terça-feira, dezembro 31, 2013
Feliz 2014!
Feliz 2014! Que Deus possa te abençoar muito nesse novo ano.
Muita gente deve estar fazendo planos para o próximo ano. Quais são seus planos?
Eu gostaria de sugerir algo que parece que todo cristão já fez, mas na verdade, poucos realmente fizeram: ler toda a Bíblia em 2014.
A maior parte dos cristãos nunca leu a Bíblia inteira. E isso tem sido fonte de todo tipo de problemas, tanto internos quantos externos (se todo cristão conhecesse bem a Bíblia 90% das acusações dos ateus perderiam seu poder retórico).
Portanto, quero deixar aqui duas sugestões de leitura da Bíblia. A primeira, para aqueles que querem ler toda a Bíblia ao longo de 2014. A Sociedade Bíblia do Brasil possui um bom plano de leitura ao longo do ano. Você pode baixar o programa em Excel ou PDF aqui.
Agora, se você quiser um plano de leitura mais pesado, que irá te ajudar a ter um entendimento mais amplo da Bíblia e praticamente te levará a decorar partes inteiras da Bíblia, tente o Programa Grant Horner.
Eu já escrevi algumas vezes sobre esse plano aqui em nosso blog e continuo recomendando como o melhor plano de leitura. Resumidamente, você irá ler dez capítulos da Bíblia por dia, um da cada lista. Isso mesmo, dez capítulos! E dez listas. Parece muito, mas depois que você pega o jeito, consegue fazer isso entre 30 minutos e uma hora.
Conforme o programa se desenvolve, você começa a perceber um processo fantástico da Bíblia interpretando a si mesmo.
Então, para aqueles bravos que desejam ir além da média e mediana do meio evangélico, tenha como seu principal objetivo para esse ano ler toda a Bíblia. Escolha o seu plano de leitura e mantenha-se fiel à ele até o dia 31 de dezembro de 2014. Depois volte aqui e conte como foi essa experiência.
domingo, novembro 17, 2013
Evolução versus Deus
Veja abaixo o vídeo Evolução vs Deus, que traduzimos com autorização da Living Waters.
As legendas para o vídeo estão dentro do canal oficial deles no YouTube. Se a legenda não ativar automaticamente, é só escolher no ícone legenda (uma caixinha de texto ao lado de um reloginho).
Assisitimos hoje novamente o vídeo e vimos alguns pequenos erros. Estamos enviando para o webmaster a correção então acredito que em breve teremos uma versão melhor da tradução.
Assisitimos hoje novamente o vídeo e vimos alguns pequenos erros. Estamos enviando para o webmaster a correção então acredito que em breve teremos uma versão melhor da tradução.
Estamos trabalhando para formar uma parceria com a Living Waters, que é o ministério que nós nos espelhamos, com o intuito de trazer para o português o vasto material de evangelismo que eles possuem.
Enquanto isso, espero que esse vídeo seja benção na sua vida e te anime a divulgar o evangelho de Jesus Cristo.
domingo, setembro 29, 2013
Paramos, mas vamos voltar!
Olá pessoal.
Faz tempo que não temos nenhuma publicação por aqui, não é?
Mas não desistimos do blog não, apenas passamos por um período muito corrido (que ainda continua) e que tem deixado bem pouco tempo para escrever aqui. Como a gente não gosta de colocar qualquer coisa, não publicamos nada nos últimos meses. Mas eu espero que em breve a coisa toda se regule.
Enfim, duas novidades:
- Hoje fomos oficialmente aceitos por aclamação como membros da Igreja Batista Redenção. Estamos frequentando essa igreja desde 2010 e foi uma alegria formalizarmos algo que já acontecia na realidade. Os irmãos nos receberam de braços abertos e estamos trabalhando ali com evangelismo e arte. Aliás, a igreja fez uma compra de várias bíblia Evangelismo em Ação para o grupo que estamos trabalhando!
