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domingo, setembro 11, 2011

11 de Setembro de 2001


Hoje é o aniversário de 10 anos dos atentados do 11 de Setembro, em 2001. O dia em que terroristas islâmicos sequestraram quatro aeronaves comerciais com o objetivo de atingir construções importantes no território americano. Três aeronaves alcançaram seus objetivos (Torres Norte e Sul do World Trade Centrer e Pentágono). Uma aeronave foi derrubada pelos terroristas na Pensilvânia.
Temos visto noticiários em todo lugar. Nenhum outro evento foi tão bem documentado, esmiuçado, detalhado e visto. Hoje sabemos de absolutamente tudo o que aconteceu naquele dia e nos dias que se antecederam. Cada segundo, cada ação, praticamente cada pensamento pode ser reconstruído. O mundo mudou depois dessa data.
Mesmo estando distante dos Estados Unidos naquele dia, o 11/9 teve influência direta na minha vida. Naquela época, eu trabalhava na loja de passagens da falecida Transbrasil e estava no aeroporto de Guarulhos. Nossa loja ficava no Terminal 1, Asa B, bem próximo à Capela do aeroporto e tínhamos uma TV do aeroporto bem em cima da gente. Um pouco antes das nove da manhã daquela terça-feira, começamos a ver pela televisão a Torre Norte do World Trade Center em chamas. As primeiras informações diziam que um pequeno avião tinha atingido o prédio. Parecia um acidente. Mas tudo isso mudou quando, diante de nossos olhos, uma segundo avião se lançou contra a Torre Sul. A ideia de acidente foi abandonada e já se tinha claro que era algo intencional.
Um certo temor tomou conta do aeroporto de Guarulhos. Aos poucos, as notícias foram chegando. Algumas verdadeiras, outras falsas. Soubemos que uma das aeronaves era da American Airlines e outra da United Airlines. Fomos informados que os ataques também tinham atingido o Pentágono. Ninguém sabia quantos aviões haviam sido sequestrados e havia rumores que os aeroportos ao redor do mundo podiam ser alvos em potencial. Essa ideia, que se provou falsa, ganhou força por causa de uma pequeno acidente que aconteceu naquele dia no aeroporto de Milão, quando dois aviões se chocaram acidentalmente. Nosso voo que estava a caminho de Orlando teve que voltar, o seguinte fora cancelado. O espaço aéreo americano foi fechado. Muitas pessoas estavam com medo do que estava acontecendo, pois não sabíamos o que realmente estava acontecendo. E era possível ver algumas pessoas na American e na United chorando. Foi um dia longo e difícil, que durou muito mais do que as horas do meu turno. Que eu me lembre, passei o dia inteiro no aeroporto, voltando pra casa só no dia seguinte.
Os resultados dos atentados se seguiram nos dias e anos seguintes e podemos percebê-los até hoje. A aviação entrou em uma crise que até hoje não foi superada. Os Estados Unidos entraram em uma guerra ao terrorismo que os levou para o Afeganistão e para o Iraque. Os procedimentos de segurança nos aeroportos de todo o mundo aumentaram, especialmente nos americanos. Quem passa pelo TSA sabe bem do que estou falando. Os americanos hoje estão de olhos mais abertos. Se você já foi pra Nova Iorque, já deve ter visto a frase cunhada logo após o 11 de Setembro “if you see something, say something” (se você ver algo, fale sobre isso), que gera uma ideia de contínua vigilância na cidade.
Mas não somente a segurança passou a ser assunto do dia a dia. O islamismo ganhou a atenção do mundo. Antigamente, os atentados terroristas aconteciam com mais frequência nos países islâmicos, ou em Israel. De repente, os terroristas estavam no coração do solo americano e matando pessoas em massa se utilizando do próprio estilo de vida desse povo.
Novas palavras foram apresentadas para aqueles que não eram familiarizados com religião: Corão, Jihad, Maomé, Al Quaeda. Um muçulmano em especial se tornou inimigo público número um: Osama Bin Laden. Foi necessário quase uma década para que ele fosse morto.
É praticamente impossível listar aqui como esse evento único mudou o mundo nos últimos anos. Mas uma coisa podemos afirmar. Crenças possuem consequências. Aqueles que acreditam em uma interpretação literal do Corão e da ideia de Jihad como guerra (não apenas como guerra pessoal, luta contra si mesmo, como querem os muçulmanos mais liberais), pode levar à morte milhares de pessoas, se essas crenças encontrarem lugar e financiamento para se desenvolverem.
Muitos de nossos irmãos cristãos estão dando a sua vida para a pregação do evangelho da paz no meio islâmico. Muitos muçulmanos que se convertem são condenados à morte ou à cadeia por sua nova fé. Entre os três países mais intolerantes ao evangelho, vários são oficialmente islâmicos. Alguns estão passando por revoltas populares para mudança de governos e isso tem trazido uma certa esperança de implantação da democracia. Infelizmente, essa é uma ideia estranha ao islamismo.
O mundo islâmico é um grande desafio como campo missionário, tanto pelo perigo quanto pelas dificuldades inerente a se evangelizar uma cultura tão diferente da nossa. Mas os Estados Unidos também é um grande campo missionário, já que é um país que caminha aos poucos para se tornar uma nação pós-cristã.
Espero que esse dia traga para os cristãos a consciência de como ideias erradas podem ter consequências terríveis e como o evangelho pode transformar pessoas. Oremos pelos nossos irmãos missionários, tanto no oriente quando no ocidente. Que a pregação do verdadeiro evangelho possa alcançar os corações e tirar das mãos do Diabo aqueles que servirão de assassinos terroristas nas mais variadas partes do mundo. E estejamos prontos também para a pregação e defesa da nossa fé. Esse é um chamado integral para toda a igreja.

