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sábado, junho 08, 2013

Culto em inglês: a ressurreição de Cristo


Olá pessoal. Após um tempo longe do blog, voltamos para anunciar que vamos compartilhar uma mensagem sobre a veracidade histórica da ressurreição de Cristo na Igreja Batista da Amizade, em São Paulo. O mais interessante é que a mensagem será toda em inglês! Então, se você quiser aprender sobre a ressurreição de Cristo, ou praticar um pouco de inglês ou ambas as coisas, será muito bem vindo.

Veja o endereço abaixo:

Exibir mapa ampliado;

sábado, março 30, 2013

Os discípulos mentiram sobre a ressurreição de Jesus?




A páscoa chegou e tenho certeza que algum jornal, revista, documentário, etc. tentará desacreditar a ressurreição de Cristo ou deduzir que os discípulos de Jesus “inventaram” a ressurreição. Como podemos responder? Como devemos responder? Os discípulos de Jesus conspiraram para dizer que Jesus se levantou dos mortos, quando na verdade ele não ressuscitou?
O detetive Jim Warner Wallace tem investigado e resolvido homicídios que já “esfriaram” na Califórnia por mais de 25 anos. Como em uma de suas aparições no programa americano Dateline NBC mostrou, Jim resolve homicídios no qual o rastro de evidências já esfriou. Ele sabe algumas coisinhas sobre crimes e conspiração. De acordo com o detetive Wallace, uma conspiração de sucesso possui cinco características em comum:

  • Pequeno número de conspiradores
  • Comunicação meticulosa e imediata
  • Curto período de tempo
  • Conexão relacional significativa
  • Pouca ou nenhuma pressão para quebrar a conspiração


(1) Pequeno número de conspiradores – de forma simples, quanto menor o número de conspiradores, maiores as chances de sucesso com a mentira. Havia 11 testemunhas oculares da ressurreição (sem contar com as mulheres e outros que viram Jesus ressurreto), mais outros 500. Tipicamente isso é muito grande para garantir uma conspiração de sucesso.
(2) Comunicação meticulosa e imediata – sem comunicação imediata, os conspiradores não conseguem manter a sua mentira ou mentiras menores do que é verdade. Os apóstolos estavam separados por milhares de quilômetros e não possuíam comunicação imediata. Se eles estivessem mentindo, algum deles teria se retratado sob pressão e exporia a conspiração.
(3) Curto período de tempo – se uma mentira tiver que funcionar, então ela deve ser contada por um curto período de tempo. É muito difícil manter uma mentira por um longo período. Os autores do Novo Testamento viveram até sessenta anos após a ressurreição – tempo demais para manter uma mentira, especialmente sob constante pressão para se retratar da mentira.
(4) Conexão relacional significativa – conspirações de sucesso possuem conspiradores que são familiares ou bem próximos de alguma forma. Membros da mesma família estão menos propensos a entregar outro membro da família. Mas a maioria das testemunhas oculares da ressurreição não possuía parentesco e possuía experiências sociopolíticas variadas.
(5) Pouca ou nenhuma pressão para quebrar a conspiração – uma mentira ou conspiração só poderia ser mantida se existisse pouca ou nenhuma pressão externa para que os conspiradores mudassem de ideia. E ainda assim, todas as testemunhas oculares da ressurreição experimentaram tremenda perseguição e mesmo morte por afirmarem que testemunharam a ressurreição corpórea de Cristo.

Não apenas faltava a eles os elementos necessários para uma conspiração de sucesso, os discípulos não possuíam nenhum motivo para conduzi-la. O que os discípulos tinham a ganhar inventando o relato da ressurreição? De acordo com o detetive Wallace, existem três razões pelas quais uma pessoa se envolveria em uma conspiração (uma mentira): (1) Ganho financeiro, (2) Paixão (muitas vezes sexual), (3) Ganhar poder.

Nenhum destes pontos foram motivos para os apóstolos. Primeiramente, nenhum deles ganhou qualquer fortuna significativa por pregar que Cristo ressuscitou. A maioria deles precisava depender do suporte de outros e viviam “na estrada”. Depois, a relação de Cristo e seus discípulos era a de um líder e seus seguidores e não de paixão sexual ou algo do tipo. E finalmente, nenhum dos discípulos ganhou qualquer posição de poder afirmando que Cristo ressuscitou. De fato, a maioria deles fazia uma oposição diametral tanto à autoridade política e religiosa da época, e eles sofreram muito por isso.

Por todas estas razões e outras, nenhum estudioso sério nos dias de hoje acredita que a história da ressurreição seja uma mentira – o resultado de uma conspiração entre os apóstolos. Seria necessária muita fé para se acreditar em algo assim.

domingo, maio 20, 2012

Comece sua busca pelo Cristianismo!




Uma vez eu ouvi Craig Hazen, professor de religião comparada da Biola University,  no programa Stand to Reason (um programa de rádio americano sobre apologética e cristianismo) no qual Hazen apresentava um argumento interessante: se alguém resolvesse fazer uma busca espiritual para descobrir qual religião deveria se associar, ela deveria começar pelo cristianismo. E ele apresenta 5 razões para isso:

O cristianismo é testável.
O cristianismo possui um teste que pode ser aplicado a ele para saber se é verdadeiro ou não: a ressurreição de Cristo.

Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
1 Coríntios 15:12-19

O cristianismo é uma religião baseada em conhecimento, evidências e fé. A fé é resultado do conhecimento e das evidências. E para conhecer as evidências em favor da ressurreição de Cristo você pode ler o post Artigos sobre aressurreição de Cristo, ou você pode digitar a palavra ressurreição na caixa de busca do blog para pesquisar os vários artigos sobre a ressurreição de Cristo. Como temos rico material sobre o assunto, não vou me repetir aqui, mas só quero afirmar que a ressurreição corpórea de Cristo é um dos eventos mais bem documentados e atestados da história. Posso afirmar isso porque a grande maioria dos historiadores concorda com as premissas que levam à conclusão que Cristo ressuscitou. Só não concordam com a conclusão. Coloque o cristianismo à prova, analisando as evidências e verificando se Cristo ressuscitou mesmo ou não. Mas lembre-se: é necessário estar aberto à possibilidade de que Cristo realmente ressuscitou. Começar a investigar a ressurreição de Cristo com a idéia pré-definida de que ele não ressuscitou, é já definir o resultado antes de conhecer o resultado.

O cristianismo é de graça.
Enquanto outras religiões vão exigir de você trabalhos e obras para tentar ser salvo, o cristianismo tem a salvação baseada no trabalho de outra pessoa: Jesus Cristo. A salvação é uma dádiva gratuita de Deus para o homem. Toda obra feita pelo cristão após a sua salvação é apenas reflexo dessa mesma salvação. Se for para começar a pesquisar uma religião, por que não começar por aquela que é gratuita?

A visão de mundo cristã oferece uma perspectiva que se encaixa no mundo como ele realmente é.
Veja que o cristianismo se encaixa bem com o mundo como ele é. Por exemplo, religiões orientais dizem que o sofrimento é uma ilusão. O ateísmo não consegue fundamentar a existência da moralidade (se somos apenas matéria e átomos em movimento, então, não existe certo ou errado, bem ou mal, existem apenas átomos em movimento). Como você poderia explicar para um sobrevivente do Holocausto que as atrocidades dos nazistas foram apenas átomos em movimento? Ou por exemplo o pensamento pós-moderno, que diz não existir certo ou errado, que é impossível sabermos se algo é verdadeiro ou não. Mas se isso for verdade, então, também é falso, já que é uma declaração de conhecimento sobre algo que não podemos conhecer. Se trouxéssemos esse tipo de pensamento para o nosso cotidiano, não sobreviveríamos nem mesmo um dia.
O cristianismo consegue fundamentar bem a existência do mal e lida diretamente com ele, sem negá-lo, mas apresentando uma solução para o mesmo.
Se você vai começar sua busca por uma religião, deveria começar por uma que reflete o mundo como ele realmente é.

No cristianismo você vive uma vida não compartimentada.
O cristianismo diz que devemos usar nossas mentes no nosso ato de adoração à Deus. Tudo o que somos deve ser engajado na vida cristã. Diferentemente de outras religiões que negam o uso da razão ou pedem para que você esvazie sua mente, o cristianismo nos faz viver como um todo.

O cristianismo tem Jesus como figura central.
Todo mundo quer um pedaço de Jesus. Todo mundo. Todas as religiões que vieram depois do cristianismo fazem alguma menção à ele. Até Richard Dawkins, o famoso militante do ateísmo, tentou trazer Jesus para o seu lado, dizendo que, se Jesus soubesse o que sabemos hoje, ele também seria ateu. O islamismo fala sobre Jesus. Muitos budistas hoje afirmam que Jesus estudou budismo. O espiritismo apresenta Jesus como “um espírito evoluído”. Enfim, qualquer religião sempre irá se beneficiar da figura de Cristo. Então, porque não começar com aquela que tem Jesus Cristo como sua figura principal? De uma forma ou de outra você vai esbarrar na figura de Cristo enquanto estiver em sua busca espiritual. É melhor ir direto ao ponto.

domingo, abril 08, 2012

A ressurreição de Cristo: William Lane Craig

Um presente de Páscoa para todos vocês!