- Hoje também enviamos a tradução do vídeo Evolution Vs, God para o português. Já existe uma tradução feita pelo pessoal da Gospel Prime, mas a LivingWaters nos autorizou a fazer essa tradução para que eles pudessem colocar diretamente no canal deles do YouTube como legenda. Esse é o início de uma parceria que esperamos ser longa.
É isso irmãos. Estamos meio sumidos do blog, mas ainda ativos. E espero em breve voltar com novidades!
Em Cristo.
Maurilo e Vivian (e Docinho e Gracie).
segunda-feira, junho 17, 2013
Com quantos versículos se faz um tema central?
Eu vou
mudar o nome do blog para Apologética Facebookiana, ou algo assim. Agora eu nem
preciso sair de casa para achar inspiração para os textos. Mas como eu
realmente saio de casa, acabo não tendo tempo para escrever. Mas resolvi fazer
um update no meu texto sobe numerologia bíblica, porque mais uma vez eu vi
alguém no Facebook usando a numerologia bíblica para avançar seu ponto de
vista. E mais uma vez foi um pastor que fez isso (essa prática é moda entre os
pastores), com a seguinte afirmação:
"Aprendam a fazer o bem. Busquem a justiça, acabem com a opressão. Lutem pelos direitos do órfão, defendam a causa da viúva." [Isaías 1:17]Justiça é um tema central, mencionada mais de 200 vezes nas Escrituras.Não é secundário, é central! E pq anda tão esquecido?
Por
justiça, o nosso amigo quer dizer justiça social e com justiça social ele quer
dizer tirar de uns para dar para os outros. Esse conceito de justiça é estranho
às Escrituras. Para a Bíblia, justiça é corrigir um mal feito a alguém. Se eu
roubar você, eu devo sofrer pelas mãos da justiça. Como muitas vezes o rico
consegue que a justiça seja feita e o pobre e a viúva não, a Bíblia nos instiga
a lutar pelos direitos dos mais fracos, mas esse direito não tem nada a ver com
deixar de ser pobre, a não ser que tenha existido roubo. Esse foi um pequeno
adendo, porque o alvo não é esse, mas acho importante ressaltar que o conceito
bíblico de justiça é diferente do que o povo anda pregando por ai. Eu não me
lembro se já escrevi sobre isso. Se não escrevi, vou explicar melhor em um
texto à parte.
Mas vamos
supor, apenas para manter o argumento vivo, que a noção de justiça bíblica é a
de justiça social. Ele diz que o tema é central, que é mencionada mais de 200
vezes nas Escrituras. Ora, isso é um número interessante, não é? Se, a
quantidade de vezes que um tema é mencionado nas Escrituras define a sua
importância, então, podemos acreditar que essa noção de justiça é
importantíssima, certo? Talvez.
Primeiro já
escrevi que esse método para se definir importância para um tema é furado. Deus
é mencionado na Bíblia 4,3 mil vezes. Jesus é mencionado 900 vezes. Então, o que
é mais central na Bíblia? Justiça ou Deus? Justiça ou Jesus?
Vamos
calcular a real importância do termo justiça como disso o pastor. A Bíblia
possui cerca de 31.200 versículos. Destes, 200 mencionam justiça (na verdade, a
palavra justiça aparece 548 na Bíblia em português, mas a maioria referente à
justiça divina, o que não avança a afirmação do pastor). Fazendo uma rápida
análise, podemos dividir 200 por 31.200 e teremos 0,64%. Ou seja, de tudo o que
é abordado nas Escrituras, essa justiça aparece 0,64% das vezes. Se isso é
central, eu não sei o que mais é secundário.
No final
das contas, esse grupo de pastores que vem avançado a numerologia bíblica (justiceiros
sociais, universalistas, etc) precisaram arrumar uma forma de tentar justificar
sua péssima hermenêutica. Já que uma leitura completa das Escrituras dentro do
seu conceito nos mostra que o tema central da Bíblia é Cristo e seu plano de
salvação para a humanidade da ira vindoura para a Glória de Deus (ufa), só
resta catar versículos soltos, fazer uma rápida contabilidade e torcer para que
os mais incautos caiam na conversa. Uma pena que o argumento não se sustenta
nem mesmo dentro das suas premissas.
