sábado, dezembro 31, 2011

Feliz 2012!!!!


Um Feliz 2012 para todos os nossos queridos amigos (e os que não são tão amigos assim).
Que nesse ano que se inicia o foco da sua vida possa ser um só: Jesus Cristo, Deus. Lembre-se do quanto Ele ama você, a ponto de humilhar para te salvar.

De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
Filipenses 2:5-8

quarta-feira, dezembro 28, 2011

Fogo amigo ou, como fazemos propaganda ruim de nós mesmos



Uma das coisas legais de se envelhecer é ver todo o processo de crescimento que tanto nós quanto aqueles ao nosso redor passam. Houve a época do namoro, depois do noivado e enfim o casamento. A Vivian e eu fomos uns dos primeiros entre os nossos amigos de igreja a casar, cinco anos atrás e depois disso, vários deles foram noivando e casando, garantindo para nós alguns casamentos a cada ano para ir. E no último que fomos, passei um bom tempo conversando com um irmão e amigo sobre a atual situação da igreja. Entre os vários tópicos que tratamos no tempo que tivemos, falamos sobre um que me pareceu interessante: como nós cristãos representamos a nós mesmos.
Uma das coisas que meu amigo disse é que na internet, existe muita coisa boa. Muitos blogs e sites bons com material legal e que têm feito um bom trabalho de admoestação. Mas às vezes, a admoestação se torna pura e simples maledicência e o motivo e razão para existência de certos ministérios é falar mal. Concordando com ele, eu disse que nós estamos entre os primeiros a falar mal e fazer propagando ruim sobre nós. Esse é uma prática comum no meio cristão e tem se tornado ainda mais intensa com o advento da internet.
Não me entendam mal, eu acho que devemos ser os primeiros a notar e reportar os erros dentro de nossa própria comunidade. Várias vezes aqui em nosso blog já falamos sobre os erros que se tem cometido no meio cristão. Não acho que a prática em si seja ruim. O problema aparece quando nosso ministério como um todo possui apenas essa enfase, somente falar mal sem apresentar o que deveria ser a verdade pelos padrões bíblicos, falar mal pelo falar mal. É como me amigo disse: ministério da maledicência.
Engraçado que estávamos conversando sobre isso na mesma semana que estava lendo um livro chamado “Christians are hate-filled hypocrites... and otherslies you've been told” (Os cristão são hipócritas cheios de ódio... e outras mentiras que te contaram), do sociologista Bradley R. E. Wright. Nesse livro, o autor trabalha a questão de como estatísticas publicadas em livros e artigos cristãos mostrando que a igreja cristã está em um estado deplorável muitas vezes apenas servem para aumentar a venda de livros e de ministérios que querem vender conferências. Wright, que é um sociologista com especialidade em pesquisas estatísticas, nos apresenta um quadro interessante de como nós cristãos somos os primeiros a fazer propaganda ruim sobre a nossa fé. Um dos casos apresentados por Wright é de uma pesquisa famosa nos EUA que dizia que a taxa de divórcios entre os evangélicos era igual à taxa dos não evangélicos. Essa é uma notícia muito ruim; se fosse verdadeira. O que muita gente não sabe é que o estudo fazia uma diferenciação entre aqueles que se diziam evangélicos mas nunca iam à igreja, conhecidos como nominais e aqueles que realmente frequentavam as igrejas. Os evangélicos nominais tinham a mesma taxa de divórcio dos não evangélicos. Entre os evangélicos que frequentavam a igreja, a taxa de divórcios era substancialmente menor, cerca de um terço da média. Esse ainda é um número alto dentro da igreja, mas apresenta um cenário muito mais positivo do que o que temos ouvido por ai.
Resumidamente, precisamos tomar um pouco de cuidado, especialmente nós que trabalhamos no mundo virtual, para não apresentarmos um cenário da igreja pior do que ele é. O Evangelho de Cristo já é ofensivo por si mesmo (Romanos 9:33), não precisamos aumentar as ofensas que ele já possui. Não devemos também esquecer nossa história como igreja, das grandes contribuições que o cristianismo trouxe e ainda traz ao mundo (universidades, hospitais, liberdade, caridade, melhor tratamento das mulheres e tantas e tantas outras coisas). Temos um passado incrível pelo qual nos orgulhar.
Claro, ainda está pela nossa frente muito trabalho para ser feito. Muitos lobos estão se infiltrando no meio do rebanho e esses devem ser denunciados. Mas não devemos tornar nossa vida uma eterna reclamação sobre o estado da igreja, vendo defeitos onde não existem ou simplesmente dizendo que o céu vai cair sobre a nossa cabeça, como faziam os gauleses. Devemos denunciar os erros, mas estar sempre prontos para oferecer a verdade e o conforto que existem na pregação do evangelho. Esse é o poder de Deus para a salvação do homem (Romanos 1:16).

terça-feira, dezembro 27, 2011

Poderia um universo causar a si mesmo?




Eu esbocei o texto que se segue a pedido da Christian Apologetics Alliance (Aliança Cristã Apologética) que está compilando uma série de artigos de respostas a objeções ao teísmo. Apesar de existir aqui uma sobreposição da minha revisão do livro de coautoria de Stephen Hawking “The Grand Design”, o presente artigo é mais adequado como uma resposta mais sucinta e específica para qualquer um que argumente contra a criação divina.

