sábado, abril 30, 2011

A adoração a Deus no casamento real


Na quinta-feira, várias pessoas no trabalho estavam comentado que acordariam bem cedo para assistir ao casamento do príncipe William of Wales com Catherine Middleton. Eu estava achando que tudo seria uma perda de tempo e não tinha a menor intenção de fazê-lo. Mas como nós tínhamos que acordar cedo de qualquer jeito para trabalhar, aproveitamos para assistir partes do casamento enquanto nos arrumávamos para o trabalho. Foi uma grata surpresa, que me inspirou a escrever sobre a cerimônia. Eu vou focar na questão espiritual e nas mensagens pregadas tanto pelo Arcebispo da Cantuária Rowan Williams quanto pelo Bispo de Londres Richard Chartres.

Eu acredito que a Vivian possa depois trazer outras perspectivas também sobre o casamento, especialmente por ela ser não somente fotógrafa quanto também estilista. Na verdade, foi a própria Vivian quem desenhou e acompanhou a confecção do seu vestido de noiva. Ainda assim, tudo o que vamos escrever aqui foi conversado entre nós ontem entre uma refeição e outra.

Perguntas filosóficas 9


Perguntas para refletir. Uma por dia.

O amor é apenas um sentimento?

Por Critical Thinking

sexta-feira, abril 29, 2011

Breve Catecismo de Westminster

Primeira página da nona edição do Breve Catecismo de Westminster, de 1785

Aproveitando que hoje foi o famoso casamento real de H.R.H William of Wales e Cathrine Middleton que aconteceu na Abadia de Westminster, achei apropriado postar aqui no blog o Breve Catecismo de Westminster, um documento muito útil para o aprendizado da fé cristã na tradição reformada.
Muita gente pensa em catolicismo quando ouve a palavra catecismo, muito provavelmente primeira comunhão, mas na verdade, o catecismo sempre foi a forma das religiões ensinarem para seus novos convertidos e crianças sobre os fundamentos da fé. Toda religião tem o seu catecismo. Até mesmo o espiritismo possui um catecismo (que eu fiz download ontem para um futuro artigo).
Eu recomendo o uso do Breve Catecismo de Westminster tanto por pais que querem ensinar (enquanto aprendem) a fé cristã como também para os professores de Escola Dominical. Deveríamos voltar a antiga prática do catecismo. Quem sabe assim teremos cristão com uma melhor base sobre a sua fé e menos propensos a serem enganados ou assustados.

Breve Catecismo de West Minster

David Wilkerson – 1931 – 2011


Acabo de saber que o reverendo David Wilkerson morreu na quarta feira 27 de Abril, em um acidente de carro no Texas. Ele perdeu o controle do carro, entrou na contramão e bateu de frente com um caminhão. Ele foi declarado morto na hora. Sua mulher está no hospital, mas não temos notícias dela.
Wilkerson é bastante conhecido por seu livro “A Cruz e o Punhal”, onde ele relata seu trabalho de evangelismo com gangues e drogados em Nova Iorque. Ele é também o fundador da Times Square Church, também em Nova Iorque.
Eu me lembro de ouvir falar sobre Wilkerson logo após minha conversão. Seu livro foi um dos primeiros livros cristãos que eu li. Eu também vi o filme, de mesmo nome, nessa época. Eu me lembro de ficar admirado com a coragem desse pastor e com o seu amor por aqueles jovens que estavam perdendo suas vidas em brigas e drogas. Tudo isso foi muito marcante, especialmente anos depois quando eu estive com o pessoal da Jocum na Cracolândia e outros lugares do país pregando o evangelho.
Wilkerson também foi um dos grandes responsáveis pela propagação da mensagem “O Maior Segredo do Diabo”, de Ray Comfort. Quando Wilkerson ouviu a mensagem de Ray, entrou em contato com ele e o convidou para ir para Nova Iorque (Ray estava no sul da Califórnia) para compartilhar essa mensagem com vários pastores.
Sempre que um irmão em Cristo morre, uma mistura de tristeza e alegria toma conta do nosso coração. Tristeza porque somos privados de ter em nosso meio um homem com tanta coragem de levar o evangelho para aqueles que muitos temem até chegar perto! E a alegria, como não poderia deixar de ser, é de saber que nesse momento ele está com o Senhor.
Estejamos orando pela recuperação da esposa de Wilkerson, que continua no hospital. E especialmente, para que o legado desse nosso querido pastor continue e que muitos outros homens corajosos se levantem para proclamar as boas novas de Cristo.

Perguntas filosóficas 8


Perguntas para refletir. Uma por dia.

O que é emoção?

Por Critical Thinking

quinta-feira, abril 28, 2011

A primeira páscoa a gente nunca esquece...