Prometo não
escrever mais sobre isso. Mesmo que eu veja na Facebook de novo (e sei que
verei) Já esgotei o tópico.
O Facebook
ainda vai render outros textos. E a vida real também.
domingo, junho 16, 2013
O cristão e a astrologia
Essa sempre
foi uma questão fácil pra mim: o cristão deve acreditar na astrologia? Não.
Ponto final. Próxima pergunta? Eu já havia aprendido com as testemunhas de
Jeová que a astrologia é um sistema de adivinhação e como tal havia sido
proibido por Deus (Deuteronômio 18:10-14) e quando me tornei cristão, fiz certa
checagem das minhas crenças antigas de TJ e essa sobre a proibição referente aos
métodos de adivinhação se manteve (a grande maioria foi embora).
Mas depois
que o Facebook entrou na minha vida, eu tenho observado uma coisa interessante.
Tenho visto alguns amigos que se reconhecem como cristãos postando frases e
imagens positivas em relação à astrologia. E não são poucos. Será que estou tão
por fora do que acredita o meio evangélico? Tudo bem, a igreja que eu faço parte
está bem fora da curva evangélica atual (e bem próxima da curva protestante
histórica), mas será que a igreja evangélica mudou tanto nos últimos 10 anos
que adicionou a astrologia ao leque de crenças?
Eu não vou
falar sobre o que é a astrologia aqui. Caso queira entender melhor as suas
premissas, você pode ler este artigo na Wikipédia. E lembre-se, se está na
Wikipédia, só pode ser verdade, né? ;^)
Eu tenho
basicamente duas objeções à astrologia. A primeira bíblica e a segunda,
científica. A objeção bíblica se baseia nos seguintes textos:
E para que, ao erguerem os olhos ao céu e virem o sol, a lua e as estrelas, todos os corpos celestes, vocês não se desviem e se prostrem diante deles, e prestem culto àquilo que o Senhor, o seu Deus, distribuiu a todos os povos debaixo do céu.
Deuteronômio 4:19Não permitam que se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou a sua filha; que pratique adivinhação, ou dedique-se à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria ou faça encantamentos; que seja médium ou espírita ou que consulte os mortos. O Senhor têm repugnância por quem pratica essas coisas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, o seu Deus, vai expulsar aquelas nações da presença de vocês. Permaneçam inculpáveis perante o Senhor, o seu Deus. As nações que vocês vão expulsar dão ouvidos aos que praticam magia e adivinhação. Mas, a vocês, o Senhor, o seu Deus, não permitiu tais práticas.Deuteronômio 18:10-14Todos os conselhos que você recebeu só a extenuaram! Deixe seus astrólogos se apresentarem, aqueles fitadores de estrelas que fazem predições de mês a mês, que eles a salvem daquilo que está vindo sobre você; sem dúvida eles são como restolho, o fogo os consumirá. Eles não podem nem mesmo salvar-se do poder das chamas. Aqui não existem brasas para aquecer ninguém; não há fogueira para sentar-se ao lado.Isaías 47:13-14
E outros
textos. A Bíblia proíbe métodos para conhecer o futuro e que não devemos buscar
nos sinais celestiais nem adorar os corpos celestes, além de mostrar que os
astrólogos, os fitadores de estrela não podem salvar a si mesmos. Veja também
Daniel 4:7 sobre o papel dos astrólogos.
Portanto,
independente de existir alguma validade à astrologia ou não, a crença na
astrologia está em rota de colisão com o ensino bíblico e o cristão deve sempre
se alinhar com os ensinos das Escrituras.