Objeção: “Tem sido mostrado nos dias de hoje que o universo causou a si mesmo ao invés de ter vindo à existência por qualquer outra coisa.”

Chaves de referência no final do artigo.

A objeção é necessariamente falsa já que o máximo que a ciência poderia dizer a respeito disso é que “o universo talvez tenha causado a si mesmo...”. Se isso aconteceu ou não, não está aberto ao questionamento científico. No entanto, mesmo esse “talvez tenha” afirmado permanece totalmente sem embasamento e é logicamente incoerente, como eu vou tentar demonstrar abaixo. Mas antes, vamos ser claros em relação aos fatos.

Até o início do século 20 a maioria dos cientistas acreditava que o universo sempre existiu. Mas essa visão foi destruída por duas descobertas, uma teórica e outra experimental. O desenvolvimento experimental foi a teoria geral da relatividade de Einstein que implicava que apenas um universo que estivesse em expansão (ou encolhimento) poderia ser estável. Einstein, de fato, inseriu um “fator lorota” arbitrário em sua equação para permitir um universo estático, mas mais tarde se retratou [WMG p.100]. A descoberta experimental foi que o universo de fato estava se expandindo, evidenciado pela desvio gravitacional para o vermelho nos espectros de galáxias distantes [WMG pp. 101-102]. Isso então implicou que o universo tinha de fato um começo que pode ser representado como uma singularidade (uma situação na qual certas grandezas físicas se tornam infinitas – nesse caso temperatura e densidade). Esse singularidade implicada ficou conhecida como a origem quente “Big Bang” do universo e hoje é geralmente aceita pelos cosmologistas. Observações mais recentes da toda presente “radiação cósmica micro-ondas de fundo” provê evidências confirmatórias desse modelo da origem cósmica (ou cosmogênesis) [WMG pp. 102-103].

Desde essa época, alguns cientistas tem avançado teorias engenhosas (estritamente hipotéticas) na tentativa de evitar a implicação teológica de uma criação como a do big bang – mais recentemente Victor Stenger nos EUA e Stephen Hawking no Reino Unido. Basicamente, eles afirmam que os modelos científicos/matemáticos podem explicar como o universo pode ter surgido espontaneamente do nada (ex-nihilo) pela operação de leis naturais sem a intervenção de um criador natural [Stenger, Hawking]. No entanto, seu raciocínio é seriamente falho nos seguintes pontos:

1. É importante entender que a ciência não pode explicar nada que não seja em termos de leis da natureza. A ciência funciona primeiro pela descoberta (pela observação) de leis que descrevem as ações da natureza e então usa esse conhecimento para buscar mais explicações – começando com hipóteses e então confirmando essas hipóteses através de vários testes, o principal deles sempre sendo um experimento de verificação repetível. Para se oferecer uma explicação científica de qualquer coisa é sempre necessário apelar à leis já existentes (ou ao menos para uma hipótese plausível). Sem lei, sem ciência; simples assim.

2. Para explicar a origem do universo cientificamente, portanto, requer-se um apelo as leis da natureza (estabelecidas ou hipotéticas) que existiam anteriormente ao universo. Mas as leis da natureza não são nada mais do que descrições de como a natureza opera. Ninguém nunca propôs uma lei da natureza que não envolvesse a existência de entidades naturais, sejam elas matéria, energia, tempo-espaço ou sistemas matemáticos (Veja que a matemática é indiscutivelmente filosófica ao invés de científica e é apenas cientificamente relevante quando aplicada às realidades naturais – ou seja, ao mundo como ele existe).

3. Isso cria um dilema; as leis da natureza não podem existir sem a própria natureza existir mas a origem da natureza não pode ser explicada cientificamente sem leis pré-existentes. A conclusão lógica é que a ciência não pode, por sua própria natureza, explicar a origem do universo.

4. A única alternativa é que as leis da natureza pré-existiam em relação ao universo como um tipo de diagrama em um algum tipo de meio não material como a “mente de Deus”.

5. Stephen Hawking falha nesse dilema ao afirmar que o universo foi criado como resultado de flutuações mecânicas quânticas (em um vácuo) que se estabilizou pelas forças gravitacionais [Hawking pp. 131-135; Hawking review]. Ele então requer que as leis da mecânica quântica e da gravidade pré-existissem em relação ao universo (mais para frente ele parece fazer as mesmas afirmações em relação à chamada Teoria-M). Mas o que é a lei da gravidade se não uma descrição da forma como os corpos materiais interagem – seja um com o outro ou com o continuum espaço-tempo? Afirmar que tal lei existia na ausência de matéria, energia, espaço ou tempo é forçar a credulidade e é impossível de ser demonstrada. Apenas argumentos do tipo “a mente de Deus” e “diagramas não materiais” sobram no final das contas e esses são argumentos teológicos, não científicos.