O nome que é sobre todo nome


Uma das crenças fundamentais das Testemunhas de Jeová é que o nome correto de Deus Pao é Jeová e a nossa salvação depende do uso correto de tal nome e para fundamentar essa crença, eles citam Romanos 10:13, que na Tradução do Novo Mundo (a versão oficial da Torre de Vigia) diz assim:
“Pois todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo”.
No texto original em grego, Jeová não aparece. A palavra é “kyrios”, que quer dizer Senhor.
São tantos os problemas com essa visão que é um pouco difícil escolher apenas um para tratar. Podemos falar por exemplo do próprio nome Jeová, que não é e nunca foi o nome próprio de Deus. Jeová é uma aglutinação de consoantes do tetragrama (YHWH) com as vogais de Adonai. É como chamar Mario de Mauro. Mesmas consoantes (M, r) mas vogais diferentes. Poderia ser pior, chamar Mario de Maria. Assim, se realmente houvesse uma obrigação de se usar o nome próprio de Deus, as testemunhas de Jeová estariam chamando o Deus Pai com um nome diferente do verdadeiro.
Também é digno de notar que o próprio texto alterado pela TNM com a inserção de Jeová está na verdade se referindo a Jesus. Isso fica claro no versículo 9 do mesmo capítulo. Quando a Torre de Vigia inseriu Jeová no versículo 13, acabou chamando Jesus de Jeová.
Mas uma das formas mais interessantes para se mostrar a falha nesse pensamento é mostrar que o nome que é verdadeiramente exaltado no Novo Testamento é o de Jesus. Através de uma série de perguntas, escritas por Marian Bodine, é possível mostrar para a testemunha de Jeová que bate e sua porta (ou que você encontra nas ruas pela manhã) que o nome de Jesus é o nome central na salvação. Realmente, a citação de Joel 2:32 em Romanos 10:13 faz sentido, pois Jesus Cristo é o Senhor (YHWH / Kyrios) e Salvador (veja Isaías 43:11 comparado com Lucas 2:11).

Perguntas:
• Em nome de quem devemos congregar (Mateus 18:20; 1 Coríntios 5:4)?
• Os demônios se sujeitam ao nome de quem (Lucas 10:17; Atos 16:18)?
• Arrependimento e perdão devem ser pregados no nome de quem (Lucas 24:47)?
• Em qual nome você deve acreditar e receber perdão pelos seus pecados (João 1:12; 3:16; Atos 10:43; 1 João 3:23; 5:13)?
• Pelo nome de quem, e nenhum outro, obtemos salvação (Atos 4:12)?
• Qual nome deve ser invocado enquanto pedimos nossas petições a Deus em oração (João 14:13, 14; 15:16; 16:23,24)?
• Em nome de quem o Espírito Santo é enviado (João 14:26)?
• Em qual nome e autoridade foi invocado pelos discípulos para curar os doentes e mancos (Atos 3:16; 4:7- 10,30)?
• Em nome de quem Paulo nos diz que devemos clamar (1 Corintios 1:2)?
• Qual nome está acima de todo o nome (Efésios 1:20,21; Filipenses 2:9-11)?

Perguntas filosóficas 7


Perguntas para refletir. Uma por dia.

Quando você sente dor, a dor é na sua boca ou no seu cérebro?

Por Critical Thinking

quarta-feira, abril 27, 2011

O Velho Testamento Endossa a Escravidão? Uma Perspectiva


Se os sulistas que acreditavam na Bíblia tivessem seguido o código legal de Israel, a escravidão antes da Guerra Civil não teria existido ou teria sido bem mais branda.


Harriet Beecher Stowe (1811–96) é a famosa autora de Uncle Tom’s Cabin (A Cabana do Pai Tomás). Quando Abraham Lincoln encontrou com ela em sua visita a Casa Branca, ele propositalmente disse “Então você é a mulher que escreveu o livro que começou essa grande guerra!” Stowe descreveu a natureza da escravidão antebellum (pré-Guerra Civil): “O poder legal do mestre chega a um absoluto nepotismo sobre corpo e alma,” e “não existe proteção para a vida do escravo.”1

Quando os cristão e não cristão leem sobre escravos ou escravidão em Israel, muitas vezes eles pensam no modelo de escravidão antebellum, com o seu tráfico de escravos e crueldades. Isso é uma percepção errada e muitos – incluindo os Novos Ateus – compraram essa percepção distorcida. Sam Harris escreve que escravos são seres humanos que são capazes de sofrer e de serem felizes. Ainda assim, o Velho Testamento os trata como “equipamento de fazenda”, o que é “patentemente ruim.”2

Nesse e em dois artigos consecutivos, eu vou abordar a escravidão nas Escrituras. Nos dois primeiros artigos eu vou focar na escravidão no Velho Testamento. O terceiro irá abordar a escravidão no Novo Testamento. Para uma discussão mais detalhada, leia meu livro Is God a Moral Monster? (Baker, January 2011).

Perguntas filosóficas 6


Perguntas para refletir. Uma por dia.

Podemos realmente saber como um morcego se sente?

Por Critical Thinking

Comparando o início do cristianismo com o início de outras religiões

Um dia desses estava navegando pela site da Credo House e encontrei o artigo EVIDENCE FOR THE RESURRECTION OF CHRIST IN A NUTSHELL (Evidência para a ressurreição de Cristo em uma casca de nós) e nesse artigo, entre várias coisas interessantes, tinha duas ilustrações que mostrava como o cristianismo e outras religiões começaram. As ilustrações são bastante explicativas e demonstram como o cristianismo é uma religião diferente de todas as outras, desde as suas origens.



segunda-feira, abril 25, 2011

Mateus 10:34 – O texto inspirador de Adolf Hitler?


Alguns dias atrás postamos um texto mostrando que existem muitas evidências históricas que mostram que Adolf Hitler na verdade não era cristão. Quanto que muito, foi um católico por conveniência, pois seria impossível para ele ganhar popularidade entre os alemães se esses realmente soubessem o que o Führer pensava realmente sobre o cristianismo. Apesar da vasta documentação, um ateu, fregues habitual de nosso blog, não concordou e apresentou outras fontes afirmando que Hitler não somente era católico como também um cristão fervoroso. Recomendo a leitura da postagem e também dos comentários em Hitler era cristão?
Durante a troca de ideias, em um momento eu questionei meu amigo ateu sobre qual texto do Novo Testamento, qual ideia de Jesus Cristo, o fundador do cristianismo, teria sido o fomentador de toda a atrocidade cometida por Hitler durante o governo nazista. Eu não sei se fruto do desespero ou do despreparo, meu amigo ateu me presenteou com o texto de Mateus 10:34, que diz assim:
“Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada”.
Simples assim. Mateus 10:34, assim como as suras do Alcorão que incentivam a morte dos infiéis, é um texto de ódio que, se seguido por todos os cristãos, justificaria uma onda de atrocidades. Será? Vamos dar uma boa olhada nesse texto e ver se a tentativa do meu amigo ateu tem algum fundamento ou foi mais uma medida desesperada para defender suas crenças.