Só que a
astrologia não tem validade, especialmente científica e aqui vai a minha
segunda objeção. A astrologia afirma que a posição dos corpos celestes na hora
do nascimento da pessoa influencia na personalidade da mesma. Muito bem: não
existe nenhuma comprovação científica disso. Nada. Ninguém sabe que energia
misteriosa é essa que é mais forte que a gravidade, a ponto de influenciar a
personalidade de uma pessoa, mesmo um planeta distante como Júpiter, mas é
barrada por líquido amniótico e carne humana. Ninguém sabe como essa força age:
ela altera o DNA da pessoa, para que ela se enquadre em um dos 12 já
pré-definidos padrões de personalidade ou essa influencia vai acontecendo por
toda a vida, manipulando a mente da pessoa para que ela aja da forma como os
astros desejam? Alías, a astrologia como prática de divinação vem da época que
as pessoas acreditavam que os corpos celestes eram deuses capazes de
influenciar a vida das pessoas. Era e é uma forma de superstição. Essa prática
continua mesmo quando já sabemos que os corpos celestes não são deuses. Não são
deuses. Não possuem poder mágico de influência da vida das pessoas. Ainda
assim, a prática continuou, mesmo sem o seu fundamento mais básico.
Uma coisa
interessante é que a divisão do céu em 12 signos em um arco de 30 graus cada
não representa o céu de forma alguma. Quando dizem, por exemplo, que o sol está
em câncer, os astrólogos erram feio. Hoje, 16 de junho, o sol deveria estar em
gêmeos. Mas na verdade, está em touro. Ou seja, seu mapa astrológico mudou. Se
você tem as características de uma pessoa de gêmeos (inteligência,
versatilidade, agilidade mental, persuasão) é melhor começar a se comportar
como alguém de touro (paciência, determinação e romantismo).
Mas talvez
você diga: mas eu conheço pessoas que batem direitinho com a descrição de
personalidade do zodíaco. Para isso eu respondo: eu conheço pessoas que não
batem em nada com a descrição de personalidade. Você realmente acredita que só
existam 12 tipos de pessoas? Eu nasci no dia 1 de novembro e meu signo é de
escorpião (apesar do sol estar em libra nesta data) e toda vez que eu falava a
data do meu nascimento, as pessoas já me pré-julgavam como escorpiniano (é
assim que se escreve?) e tudo o que eu fazia que era parecido com o meu signo
apenas alimentava essa crença. Ou seja, eu era estimulado a agir como alguém de
escorpião e quanto mais eu agia mais as pessoas acreditavam que eu era de
escorpião. O que influenciou a minha personalidade: o sol em escorpião, mesmo
estando em libra, ou as pessoas alimentando em mim as características de
escorpião? E quando eu tenho atitudes de forma totalmente diferente de alguém
de escorpião? O que está acontecendo aqui?
Portanto,
se você é cristão, pare de acreditar na astrologia. Ela é condenada e zombada
nas Escrituras, não possui fundamentação científica e é fruto de uma
superstição antiga. Além disso, é uma forma de preconceito (você já sabe tudo
sobre uma pessoa apenas pela data que ela nasceu) que em nada avança a
sociedade e apenas nos faz perder tempo.
Quando
olhar para o céu, ao invés de tentar entender o seu futuro ou o traço da personalidade
de alguém, apenas faça como o salmista:
Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos.
Salmos 19:1
sábado, junho 08, 2013
Culto em inglês: a ressurreição de Cristo
Olá pessoal. Após um tempo longe do blog, voltamos para anunciar que vamos compartilhar uma mensagem sobre a veracidade histórica da ressurreição de Cristo na Igreja Batista da Amizade, em São Paulo. O mais interessante é que a mensagem será toda em inglês! Então, se você quiser aprender sobre a ressurreição de Cristo, ou praticar um pouco de inglês ou ambas as coisas, será muito bem vindo.
Veja o endereço abaixo:
quinta-feira, maio 09, 2013
A genética de uma falácia
Você está em
uma conversa sobre aborto (por exemplo) e aí, em reposta a algum argumento seu,
a outra pessoa diz: “é, mas você pensa assim porque é religioso”. Isso já
aconteceu comigo várias vezes, tanto aqui no blog, quanto no Facebook, quanto
na vida real. O intuito da pessoa é invalidar o argumento mostrando a sua
origem. No caso, se um pensamento tem origem religiosa, ele é automaticamente falso.