6. Victor Stenger parece reconhecer esse problema e tenta superá-lo propondo que as leis da natureza primeiro criaram a si mesmas do nada e então estavam disponíveis para criar o cosmos. Suas exatas palavras são: “Então de onde as leis da natureza vieram? Elas vieram do nada!... [elas] se seguiram das simetrias vazias das quais o universo espontaneamente apareceu” [Stenger p.131]. No entanto, “simetrias” são propriedades atribuídas pelos cientistas às leis e/ou fenômenos de ordem natural; elas não existem a parte do cosmos que descrevem. Qualquer vazio que possui simetria, portanto, deve por definição estar dentro do universo e não pode dar origem a ele. Por exemplo, pode-se discutir que o espaço-tempo possui simetria para que um vácuo dentro do cosmos também exibisse simetria. Mas qualquer vazio que estivesse fora do espaço-tempo não poderia ter simetria ou qualquer outra propriedade física – e não poderia ser conhecida por fazer tal coisa

7. Conclusão: tentativas para explicar a origem do universo como um evento espontâneo ocorrido em um “vazio” pré-existente falha tanto o teste da ciência quanto da lógica.

Referências
  • ‘Stenger’; Victor J. Stenger, God, the failed hypothesis (New York, Prometheus Books, 2007)
  • ‘Hawking’; Stephen Hawking and Leonard Mlodinow, The grand design; new answers to the ultimate questions of life (London, Bantam Press, 2010)
  • ‘WMG’; Edgar Andrews, Who made God? Searching for a theory of everything (Darlington, 2009)
  • ‘Hawking review’; Edgar Andrews, God, black holes and Stephen Hawking (review of The grand design on www.whomadegod.org)  

segunda-feira, dezembro 26, 2011

Segundas Terminológicas: Atanásio

segundas com termos da teologia hoje agostinho



Atanásio (296-373):



Apologista e teólogo da igreja primitiva, tendo sido bispo de Alexandria. A maior contribuição de Atanásio para a teologia cristã foi sua posição inabalável contra o ensino ariano, muito popular em sua época.

Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.

sexta-feira, dezembro 23, 2011

A razão para a estação


Existe uma razão para a estação, para o Natal. Mas existe algo que talvez você não saiba.
Nessa época, não celebre um mito criado para controlar os desejos das pessoas.

quarta-feira, dezembro 21, 2011

Nós não odiamos o pecado, por isso não entendemos o que aconteceu com os cananeus




Richard Dawkins foi recentemente desafiado a debater William Lane Craig. Ele se recusou. Craig, de acordo com ele, é um “deplorável apologista de genocídio” com quem ele não dividiria uma plataforma. O genocídio em questão é aquele dos cananeus no livro de Deuteronômio no Velho Testamento (veja o link em inglês).

Uma das frases mais famosas de Richard no livro “Deus, um delírio” sobre esse assunto é:
O Deus do Antigo Testamento é talvez o personagem mais desagradável da ficção: ciumento, e com orgulho; controlador mesquinho, injusto e intransigente; genocida étnico e vingativo, sedento de sangue; perseguidor misógino, homofóbico, racista, infanticida, filicida, pestilento, megalomaníaco, sadomasoquista, malévolo.

Um dos grandes problemas que muitas pessoas tem com Deus como detalhado na Bíblia, como Richard tão claramente demonstrou acima, é o de Seu julgamento contra as nações como dos cananeus. Só é necessário ler a história bíblica para ver Deus ordenando a matança de homens, mulheres e crianças cananéias. Nem mesmo os animais foram poupados. O que fazemos com isso? Deus é um monstro moral?

terça-feira, dezembro 20, 2011

12 razões para o Natal




1) “Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade” (João 18:37).

2) “Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo.” (1 João 3:8; cf. Hebreus 2:14-15).

3) “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar justos, mas pecadores” (Marcos 2:17).

4) “Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lucas 19:10).

5) “Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Marcos 10:45).

6) “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos” (Gálatas 4:4-5).

7) “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (João 3:16-17).

8) “que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos” (1 João 4:9).

9) “eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10:10).

10) “Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é contraditado... para que se manifestem os pensamentos de muitos corações” (Lucas 2:34-35).

11) “Enviou-me a curar os quebrantados do coração, a pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos” (Lucas 4:18-19).

12) “Cristo se tornou servo dos que são da circuncisão, por amor à verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos patriarcas, a fim de que os gentios glorifiquem a Deus por sua misericórdia” (Romanos 15:8-9; cf. João 12:27).

Pastor John
© Desiring God

segunda-feira, dezembro 19, 2011

Segundas terminológicas: assunção de Maria

segundas com termos da teologia hoje agostinho



Assunção de Maria:



Esino originado no pensamento católico romano durante o período medieval, segundo o qual, ao morrer, Maria foi transportada (assunta) em corpo e alma à presença de Deus nos céu. Essa doutrina foi sustentada pelo papa Pio XII em 1950 como dogma católico romano oficial. Entretanto, esse dogma não tem nenhuma sustentação bíblica. Os teólogos não-católicos, assim, em geral rejeitam o ensino.

Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.

sábado, dezembro 17, 2011

Blaise Pascal sobre os ateus





[diz o Ateu:] "Não sei quem me pôs no mundo nem o que é o mundo, nem mesmo o que sou. Estou numa
ignorância terrível de todas as coisas. Não sei o que é o meu corpo, nem o que são os meus sentidos,
nem o que é a minha alma, e até esta parte do meu ser que pensa o que eu digo, refletindo sobre tudo e
sobre si própria, não se conhece melhor do que o resto. Vejo-me encerrado nestes medonhos espaços
do universo e me sinto ligado a um canto da vasta extensão, sem saber porque fui colocado aqui e não
em outra parte, nem porque o pouco tempo que me é dado para viver me foi conferido neste período de
preferência a outro de toda a eternidade que me precedeu e de toda a que me segue.

"Só vejo o infinito em toda parte, encerrando-me como um átomo e como uma sombra que dura
apenas um instante que não volta.

"Tudo o que sei é que devo morrer breve. O que mais ignoro, porém, é essa morte que não
posso evitar.

"Assim como não sei de onde venho, também não sei para onde vou. Sei, apenas, que, ao sair
deste mundo, cairei para sempre no nada ou nas mãos de um Deus irritado, sem saber em qual dessas
duas situações deverei ficar eternamente. Eis a minha condição, cheia de miséria, de fraqueza, de
obscuridade. Concluo, de tudo isso, que devo passar todos os dias da minha vida sem pensar em
descobrir o que me deve acontecer. Talvez pudesse encontrar algum esclarecimento nas minhas
dúvidas, mas não quero dar-me a esse trabalho, nem dar um passo nesse sentido. Tratando com
desprezo os que com isso se preocupam, quero experimentar esse grande acontecimento sem
previdência e sem temor, deixando-me passivamente conduzir à morte, na incerteza da eternidade da
minha condição futura".

Quem desejaria ter como amigo um homem que assim falasse? Quem o escolheria para lhe
comunicar as suas intimidades? Quem recorreria a ele em suas aflições?
Finalmente, a que utilidade, na vida, se poderia destiná-lo?

Na verdade, é glorioso, para a religião, ter como inimigos homens tão insensatos, pois a sua
oposição lhe é tão pouco perigosa que serve, ao contrário, para o estabelecimento de suas principais
verdades. Com efeito; a fé cristã não visa, principalmente, senão a estabelecer estas duas coisas: a
corrupção da natureza e a redenção de Jesus Cristo. Ora, se eles não servem para mostrar a verdade da
redenção pela santidade dos seus costumes, servem ao menos, admiravelmente, para mostrar a
corrupção da natureza com sentimentos tão desnaturados.

Nada é tão importante para o homem como a sua condição, e nada lhe é tão temível como a
eternidade. Por conseguinte, se se acham homens indiferentes à perda do próprio ser e ao perigo, de
uma eternidade de miséria, isso não é natural. Procedem de modo inteiramente diverso em relação a
todas as outras coisas: temem até as mais insignificantes, e as prevêem, e as sentem. O mesmo homem
que passa tantos dias e tantas noites cheio de cólera e de desespero por ter perdido um cargo, ou por
alguma ofensa imaginária à sua honra, sabe também que vai perder tudo com a morte, sem que por isso
se inquiete ou se comova. É uma coisa monstruosa ver, num mesmo coração e ao mesmo tempo, essa
sensibilidade pelas menores coisas e essa estranha insensibilidade pelas maiores.

Trecho do livro "Pensamentos" (Pensées) de Blaise Pascal

sexta-feira, dezembro 16, 2011

Morre Christopher Hitchens, o ateu (não mais)


13 Abril 1949 – 15 Dezembro 2011


Acabamos de saber da morte do jornalista Christopher Hitchens, famoso, entre outras coisas, pelo seu trabalho como um dos grandes expoentes do ateísmo, mais especificamente do neo-ateísmo. Hitchens morreu pelas complicações de um câncer em seu esôfago.
Essa é uma notícia triste. Não ficamos felizes ao saber de sua morte. Não existe alegria pela morte de um ímpio. Hitchens verbalizou ferozmente sua postura ateísta, atacando, rejeitando, denegrindo, ridicularizando, insultando Deus e todos associados a Ele ou à idéia de uma deidade. Seu livro “Deus não é grande” o lançou ao estrelato popular pela postulação e reclamação (não argumentos) contra Deus. Mas apesar de tudo isso, Hitchens nunca foi o inimigo. Ele sempre foi mais uma alma perdida, que como tantas outras rejeitava a Deus. A diferença é que pelo menos ele verbalizava isso.
Parte do meu respeito por Hitchens é que ele tinha a coragem de dar mais a cara para bater do que Richard Dawkins. Enquanto Dawkins foge a qualquer encontro com o filósofo cristão William Lane Craig, Hitchens aceitou debater com ele. Mesmo tendo, nas palavras de um ateu que assistiu ao debate, “apanhado igual um garotinho”, Hitchens ao menos deu as caras para defender suas idéias.
A propósito, Dawkins postou a seguinte nota em seu Twitter:
“Christopher Hitchens, grande orador de nosso tempo, companheiro cavaleiro, valente guerreiro contra todos os tiranos incluindo Deus.”
Belas palavras de Dawkins. Mas se o ateísmo de Dawkins e Hitchens for verdadeiro, todas essas palavras não fazem o menor sentido. Todas elas se baseiam na idéia de um padrão moral superior que deve ser seguido, pelo qual Hitchens está sendo comparado. Mas esse padrão moral só pode existir se for transcendente à nós mesmo. Tiranos só podem existir se houver uma bondade de ações pela qual eles devem ser julgados. Sem Deus como legislador moral, esse padrão não existe. O que existe é gosto pessoal. Jamais poderíamos chamar alguém realmente de tirano, já que não existe um padrão moral transcendente pelo qual fazer comparação. Se Dawkins estiver certo, suas palavras não fazem o menor sentido.
Eu não sei qual é o destino de Hitchens. Talvez ele esteja no inferno. Talvez não. Não sabemos como foram os últimos momentos dele e na face da morte, o mais teimoso dos homens pode finalmente dobrar sua vontade quando percebe que vai se apresentar ao seu Criador. Podemos ter esperança. Só teremos certeza quando chegarmos no céu. Mas há algo que temos certeza absoluta.
Christopher Hitchens, que morreu hoje no dia 15 de Dezembro de 2011, não é mais um ateu. Ele agora acredita que Deus existe.
Só esperamos que ele não tenha chegado a essa conclusão tarde demais.