Perguntas filosóficas 4


Perguntas para refletir. Uma por dia.

É possível que nós vivamos em uma simulação de computador?

Por Critical Thinking

Segundas terminológicas: anticristo

segundas com termos da teologia hoje agostinho



Anticristo:



Literalmente "contra Cristo", o termo refere-se à oposição individual, social ou ideológica às palavras e obras de Cristo. Para alguns teólogos, o Anticristo é um indivíduo que no futuro se oporá a Cristo e cujo governo no mundo servirá de sinal da iminência da segunda vinda de Cristo. O termo aparece somente nas cartas de João, embora os escritores tanto do AT quanto do NT usassem termos semelhantes, como "filho de Belial" (encontrado no Pentateuco e nos livros históricos), "o chifre pequeno" (Daniel), a "abominação da desolação" (Mateus e Marcos; Daniel) e o "homem da iniquidade" (Paulo).

Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.

domingo, abril 24, 2011

Perguntas filosóficas 3


Perguntas para refletir. Uma por dia.

Computadores podem ser criativos?

Por Critical Thinking

Resposta ao desafio da Páscoa de Dan Barker



Dan Barker é um ateu que era pastor. Dan é atualmente funcionário da Freedom From Religion Foundation (Fundação Liberdade da Religião).

Dan compôs algo que é chamado de “Desafio da Páscoa”. Ele tem pedido para o público (especialmente os cristãos) a responder 17 perguntas sobre o relato da páscoa e dar uma cronologia bíblica sem omitir nenhum versículo. Dan Barker também pede para que os crentes mostrem como os eventos que rodeiam a páscoa podem ser harmonizados. Você pode ler esse desafio aqui http://planetainsanidadecoletiva.blogspot.com/2010/03/dan-barker-um-desafio-de-pascoa.html

Eu escrevi um livro chamado "The Skeptic's Annotated Bible: Corrected and Explained" (A Bíblia Anotada do Cético: Corrigida e Explicada) que responde a mais de 3000 dificuldades bíblicas. Portanto, eu pude responder 7 das perguntas de Barker com meu livro. As outras foram respondidas usando lógica simples e boa hermenêutica. Se você quiser ver algumas dessas orientações de hermenêutica, por favor visite: http://mauevivian.blogspot.com/2011/01/dica-interpretar-biblia.html

Os relatos dos evangelhos são bem diretos. São bem diferentes e reveladores. No entanto, eles não são e não pretendem ser relatos exaustivos. Nós conseguimos detalhes diferentes de cada relato. Isso não é um problema, no entanto e Dan admite isso. Eles simplesmente quer saber como eles podem ser harmonizados e verdadeiros. Abaixo segue minha resposta para o seu desafio.

Por último, ao invés de apenas dar uma cronologia da Páscoa, eu preparei uma cronologia pós-ressurreição completa. Eu peguei cada versículo da Páscoa e os coloquei no lugar cronológico correto. Isso exigiu versículos de todos os quatro evangelhos além de alguns versículos de Atos.

Eu espero que Dan Barker goste da forma como eu resolvi o seu “Desafio da Páscoa”. Foi um prazer responder todas as suas perguntas e prover uma cronologia dos relatos pós-ressurreição.
A Deus seja a Glória!

A Cronologia dos Relatos Pós-Ressurreição

sábado, abril 23, 2011

Artigos sobre a ressurreição de Cristo


Um dos assuntos mais recorrentes nos últimos anos em nosso blog tem sido a ressurreição de Cristo. É um dos assuntos mais fascinantes para nós, tanto pela sua importância para a fé cristã, quanto pela robustez das evidências em seu favor. A ressurreição de Cristo é a maior prova da veracidade da fé cristã. E o cristianismo, como uma fé histórica e evidencialista, fornece para todos aqueles que desejam realmente saber a verdade, uma prova mais do que sólida.
Temos vários artigos publicados sobre a ressurreição de Cristo. Abaixo segue uma lista. Aproveite esse final de semana de Páscoa e, entre os momentos de adoração ao Cordeiro que vive, aprenda um pouco mais sobre as evidências e como defender esse evento histórico.

Feliz Páscoa.

Maurilo e Vivian – Ministério Pés Descalços














Perguntas filosóficas 2


Perguntas para refletir. Uma por dia.

Computadores podem pensar? Ou se apaixonar?

Por Critical Thinking

sexta-feira, abril 22, 2011

quarta-feira, abril 20, 2011

Diário de um evangelista: provando que o cristianismo é verdadeiro


Um dia desses eu estava ouvindo um evangelismo em uma radio americana através do iTunes.
O evangelista estava fazendo um ótimo trabalho, falando sobre o cristianismo e a fé em Jesus Cristo. Tudo ia bem até o momento em quem o evangelizado pediu um tipo de prova que o cristianismo era verdadeiro. O evangelista ofereceu algumas evidências para a existência de Deus e disse que o evangelizado sabia no final das contas que essas coisas eram verdade, bastava ele olhar para a própria consciência. O rapaz não aceitou muito essa resposta e queria mais.
Eu acredito que o evangelista estava fazendo um ótimo trabalho, mesmo com a sua estratégia de apelar para a consciência. O próprio Deus colocou a consciência em todos nós como uma forma de sabermos que somos pecadores e que Ele existe. Mas eu usaria uma estratégia diferente. Quando alguem me pede uma prova que o cristianismo é verdadeiro, eu ofereço uma prova histórica, um acontecimento tão bem comprovado que mostra o quanto o cristianismo é verdadeiro. Na verdade, nossa fé se sustenta no verdade ou não desse evento. O próprio apostolo Paulo fala sobre a importância desse evento:

“E, se Cristo não foi ressuscitado, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé”.
1 Coríntios 15:14

Pois ai esta, a ressurreição de Cristo é a maior prova que o cristianismo é verdadeiro. Se a ressurreição aconteceu, então Jesus Cristo é quem ele disse ser. Se a ressurreição não aconteceu, ele não é quem disse ser e nossa fé é tola e patética.
Como evangelistas, podemos mais que prontamente apresentar a ressurreição como prova cabal da veracidade da nossa fé. Mas como? Ela não é somente aceita pela fé? Na verdade não.
Acreditar que a ressurreição aconteceu exige fé, tanto quando não acreditar que aconteceu exige fé de igual forma. A pessoa que nega a ressurreição acredita (tem fé) que outras explicações para os fatos ocorridos naquela páscoa são melhores do que as explicações do Novo Testamento. Ambos exigem fé.
O que podemos apresentar para as pessoas em nossos evangelismo são os fatos conforme aconteceram e qual é a melhor explicação para esses fatos. Até o momento, o único relato que explica todos os fatos é a ressurreição corpórea de Cristo.
E quais são esses fatos? Temos muitos textos em nosso blog que mostram a veracidade histórica da ressurreição. Veja por exemplo o post Como todo o cristão pode aprender a explicar a ressurreição de Jesus para os outros onde você pode aprender bastante sobre isso. Mas para você já ir se acostumando com alguns deles, veja lista abaixo:

Jesus morreu e foi colocado em um túmulo conhecido.
O túmulo foi encontrado vazio três dias depois.
Jesus apareceu primeiro para mulheres. O testemunho de uma mulher naquela época valia menos da metade do testemunho de um homem.
Os discípulos, que antes eram covardes e fugiram, mudaram totalmente e estavam dispostos morrer pelo Jesus ressurreto.
A conversão de dois incrédulos do cristianismo após terem visto Jesus ressurreto (Paulo e Tiago).
O relato da ressurreição é bem recente no cristianismo e pode ser encontrado em menos de 5 anos do evento.

Estude bem esses pontos e aprenda como eles se relacionam. Da próxima vez que alguem te pedir uma prova que o cristianismo é verdadeiro, você poderá apresentar a ressurreição de Cristo como uma grande evidencia a favor da nossa fé. Você também vai conseguir um olhar assustado do outro lado, mas deixe que a informação seja digerida pela pessoa. Não é todo dia que somos confrontados com algo tao poderoso assim.

Programa Grant Horner de Leitura da Biblia - Scribd

Estamos postando novamente o nosso Programa de Leitura da Bíblia Grant Horner. O link para download do texto está com problema e para facilitar para aqueles que quiserem baixar gratuitamente o arquivo, podem fazê-lo pelo Scribd. Também é possível somente lê-lo on line, como está aqui embaixo, mas vale muito a pena baixá-lo e colocá-lo dentro da sua Bíblia.
Aproveitem!

Programa Grant Horner de Leitura Da Biblia

segunda-feira, abril 18, 2011

Ateísmo: Fuga da realidade?


Calvin, o muito esperto e articulado garotinho dos quadrinhos de Bill Watterson, consegue, junto ao seu sempre fiel tigre de pelúcia Haroldo, uma maneira de fugir de suas obrigações de estudar matemática. Ele declara que o seu livro texto de matemática é um livro religioso, que suas declarações só podem ser aceitas pela fé, pois elas não fazem sentido. E ele, como ateu da matemática, exigia o direito de ser poupado disso tudo. Muito engraçado. Mas não é tão engraçado quando vemos isso acontecendo na vida real.
Deus existe. Ponto final. As obras de suas mãos estão claras no universo. Constantes físicas, tão bem afinadas que a menor alteração em qualquer uma delas tornaria a vida impossível. Códigos digitais dentro de células, informações que poderiam preencher milhares de volumes de uma enciclopédia. A existência da lógica, matemática, padrões morais objetivos. Todas essas coisas e muitas outras apontam para a existência de uma divindade. Para alguem escapar de tamanha evidência em favor da existência de Deus, tal pessoa terá que fazer um malabarismo tamanho que no final das contas, só lhe resta afirmações irracionais como as de Calvin. Ou então partir para o ataque mostrando que a religião é ruim. Como se isso fosse prova da não existência de Deus.
Por que alguém agiria assim? Por que alguém se daria a tal trabalho infrutífero na tentativa de negar o que é óbvio? Pelos mesmos motivos que Calvin nega suas crenças na matemática: para fugir de suas obrigações. Calvin quer fugir de fazer sua lição de casa. O ateu quer fugir daquilo que um outro Calvin (João Calvino, que foi a inspiração para o Calvin dos quadrinhos) chamava de sensus divinitatis, ou uma consciência sobre Deus, uma sensação que Deus existe. Quando o ateu se nega a pesar as evidências ele está suprimindo essa sensação até o ponto que ela praticamente não é mais percebido. Aí, não é mais necessário fazer a lição de casa. Ou reconhecer a existência de Deus.
De Calvin a Calvin, o ateísmo é na verdade uma fuga da realidade. Não deve ter dado muito certo para Calvin e sua lição de matemática. Tampouco dará certo para o ateu.