Mas o anjo disse às mulheres: Não temais vós; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Não está aqui, porque ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede o lugar onde jazia. Mateus 28:5, 6.

sábado, abril 07, 2012

domingo, novembro 13, 2011

Jesus, uma figura histórica incomparável


Duas frases que mostram o quanto Jesus é uma figura histórica importante. Indiscutivelmente.

"A morte de Jesus por crucificação sob Pôncio Pilatos é tão certo quanto qualquer outro evento histórico pode ser. Pois mesmo que nenhum discípulo de Jesus tivesse escrito sobre ele cem anos depois de sua crucificação, ainda saberíamos sobre ele por dois autores que não estavam entre seus apoiadores. Seus nomes são Flávio Josefo e Cornélio Tácito.”

- John Dominic Crossan
Jesus: A Revolutionary Biography, p. 145



“Não levou muito tempo para eu concluir que a verdade ou falsidade de todas as religiões do mundo – e o derradeiro significado da vida em si – resume-se a apenas uma única questão importante: Jesus retornou ou não retornou dos mortos? A resposta para essa questão fundamental resolve todo o resto.”

- Strobel, Lee
The Case for the Resurrection (Kindle Locations 59-61).

sexta-feira, junho 17, 2011

Se eu fosse um ateu



A base do cristianismo se sustenta na ressurreição de Jesus. De fato, Paulo afirma "nós apóstolos estaríamos todos mentindo sobre Deus – porque temos dito que Deus ressuscitou Cristo do túmulo. Mas isso não pode ser verdade ser não existe ressurreição dos mortos. E se não existe ressurreição dos mortos, então Cristo não foi ressuscitado" (1 Corintios 15:15-16). Paulo diz que, sem a ressurreição de Jesus, eles (os apóstolos) são um grupo de mentirosos.

Um dos maiores evangelistas de todos os tempos, o apóstolo Paulo, presenteia os ateus com um diagrama para a destruição do Cristianismo. Se eu fosse um ateu, eu não perderia meu tempo dizendo que o cristianismo é falso porque acredito que seja um conto de fadas, eu iria direto para a jugular – a ressurreição. Se eu fosse um ateu, eu não gastaria meu tempo com “a evolução como melhor explicação”, eu tentaria destruir a história de Jesus. Se pudesse ser mostrado que a ressurreição corpórea não é verdade, então o cristianismo está queimado. Se eu fosse um ateu, usaria o diagrama de Paulo para explodir com a religião cristã.

Mas existe um problema para o ateu – a ressurreição corpórea se encaixa com as evidências. Através dos séculos, várias histórias têm sido apresentadas para contradizer a ressurreição corpórea de Jesus, mas todas chegaram no nada. Se eu fosse um ateu honesto e de mente aberta, talvez devesse reconsiderar as evidências, mas para onde isso iria me levar?

domingo, abril 24, 2011

Resposta ao desafio da Páscoa de Dan Barker



Dan Barker é um ateu que era pastor. Dan é atualmente funcionário da Freedom From Religion Foundation (Fundação Liberdade da Religião).

Dan compôs algo que é chamado de “Desafio da Páscoa”. Ele tem pedido para o público (especialmente os cristãos) a responder 17 perguntas sobre o relato da páscoa e dar uma cronologia bíblica sem omitir nenhum versículo. Dan Barker também pede para que os crentes mostrem como os eventos que rodeiam a páscoa podem ser harmonizados. Você pode ler esse desafio aqui http://planetainsanidadecoletiva.blogspot.com/2010/03/dan-barker-um-desafio-de-pascoa.html

Eu escrevi um livro chamado "The Skeptic's Annotated Bible: Corrected and Explained" (A Bíblia Anotada do Cético: Corrigida e Explicada) que responde a mais de 3000 dificuldades bíblicas. Portanto, eu pude responder 7 das perguntas de Barker com meu livro. As outras foram respondidas usando lógica simples e boa hermenêutica. Se você quiser ver algumas dessas orientações de hermenêutica, por favor visite: http://mauevivian.blogspot.com/2011/01/dica-interpretar-biblia.html

Os relatos dos evangelhos são bem diretos. São bem diferentes e reveladores. No entanto, eles não são e não pretendem ser relatos exaustivos. Nós conseguimos detalhes diferentes de cada relato. Isso não é um problema, no entanto e Dan admite isso. Eles simplesmente quer saber como eles podem ser harmonizados e verdadeiros. Abaixo segue minha resposta para o seu desafio.

Por último, ao invés de apenas dar uma cronologia da Páscoa, eu preparei uma cronologia pós-ressurreição completa. Eu peguei cada versículo da Páscoa e os coloquei no lugar cronológico correto. Isso exigiu versículos de todos os quatro evangelhos além de alguns versículos de Atos.

Eu espero que Dan Barker goste da forma como eu resolvi o seu “Desafio da Páscoa”. Foi um prazer responder todas as suas perguntas e prover uma cronologia dos relatos pós-ressurreição.
A Deus seja a Glória!

A Cronologia dos Relatos Pós-Ressurreição

sábado, abril 23, 2011

Artigos sobre a ressurreição de Cristo


Um dos assuntos mais recorrentes nos últimos anos em nosso blog tem sido a ressurreição de Cristo. É um dos assuntos mais fascinantes para nós, tanto pela sua importância para a fé cristã, quanto pela robustez das evidências em seu favor. A ressurreição de Cristo é a maior prova da veracidade da fé cristã. E o cristianismo, como uma fé histórica e evidencialista, fornece para todos aqueles que desejam realmente saber a verdade, uma prova mais do que sólida.
Temos vários artigos publicados sobre a ressurreição de Cristo. Abaixo segue uma lista. Aproveite esse final de semana de Páscoa e, entre os momentos de adoração ao Cordeiro que vive, aprenda um pouco mais sobre as evidências e como defender esse evento histórico.

Feliz Páscoa.

Maurilo e Vivian – Ministério Pés Descalços














quarta-feira, abril 20, 2011

Diário de um evangelista: provando que o cristianismo é verdadeiro


Um dia desses eu estava ouvindo um evangelismo em uma radio americana através do iTunes.
O evangelista estava fazendo um ótimo trabalho, falando sobre o cristianismo e a fé em Jesus Cristo. Tudo ia bem até o momento em quem o evangelizado pediu um tipo de prova que o cristianismo era verdadeiro. O evangelista ofereceu algumas evidências para a existência de Deus e disse que o evangelizado sabia no final das contas que essas coisas eram verdade, bastava ele olhar para a própria consciência. O rapaz não aceitou muito essa resposta e queria mais.
Eu acredito que o evangelista estava fazendo um ótimo trabalho, mesmo com a sua estratégia de apelar para a consciência. O próprio Deus colocou a consciência em todos nós como uma forma de sabermos que somos pecadores e que Ele existe. Mas eu usaria uma estratégia diferente. Quando alguem me pede uma prova que o cristianismo é verdadeiro, eu ofereço uma prova histórica, um acontecimento tão bem comprovado que mostra o quanto o cristianismo é verdadeiro. Na verdade, nossa fé se sustenta no verdade ou não desse evento. O próprio apostolo Paulo fala sobre a importância desse evento:

“E, se Cristo não foi ressuscitado, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé”.
1 Coríntios 15:14

Pois ai esta, a ressurreição de Cristo é a maior prova que o cristianismo é verdadeiro. Se a ressurreição aconteceu, então Jesus Cristo é quem ele disse ser. Se a ressurreição não aconteceu, ele não é quem disse ser e nossa fé é tola e patética.
Como evangelistas, podemos mais que prontamente apresentar a ressurreição como prova cabal da veracidade da nossa fé. Mas como? Ela não é somente aceita pela fé? Na verdade não.
Acreditar que a ressurreição aconteceu exige fé, tanto quando não acreditar que aconteceu exige fé de igual forma. A pessoa que nega a ressurreição acredita (tem fé) que outras explicações para os fatos ocorridos naquela páscoa são melhores do que as explicações do Novo Testamento. Ambos exigem fé.
O que podemos apresentar para as pessoas em nossos evangelismo são os fatos conforme aconteceram e qual é a melhor explicação para esses fatos. Até o momento, o único relato que explica todos os fatos é a ressurreição corpórea de Cristo.
E quais são esses fatos? Temos muitos textos em nosso blog que mostram a veracidade histórica da ressurreição. Veja por exemplo o post Como todo o cristão pode aprender a explicar a ressurreição de Jesus para os outros onde você pode aprender bastante sobre isso. Mas para você já ir se acostumando com alguns deles, veja lista abaixo:

Jesus morreu e foi colocado em um túmulo conhecido.
O túmulo foi encontrado vazio três dias depois.
Jesus apareceu primeiro para mulheres. O testemunho de uma mulher naquela época valia menos da metade do testemunho de um homem.
Os discípulos, que antes eram covardes e fugiram, mudaram totalmente e estavam dispostos morrer pelo Jesus ressurreto.
A conversão de dois incrédulos do cristianismo após terem visto Jesus ressurreto (Paulo e Tiago).
O relato da ressurreição é bem recente no cristianismo e pode ser encontrado em menos de 5 anos do evento.