Um bom livro para conhecer os detalhes sobre esses atentados é “Plano de Ataque”, de Ivan Sant'anna. Eu li a pouco tempo gostei muito.

quinta-feira, abril 07, 2011

Terrorista muçulmano age em escola no Rio?


Será que o maluco que matou 12 pessoas e deixou outras 13 feridas era muçulmano? Assim que a informação saiu no jornais algumas pessoas começaram a divulgar que ele poderia ser um terrorista islâmico. Será que isso era verdade?
Pelo o que foi possível ver até esse momento, muito provavelmente não. Não houve nenhuma boa evidência que indicasse que o rapaz era muçulmano ou ligado a qualquer instituição muçulmana. Além disso, a não ser que o rapaz gritasse “Allahu Akbar” no momento da morte, dificilmente ele seria um terrorista muçulmano. Graças a Deus não sofremos com esse problema no Brasil e o islamismo praticado no Brasil é uma versão mais moderada, bem diferente da praticada nos países onde eles são maioria.
Comentando sobre o assunto, o presidente da União Nacional das Entidades Islâmicas do Brasil, Jamel El Bacha, comentou:
“[Em relação às informações sobre] uma possível vinculação desse cidadão com a religião islâmica, depois desmentidas [por pessoas próximas a Oliveira], reafirmamos que ele não é muçulmano e não tem qualquer vínculo com as mesquitas e sociedades beneficentes mantidas pela comunidade em todo o Brasil” e também informa que o islamismo exige dos seguidores uma “postura absolutamente diversa à que algumas pessoas querem de forma precipitada atribuir à religião e a seus adeptos”.

Infelizmente, uma leitura mais cuidadosa do Alcorão demonstra que a coisa não é bem assim. É possível encontrar mais de 160 suratas (versos) jihadistas no Alcorão. Os muçulmanos mais moderados dizem que a jihad (guerra santa) é algo interno, individual. Uma interpretação possível. Mas essa hermenêutica é difícil de defender quando se lê textos como “atai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos” 2.191; ou “Combatei aqueles que não crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya” 9.29; também “Deus cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos. É uma promessa infalível, que está registrada na Tora, no Evangelho e no Alcorão. E quem é mais fiel à sua promessa do que Deus? Regozijai-vos, pois, a troca que haveis feito com Ele. Tal é o magnífico benefício” 9.111.
Você pode checar esses versos no site da Comunidade Islâmica da Web.
Enfim, o maluco que matou as crianças em Realengo não era muçulmano. Os muçulmanos que temos aqui no Brasil dificilmente fariam tal coisa. Ou pelo menos, não os vejo tendo mais tendência para fazê-lo do que qualquer outro grupo. Gente doida tem em toda religião. E ele era um doido. Um maluco que deixou um carta que talvez fazia sentido para ele, mas até agora, para mais ninguém.
Só não podemos negar que o Alcorão, como livro sagrado do islamismo, pode ser usado sim como justificativa para ataques terroristas, mesmo a contra gosto dos mais moderados.
Vamos orar por essas famílias e também para que o nosso país nunca mais veja uma tragédia como essa.