Segundas terminológicas: Anselmo da Cantuária

segundas com termos da teologia hoje agostinho



Anselmo da Cantuária (1033 - 1109):



Monge, teólogo e filósofo medieval que veio a ser o arcebispo da Cantuária, na Inglaterra. Anselmo é o célebre formulador do Argumento Ontológico a favor da existência de Deus, tendo também elaborado a Teoria da Expiação pela Compensação. Anselmo também buscou entender as razões que Deus teve para tornar-se humano em Cristo e dar-se em sacrifício pelo pecado. Para ele a tarefa da teologia era fides quaerens intellectum (fé em busca de entendimento).

Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.

domingo, abril 17, 2011

Considere as evidências



Parece que toda páscoa um ataque é feito contra a história da ressurreição. Alguns anos atrás o Código DaVinci de Dan Brown causou um agito. Depois do Código DaVinci, o evangelho de Judas foi usado para mostrar que a história de Jesus era falsa. Mais recentemente, James Cameron, do famoso Avatar, produziu A Tumba da Família de Jesus (2007), que questionava o túmulo vazio. Cada tentativa de desaprovar o Jesus do Novo Testamento falhou vergonhosamente. Na verdade, não existe nenhum evidência por aí que desaprova a ressurreição de Jesus.

O Novo Testamento foi escrito de uma maneira que convida ao questionamento. O apóstolo Paulo até mesmo convidou as pessoas de seu tempo para examinar as evidência (1 Cor. 15:6). O cristianismo não se intimida com a investigação, mas de fato a encoraja (1 Tess. 5:21). Em relação à ressurreição, Paulo afirma, "se Cristo não ressuscitou, nossa pregação é em vão e assim também é nossa fé (1 Cor. 15:14). Paulo entendeu que uma fé cega em Jesus simplesmente não sobreviveria a uma ataque contra a ressurreição.

Por 2000 anos, vários ataques à ressurreição aconteceram. A maioria dos ataques ocorreram nos últimos séculos dos cristianismo. Nenhum ataque desaprovou a história da ressurreição, porque os ataques nunca responderam as evidências cumulativas a favor da ressurreição. Quais evidências para a ressurreição existem?

1. Existiam profecias sobre o nascimento, vida e o tipo de morte que Jesus experimentaria.
2. O próprio Jesus predisse sua ressurreição (Mat. 26:61, Mat. 16:4).
3. O túmulo conhecido foi encontrado vazio três dias depois.
4. Jesus apareceu para muitos.
5. Jesus primeiro apareceu para mulheres.
6. A vida transformadas daqueles que encontraram o Jesus ressurreto.
7. O céticos em relação a Jesus se tornaram seus seguidores (João 7:3-5, Atos 8:3).
8. A igreja começou no centro do Judaísmo.
9. A história da ressurreição era recente (1 Cor. 15:3-8).

Muitos histórias alternativas para a ressurreição de Jesus foram apresentadas nos últimos anos, mas nenhuma tem respondido satisfatoriamente à história da ressurreição. Por que? Assim como tudo que é acreditado como verdade, é necessária haver evidência explicativa suficiente para dar suporte para uma afirmação. Dois mil anos depois da ressurreição, somente uma história consegue se encaixar nas evidências e essa é a história da ressurreição corpórea de Jesus dos mortos. Paulo corretamente demonstra a importância da ressurreição ao dizer que, se Jesus não ressuscitou, todos os que acreditam nele são seguidores de uma falsa crença patética (1 Cor. 15:19). Paulo e outros acreditam nas evidências e não estavam interessados em desilusões.

A ressurreição passou pelo teste do tempo e da razão. Considerando as evidências, não existe um conjunto compreensivo de explicações que respondam amplamente a história da ressurreição além dos documentos do Novo Testamento. A história da ressurreição do Novo Testamento mostra que ela se encaixa nas evidências de uma forma compreensiva combinando com a verdade da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus.

sábado, abril 16, 2011

Hitler era cristão?


Por John Baskette

As vezes alguém afirma que Hitler era cristão – um católico romano até o dia da dua morte. Na verdade, Hitler rejeitou o cristianismo.

O livro Hitler's Secret Conversations 1941-1944 (As conversas secretas de Hitler 1941-1944) publicado por Farrar, Straus and Young, Inc. primeira edição 1953, contêm provas definitivas das visões reais de Hitler. O livro foi publicado na bretanha com o título Hitler's Table Talk 1941-1944, cujo título foi usado pela versão em brochura da Oxford University Press nos Estados Unidos.

Toda as citações abaixo são de Adolf Hitler:

segunda-feira, abril 11, 2011

Dez sinais que seu pastor te pegou dormindo durante o sermão


1 – Ele usa uma buzina de ar comprimido para inciar cada um de seus pontos de um sermão de três pontos.

2 – Ele anuncia que sua nova série de mensagens será “você está roncando a caminho do inferno?”

3 – Ele instala uma tomada de choque elétrico embaixo do seu assento.

4 – Ele te serve Red Bull na ceia.

5 – Ele pergunta quantos anjinhos você contou.

6 – Ele encoraja as pessoas sentadas perto de você a usar o “dom espiritual da cotovelada”.

7 – Ele interrompe a mensagem para colocar espuma de barbear na sua mão e faz cocegas na seu nariz com uma pena.

8 – Ele muda o hino do poslúdio para “Nana nenê”.

9 – Ele começa a questionar o próprio chamado como pastor por causa da sua falta de atenção, então interrompe seu ministério abruptamente, começa a beber muito e morre sozinho e desesperançado em um pulgueiro sujo.

10 – Na fila para cumprimentar o pastor ele se despede de você dizendo “te vejo domingo que vem, Êutico”.