Estude bem esses pontos e aprenda como eles se relacionam. Da próxima vez que alguem te pedir uma prova que o cristianismo é verdadeiro, você poderá apresentar a ressurreição de Cristo como uma grande evidencia a favor da nossa fé. Você também vai conseguir um olhar assustado do outro lado, mas deixe que a informação seja digerida pela pessoa. Não é todo dia que somos confrontados com algo tao poderoso assim.

domingo, abril 17, 2011

Considere as evidências



Parece que toda páscoa um ataque é feito contra a história da ressurreição. Alguns anos atrás o Código DaVinci de Dan Brown causou um agito. Depois do Código DaVinci, o evangelho de Judas foi usado para mostrar que a história de Jesus era falsa. Mais recentemente, James Cameron, do famoso Avatar, produziu A Tumba da Família de Jesus (2007), que questionava o túmulo vazio. Cada tentativa de desaprovar o Jesus do Novo Testamento falhou vergonhosamente. Na verdade, não existe nenhum evidência por aí que desaprova a ressurreição de Jesus.

O Novo Testamento foi escrito de uma maneira que convida ao questionamento. O apóstolo Paulo até mesmo convidou as pessoas de seu tempo para examinar as evidência (1 Cor. 15:6). O cristianismo não se intimida com a investigação, mas de fato a encoraja (1 Tess. 5:21). Em relação à ressurreição, Paulo afirma, "se Cristo não ressuscitou, nossa pregação é em vão e assim também é nossa fé (1 Cor. 15:14). Paulo entendeu que uma fé cega em Jesus simplesmente não sobreviveria a uma ataque contra a ressurreição.

Por 2000 anos, vários ataques à ressurreição aconteceram. A maioria dos ataques ocorreram nos últimos séculos dos cristianismo. Nenhum ataque desaprovou a história da ressurreição, porque os ataques nunca responderam as evidências cumulativas a favor da ressurreição. Quais evidências para a ressurreição existem?

1. Existiam profecias sobre o nascimento, vida e o tipo de morte que Jesus experimentaria.
2. O próprio Jesus predisse sua ressurreição (Mat. 26:61, Mat. 16:4).
3. O túmulo conhecido foi encontrado vazio três dias depois.
4. Jesus apareceu para muitos.
5. Jesus primeiro apareceu para mulheres.
6. A vida transformadas daqueles que encontraram o Jesus ressurreto.
7. O céticos em relação a Jesus se tornaram seus seguidores (João 7:3-5, Atos 8:3).
8. A igreja começou no centro do Judaísmo.
9. A história da ressurreição era recente (1 Cor. 15:3-8).

Muitos histórias alternativas para a ressurreição de Jesus foram apresentadas nos últimos anos, mas nenhuma tem respondido satisfatoriamente à história da ressurreição. Por que? Assim como tudo que é acreditado como verdade, é necessária haver evidência explicativa suficiente para dar suporte para uma afirmação. Dois mil anos depois da ressurreição, somente uma história consegue se encaixar nas evidências e essa é a história da ressurreição corpórea de Jesus dos mortos. Paulo corretamente demonstra a importância da ressurreição ao dizer que, se Jesus não ressuscitou, todos os que acreditam nele são seguidores de uma falsa crença patética (1 Cor. 15:19). Paulo e outros acreditam nas evidências e não estavam interessados em desilusões.

A ressurreição passou pelo teste do tempo e da razão. Considerando as evidências, não existe um conjunto compreensivo de explicações que respondam amplamente a história da ressurreição além dos documentos do Novo Testamento. A história da ressurreição do Novo Testamento mostra que ela se encaixa nas evidências de uma forma compreensiva combinando com a verdade da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus.

terça-feira, novembro 02, 2010

O Cristianismo é Verdadeiro? - Testando as Afirmações sobre Verdade Centrais do Cristianismo


Testando as Afirmações sobre Verdade Centrais do Cristianismo por Kyle Deming

(Áudio MP3 aqui em breve)

Jesus de Nazaré uma vez perguntou a seus discípulos uma pergunta simples, mas profunda: "Quem vocês dizem que eu sou?" Essa questão é tão relevante para nós hoje como era para os antigos. Se Cristo fosse um simples professor, então o cristianismo equivale a pouco mais do que um movimento social curioso e fascinante – algo para os historiadores e estudiosos ponderarem. Mas e se, como ensina a fé cristã, Jesus Cristo é o Filho de Deus, que morreu e ressuscitou para a expiação dos nossos pecados? Então, nossa resposta à sua pergunta tem um significado importante, um significado com conseqüências tanto mundanas quanto eternas.

Mas como podemos saber quem é Jesus? Como podemos saber se a fé cristã é verdadeira? Com mais de 4.200 religiões no mundo de hoje, qualquer conclusão que chegamos pode parecer presunçosa, na melhor das hipóteses, e preconceituosa, na pior das hipóteses.

O cristianismo, no entanto, se destaca da maioria das religiões como uma visão de mundo eminentemente testável. A doutrina cristã faz várias alegações sobre a forma como o mundo realmente é – alegações que vão desde a metafísica à história. Se a razão e as evidências suportam essas distintas alegações sobre a verdade que estão no centro da fé cristã, então o cristianismo é uma cosmovisão racional.

O cristianismo abrange uma ampla faixa de doutrinas e práticas, e é muito fácil ser apanhado nas minúcias. Críticos e defensores do cristianismo, tanto podem ficar atolados nestas questões laterais, debatendo a inerrância da Bíblia, o nascimento virginal de Maria, bem como a natureza do inferno. Estas são certamente questões importantes, mas quando se trata de investigar a verdade da visão de mundo do cristianismo, devemos nos concentrar primeiro em questões fundamentais inegociáveis. Quais são, então, os essenciais do cristianismo? Eu defendo que duas proposições compõem o núcleo inerradicável:

1.) Deus existe.
2.) Jesus Cristo morreu e ressuscitou dentre os mortos.

Se estas duas propostas são aceitas, então negar a verdade do cristianismo seria irracional. Deixando teorias bobas como o "Jesus Alienígena" de lado, eu acho que qualquer não-cristão honesto adotaria de forma mais ampla uma cosmovisão cristã se aceitassem esses fatos.

Essas duas proposições fundamentais são pontos de contato com a realidade - a existência de Deus é uma questão metafísica, filosófica e a ressurreição de Cristo é uma questão histórica. Então, vamos dar uma olhada de perto nessas duas proposições em suas respectivas áreas de foco.

i) existência de Deus.

"Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis". - Paulo (Romanos 1:20)

O apóstolo Paulo afirma que a existência de Deus é tão bem estabelecida através da razão que os não-cristãos estão literalmente sem desculpa. Se queremos estabelecer essa forte afirmação, argumentos tecnicamente sólidos mas muito complexo para a existência de Deus não vão servir. A maioria das pessoas ao longo da história não tiveram acesso ao conhecimento da filosofia obscura ou ciência avançada. Embora os argumentos inevitavelmente se tornam mais complexas a medida em que são criticados, defendidos e refinados - Acho que há uma simplicidade marcante central para o caso da existência de Deus. Os três elementos básicos que formam a base do caso são:
1.) Alguma coisa existe.
2.) A vida existe.
3.) Eu existo.

Todas as pessoas ao longo da história humana tiveram acesso a esses fatos - e sua relevância para o caso da existência de Deus tem sido reconhecido há muito tempo também. Vamos considerar, por sua vez como essas três verdades mundanas formam o alicerce de um caso forte, intuitivo da existência de Deus.

1.) Alguma coisa existe.

"... A primeira pergunta que temos o direito de pedir será, 'Porque é que há algo e não nada?"1 – Gottfried Wilhelm Leibniz, filósofo e matemático.

O simples fato da existência proporciona a base para uma série de argumentos cosmológicos. Deus, como um agente imaterial e de propósito eterno, parece muito mais plausível como "ponto de partida" que um universo inteiramente material, sem propósito. Essa intuição básica foi formalizada por Leibniz, que argumentou que um Deus eterno independente do universo deve ser invocado como uma explicação dos fatos contingentes do universo.2

Independentemente da força do argumento cosmológico de Leibniz, uma versão extremamente forte do argumento pode ser avançada com base no início do universo. Este argumento, conhecido como Argumento Cosmológico de Kalam, recentemente tem recebido muita atenção. As três premissas simples são:
1.) Tudo o que começa a existir tem uma causa. 
 2.) O universo começou a existir. 
 3.) Portanto, o universo tem uma causa.