quinta-feira, dezembro 15, 2011

Um pequeno debate no Facebook sobre palmadas (ou algo assim)



Eu ia postar um outro texto sobre os cananeus hoje, que já está quase todo traduzido, mas uma postagem do Facebook de um amigo me chamou a atenção e a minha resposta a essa postagem me levou em um leve debate pelo Facebook sobre o projeto de lei 7672/2010, a famosa lei anti-palmada. Na verdade, o assunto foi bem mais amplo e a postagem inicial em si não se referia ao projeto diretamente, mas acredito que a motivação da postagem foi, pelo menos indiretamente, da primeira aprovação do projeto de lei. Achei a discussão interessante e resolvi postar aqui.
Como esse meu amigo é uma figura pública, resolvi preservar o seu nome e também de outros postaram. Mantive apenas o meu nome e também não fiz nenhuma correção na ortografia do texto, já que eu mesmo respondi parte dele do meu celular e não quero mexer no que outros escreveram para ser justo com todos.

Amigo do Facebook Todos nós sabemos que a criança precisa de limites. Isso exige de nós paciência, tolerância e firmeza sempre, e em doses incertas.
Relações de amor exigem de nós paciência, tolerância e firmeza sempre, e em doses incertas. Amar é impor e aceitar limites todos os dias.
A ideia não é remover os limites e a disciplina da educação e da criação dos filhos. Mas utilizar formas de disciplina sem o uso da violência. #NãoBataEduque 
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quarta-feira, dezembro 14, 2011

4 mitos do Natal



O Natal está chegando. Uma das épocas mais legais do ano se aproxima. Eu particularmente amo essa data. É uma das mais fáceis pra fazer evangelismo, por questões óbvias: o nascimento do nosso Salvador! Por mais que a Coca-Cola tenha se esforçado pra fazer do Natal sinônimo de Papai Noel (e eles foram bem sucedidos nisso), o Natal ainda é o nascimento de Jesus Cristo.
E algo que não pode faltar no Natal é o famoso presépio, como esse da foto. Temos tudo ali. Jesus na manjedoura, o nascimento em uma estrebaria, os três reis magos, os pastores. Uma linda cena. Pena que a coisa não foi exatamente dessa forma. A história do Natal acabou trazendo alguns mitos consigo que não se encontram nas Escrituras. Vamos ver o que no nascimento de Jesus é mito e o que é verdade.

Mito 1Jesus nasceu em uma estrebaria porque não havia lugar nas hospedarias da cidade.

terça-feira, dezembro 13, 2011

Sete Coisas que Você Não Pode Fazer se for um Relativista Moral




Então você decidiu se tornar um relativista moral. Bom pra você! O que poderia ser melhor do que fazer aquilo que acharmos melhor? O que seria pior do que deixar alguém nos dizer o que e o que não devemos fazer? Mais ainda, é uma das visões de mundo mais fáceis de se adotar: deixe todo mundo em paz e exija que outros façam o mesmo com você e você jamais terá que se preocupar novamente se os seus atos são corretos ou errados. Na verdade, só existem sete coisas que você não pode fazer como um relativista moral. Simplesmente siga as regras abaixo e você estará livre dos absolutos para sempre!

Regra #1: Relativistas Não Podem Acusar os Outros por Ações Erradas
O relativismo torna impossível criticar o comportamento de outros, porque o relativismo no final das contas nega que exista algo como uma infração, uma ação errada. Em outras palavras, se você acredita que a moralidade é uma questão de definição pessoal, então você jamais poderá julgar as ações de outras pessoas. Relativistas não podem nem se opor moralmente ao racismo. Não obstante, que sentido podemos dar para o julgamento “apartheid é errado” quando dito por alguém que não acredita em certo ou errado? Qual justifica existe ali para a se intrometer? Certamente não os direitos humanos, porque não existe tal coisa como o direito. Relativismo é a definitiva posição pró-escolha porque ela aceita toda escolha pessoal – mesmo que a escolha seja ser racista.