Agradecimentos a Sacred Sandwich

Segundas terminológicas: aniquilacionismo

segundas com termos da teologia hoje agostinho



Aniquilacionismo, aniquilação:



Crença de que todos os ímpios serão condenados por Deus e lançados no lago de fogo, onde deixarão de existir. Para alguns aniquilacionistas isso ocorrerá instantaneamente, mas, no entender de outros, os ímpios poderão experimentar um breve periodo de consciência. Ainda assim, todos os aniquilacionistas concordam em que nenhum indivíduo, mesmo ímpio, sofrerá eternamente e de forma consciente no inferno.

Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.

domingo, abril 10, 2011

Estudo Perspicaz das Escrituras: o manual de um assassino?

Uma notícia publicada hoje pela manhã no UOL informava que G. S., considerado melhor amigo de Wellington Menezes de Oliveira na época de escola, afirma que o assassino de Realengo havia sido testemunha de Jeová. Informava até que tanto ele quanto Wellington haviam sido expulsos da congregação que participavam. Agora a pouco, no Fantástico, em uma reportagem mostrando o interior da casa de Wellington, apareceu em evidência o livro “Estudo Perspicaz das Escrituras”, reforçando ainda mais a idéia que Wellington teve de alguma forma envolvimento com essa religião.
Que livro é esse? Seria possível que esse livro servisse de fundamento para o terrível ato cometido por Wellington? Como já escrevemos vários textos sobre as Testemunhas de Jeová aqui no blog, acho apropriado explorarmos um pouco o assunto.
Antes de mais nada, outras publicações das Testemunhas de Jeová estavam na casa de Wellington. Além de Estudo, também foi mostrado Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas e Os Segredos de uma Família Feliz. Esses livros (e muitos outros) são publicados pela Torre de Vigia, organização formal dessa religião.
Para melhor entendermos Estudo Perspicaz das Escrituras, vamos deixar que o livro fale por si mesmo. Logo em seu início, podemos ler o seguinte:
“O objetivo desta publicação é ajudá-lo a fazer um estudo perspicaz das Escrituras. Como se faz isso? Por ajuntar de todas as partes da Bíblia os pormenores que se relacionam com os assuntos em consideração. Por trazer à atenção palavras das línguas originais e seu sentido literal. Por considerar informações relacionadas da história secular, das pesquisas arqueológicas e de outros campos de ciência, e pela avaliação disso à luz da Bíblia. Por prover ajudas visuais. Por ajudá-lo a discernir o valor de agir em harmonia com o que a Bíblia diz” (vol. 1 página 4).
Estudo é um tipo de manual/dicionário teológico sistemático em três volumes muito utilizado pelas Testemunhas de Jeová. É o livro que substituiu Ajuda ao Entendimento da Bíblia, que ocorreu por causa da saída de Raymond Franz da organização, que foi um dos principais editores da obra.
A questão que se levante agora é: poderia o assassino de Realengo tirar desse livro orientações para seguir com seu plano?
Não. Com toda a certeza, Wellington jamais poderia encontrar qualquer palavra de encorajamento para seus atos. A religião das Testemunhas de Jeová é uma religião pacífica, avessa até mesmo ao envolvimento com as forças armadas, tanto militares quanto auxiliares. No verbete assassínio, o livro explica: “Embora os seguidores de Cristo talvez fossem perseguidos e até mesmo assassinados pela causa da justiça, não deveria suceder que sofressem por terem cometido assassínio ou outros crimes” (vol. 1 página 251).
Uma testemunha de Jeová que fizesse parte regular da organização não cometeria um ato como esse. Isso seria muito difícil. Como já disse em outro texto, existe louco em tudo quanto é religião. Mas uma das principais características das Testemunhas de Jeová é a mansidão. Pelo menos em relação à agressão física.
O maior perigo que existe em Estudo é o teológico. Aquele que se guia pelos ensinos da Torre infelizmente está seguindo uma religião falsa, que não reflete corretamente aquilo que a Bíblia ensina, mas reflete o entendimento distorcido do Corpo Governante. Doutrinas como deidade de Cristo, punição eterna daqueles que se rebelaram contra Deus, existência da alma e tantas outras são veemente negadas pela Torre de Vigia, através de um malabarismo exegético, da qual a Tradução do Novo Mundo é parte fundamental. Apesar do perigo teológico, se Wellington estivesse realmente seguindo os ensinos de Estudo Perspicaz das Escrituras, ele estaria batendo na porta de alguém com uma pastinha e uns exemplares de A Sentinela na mão, ao invés de um par de armas nas salas de aula de uma escola.
Wellington foi um assassino frio, provavelmente uma pessoa perturbada, talvez uma pessoa com alguma doença psíquica, talvez oprimida por demônios ou talvez ambas as coisas. É o tipo de pessoa que utilizaria qualquer religião (ou falta dela) para fundamentar seu ato de terror.
Só um último comentário sobre a declaração do superintendente de circuito das Testemunhas de Jeová, Antônio Marcos Oliveira. Ele disse “nenhuma testemunha de jeová pode ser excluída de sua congregação”. Isso é muito estranho, porque um membro de uma congregação pode sim ser expulso. Isso está até no verbete expulsão de Estudo “excomunhão ou desassociação judicial de infratores, que assim deixam de ser membros ou associados de uma comunidade ou organização. No caso de sociedades religiosas, é um princípio e um direito inerentes nelas, e é análoga aos poderes de pena capital, de banimento e de exclusão do rol de membros, exercidos por entidades políticas ou municipais” (vol. 2 página 86). Existe até orientação sobre como a expulsão deve ser feita e em quais casos. No livro Prestai Atenção a Vós Mesmos e a Todo o Rebanho (o antigo manual dos anciãos, hoje substituído por Pastoreiem o rebanho de Deus) o ancião é instruído da seguinte forma: “Se foram feitos todos os esforços razoáveis para reajustar a pessoa que cometeu sérios pecados, e ela, ainda assim, continua impenitente, deve ser desassociada” (página 115).
A declaração do superintende me parece estranha. Talvez tenha sido publicada fora de seu contexto.

sexta-feira, abril 08, 2011

Como um Deus amoroso pode permitir o assassinato de tantas crianças?