Esse tipo
de resposta é um erro de pensamento, conhecido como falácia genética. Na falta de
uma resposta melhor, uma manobra retórica leva o interlocutor para essa
falácia. Antes de mostrar porque esse pensamento é falacioso, eu quero reforçar
que todo tipo de pensamento tem algum origem. Todo mundo tem uma lente pela
qual enxerga o mundo. O ateu, por exemplo, interpreta o mundo através da
negação da existência de uma divindade e da negação do sobrenatural, em sua
maioria. O religioso interpreta o mundo através de suas crenças religiosas,
assim como o ateu. Se você acredita que o ser humano é basicamente bom, é assim
que você vai guiar suas decisões e escolhas, especialmente em relação à
sociedade. Se você acredita que o ser humano é basicamente mau, é assim que
você vai guiar suas decisões. Todas as pessoas (TODAS) usam suas crenças para
interpretar o mundo e expressar suas opiniões. A origem de uma ideia por si
mesma não é suficiente para desqualificá-la, já que todas as ideias possuem uma
origem na crença daquele que a expressa. Se não fosse assim, todas as ideias já
estariam desqualificadas automaticamente.
Mas o que
torna a falácia genética uma falácia de verdade é que a origem de uma ideia pouco
ou nada tem a ver com a sua veracidade. Esta precisa ser determinada por seus
próprios méritos. Se eu afirmar que “o estado de Minas Gerais é o maior
produtor de queijos artesanais do Brasil” e você respondesse, “você fala isso
só porque é mineiro”, você estará fazendo um uso clássico da falácia genética.
Ou Minas Gerais é o maior produtor brasileiro de queijos artesanais ou não é. Se
eu sou mineiro ou paulista ou gaúcho nada tem a ver com a questão. A afirmação
tem que ser verificada por seus próprios méritos.
É assim
quando alguém diz que suas afirmações não são válidas porque tem origem
religiosa. Ele está usando da falácia genética para tentar silenciar a
conversa. Agora que você conhece esse truque, não se deixe enganar.
quarta-feira, maio 08, 2013
Por que os evangélicos são tão obcecados com o homossexualismo?
Eu estava
lendo um texto na internet que falava sobre isso. Por que somos tão obcecados
com homossexualismo (escolhi essa palavra porque não fui convencido pelo
argumento ruim que –ismo denota doença. Essa é uma das opções, mas não a única,
portanto, não existe aqui motivo para mudança). Você pode ler o artigo todo em
inglês aqui.
Mas
resumidamente, o autor, que possui um trabalho importante dentro de
universidades, sempre é perguntado sobre homossexualismo, não importa o tem que
ele estiver falando. Apenas pelo fato de ser cristão ele sempre é instigado
para dar sua opinião sobre o assunto. E via de regra ouve a pergunta: por que
vocês são tão obcecados com o homossexualismo?
Bom, na
verdade, o evangélicos não são obcecados com o homossexualismo. A sociedade em
geral, e os ativistas gays especificamente, são obcecados com esse tema. A
igreja apenas está tendo que responder a esta questão que está sempre vindo à
tona.
Todo debate
que envolve os evangélicos acaba sendo arrastado para uma discussão sobre o
homossexualismo. Como o pecado do momento é ser homofóbico (definido pelo
ativismo gay como todo aquele que discordar do movimento homossexual) fazer com
que o evangélico vocalize uma opinião “homofóbica” se torna um trunfo em si
mesmo. Uma opção retórica que está ganhando terreno, mesmo que seja em si
falaciosa.
Isso tudo
me lembrou uma conversa que tive com um amigo na Nova Zelândia que dizia que
nós cristãos somos conhecidos por só falar sobre aborto e homossexualismo. Eu
reforcei que nós somos conhecidos assim não porque apenas falamos sobre isso,
mas porque a mídia quer nos caracterizar assim. A única coisa que a mídia quer
ouvir dos evangélicos é como eles odeiam os homossexuais. O resto é bobagem.