Regra #2: Relativistas Não Podem Reclamar do Problema do Mal
A realidade do problema do mal no mundo é um dos primeiros levantados contra a existência de Deus. O argumento diz que se Deus fosse absolutamente poderoso e bom, então ele iria acabar com o mal. Mas já que o mal existe, um dos três argumentos seguintes deve ser verdade: Deus é muito fraco para se opor ao mal, Deus é muito sinistro para lidar de vez com o mal ou Deus simplesmente não existe. É claro que, ao adotar qualquer um desses argumentos, você está afirmando que acredita no mal, coisa que os relativistas não podem fazer. Na verdade, nada pode ser chamado de mal – nem mesmo o holocausto – porque fazer isso seria afirmar alguem tipo de padrão moral.

Regra #3: Relativistas Não Podem Culpar ou Receber Elogios
O conceito de elogio e culpa é completamente sem sentido dentro do relativismo porque não existe nenhum padrão moral pelo qual julgar se algo deve ser aplaudido ou condenado. Sem absolutos, nada é realmente mal, deplorável, trágico, ou digno de culpa. Nem é também realmente bom, honrável, nobre ou digno de elogios. Fica tudo perdido em uma zona penumbra do nada moral. Aqueles que se dizem relativistas são praticamente sempre inconsistentes aqui (eles tentam evitar a culpa mas estão sempre prontos para aceitar elogios), então seja cuidadoso!

Regra #4: Relativistas Não Podem Dizer que Alguma Coisa é Desonesta ou Injusta
Sob o relativismo, justiça e eqüidade são dois conceitos que não fazem absolutamente nenhum sentido. Primeiro, as palavras em si não possuem sentido; ambas sugerem que as pessoas merecem igual tratamento baseado em um padrão externo daquilo que é certo e, como já disse várias vezes, relativistas não podem acreditar em certo ou errado. Segundo, não existe tal coisa como culpa. Justiça implica punir aqueles que são culpados e culpa depende de responsabilidade, que, como eu já mostrei, não existe.

Regra #5: Relativistas Não Podem Melhorar sua Moralidade
Com o relativismo, a melhora moral é impossível. Claro, relativistas podem mudar sua ética pessoal, mas eles nunca podem se tornar pessoas morais. A reforma moral implica algum tipo de regra objetiva de conduta como um padrão de partida. Mas essa regra é exatamente o que os relativistas negam. Se não existe caminho melhor, não pode haver melhora. Não só isso, mas não existe motivação para a melhora. O relativismo destrói o impulso moral que faz as pessoas se erguerem porque não existe essa medida pela qual se levantar. Por que mudar seu ponto de vista se o atual serve os seus próprios interesses e te parece bom no momento?

Regra #6: Relativistas Não Podem Sustentar uma Discussão Moral Significativa
O relativismo torna impossível discutir moralidade. Do que vão falar? Uma discussão ética envolve comparar os méritos de uma visão com outra para se encontrar qual é a melhor. Mas se a moral é inteiramente relativa e todas as visões são igualmente válidas, então nenhuma forma de pensar é melhor que a outra. Nenhuma posição moral pode ser julgada como adequada ou deficiente, irracional, inaceitável, ou mesmo selvagem. De fato, se as disputas éticas só fazem sentido quando a moral é objetiva, então o relativismo só pode ser vivido consistentemente no silêncio. Você não pode nem dizer: “é errado você impor sua moralidade sobre outros”.

Regra #7: Relativistas Não Podem Promover a Obrigação da Tolerância
Finalmente, não existe tolerância no relativismo, porque a obrigação moral de ser tolerante viola as suas próprias regras. O princípio da tolerância é muitas vezes considerado uma das virtudes chaves do relativismo. A moral é individual, portanto devemos tolerar o ponto de vista de outros não julgando suas atitudes e comportamentos. Mas é óbvio que esse princípio falha pela contradição. Se não existem regras morais, não pode existir uma regra que requer tolerância como um princípio moral. De fato, se não existem absolutos morais, por que ser tolerante no final das contas? Por que não forçar a sua moralidade sobre outras pessoas se isso for para seu próprio interesse e a sua ética pessoal permitir tal coisa? Só tenha certeza que não esteja alardeando isso enquanto o estiver fazendo.

segunda-feira, dezembro 12, 2011

Segundas terminológicas: assensus

segundas com termos da teologia hoje agostinho



Assensus:



Termo latino referente ao assentimento intelectual de uma verdade teológica ou à aceitação dessa verdade. Embora o conceito bíblico de fé inclua a idéia de assensus, este não pode ser comparado à fé salvadora. O indivíduo que exercita a fé bíblica assente à verdade de que Jesus é humano e divino; entretanto, o assensus não garante que a fé bíblica esteja presente, pois, como Tiago observa, "os demônios também crêem" (2:19), ou seja, dão assentimento intelectual à existência de Cristo, embora não exercitem a fé salvadora nele.

Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.

quinta-feira, dezembro 08, 2011

Cristãos hermeticamente fechados



Nos meus áureos tempos de Jocum, eu encontrava missionários que se especializavam em evangelizar um tipo específico de pessoa. Eu nunca desenvolvi muito bem isso, meu trabalho por lá era ou com teatro ou como interprete das equipes que vinham de fora. Depois passou para atendimento à saúde. Só quando uma ou outra testemunha de Jeová incauta era encontrada dando sopa por aí que me era dado o privilégio de focar nesse tipo de evangelismo. Mas isso era raro comigo, mas muito comuns entre outros.
Tínhamos especialistas em evangelizar cowboys, prostitutas, moradores de rua, chineses e muitos outros grupos. Eu conheci uma moça que se focava em ministério com judeus. Ela tinha passado um tempo em uma base nos Estados Unidos, acho que em Montana, sei lá e comprou a visão da base de evangelizar judeus. Apesar de achar que parte do foco desse ministério que ela estava propagando tinha um pouco do movimento judaizante da igreja, até um certo ponto eu era simpático à idéia por ser descendente de judeus, apesar de nunca ter praticado o judaísmo (com uma ou outra tradição familiar que vem mais dos marranos do que do judaísmo em si). Como eu sabia que ela gostava de evangelizar judeus, resolvi emprestar um livro que tenho intitulado “Um rabino conversa com Jesus”, de Jacob Neusner. Ela ficou feliz quando pegou o livro emprestado. Infelizmente, essa felicidade se transformou em indignação quando ela me devolveu alguns dias depois.

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Justiça Autoriza Casamento com Boneca Inflável


O Site G17 postou uma notícia bizarra, a Justiça da Califórnia, nos EUA (não podia ser de outro lugar mesmo) autorizou um norte americano a oficializar seu casamento com uma boneca inflável, isso mesmo, esse homem vai se casar e assinar um contrato nupcial a favor de uma boneca de borracha.

O que pode soar cômico é na verdade muito preocupante. Psicoses sendo naturalizadas pelo poder Judiciário, bizarrices recebendo cobertura jurídica para se concretizarem? A sensação que eu tenho é de estarem rindo da Criação e do Criador. A idéia original de Deus, a família e os relacionamentos interpessoais sendo distorcidos e pervertidos de todas as formas possíveis. E sutilmente a noção de estrutura familiar vai se tornando obsoleta, sendo esquecida e substituida pelo que os defensores de coisas como essa costumam chamar de tolerância e respeito pela diversidade.

Respeito é diferente de aprovar e racionalmente entender como bom e natural. Creio que o que estamos vendo acontecer no mundo atual, coisas como essa notícia, de um homem chegar ao ponto de se casar com um objeto e isso ser entendido como normal pela justiça, deixa claro o peso do egoísmo pós-moderno em nossa sociedade e da perversão daquilo que é natural e bom. Definitivamente essa não é uma notícia engraçada, é triste, muito triste. Ainda sou daquelas que acreditam no amor entre um homem e uma mulher, visto pelo sábio Salomão como uma das coisas mais misteriosas e belas que existem e acredito no fruto desse amor: a família na sua forma original, como foi idealizada por Deus, como algo poderoso que pode ser a solução pra muitas das mazelas do mundo. Que Deus nos desperte a lutar por sua melhor idéia. Sua Sempre.

"Disse mais o Senhor Deus: não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea" Gênesis 2:18

"Tomai mulheres e gerai filhos e filhas, e tomai mulheres para vossos filhos, e dai vossas filhas a maridos, para que tenham filhos e filhas; e multiplicai-vos ali, e não vos diminuais." Jeremias 29:6

fonte: http://www.g17.com.br/noticia.php?id=562

terça-feira, dezembro 06, 2011

Se eu visse um milagre, eu acreditaria.






Se você é uma pessoa que diz isso sobre o cristianismo, me perdoe por ser cético.
Deus fez milagres através de Moisés e ainda assim o Faraó não acreditou.
Deus fez milagres através de Elias e ainda assim Jezabel não acreditou.
Jesus fez muitos milagres que confirmaram seu poder sobre as doenças, o tempo e mesmo sobre a morte. No final das contas ele ressuscitou dos mortos. E ainda assim alguns que viram esses milagres não acreditaram.
Deus providenciou muitas evidências que Jesus é o Filho de Deus e que voltou da morte. Se você é uma pessoa que ouviu e entendeu a mensagem do evangelho, mas continua exigindo mais evidências na forma de milagres, pergunte a si mesmo se o problema não é outro.
É possível que você simplesmente não quer acreditar? É possível que não importe quanta evidência lhe seja mostrada, não importa quantas vezes Deus se revele pra você, você simplesmente não irá acreditar?
Se esse é o caso, avalie seu próprio coração e descubra por que você não quer acreditar. De onde essa barreira para a crença está vindo? Podemos responder suas perguntas sobre cristianismo, mas enquanto você não lidar com a sua vontade, nossas respostas vão continuar não convincentes.

segunda-feira, dezembro 05, 2011

Segundas terminológicas: aseidade

segundas com termos da teologia hoje agostinho



Aseidade:



Termo derivado do latim "a se", "por si". Aseidade, como atributo divino, refere-se à existência autônoma e independente de Deus. Em outras palavras, Deus não depende de nada para existir, mas existe eternamente sem nenhuma causa externa ou anterior.

Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.

domingo, dezembro 04, 2011

Como pregar para não converter ninugém





  • Deixe que seu motivo predominante seja assegurar sua própria popularidade.
  • Preocupe-se mais em agradar do que converter aos seus ouvintes.
  • Procure assegurar sua reputação como sendo um pregador famoso e diferente dos outros (para que todos o idolatrem e não prestem atenção na mensagem).
  • Fale com um estilo florido, enfeitado e inteiramente fora do alcance da compreensão da maioria das pessoas.
  • Seja superficial nas suas considerações para que seus sermões não contenham verdades suficientes para converter alguém.
  • Deixe a impressão de que se Deus é tão bom com todos, não enviará ninguém para o inferno.
  • Pregue sobre o amor de Deus, mas não fale nada a respeito da santidade do seu amor.
  • Evite dar ênfase na doutrina da completa depravação moral do homem para não vir a ofender o moralista.
C. H. Spurgeon

sábado, dezembro 03, 2011

Seja voce mesmo!


Gêmeos idênticos... bem, quase.



Eu conheço o líder de um ministério em particular que gasta todo o seu tempo olhando para aquilo que outros estão fazendo. Se ele encontrar alguém que é bem sucedido fazendo algo novo, ele busca replicar. Não existe nenhuma celebração pelo sucesso dos outros e de jeito nenhum ele vai apontar sua audiência para o ministério de outro. Ele só pensa em como ele pode reproduzir as idéias de “seu rival” na tentativa de ganhar uma porção do seu sucesso.
“Essa pessoa tem um blog. Eu preciso de um blog.”
“Essa pessoa não usa mais paletó e gravata. Eu não vou mais usar paletó e gravata.”
“Essa pessoa escreve livros. Eu preciso escrever um livro.”
“Essa pessoa tem doutorado. Eu preciso conseguir um. ”
“Essa pessoa tem uma tatuagem. Eu preciso de uma tatuagem.”
“Essa pessoa falou sobre sexo em seu sermão. Eu acho que preciso falar sobre esse assunto também.”
“Essa pessoa usa o Twitter e faz podcast. Eu não sei que essas coisas são, mas eu acho que preciso twittar e criar um podcast também.”
Simplificando, existem pessoas que nasceram, foram criadas e possuem o talento para ficar na onda das coisas novas, sempre encontrando um novo filão e juntando audiência ao seu redor pelo caminho. Mas a maioria de nós não é assim. A maioria de nós vai apenas tocar a bola enquanto tentamos acertar o passe recebido de outros.
Chuck Swindoll uma vez me disse para eu ser eu mesmo. “Não perca seu tempo tentando ser uma pessoa que você não é. Eu fiz isso durante anos e me arrependo. Eu precisei de muito tempo para parar de imitar os outros e permitir que o Senhor trabalhasse através de mim, da maneira que Ele me criou.”
(Ironicamente, eu desperdicei muito tempo tentando ser como Chuck Swindoll!)
Eu acho que muitos de nós desperdiçamos muito do nosso tempo tentando ser uma pessoa que não somos. Tentamos imitar o sucesso de outros. Nosso olhos ficam continuamente naquilo que outros estão fazendo, não naquilo que Deus tem para nós. É mais fácil fazer isso. É mais fácil de justificar. É mais fácil ficar com inveja, mesmo no ministério, ou especialmente no ministério.
Algumas vezes olhamos para outras igrejas. A inveja cresce dentro de nós enquanto vemos o “sucesso”. Nesse ponto, via de regra seguimos dois caminhos, ambos errados. Ou nós tentamos fazer exatamente aquilo que eles estão fazendo e imitamos o seu sucesso, ou desperdiçamos nosso tempo criticando os seus métodos. Raramente nós celebramos com eles. Raramente os felicitamos. Raramente nos contentamos com onde Deus nos coloca.
Por que fazemos isso? Por que não podemos apenas ser nós mesmos?
Você jamais estará em um lugar melhor do que naquele onde você gasta seu tempo sendo você mesmo. Claro, existem muitas coisas que você pode fazer para melhorar e tornar seu ministério mais eficiente. Mas quando a sua efetividade é determinada pela comparação com outros, você está fora do jogo. Quando sua imitação dos outros é forçada e antinatural, você está negando a maneira única que Deus te criou. Deus quer usa você, não você como um clone de outra pessoa.
Lembre-se, o corpo de Cristo é feito de muitas partes. O olho não é a orelha. A mão não é o pé. E você não é outra pessoa. Acredite ou não, isso é intencional.

quinta-feira, dezembro 01, 2011

Infinita punição por crimes infinitos




Jonathan Edwards nos dá uma possível explicação para a duração infinita do inferno:

O crime de um ser desprezando e lançando desonra sobre outro, é proporcionalmente mais ou menos hediondo, enquanto estiver sob maior ou menor obrigação de obedecer esse ser. E portanto, se existir qualquer ser que estiver sob infinita obrigação de amar, honrar e obedecer, o contrário em sua direção deve ser infinita culpa.
Nossa obrigação de amar, honrar e obedecer qualquer ser é em proporção a sua amabilidade, sua honradez e sua autoridade.... Mas Deus é um ser infinitamente amável, porque Ele tem beleza e excelência infinitas...
Então o pecado contra Deus, sendo a violação de uma infinita obrigação, deve ser um crime de infinita hediondeza e portanto merecedor de infinita punição... a eternidade da punição de homens ímpios a torna infinita... e portanto a torna não mais do que proporcional à hediondeza daquilo que eles são culpados.

Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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