Enquanto o primeiro princípio tem forte apoio intuitivo, o segundo princípio goza de um apoio extraordinário da ciência. O início do universo é fortemente confirmado pela evidência de um universo em expansão. Na verdade, a teoria do Big Bang, que implica um começo do universo, é agora a explicação mais aceita sobre a origem do universo, devido à esmagadora evidência para a expansão do universo. Além disso, segundo o que a Lei da Termodinâmica demonstra um universo eterno já estaria em estado de morte térmica, implicando assim um começo.3 Finalmente, Borde, Guth, e Vilenkin publicaram um teorema que demonstra que qualquer universo fisicamente plausível tem um começo.4

Em resumo, as descobertas científicas apóiam a intuição de longa data que a existência de um universo contingente é evidência de um agente eterno pessoal.

2.) A vida existe.
"Uma interpretação de senso comum dos fatos sugere que um super intelecto brincou com a física, assim como química e biologia, e que não existem forças cegas que valham a pena relacionar na natureza. Os números que se calculam a partir dos fatos parecem-me tão avassaladores a ponto de colocar esta conclusão quase fora de questão."5 - Fred Hoyle, astrônomo

A vida é um fenômeno extremamente complexo, e ao longo da história a maioria dos pensadores têm considerado como evidência prima facie de um criador. A teoria da evolução de Darwin é comumente referida por ter destruído esse argumento. Mas mesmo a ambiciosa teoria de Darwin não tenta explicar a adequação da vida ao universo, em primeiro lugar. As descobertas científicas continuam a revelar que o universo é incrivelmente afinado para a vida. Sem a intenção de um designer incrivelmente poderoso, é fantasticamente improvável que o universo seria capaz de suportar a vida como um tudo.

Tome gravidade, por exemplo – talvez a mais familiar e ainda assim mistificadora força no universo. A força da gravidade é extremamente fraca em comparação com outras forças fundamentais. A intensidade desta força é muito importante para manter unidos corpos como o nosso Sol e os planetas. Se a gravidade fosse muito forte, as estrelas teriam vida útil menores do que um bilhão de anos, e se fosse muito fraca (ou negativa), nenhum corpo sólido poderia existir no universo. Dado o leque de forças, a gravidade deve ser afinada para uma parte em 10^36 para que a vida complexa no universo exista.6

A ciência continua a revelar essas improbabilidades notáveis, dando forte apoio à suspeita de Hoyle do trabalho de um super intelecto.

3.) Eu existo.
"Cogito ergo sum" - penso, logo existo. - René Descartes, filósofo

A consciência é a faceta mais inegável da realidade. Mesmo se quiséssemos negar a existência do universo físico, não podemos negar a nossa própria vida consciente.

O pensamento consciente é inerentemente difícil para caber em um quadro materialista. É por isso que tantos filósofos, em uma tentativa de defender o naturalismo, tentaram explicar a mente consciente. Behaviorismo, funcionalismo, e um monte de outras explicações materialista da mente tem tido influência na comunidade científica.

No entanto, todas estas teorias materialistas não conseguem verdadeiramente explicar a experiência consciente. A consciência envolve estados de ser que são fundamentalmente diferentes dos objetos materiais que podem ser descritos pela química e física. Por exemplo, experiências conscientes têm qualia - "o que ela gostaria de ser" uma sensação que falta a propriedades materiais.7

A prevalência das explicações materialista da mente se baseiam na falsa crença de que os avanços da neurociência têm demonstrado a redutibilidade da mente para os processos físicos. Os cientistas estão cada vez mais hábeis em desvendar as ligações entre certos estados físicos do cérebro e os seus homólogos consciente. No entanto, isso só demonstra o seu relacionamento - não prova que eles são idênticos. Na verdade, mesmo os antigos sabiam que algo tão simples como beber algumas bebidas podem levar a drásticas mudanças na experiência consciente e no comportamento. A ciência tem-nos dado apenas uma compreensão maior de como esses estados físicos e mentais interagem.

A experiência consciente é totalmente misteriosa num quadro materialista. Mas no âmbito teísta, uma consciência de Deus é o componente mais fundamental da realidade, por isso a existência da mente é compreensível, e até mesmo de se esperar. A própria existência de nossa própria mente consciente, portanto, fornece uma forte razão para acreditar em um Deus pessoal.

Se estas três evidências provam a existência de Deus, então o caso pelo cristianismo foi reforçado significativamente. No entanto, o verdadeiro coração da fé cristã encontra-se na pessoa e na obra de Jesus Cristo, a quem nos voltamos a seguir.

ii). Jesus Cristo ressuscitou dos mortos

"E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé." - Paulo
(1 Cor.15: 14)

O cristianismo é uma religião verdadeiramente notável, apostando a sua credibilidade inteiramente em um evento histórico singular que parece, à primeira vista, risível. Na verdade, o próprio fato de que a mensagem cristã sobreviveu e prosperou, apesar de muitas desvantagens, é um forte testemunho da sua verdade. Se Cristo não ressuscitou e não providenciou um forte testemunho desse fato, ele teria morrido como uma nota de rodapé da história. Eu gostaria de considerar três fortes desvantagens que a mensagem cristã teve de superar para sobreviver no mundo antigo:

1.) Jesus foi um homem de pouca reputação.

Como um carpinteiro judeu da pequena cidade de Nazaré, Jesus tinha desvantagens na etnia, na ocupação e na localização que danificariam seriamente sua credibilidade.

2.) Jesus teve uma morte vergonhosa.

Crucificação, "a mais miserável das mortes",8 foi um método de execução elaborada pelos romanos intencionalmente para envergonhar a vítima. A encenação da flagelação, carregando a cruz, e pregado nu na cruz não eram simplesmente métodos para maximizar a dor, eles tinham a intenção de destruir a credibilidade da vítima. Críticos do cristianismo se aproveitaram deste fato, insultando os cristãos como adoradores do "deus que morreu em desilusões ... executado no verdor dos anos pela pior das mortes."9

3.) Jesus pregou uma mensagem impopular.

O conceito de uma ressurreição física era implausível para os judeus e repugnante para os romanos. Os judeus esperavam que a ressurreição ocorresse no fim do mundo para todas as pessoas.10 Os romanos, que tinham pouco respeito pelo corpo físico e prefeririam a alma etérea, acreditavam que a ressurreição física era uma vergonha - de acordo com Celso os corpos "deveriam ser jogados fora como pior do que esterco."11

Apesar das dificuldades, o centro da mensagem cristã abraçou desde o início este obscura Jesus de Nazaré, pregando a sua morte na cruz e sua ressurreição milagrosa. Como é que a mensagem cristã superou todos esses obstáculos e surgiu como a religião do mundo de maior sucesso de todos os tempos? Como o historiador de Cambridge C.F.D. Moule observou:

Se a vinda à existência dos nazarenos, um fenômeno inegavelmente atestado pelo Novo Testamento, rasga um grande buraco na história, um buraco do tamanho e da forma da ressurreição, com o que o historiador secular propõe para pará-lo? ... O nascimento e rápido crescimento da igreja cristã ... permanecem um enigma insolúvel para qualquer historiador que se recusa a levar a sério a única explicação oferecida pela própria Igreja.12

Conclusão
Vimos que as reivindicações centrais da fé cristã - a existência de Deus e a ressurreição de Cristo - gozam de apoio científico e histórico considerável. Embora essas evidências não entreguem 100% de certeza, elas fornecem uma força extra para a mais importante das questões, apresentadas por Jesus de Nazaré há 2.000 anos atrás: "Quem vocês dizem que eu sou"?


NOTAS:
1.) G.W. Leibniz, "The Principles of Nature and of Grace, Based on Reason," in Leibniz Selections, ed. Philip P. Wiener, The Modern Student's Library (New York: Charles Scribner's Sons, 1951), p. 527.

2.) This is based on Leibniz's Principle of Sufficient Reason (PSR), which basically states "for every entity x, if x exists, there is a sufficient explanation why x exists."

3.) See Craig, William Lane. The Kalam Cosmological Argument. Eugene: Wipf & Stock Publishers, 2000. Print. pp 130-140

4.) Vilenkin, A. (2007). Many Worlds in One: The Search for Other Universes. New York: Hill And Wang.

5.) Fred Hoyle, "The Universe: Past and Present Reflections." Engineering and Science, November, 1981. pp. 8–12
6.) Manson, N. (2007). God And Design: The Teleological Argument and Modern Science. Washington, DC: Taylor & Francis.

7.) For a great exposition of this concept, see Nagel, T. (1974). What Is It Like to Be a Bat? 'The Philosophical Review', Vol. 83, No. 4, pp. 435-450

8.) From Jewish historian Josephus, Jewish War 7. 203

9.) Oracle of Apollo preserved by St. Augustine; Civitas Dei 19.23; p. 690 CC

10.) Craig, William Lane, Contemporary Scholarship and the Historical Evidence for the Resurrection of Jesus Christ," Truth 1 (1985): 89-95

11.) Origen, Contra Celsus 5.14

12.) C.F.D. Moule, Phenomenon of the N.T. (1967) p. 3

quinta-feira, setembro 30, 2010

Uma defesa da ressurreição em menos de 200 palavras!