A tragédia que aconteceu ontem em uma escola em Realengo, no Rio de Janeiro, causa um nó na garganta, uma sensação de que isso não é certo. Um rapaz, muito quieto, entra em uma escola e dispara vários tiros contra crianças, matando 12 delas. Em sua maioria, meninas.
Essa sensação de que isso é errado nos faz questionar: se Deus é tao amoroso, por que ele permite essas atrocidades? Essa é uma pergunta legitima e merece reflexão.
A resposta para esse questionamento talvez esteja na forma como entendemos Deus. Quando pensamos em Deus, pensamos que o maior objetivo de Deus, por assim dizer, é maximizar a nossa felicidade e minimizar a nossa dor. Qualquer coisa que se desvie desse proposito é ruim.
Mas devemos nos perguntar se esse e o principal objetivo da existência de Deus. Poderia ter Deus outras razões maiores para permitir que esse tipo e coisa acontecesse? Por exemplo, um dos objetivos de Deus para o homem poderia ser o amadurecimento moral. E muitos vezes aprendemos mais e crescemos mais pela dor do que através do prazer. Quantas vezes não ouvimos historias de pessoas que agiram como heróis em momento de necessidade? Quantos não se superaram em momentos de dor, guerra e fome? Sem dor e sofrimento nesse mundo, jamais teríamos os heróis, filantropos e altruístas que tanto nos inspiram a melhorar.
Não sei dizer que razão maior poderia haver para se permitir uma tragédia como essa, é difícil de imaginar tal coisa. Mas não podemos descartar que, em uma visão mais ampla sobre quem Deus é, essa é uma possibilidade.
Um segundo ponto importante, para mim ainda mais importante, é que o pensamento que questiona a bondade de Deus por permitir atos tao horríveis quanto o de ontem, traz consigo também a idéia que Deus deveria ter impedido o rapaz de agir. Assim sendo, Deus deveria ter interferido e não permitido que um assassino agisse. Deus deveria frear a ação de agentes livres em suas escolhas, quando essa ação for moralmente condenável. Mas se isso for verdade, onde devemos traçar a linha de limitação para a interferência de Deus? Deus deveria impedir todos os assassinos? Deveria impedir todos os estupradores? E quanto aos adúlteros? E os mentirosos? Pornógrafos deveriam entrar nessa lista? E aqueles que adoram outros deuses? Se Deus tiver que acabar com toda a maldade resultante da ação dos homens, ou ele teria que simplesmente varrer os seres humanos do mapa ou nos tornar como robôs sem liberdade para agir. Nem uma nem outra coisa parece condizer com a verdade. Nem com a Bíblia.
Tragedias acontecem e vão continuar acontecendo nesse mundo. Nossa sensação de ultraje é devida porque somos seres dotados de percepção moral , colocada em nos pelo nosso criador, também um ser moral. E é por isso que devemos ter nossa teologia já bem fundamentada antes que essas coisas aconteçam (especialmente quando for conosco) porque no meio da emoção, podemos lançar sobre Deus uma condenação que não faz sentido.
Não podemos esquecer que Deus é amoroso sim. Mas também justo. E ninguém vai escapar da justiça divina. Todos os atos criminosos e horrendos praticados pelos homens serão punidos. Alguns pagarão pelos seus próprios crimes. Outros, tiveram sua punição colocada sobre Cristo e a bondade Dele creditada em seu lugar. Em qual grupo você esta? Sua vida eterna depende disso.

quinta-feira, abril 07, 2011

Terrorista muçulmano age em escola no Rio?


Será que o maluco que matou 12 pessoas e deixou outras 13 feridas era muçulmano? Assim que a informação saiu no jornais algumas pessoas começaram a divulgar que ele poderia ser um terrorista islâmico. Será que isso era verdade?
Pelo o que foi possível ver até esse momento, muito provavelmente não. Não houve nenhuma boa evidência que indicasse que o rapaz era muçulmano ou ligado a qualquer instituição muçulmana. Além disso, a não ser que o rapaz gritasse “Allahu Akbar” no momento da morte, dificilmente ele seria um terrorista muçulmano. Graças a Deus não sofremos com esse problema no Brasil e o islamismo praticado no Brasil é uma versão mais moderada, bem diferente da praticada nos países onde eles são maioria.
Comentando sobre o assunto, o presidente da União Nacional das Entidades Islâmicas do Brasil, Jamel El Bacha, comentou:
“[Em relação às informações sobre] uma possível vinculação desse cidadão com a religião islâmica, depois desmentidas [por pessoas próximas a Oliveira], reafirmamos que ele não é muçulmano e não tem qualquer vínculo com as mesquitas e sociedades beneficentes mantidas pela comunidade em todo o Brasil” e também informa que o islamismo exige dos seguidores uma “postura absolutamente diversa à que algumas pessoas querem de forma precipitada atribuir à religião e a seus adeptos”.