PS: muita gente pode chiar dizendo que a Bíblia também ordena a morte de infiéis. Esse é um ataque comum, mas sem fundamento. A Bíblia realmente ordenou a execução de alguns grupos, mas não porque eles não eram judeus, mas sim porque eles já tinham a muito tempo se revoltado contra Deus e Deus já havia os avisado que faria tal coisa. Além disso, não existe na Bíblia uma ordenança sistemática de extermínio de povos. O que existe é uma legislação para Israel que tinha como punição para alguns casos a pena de morte. Muito diferente do que se tenta representar. Além do mais, eu duvido que alguém possa encontrar nos ensinos do fundador do cristianismo, Jesus Cristo, qualquer palavra que pudesse ser usada em apoio a atos terroristas. Diferentemente do que acontece no islamismo, quando qualquer um que se diz cristão age como um assassino, ele está agindo de forma contrária aos ensinos de Cristo.

terça-feira, fevereiro 08, 2011

O Furacão no Egito


Desde que as revoltas populares começaram no Egito eu tenho desejado escrever ou traduzir algum texto que tivesse uma boa análise da situação. Ai eu me lembrei de Michael Youssef, pastor da Igreja dos Apóstolos em Atlanta e um grande pregador do evangelho. Michael nasceu no Egito e tem um ministério com grande presença naquela região. Diferente dos especialistas que estão aparecendo na televisão mas todos com uma visão estrangeira e muitas vezes ingênua da situação, ele é egípcio e está próximo de seu país natal.
O texto é de seu blog, você pode também conhecer mais do ministério de Michale Youssef através de seu site Leading the Way.

Os ocidentais olham ao que está acontecendo nas ruas egípcias e ficam pensando se é bom para um povo oprimido protestar contra um regime semi-ditatorial. Muitos desses jovens protestantes não conseguem achar emprego, a inflação tem devastado a classe média, sem falar sobre a vale entre os muito ricos e os muito pobres.

Na superfície, essa é uma situação compreensível. Mas antes de julgar os motivos dos protestantes, você precisa saber quem realmente está por trás desses jovens nas ruas. A Irmandade Muçulmana tem tido sede de poder no Egito por muitos, muitos anos. Fundada em 1920, o objetivo da Irmandade Muçulmana era tombar o governo britânico e seu governo fantoche egípcio. O seu objetivo então era trazer o Egito de volta para sua vertente de militantes islâmicos, seguidores da Sharia, anti-ocidente e anti-cristãos.

No início dos anos 50, a Irmandade Muçulmana cooperou com o Coronel Gamal Abdul Nasser e seu primeiro oficial da revolução, achando que poderiam usá-lo para realizar suas ambições. Mas Nasser conseguir iludi-los e no final das contas os usou para realizar suas ambições pessoais. Uma vez que chegou ao poder, ele os jogou na prisão. E ficaram na prisão até 1971 quando Nasser morreu e seu sucessor Anwar Al Sadat, que era mais simpático com o pensamento islâmico do grupo, os libertou da prisão.

A ironia é que, em 1981 os militantes islâmicos que Sadat libertou foram as mesmas pessoas que crivaram seu corpo com balas naquele dia fatídico de 6 de Outubro. Seu substituto Hosni Mubarak imediatamente tomou as rédeas e, pelos últimos 30 anos, ele tem tentado aprender com os erros de ambos predecessores, Nasser e Sadat. Um emprisionou os militantes muçulmanos, o outro os libertou. Mubarak falhou em fazer tanto uma coisa quanto outra e caminhar nessa corda bamba trouxe pra ele tempo (30 anos). Mas, como já foi dito, quando você fica no meio da rodovia, você pode ser atingido pelos dois lados.

Islã e Democracia

Na América de hoje, os que estão à esquerda e alguns à direita que tem pouco conhecimento ou entendimento do islã e porque o islã e a democracia jamais poderiam coexistir, estão fazendo declaração bastante tolas e ingênuas. Enquanto nós no ocidente acreditamos que nós, o povo, empoderamos o governo para agir em nosso nome, o islã acredita que o poder vem de Alá diretamente para seu profeta e os para os sucessores desse profeta, os Califas, que então reforçam Sharia (lei) de Alá. Falar sobre democracia e eleição aos islamistas seria tão eficiente quanto cantar “ciranda, cirandinha” para eles.

No entanto, islamistas espertos usam essas palavras como democracia e eleição com o intuito de tombar regimes seculares. E quando eles tomam as rédeas do poder, a democracia passar a ter um outro significado, que é matar seus oponentes. Você não acredita em mim?