Mencionei há duas semanas que eu iria compartilhar o meu testemunho de 200 palavras da ressurreição (na verdade é um pouco mais curto). Eu uso isso constantemente. Muitas vezes, alguém vem me perguntar o que é apologética (o que acontece muito). E aqui vai minha resposta:

Em apologética, nós fornecemos os argumentos e provas da verdade do cristianismo histórico. Por exemplo, considere a ressurreição de Jesus. Sabemos que os discípulos de Jesus caminharam com Jesus, falaram com Jesus, e comeram com Jesus, eles sabiam quem Jesus era. Eles estavam com Jesus quando ele foi preso e, depois, dispersados. Os romanos então, açoitaram Jesus, furaram seus pulsos e pés para pregá-lo na cruz, e enfiaram uma lança em seu lado para ter certeza que ele estava morto. Então eles enterraram Jesus.
Mas três dias mais tarde, o túmulo de Jesus foi encontrado vazio e os discípulos começaram a testemunhar que andaram novamente com Jesus, falaram com Jesus, e comeram com Jesus. E o que é realmente surpreendente é que muitos testemunharam a sua ressurreição até mesmo sob tortura e morte. Sabemos fora da Bíblia que Nero decapitou o apóstolo Paulo e sabemos pelo historiador judeu Flávio Josefo que o Sinédrio apedrejou até a morte o irmão de Jesus, Tiago, que havia se tornado um líder da igreja cristã.
Então aqui vai minha pergunta: se Jesus não ressuscitou dos mortos, então porque é que os primeiros discípulos morreram por aquilo eles sabiam que era mentira?

Esse é o meu testemunho de 200 palavras. A resposta mais comum é: "Sim, mas as pessoas morrem por mentiras o tempo todo." E eu digo: "Isso é verdade. Pessoas morrem por coisas que acham que são verdadeiras mas que acabam por ser uma mentira. Mas, como acabei de mencionar, os primeiros discípulos estavam testemunhando que viram Jesus ressuscitado dentre os mortos, o que, se eles não viram Jesus vivo, significa que eles estavam morrendo por aquilo que eles sabiam que era mentira. A propósito, mesmo o ateu Michael Martin, em The Case Against Christianity (O caso contra o Cristianismo), concorda que "é certo que a ressurreição foi proclamada pelos primeiros cristãos.”[1]

Então, novamente, se Jesus não ressuscitou dos mortos, então porque é que os primeiros discípulos morreram por aquilo que eles sabiam que era mentira?

1 Coríntios 15:14-15: "E, se Cristo não foi ressuscitado, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não são ressuscitados."

Amem.

Michael Martin, The Case Against Christianity (Philadelphia: Temple University, 1991), 90.

terça-feira, setembro 28, 2010

O Cristianismo é Verdadeiro? O evento histórico da ressurreição


O evento histórico da ressurreição de Amy Hall

(Áudio MP3 em breve aqui)

Quando eu digo que o Cristianismo é verdadeiro, não estou apenas dizendo que é importante para mim pessoalmente. Eu estou dizendo que ele representa precisamente a verdade sobre a realidade. E não há nada mais importante para o cristianismo do que a idéia de que Jesus morreu na cruz, retirando a culpa que nos separava de nosso Deus perfeito, tomando o castigo que nós merecíamos para Si mesmo, e ressuscitou, restaurando-nos para um relacionamento alegre com Deus, que é o próprio padrão de bondade, verdade e beleza.

Sem ressurreição, sem cristianismo.

E onde tudo isso deixa aquele que busca a verdade? Felizmente, apesar dos milagres terem uma causa sobrenatural, a evidência do efeito está disponível para o nosso escrutínio assim como a evidência para qualquer evento marcante na história está disponível para nós, e por isso oferecemos este breve esboço de um argumento:

1. Os discípulos e os primeiros cristãos acreditavam em uma ressurreição física real, de acordo com as evidências históricas do primeiro século.
(Note que neste momento, eu estou apenas defendendo o que os discípulos acreditavam, não se essa crença é verdadeira ou não) Considere o que Paulo escreveu em 1 Coríntios 15:14 (sua autoria do primeiro século geralmente não é contestada): "Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é inútil e também é a vossa fé." O contexto desta passagem, juntamente com o conceito judaico da ressurreição, ambos suportam a idéia de que Paulo estava se referindo a uma ressurreição corporal, e não apenas uma "espiritual".

Assim, os cristãos consideraram a ressurreição como sendo um evento real, corporal, que foi fundamental para sua fé. De fato, como Paulo afirma, sem a ressurreição não há fé.

2. A ressurreição foi central para a doutrina cristã desde o início e não foi uma adição posterior.
Há um credo pré-bíblico registrado em 1 Coríntios 15:3-6: "Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras; que apareceu a Cefas, e depois aos doze; depois apareceu a mais de quinhentos irmãos duma vez, dos quais vive ainda a maior parte..."

A frase técnica "Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi", juntamente com as frases "que ... que foi ... que foi" indicam, de acordo com as convenções da época, que Paulo está recitando um credo, e isso não é a sua escrita original. Este credo coloca a expiação e a ressurreição no centro da fé cristã e não é material paulino. Na verdade, ela pode ser rastreada até para alguns anos após Jesus - provavelmente para o ministério de Pedro e Tiago, que são mencionados especificamente no credo (Tiago é mencionado no v. 7).

Se a crucificação aconteceu no ano 30 d. C., a conversão de Paulo aconteceu em cerca de 33-35 d. C. Três anos mais tarde (36-38), ele foi para Jerusalém e se encontrou com Pedro e Tiago (ver Gálatas 1:18-19), então é provável que, quando eles discutiram o evangelho então, essa crença foi passada para Paulo. (O fato de que Pedro e Tiago serem mencionados especificamente no credo indicam que este veio provavelmente de sua área.) Uma vez que o credo já estava formulado, quando foi dado a Paulo, isto significa que remonta a antes de 36-38 d. C. E, claro, as crenças que inspiraram o credo predatam antes do próprio credo. Novamente, essas datas são aceitas pelos críticos e cristãos. Alguns datam o credo ainda mais cedo.

3. Os discípulos experimentaram alguma coisa.
Você deve concordar que os discípulos experimentaram alguma coisa. O que quer que essa coisa seja, mudou-os de um grupo de pessoas que abandonaram Jesus e começaram a se dispersar depois da sua morte, para ousados anunciadores da Sua ressurreição.

O que aconteceu para mudar suas mentes? Alegaram que tinham visto Jesus ressuscitado. Eles estavam tentando perpetrar uma farsa? Isto é extremamente improvável, pois ninguém iria passar por tortura e morte (como a maioria deles passou) para algo que eles sabiam ser uma mentira. Então, os discípulos estavam convencidos. Eles foram enganados por alguém ou alguma coisa? Ou será que Jesus realmente ressuscitou dos mortos?

4. As explicações naturalistas falham.
Diferentes explicações naturalistas têm sido oferecidas para explicar a experiência dos discípulos. Essas explicações ou foram desmascarada ou não explicam as evidências adequadamente, como faz a ressurreição. Por exemplo:

"Jesus falsificou sua morte (ou desmaiou), e realmente não morreu na cruz." Esta teoria é impossível, já que se um homem estivesse apenas fingindo estar morto na cruz, ele teria de parar de puxar para cima e para baixo a fim de respirar. No entanto, assim que ele fizesse isso, ele seria, naturalmente, incapaz de respirar e estaria morto de qualquer maneira.

"Os discípulos [ou algum outro partido] roubaram o corpo." Voltamos agora à idéia de que os discípulos acreditavam sinceramente que a ressurreição era verdade. Portanto, é altamente improvável que eles roubaram o corpo. Além disso, caso alguma outra pessoa tivesse roubado o corpo (os judeus ou os romanos), eles (os ladrões do corpo) poderia facilmente ter apresentado o corpo e acabado com os tumultos resultante do nascimento da Igreja. Esta igreja teve seu início em Jerusalém, onde os críticos tinha uma razão para detê-la e os meios pelos quais fazê-lo se algum corpo ainda existia. Eles não apresentaram um corpo, e a igreja continuou a crescer.

As outras explicações rivais naturalistas da mesma forma não dão conta suficientemente para os dados históricos disponíveis. Em vez disso, o peso das provas encontra-se com a ressurreição, e as pessoas racionais devem sempre ficar ao lado do peso das provas - mesmo que não gostem o que encontrarem lá. Como Sherlock Holmes disse: "Quando você tiver eliminado o impossível, aquilo que permanece, ainda que improvável, deve ser a verdade."

