isso verdade? Você está me dizendo que é objetivamente verdade que não há tal coisa como verdade objetiva?" O cético que faz esta afirmação sobre a verdade espera que aceitemos a sua afirmação como se fosse objetivamente verdadeira para todos e não simplesmente como uma questão de opinião subjetiva. Em essência, eles estão afirmando (como fundamento) a mesma coisa que eles estão negando. Eles estão fazendo uma afirmação "auto-refutante" que falha em seus próprios critérios

"A verdade objetiva não pode ser conhecida"
Quando as pessoas fazem uma afirmação como esta, basta fazer a pergunta, "Você tem certeza? Você está me dizendo que você sabe com certeza que nada pode ser conhecido com certeza?" O cético que faz esta afirmação sustenta que ele está em uma posição para saber definitivamente que nada pode ser conhecido em definitivo. Eles estão novamente fazendo uma declaração "auto-refutável" que tropeça em si mesma antes mesmo de poder sair da linha de partida.

Enquanto você e eu podemos ter opiniões subjetivas sobre a forma como a existência de Deus nos faz sentir, a verdade sobre a existência de Deus em primeiro lugar (como a verdade sobre a existência da escultura) não está na nossa perspectiva subjetiva, mas no próprio objeto. Deus existe ou não existe. Deus também tem uma natureza específica ou Ele não tem. Nossas opiniões e as perspectivas não criam a verdade sobre Deus. Ou nós temos opiniões que são objetivamente verdadeiras (elas reconhecem as verdades objetivas pré-existentes sobre Deus) ou não. E sim, isso significa que alguns de nós temos convicções precisas e alguns de nós não. A realidade da verdade objetiva exige que levemos a questão da existência de Deus a sério. Não é uma questão de perspectiva pessoal. A verdade sobre Deus é objetiva e está para ser descoberta por aqueles de nós que vão reconhecer a natureza da verdade em primeiro lugar.

João 8:31-32
"Então Jesus disse aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará."

Muito mais poderia ser dito sobre a questão da verdade objetiva, mas esperamos que essa resposta curta ajude você a fazer sua defesa!

Jim Wallace
Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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