Em 1979 no Irã, quando os manifestantes (muitos dos quais não eram muçulmanos) derrubaram o governo e o Xá deixou o país, Khomeinei usou muçulmanos iraniano secularizados como Abulhassan Bani Sader e outros para seu benefício. Mas quando conseguiu se estabelecer, ele matou cada um desses muçulmanos intelectuais seculares amantes da liberdade, que buscavam democracia, apertando o laço do Islã ao redor do Irã, o qual continua por lá até hoje.

Em meados dos anos 2000, o presidente George W. Bush pressionou os palestinos para ter uma eleição livre e justa. Aconteceu. O Hamas ganhou as eleições e tomou o poder. E no momento que eles tomaram o poder, começaram a matar seus oponentes para que outra eleição nunca mais acontecesse até que foram finalmente expulsos da Cisjordânia para o território palestino de Gaza.

Veja o que está acontecendo em Gaza hoje e você vai ter uma boa idéia com o que poderia acontecer com o Egito se os amigos e aliados do Hamas, a Irmandade Muçulmana do Egito vier ao poder. Não vão somente clamar pelo fim do ocidente e de Israel, mas também dos cristãos e dos muçulmanos secularizados. Infelizmente, a ingenuidade do governo Obama pode ajudar a trazer esse desastre muito mais rápido do que qualquer um poderia imaginar.

sábado, outubro 16, 2010

Aslan ainda ruge longe e perto

aslan ainda ruge longe e perto

Em um newsletter recente do Filme Jesus que eu recebo pelo correio, lemos o excitante relato que se segue:
Uma mulher muçulmana, nascida em um país altamente controlado pelo islamismo e com nenhum conhecimento de Jesus, acordou cedo pela manhã após um sonho onde Jesus aparecia para ela e a instruiu a buscá-lo como o caminho, a verdade e a vida. Incomodada pelo sonho, ela não conseguiu voltar a dormir e enquanto ela estava saindo para trabalhar no dia seguinte, ela viu um DVD perto da estrada. Ela ficou chocada enquanto pegava o DVD percebendo que era o Filme Jesus e a foto de Jesus na capa era a face que ela tinha visto em seu sonho. Naquela noite, ela com seu marido muçulmano e alguns vizinhos muçulmanos, assistiram o filme e todos se tornaram seguidores de Jesus! Agora, existe uma pequena igreja secreta na casa dela.
Essas coisas não acontecem apenas no exterior. Ontem, em uma reunião de professores na Talbot School of Theology, um erudito em Novo Testamento compartilhou com os professores o seguinte relato.
Algumas semanas atrás ele conheceu um novo professor da Biola e sua esposa que, no final das contas, se tornou crente alguns anos atrás. Ela contou que enquanto apreciava o oceano na Huntington Beach, um homem a abordou, perguntando se ela conhecia Jesus e após ele ter compartilhado o evangelho com ela, ela orou colocando sua fé em Cristo. Aqui está a parte realmente interessante. A razão pela qual ela não disse para o estranho ir embora foi porque, na noite anterior, ela teve um sonho no qual Deus apareceu para ela e disse que no dia seguinte naquela praia, alguém iria falar com ela sobre Ele e ela deveria ouví-lo. O resto, como eles disseram, é história.
Deus ainda aparece para as pessoas em sonhos e de outras formas. Nós verdadeiramente vivemos em um mundo sobrenatural com um Deus sobrenatural.

sábado, setembro 18, 2010

A (quase) queima do Alcorão e o ódio às avessas


Alcorão na privada: Crime de ódio / Bíblia na privada: Arte.