(Para mais informações, consulte o trabalho de Gary Habermas ou este livro por um judeu ortodoxo que, embora tenha uma idéia diferente sobre o significado da ressurreição, está convencido pelas evidências de que historicamente a ressurreição realmente aconteceu.)

domingo, setembro 26, 2010

O Cristianismo é Verdadeiro? Os Fatos da Ressurreição


Os fatos da Ressurreição por Aaron Brake

(Áudio MP3 aqui em breve)

"A evidência para a ressurreição é melhor do que as alegações de milagres em qualquer outra religião. É extraordinariamente diferente em qualidade e quantidade."- Antony Flew

A verdade do cristianismo se sustenta ou cai pela ressurreição corporal de Jesus Cristo. Como o próprio Paulo disse: "Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é inútil e também é a vossa fé."1 Aqui o Apóstolo estabelece um critério objetivo pelo qual podemos julgar a legitimidade da cosmovisão cristã. Mostre que Cristo não ressuscitou dentre os mortos e você terá com sucesso comprovado que o cristianismo é falso. Conseqüentemente, é inteiramente apropriado que uma defesa positiva para "Por que o Cristianismo é verdadeiro" concentre-se na afirmação de verdade mais central da fé cristã: a Ressurreição.

A abordagem do Fatos Mínimos
A abordagem que eu vou seguir neste ensaio é comumente conhecida como "abordagem de fatos mínimos." Este método "considera apenas os dados que são tão fortemente comprovados historicamente e que são atestados por quase todos os eruditos que estudam o assunto, mesmo entre os mais céticos."2 É digno de nota que esta abordagem não advoga a inerrância ou inspiração divina de qualquer documento do Novo Testamento. Pelo contrário, apenas reconhece esses escritos como documentos históricos escritos durante o primeiro século a. C.3 Embora até 12 fatos mínimos rodeiam a morte e a ressurreição de Cristo podem ser examinados,4 a brevidade deste ensaio limita a nossa análise a três: a crucificação, o túmulo vazio,5 e as aparições pós-ressurreição. Eu defendo que a melhor explicação para esses fatos mínimos é que Jesus foi ressuscitado dentre os mortos.

Fato 1 - A Crucificação de Jesus
Talvez nenhum outro fato que cerque a vida do Jesus histórico é melhor atestado do que sua morte por crucificação. Não somente a história da crucificação está incluída em cada narrativa dos evangelhos6 mas também é confirmada por várias fontes não-cristãs. Algumas delas incluem o historiador judeu Flávio Josefo, o historiador romano Tácito, o satírico grego Luciano de Samósata, bem como a Talmud judaica.7 Josefo nos diz que "Pilatos, por sugestão dos principais homens entre nós ... o condenou ao cruz ..."8 Do ponto de vista da historiografia, a crucificação de Jesus satisfaz os critérios históricos de fontes de testemunhas múltiplas, independentes e antigas, incluindo comprovação inimiga. John Dominic Crossan, crítico erudito não-cristão e co-fundador do Jesus Seminar, coloca desta forma: "Que ele foi crucificado é tão certo quanto qualquer outra questão histórica jamais poderá ser"9.

Fato 2 - O Túmulo Vazio
Alguma coisa aconteceu com o corpo de Jesus. Disto nós podemos ter certeza. Não só Jesus foi executado publicamente em Jerusalém, mas "suas aparições post-mortem e o túmulo vazio foram pela primeira vez publicamente proclamados ali."10 Isso teria sido impossível com um cadáver em decomposição ainda no túmulo. "Teria sido inteiramente não-judaico", observa William Lane Craig, "para não dizer tolo, acreditar que um homem foi ressuscitado dentre os mortos quando o seu corpo ainda estivesse no túmulo."11 As autoridades judaicas tinham muita motivação para apresentar um corpo e silenciar esses homens que "viraram o mundo de cabeça para baixo"12, efetivamente terminando com a religião cristã de uma vez por todas. Mas ninguém o fez. A única teoria inicial oposta registrada pelos inimigos do cristianismo é que os discípulos roubaram o corpo.13 Ironicamente, isso pressupõe o túmulo vazio.

Além disso, todas as quatro narrativas evangélicas atestam um túmulo vazio e colocam mulheres como as principais testemunhas.14 É difícil imaginar que isso seja uma invenção da igreja primitiva, considerando a baixo estatura social das mulheres em ambas as culturas, judaica e romana e sua incapacidade em depor como testemunhas jurídicas.15 Tal como acontece com a crucificação, a narrativa do túmulo vazio preenche os critérios históricos de fontes de testemunhas múltiplas, independentes e antigas, incluindo comprovação inimiga implícita, bem como o princípio do embaraço. O historiador ateu Michael Grant admite que "... o historiador não pode justificadamente negar o túmulo vazio", uma vez que os critérios históricos aplicados mostram "que a evidência é firme e plausível o suficiente para exigir a conclusão de que o túmulo foi na verdade encontrado vazio"16.

Fato 3 - O aparições pós-ressurreição
Em 1 Coríntios 15:3-8 Paulo relata o que os estudiosos bíblicos reconhecem como um antigo credo cristão datado dentro de poucos anos após a crucificação. Incluído neste credo estão os nossos três fatos mínimos: a morte de Jesus, o túmulo vazio, e as aparições pós-ressurreição. O ateu estudioso do Novo Testamento Gerd Lüdemann afirma "os elementos da tradição devem ser datados para os primeiros dois anos após a crucificação de Jesus ... no mais tardar três anos ... a formação das tradições das aparições mencionadas em 1 Coríntios 15:3-8 se situam no tempo entre 30 e 33 d. C.17 As datas antigas para esse credo excluem a possibilidade de mito ou desenvolvimento de uma lenda como uma explicação plausível e demonstra que os discípulos começaram a proclamar a morte de Jesus, a ressurreição e as aparições pós-ressurreição muito cedo.

Além disso, os discípulos acreditavam sinceramente que a ressurreição ocorreu como demonstrado pela transformação em suas vidas. Onze fontes antigas testemunham a vontade dos discípulos originais em sofrer e morrer por sua crença na ressurreição.18 Muitas pessoas vão morrer por aquilo que acreditam ser verdade, mas ninguém de bom grado sofre e morre por aquilo que sabe ser falso. Mentirosos são péssimos mártires. Novamente Lüdemann reconhece, "pode ser tomado como historicamente certo que Pedro e os discípulos tiveram experiências depois da morte de Jesus na qual Jesus apareceu-lhes como o Cristo ressuscitado."19 Apelar para alucinações como explicação, simplesmente não vai funcionar. As alucinações são experiências particulares que exigem um estado mental apropriado. Elas não podem explicar fatos como o túmulo vazio, as conversões de céticos como Paulo e Tiago, nem as múltiplas e variadas aparições da ressurreição.20 Tal como acontece com a crucificação e o túmulo vazio, as aparições pós-ressurreição satisfazem os critérios históricos de fontes de testemunhas múltiplas, independentes e antigas.

Conclusão
Como sabemos que o cristianismo é verdadeiro? Porque Jesus ressuscitou e "Deus não teria levantado um herege."21 A ressurreição de Jesus se encaixa no contexto de sua vida, justificando os Seus ensinamentos e a reivindicação radical de que era o divino Filho único de Deus. Explicações naturalistas tais como o desenvolvimento lendário, fraude ou alucinações não conseguem dar conta de todos os dados pertinentes. Por outro lado, a hipótese da ressurreição dá conta de todos os fatos conhecidos, tem maior alcance e poder explicativo, é mais plausível e menos ad hoc.22 Só se alguém for orientado por um compromisso prévio com o naturalismo filosófico a conclusão: "Deus ressuscitou Jesus dos mortos" parece injustificada.