Infelizmente, uma leitura mais cuidadosa do Alcorão demonstra que a coisa não é bem assim. É possível encontrar mais de 160 suratas (versos) jihadistas no Alcorão. Os muçulmanos mais moderados dizem que a jihad (guerra santa) é algo interno, individual. Uma interpretação possível. Mas essa hermenêutica é difícil de defender quando se lê textos como “atai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos” 2.191; ou “Combatei aqueles que não crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya” 9.29; também “Deus cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos. É uma promessa infalível, que está registrada na Tora, no Evangelho e no Alcorão. E quem é mais fiel à sua promessa do que Deus? Regozijai-vos, pois, a troca que haveis feito com Ele. Tal é o magnífico benefício” 9.111.
Você pode checar esses versos no site da Comunidade Islâmica da Web.
Enfim, o maluco que matou as crianças em Realengo não era muçulmano. Os muçulmanos que temos aqui no Brasil dificilmente fariam tal coisa. Ou pelo menos, não os vejo tendo mais tendência para fazê-lo do que qualquer outro grupo. Gente doida tem em toda religião. E ele era um doido. Um maluco que deixou um carta que talvez fazia sentido para ele, mas até agora, para mais ninguém.
Só não podemos negar que o Alcorão, como livro sagrado do islamismo, pode ser usado sim como justificativa para ataques terroristas, mesmo a contra gosto dos mais moderados.
Vamos orar por essas famílias e também para que o nosso país nunca mais veja uma tragédia como essa.

PS: muita gente pode chiar dizendo que a Bíblia também ordena a morte de infiéis. Esse é um ataque comum, mas sem fundamento. A Bíblia realmente ordenou a execução de alguns grupos, mas não porque eles não eram judeus, mas sim porque eles já tinham a muito tempo se revoltado contra Deus e Deus já havia os avisado que faria tal coisa. Além disso, não existe na Bíblia uma ordenança sistemática de extermínio de povos. O que existe é uma legislação para Israel que tinha como punição para alguns casos a pena de morte. Muito diferente do que se tenta representar. Além do mais, eu duvido que alguém possa encontrar nos ensinos do fundador do cristianismo, Jesus Cristo, qualquer palavra que pudesse ser usada em apoio a atos terroristas. Diferentemente do que acontece no islamismo, quando qualquer um que se diz cristão age como um assassino, ele está agindo de forma contrária aos ensinos de Cristo.

Um outro Rob Bell: com vocês Robbed Hell!

Essa vídeo é muito bom e engraçado! Ele está em inglês, mas é muito bom.
Uma boa resposta para Rob Bell!


Robbed Hell - C.A.S.T. Pearls Presents from Canon Wired on Vimeo.

Diário de um evangelista: eu, um universalista?


A saga Rob Bell continua a toda nos EUA e em breve deve chegar aqui. Na verdade, alguns já estão traduzindo um ou outro texto em resposta as doutrinas universalistas de Rob Bell. Eu acho que a coisa só não pegou pra valer aqui porque ele não é tao conhecido, gracas a Deus, mas seus vídeos do Nooma fizeram algum sucesso entre os evangélicos mais “ cults” e um pouco de estrago foi feito. Vamos orar para não passar muito disso.

Mas essa historia toda me deixou pensando. Rob Bell é um universalista. Ele acredita que todo mundo vai ter uma segunda chance depois da morte. Apesar do claro ensino de Hebreus 9:27 que depois da morte vem o julgamento, ele acredita que, já que Deus é um Deus de amor, não vai mandar ninguém para o inferno. Todo mundo vai ser salvo pelo sacrifício de Jesus na cruz. Não importa suas crenças. Claro, ele teve que ignorar João 3:18 para chegar a essa conclusão. Rob Bell é um herege clássico pregando uma antiga e já muito bem refutada heresia.

Mas o que me deixou pensando é quantas vezes nós, que entendemos que a Bíblia não ensina o universalismo e o consideramos como heresia, não agimos como universalistas na pratica? É possível sermos exclusivistas (Jesus é o único caminho e crença somente nele faz é necessário) em nossa ortodoxia mas universalistas em nossa ortopraxia? Bom, ai deixaria de ser ortopraxia, mas isso é outra coisa.

Podemos ser universalista na pratica quando agimos como se as pessoas fossem ter uma segunda chance em outra vida, ou quando agimos como se todas as pessoas fossem automaticamente salvas, mesmo quando na teoria declaramos não acreditar nisso. Um bom exemplo é no evangelismo. Quando nos negamos a evangelizar, a compartilhar nossa fé com as pessoas a nossa volta, estamos sendo universalistas. O universalista não precisa se preocupar em levar a mensagem de Cristo para o mundo, porque o mundo já esta salvo. Mas aqueles que acreditam no julgamento que esta por vir, na ira de Deus contra os pecadores, não podem se negar ao trabalho de proclamação das boas novas.

Imagine você observando do lado de fora a casa do seu vizinho com um principio de fogo no telhado. Você olha para dentro e vê que seu vizinho esta aproveitando de um belo jantar junto a sua família, sem perceber do perigo que esta próximo. O que você faz? Vira as costas e vai embora? Somente chama os bombeiros (os especialistas) e fica olhando de longe? Ou você vai ate a casa do seu vizinho, bate na porta com toda a forca e chama a atenção dele para o fogo que esta chegando? Pense e responda para si mesmo.

Nessa cenário, o mais obvio seria tocar a campainha, pois o fogo ainda não alcançou seus vizinhos e eles podem ser salvos facilmente. Mas quando pensamos em evangelismo, ao invés de agir da maneira mais obvia, agimos como o vizinho que vira as costas e vai embora ou o que deixa o trabalho para os especialistas (evangelistas). Muitas vezes, é tarde demais para se tomar alguma ação.

Essa é uma questão que todos devemos pensar a respeito. É uma chamada para mim também. Eu sou muito bom em desperdiçar oportunidades de evangelismo. Não podemos desassociar nossas crenças de nossas práticas. O destino eterno das pessoas está em jogo. Não haverá segunda chance.

Vamos abandonar nosso universalismo prático e abracar o evangelismo como a proclamação do amor de Deus pela humanidade. Isso sim é amor. Que sempre vence.
Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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