Terry Jones, pastor da Dove World Outreach Center, estava planejando queimar alguns exemplares do Alcorão em frente à sua igreja, em Gainesville, Flórida. A data escolhida havia sido 11 de Setembro de 2010, aniversário de 9 anos dos atentados terroristas nos EUA.
Todos que acompanharam o caso sabem bem que todo mundo (todo mundo mesmo) foi absolutamente contra essa decisão e adjetivos pouco usados por políticos americanos (e apresentadores de televisão do Brasil) serviram para demonstrar o desprezo pelas intenções do pastor.
Interessante que quando o 11 de Setembro aconteceu (eu me lembro bem porque trabalhava no aeroporto e foi um dos dias mais difíceis da minha vida), essas mesmas palavras não foram usadas. Veja as declarações de Barack Obama, Hillary Clinton e tantos outros.
A pergunta mais importante pra mim é: por que queimar o Alcorão é errado? Existe algum problema em si em se queimar um livro? Por exemplo, o livro "Understanding Loved Boys and Boylovers” é um conhecido livro que faz apologética da pedofilia homossexual. Esse livro está sendo oferecido até no site da Amazon e o governo da California está tentando retirar esse livro de circulação e destruí-lo, porque o considera como um livro perigoso. Muita gente é a favor da destruição de um manual de pedofilia como esse. Portanto, aparentemente, não existe nada de errado em si em queimar o livro, a questão é: por que é errado queimar o Alcorão?
Algumas pessoas dizem que isso é intolerante com a religião muçulmana. Mas não seria também intolerante dizer que o pastor não deve queimar o livro? Se devemos ser tolerantes com os outros, os outros também devem ser tolerantes conosco? Se o ato de queimar o livro lança um julgamento moral sobre a validade do Islã, dizer que o pastor não deve fazê-lo também não é lançar um julgamento moral sobre a validade dos atos do pastor? Tudo parece uma grande tática do Papa-léguas*.
Mas os principais argumentos contra a queima do Alcorão se baseavam nas respostas que tal ato causaria ao redor do mundo. Todos estavam com medo das ações dos muçulmanos e de um aumento dos ataques terroristas. Mas isso é contraditório com a atual definição de islamismo feita pelo presidente Barack Obama, que diz que o islamismo é uma religião de paz. Se o islamismo é uma religião de paz, porque então eles vão atacar o mundo com tanta ferocidade por causa da ação isolada de um pastor de uma igreja tão pequena?(como a mídia vem apresentando o pastor)
Se o islamismo é uma religião de paz, o pastor Terry Jones poderia muito bem queimar quantos exemplares do Alcorão ele quisesse e a resposta do mundo islâmico seria: “oh, que pena. Pior pra ele”. Mas não é isso que vemos nessa religião. Especialmente quando se lê o seu livro sagrado.
Anderson Cooper, do AC360, entrevistou o pastor Terry e perguntou pra ele como os cristãos se sentiriam se os muçulmanos começassem a queimar a Bíblia. Essa é uma pergunta engraçada porque os muçulmanos não somente queimam a Bíblia, como também queimam os cristãos! Visite o site do Portas Abertas e veja quais nações mais perseguem os cristãos.
Na verdade, ano passado houve um grande queima de Bíblias no Afeganistão e ela foi promovida pelo Exército Americano! O exército encontrou com os os soldados americanos várias Bíblias em pashtu e dari, idiomas mais comuns no Afeganistão. Para não parecer que seus soldados estavam fazendo proselitismo, eles queimaram essas edições. Alguém viu uma resposta revoltada do mundo cristão? Bandeiras afegãs (ou americanas) foram queimadas? Multidões foram pra rua exigindo a cabeça dos generais? A queima de Bíblias mal foi noticiada pela mídia e mesmo que tivesse recebido total cobertura da imprensa, não teria recebido uma resposta diferente dos cristãos.
Queimar a Bíblia não é ruim. Queimar o Alcorão é ruim. Como mostra a charge acima, quando algo é feito contra o Alcorão, é intolerante. Quando é feito contra a Bíblia, tudo bem.
A tempo, quero dizer que eu também sou contra a queima do Alcorão. Não por causa do livro em si, mas primeiro porque eu sou contra a queima de livros em geral. Mas principalmente, porque a melhor maneira de “queimar” o Alcorão é expô-lo por aquilo que ele realmente é, através da leitura de seu texto e mostrando como ele é o fundamento de uma religião de ódio.

Ps: tenho a sensação que alguém (e eu acho que sei quem é) vai escrever um comentário dizendo que é hipocrisia falar mal do Alcorão quando o meu livro sagrado também é um livro de proclama o ódio. Vou esperar o comentário e depois eu posto um texto abordando essa questão. É sempre mais interessante assim.

*A Tática Papa-léguas tem sem nome por causa do personagem do Looney Tunes que é perseguido pelo Coiote. O Coiote vem correndo atrás dele, aí quando o Papa-léguas chega na beirada de um precipício ele para abruptamente, deixando o Coiote passar direto e caindo no precipício. A tática é a mesma: deixe a pessoa formular seu argumento (especialmente esses sobre questões morais) e depois use esse mesmo argumento contra ela. Funciona especialmente nesses casos sobre tolerância e questões morais.
Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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