1 1 Coríntios. 15:14. Todas as citações bíblicas são da NVI, salvo indicação em contrário.
2 Gary R. Habermas e Licona R. Michael, The Case for the Resurrection of Jesus (Em defesa da ressurreição de Jesus) (Grand Rapids: Kregel, 2004), 44.
3 Para mais informações sobre a confiabilidade histórica do Novo Testamento veja Craig Blomberg, The Historical Reliability of the Gospels (A confiabilidade histórica dos Evangelhos), 2ª ed. (Downers Grove: IVP Acadêmica, 2007), e F.F. Bruce, The New Testament Documents: Are They Reliable? (Os documentos do Novo Testamento: eles são confiáveis?), 6ª ed. (Grand Rapids: Eerdmans, 1981).
4 Ver Gary Habermas, The Historical Jesus: Ancient Evidence for The Life of Christ (O Jesus Histórico: Evidências antigas para a vida de Cristo), Rev. ed. (Joplin: College Press, 1996), 158-167.
5 Habermas e Licona afirmam "cerca de 75 por cento dos estudiosos sobre o assunto aceitam o túmulo vazio como um fato histórico" (The Case for the Resurrection of Jesus, 70).
6 Cf. Mateus 27:35, Marcos 15:24, Lucas 23:33 e João 19:18.
7 Flávio Josefo "Antiguidades do Judeus” 18.3.3; Anais de Tácito 15:44 , Luciano de Samósata A Morte do Peregrino 11-13; Talmud Sanedrim 43.
8 Flávio Josefo, The New Complete Works of Josephus (A Nova Obras Complestas de Josefo), Rev. ed., Trans. William Whiston (Grand Rapids: Kregel, 1999), 590.
9 John Dominic Crossan, Jesus: A Revolutionary Biography (Jesus: Uma Biografia Revolucionária) (San Francisco: HarperOne, 2009), 163.
10 Habermas e Licona, The Case for the Resurrection of Jesus (Em defesa da ressurreição de Jesus), 70. Veja também Atos 15:44 2 e Anais de Tácito.
11 William Lane Craig, Reasonable Faith: Christian Truth and Apologetics (Fé Racional: Verdade e apologética cristã), 3 ª ed. (Wheaton: Crossway, 2008), 361.
12 Atos NKJV, 17:06.
13 Veja Mat. 28:12-13; Justino Mártir Trifon 108, Tertuliano De spectaculis 30.
14 Veja Mat. 28:1, Marcos 16:01, Lucas 24:10 e João 20:01.
15 Craig, Reasonable Faith (Fé Racional), 367.
16 Michael Grant, Jesus: An Historian’s Review of the Gospels
(Jesus: Uma Revisão dos Evangelhos por Historiador) (New York: Scribners, 1976), 176.
17 Gerd Lüdemann, The Resurrection of Jesus: History, Theology, Experience (A Ressurreição de Jesus: Experiência, História, Teologia), tranduzido por John Bowden (Minneapolis: Fortress, 1994), 38.
18 Lucas, Paulo, Flávio Josefo, Clemente de Roma, Clemente de Alexandria, Policarpo, Inácio, Dionísio de Corinto, Orígenes, Tertuliano, Hegesipo. Veja Habermas e Licona, The Case for the Resurrection of Jesus (Em defesa da ressurreição de Jesus), 56-62.
19 Gerd Lüdemann, What Really Happened to Jesus?: A Historical Approach to the Resurrection (O que realmente aconteceu com Jesus:? Uma Abordagem Histórica da Ressurreição), traduzido por John Bowden (Louisville: Westminster John Knox, 1995), 80. Lüdemann apela para as alucinações como uma explicação.
20 Veja The Case for the Resurrection of Jesus (Em defesa da ressurreição de Jesus), 104-119 e Reasonable Faith (Fé Racional), 384-387, para saber mais sobre a teoria da alucinação.
21 Habermas e Licona, The Case for the Resurrection of Jesus (Em defesa da ressurreição de Jesus), 184.
22 Craig, Reasonable Faith (Fé Racional), 397-399.

OBRAS CITADAS
1. Craig, William Lane. Reasonable Faith: Christian Truth and Apologetics (Fé Racional: Verdade e apologética cristã). 3rd ed. Wheaton: Crossway, 2008.
2. Crossan, John Dominic. A Revolutionary Biography (Jesus: Uma Biografia Revolucionária). San Francisco: HarperOne, 2009.
3. Grant, Michael. Jesus: An Historian’s Review of the Gospels (Jesus: Uma Revisão dos Evangelhos por Historiador). New York: Scribners, 1976.
4. Habermas, Gary R. and Michael R. Licona. The Case for the Resurrection of Jesus (Em defesa da ressurreição de Jesus). Grand Rapids: Kregel, 2004.
5. Josephus, Flavius. The New Complete Works of Josephus (A Nova Obras Complestas de Josefo)s. Rev. ed. Translated by William Whiston. Commentary by Paul L. Maier. Grand Rapids: Kregel, 1999.
6. Lüdemann, Gerd. The Resurrection of Jesus: History, Theology, Experience (A Ressurreição de Jesus: Experiência, História, Teologia). Translated by John Bowden. Minneapolis: Fortress, 1994.
7. Lüdemann, Gerd. What Really Happened to Jesus?: A Historical Approach to the Resurrection (O que realmente aconteceu com Jesus:? Uma Abordagem Histórica da Ressurreição). Translated by John Bowden. Louisville: Westminster John Knox, 1995.

sábado, setembro 25, 2010

O Cristianismo é Verdadeiro? Fazendo Sentido da Ressurreição


Fazendo sentido da Ressurreição por Luke Nix

(Áudio em MP3 aqui em breve)

Cada pessoa tem uma visão de mundo. A cosmovisão de uma pessoa é constituída por uma teia de crenças, cada uma com sua própria sub-teia de evidências que a suportam. A verdade de uma visão de mundo pode pode ser julgada pelo modo como ela reflete de perto a realidade como a conhecemos. As evidências para cada crença devem ser testadas. Eu acredito que a cosmovisão cristã é a que mais exatamente reflete a realidade. Vou me concentrar em prover evidências para uma das crenças fundamentais do Cristianismo - que Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos e que a cosmovisão cristã é a única que pode dar sentido a um evento histórico de tal tipo.

Primeiro, o fato de que Jesus ressuscitou precisa ser estabelecido para ser um evento que realmente aconteceu. Antes que a ressurreição de alguém dentre os mortos possa ser confirmada, duas coisas devem ser demonstradas: 1. Que, de fato, a pessoa morreu, e 2. Que ele foi visto vivo após a morte.

Várias linhas de evidências suportam o fato de que Jesus Cristo morreu. Primeiro, um grande número de fontes, ambas cristãs e não cristãs registram o evento.1 Em segundo lugar, os estudos médicos sobre o processo de crucificação mostram que a morte ocorreu por asfixia. Em terceiro lugar, fontes antigas registraram o "golpe final" em Jesus que garantiu a sua morte. Em quarto lugar, os discípulos de Jesus ficaram surpresos ao vê-lo vivo, porque eles sabiam que ele tinha morrido. Um grande número de historiadores que escreveram sobre o tema da ressurreição de Jesus concorda que estas peças de evidência apontam para o fato de que Jesus morreu antes de seus discípulos afirmarem ter visto Jesus em um estado "ressuscitado".2

Em segundo lugar, o fato de que os discípulos viram Jesus depois que souberam que ele morreu precisa ser estabelecido. Diversas linhas de evidência comprovam este fato. Primeiro, os discípulos acreditaram que tiveram uma experiência com o Jesus ressuscitado. Em segundo lugar, os discípulos passaram de covardes (abandonaram Jesus pouco antes de sua crucificação) a estarem disposto a morrer por sua crença. Em terceiro lugar, os apóstolos proclamaram a ressurreição muito cedo na história da Igreja (o credo em 1 Coríntios 15:3 tem uma história que pode ser atribuída para apenas alguns anos após a morte de Jesus). Em quarto lugar, Tiago, o irmão de Jesus era cético das reivindicações de seu irmão, até que ele teve uma experiência pós-morte com Jesus. Em quinto lugar, Saulo de Tarso (Paulo) era um judeu instruído perseguidor de cristãos, até que ele teve o que ele acreditava ser uma experiência com Jesus. As evidências apresentadas aqui para as aparições de Jesus são aceitas pela maioria dos críticos estudiosos que escreveram sobre o assunto.3

Vendo que as evidências para a morte e as aparições no final das contas são tão forte, resta-nos concluir que algo realmente aconteceu. Mas podemos dizer que esse algo foi uma "ressurreição", e se assim for, podemos dizer que Deus é o responsável? Muitas teorias têm sido propostas para explicar as evidências de uma forma que não permita uma ressurreição. Um exemplo disso é a que diz que o que discípulos experimentaram foi de natureza psicológica, e não tinha base para refletir uma ocorrência real. Isto tem sido contestado pela pesquisas psicológicas modernas, mostrando (entre outras coisas) que as visões não podem ser compartilhadas entre pessoas.4

Outra dessas teorias é a chamada de teoria do "desmaio". Esta teoria postula basicamente que Jesus não morreu realmente, e as condições no túmulo eram tais que ele poderia recuperar a consciência.5 Essa teoria é inadequada por muitas razões.6 Uma delas tem a ver com as condições físicas que se esperaria de Jesus se tal coisa realmente acontecesse. Se Jesus apareceu aos seus discípulos em um estado pós-crucificação (sangue, desfigurado, e fraco), e depois fez a afirmação de que era o "Senhor Ressuscitado", os discípulos teriam, no mínimo, se preocupado mais em atender as suas necessidades, e, no máximo, apenas disser para ele "ir embora", plenamente convencidos de que seu amigo realmente era apenas um messias fraudulentas.

As explicações naturalistas para as evidências, como as apresentadas aqui, não são suficientes para explicar todas as evidências apresentadas e ainda permanecer consistente.4 Além disso, uma vez que, naturalisticamente, as coisas que morrem não voltam à vida, temos de aceitar o fato de que Jesus foi trazido de volta à vida (ressurreição).7 Mas não podemos dar um salto aqui e dizer que foi Deus que o fez. Antes mesmo que isso possa ser uma possibilidade, devemos estabeler que Deus existe ou tem a possibilidade de existir.

Muitos argumentos foram levantados para apoiar a existência de Deus. Exemplos são o argumento cosmológico de Kalam, o argumento teleológico, o argumento moral, o argumento ontológico, e vários outros. Uma explicação e defesa de cada um desses argumentos está além do escopo deste ensaio, mas existem muitas fontes para pesquisa on-line. Nenhum desses argumentos estabelece uma prova da existência de Deus em si mesmo, no entanto, se tomados como um caso cumulativo, a existência de Deus é a única possibilidade que pode dar conta de todas as provas (no sentido filosófico, científico e vivencial) que os argumentos fornecem. Uma vez que é no mínimo possível que Deus exista, então existe a possibilidade de que Deus é a causa da ressurreição de Jesus,8 que é a causa para as aparições aos discípulos, e que é (metade) da causa da transformação deles.9 A idéia de que Deus existe faz todo o sentido para as evidências apresentadas; uma explicação não-teísta não pode fazê-lo.

Jesus disse que sua ressurreição seria prova da verdade de sua afirmações.10 Já que uma explicação sobrenaturalística forçaria uma conclusão de aprovação dos ensinamentos de Cristo, qualquer religião que negue as afirmações de Cristo (ele é Deus e ele é o caminho exclusivo para a salvação) terá que explicar as evidências para a ressurreição com uma explicação naturalista. Como isso não é possível, temos que aceitar a visão de mundo que explica de uma forma consistente com todas as evidências. Essa é a cosmovisão cristã.

Esta pequena investigação da ressurreição é, de nenhuma forma, completa. É parte de um processo cumulativo para a verdade do cristianismo e falsidade de outras cosmovisões. Ela fornece ferramentas poderosas para começar a peneirar as escolhas disponíveis.

Para obter mais informações sobre este tópico, veja Gary Habermas, William Lane Craig, Michael Licona, e Ben Witherington (todos esses sites em inglês).

1. Habermas, Gary R. The Historical Jesus: Ancient Evidence for The Life of Christ (O Jesus Histórico: Evidências antigas para a vida de Cristo) (Joplin, MO: College Publishing Company Press), pp 143-242
2. Habermas, Gary R. The Risen Jesus & Future Hope (O Jesus ressuscitado e a esperança futura) (New York: Rowman & Littlefield Publishers Inc. 2003), p. 16
3. Ibid., P. 27
4. Ibid., Pp 10-15
5. Habermas, Gary R. Gary R. The Historical Jesus: Ancient Evidence for The Life of Christ (O Jesus Histórico: Evidências antigas para a vida de Cristo) (Joplin, MO: College Publishing Company Press), pp 69-72
6. Ibid, p. 72-75
7. Habermas, Gary R. The Risen Jesus & Future Hope (O Jesus ressuscitado e a esperança futura) (New York: Rowman & Littlefield Publishers Inc. 2003), pp 67-69
8. Ibid., Pp 78-80
9. Ibid., Pp 17-26
10. Ibid., P 108

quinta-feira, setembro 23, 2010

O Cristianismo é Verdadeiro? Profecia e Ressurreição


Profecia e Ressurreição por Shelby Cade

(Áudio em MP3 aqui em breve)

A.W. Tozer certa vez declarou: "O jardim abandonado em breve será superado pelas plantas daninhas; o coração que não cultivar a verdade e erradicar o erro será em breve um deserto teológico."1 Tozer reconheceu a importância da verdade, especialmente a verdade teológica. Que provas podem ser dadas para mostrar que o cristianismo é a religião que tem a verdade como a sua fundação?

Ao olhar para as reivindicações cristãs sobre a verdade em relação a outras religiões, as divisões são distinguidas através das evidências. A verdade, pela sua própria natureza, é exclusiva. A verdade pode ser definida como aquilo que corresponde à realidade ou o modo como as coisas realmente são. Se algo é verdadeiro, é irrelevante se uma pessoa acredita ou não. Todas as religiões podem ser criticadas - inclusive o cristianismo - para verificar qual delas corresponde à forma como as coisas realmente são. Que evidência existe para o cristianismo?

A evidência para a verdade cristã repousa sobre a profecia e a ressurreição. A primeira parte da evidência vem por meio da profecia. Jesus, o Nazareno, exclusivamente cumpriu as profecias que foram ditas centenas de anos antes sobre ele, até mesmo ao ponto de detalhar o tipo de morte que ele iria receber (Salmo 22, Isaías 53). De acordo com Norm Geisler, o Antigo Testamento registra 191 profecias messiânicas.2 Peter Stoner calculou a probabilidade de apenas oito profecias se cumprirem, como uma chance em dez elevado a 1017 potência. Uma analogia para isso seria como se cobríssemos todo o estado do Texas com moedas de dólares até dois metros de altura e marcássemos um dólar de vermelho para um indivíduo o identificar, com os olhos vendados, na primeira tentativa.3 As evidências proféticas mostram grande apoio ao fato que Jesus era o Messias esperado, mas e em relação a evidência da ressurreição?

Talvez a maior afirmação sobre verdade no contexto do Cristianismo seja a ressurreição corporal de Jesus. O cristianismo vive ou morre com base na ressurreição de Jesus. Paulo declara em seu primeiro livro aos Coríntios: "Se Cristo não ressuscitou ... somos também considerados como falsas testemunhas." (1 Coríntios. 15:14-15). Paulo afirma que a ressurreição de Jesus ou verifica a verdade do cristianismo ou não. Se Jesus se levantou corporalmente dentre os mortos, então a melhor explicação é que o cristianismo é verdade. Há provas para verificar a ressurreição?

Sendo que ninguém presenciou o evento da ressurreição, a prova fica a cargo daqueles que afirmaram terem visto Jesus ressuscitado, mas como essas afirmações são confiáveis? Primeiro, há várias confirmações para a ressurreição, uma das mais importantes dada pelo apóstolo Paulo. Confirmações múltiplas ajudam a mostrar por que as pessoas que viram Jesus não estava tendo alucinações ou uma visão. As alucinações são sempre individuais, não uma experiência de grupo.4 Paulo, escrevendo aos Coríntios, afirma que Jesus apareceu a mais de 500 pessoas ao mesmo tempo (1 Coríntios 15:6). Esta carta aos Coríntios foi escrita quando as pessoas nos dias de Paulo poderiam facilmente ter apresentado explicações contestadoras, mas nenhuma foi dada. Também digno de nota é a concordância quase universal dos estudiosos que 1 Coríntios 15, especialmente os 8 primeiros versos, é uma passagem em forma de credo a respeito da ressurreição, que remonta à própria ressurreição. Jack Kent, um cético da ressurreição corporal, disse sobre passagem de 1 Coríntios 15 que "poderia ser datada muito perto da ressurreição."5 Em outras palavras, a história da ressurreição não é uma invenção tardia.

Que outra evidência existe para validar a história da ressurreição? De acordo com os quatro escritores dos evangelhos, as primeiras aparições de Jesus foram para mulheres. No primeiro século, os depoimentos das mulheres eram considerados inválidos, então por que os autores incluiriam este ponto, se eles estavam simplesmente tentando inventar um mito?

Outra evidência é o lugar em que ocorreu a ressurreição: em Jerusalém. Jerusalém era o centro do judaísmo. Os judeus tinham condenado Jesus com veemência por ele alegar que era igual a Deus (Mateus 26:63-66, João 19:7). Se o cristianismo foi forjado, deveríamos esperar ver esse novo grupo começar em qualquer lugar, mas não em Jerusalém. Saber o tipo de perseguição que se seguiria ao afirmar que Jesus era o Messias do judaísmo ressuscitado é apenas mais um fragmento de evidência para apontar para a veracidade do cristianismo.

A peça final de evidência se centra nos próprios discípulos. Eles acreditavam que tinham encontrado fisicamente o Jesus ressuscitado (Lucas 24:36-43, Gálatas 1:11-12). Eles mudaram de homens com medo para indivíduos que estavam dispostos a morrer por causa desse encontro (João 20:19). Não existiam outras histórias para dar outras explicações para o aparecimento de Jesus como o Messias ressuscitado durante o primeiro século.

Em resumo, o corpo de Jesus estava faltando da tumba bem conhecida. Os judeus alegaram que o corpo foi roubado, apenas confirmando que o corpo havia desaparecido. Mulheres e uma infinidade de outros viram Jesus vivo. A comunidade cristã nasceu no ambiente mais hostil que se possa imaginar, mas isso não freou os seguidores que tinham visto Jesus ressuscitado. A história da ressurreição é antiga e a extensão de dicas de evidências para a veracidade do cristianismo.

Séculos mais tarde, outras teorias foram desenvolvidas para explicar o túmulo vazio e a ressurreição de Jesus, como a teoria do desmaio, a teoria do túmulo errado, a teoria da história lendária, a teoria da alucinação e assim por diante. O fato é que essas explicações apareceram mais tarde e podem ser descartadas como falsas por não coincidirem com a realidade. Apenas uma história tem resistido ao teste do tempo em alinhamento com as evidências. A história que coloca as peças da verdade juntas é que Jesus ressuscitou dos mortos. Por fim, o cristianismo é verdadeiro baseado na ressurreição corporal de Jesus.


1 http://www.sermonillustrations.com/az/t/truth.htm, acessado em 14 de janeiro 2010
2 Geisler, Norm, Enciclopédia de Apologética Cristã, p. 610
4 Collins, Gary citado por Lee Strobel, Em Defesa de Cristo, p. 238
5 Kent, Jack, The Psychological Origins of the Resurrection Myth (As Origens Psicológicas do Mito da Ressurreição), p. 16-17
Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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