Veja o caso
do Marcos Feliciano. Ninguém fala sobre sua teologia ruim, como ele representa
o que existe de pior no meio evangélico. Nada disso. Apenas um ponto é
destacado: sua homofobia. Aliás, parece que ele é acusado disso. Interessante
que ter uma opinião diferente está se tornando crime. Estamos vendo o levantar
da ditadura gay. Enfim, mesmo o suposto racismo da parte de Feliciano (fruto de
sua teologia ruim) é praticamente ignorado. O que realmente interessa é
reforçar que ele acha que homossexualismo é pecado. A mesma opinião da maioria
dos cristãos ao redor do mundo. A mesma opinião expressada pela Bíblia.
Enfim, os
evangélicos não são obcecados com o homossexualismo. Eu tenho certeza que a
maioria dos evangélicos talvez nunca tocaria no assunto. Não ficamos gritando
dos nossos púlpitos o tempo todo que o homossexualismo é o pior de todos os
pecados, que os homossexuais são sujos e devemos manter distância deles. Muito
pelo contrário. A mensagem de salvação do cristianismo inclui tanto
homossexuais quanto heterossexuais. Todos precisam de salvação. Mas na guerra
das ideias, caracterizar o “inimigo” como um monstro é sempre a preferência na
falta de bons argumentos.
quarta-feira, abril 10, 2013
Numerologia bíblica (ou a arte de ignorar o todo)
Finalmente
duas postagens na mesma semana. E olha que essa segunda quase não aconteceu,
com a semana corrida. Mas estou feliz que minhas férias estão chegando e talvez
eu consiga publica mais.
Eu quero
escrever hoje sobre uma prática que tenho visto no meio evangélico,
especialmente no meio neo-pentecostal cool, que é definir a importância de um
assunto na Bíblia pela quantidade de vezes que uma palavra aparece nas
Escrituras. Eu já vi isso um punhado de vezes por aí. Apesar da repetição de um
termo ter certa importância (e um apelo retórico) apenas essa repetição não
define a importância do termo dentro do contexto geral.
Por
exemplo, em um recente texto um pastor-deputado (temos tido vários deles
ultimamente) disse que “há mais de dois mil versículos na Bíblia falando sobre
o cuidado com os pobres e aproximadamente seis tratando sobre homossexualidade”.
A ideia do pastor-deputado (ainda quero escrever sobre essa “novidade”) é que
como a Bíblia tem mais textos sobre o cuidado com o pobre, então esse é um
assunto muito mais importante e a igreja deveria se focar nisso, não em coisas
menores, como o homossexualismo.
Em um
primeiro momento isso até pode fazer sentido. Se eu tenho mais versículos
falando sobre um assunto do que outro, então esse assunto deve ser mais
importante. Certo?
Errado!
Primeiro, a
Bíblia não é um livro de versículos soltos, desconexos que pouco se relacionam
dentro de um contexto. Existe uma história da redenção do homem, através da
obra de Deus que tem começo, meio e fim. O único livro da Bíblia que você pode ler
sem se preocupar demais com o contexto é Provérbios e ainda assim não
recomendo. E quando um texto é lido dentro de seu contexto, tanto literário
quanto histórico, o que define a importância de um tema não é a quantidade de
vezes que ele aparece, mas sim em que contexto ele aparece.
Teve um
período que eu tentei aprender SEO (otimização para motores de busca) para
aumentar o tráfego no blog. Eu não me dei muito bem com isso, apesar de ter dobrado
o número de visitas em menos de um mês, mas eu aprendi que parte do que faz o
Google dar uma boa coloção para um site em uma busca é a relevância da palavra
buscada dentro da página. Por exemplo, pesquise no Google “testemunhas de Jeová
Michael Jackson” e você vai ver o nosso blog na primeira página. Alguns anos
atrás, estávamos na primeira posição; hoje estamos em nono, mas está bom. Um
truque que algumas pessoas usam para tentar enganar os robôs do Google é escrever
várias vezes a palavra chave de forma escondida na página, seja no cabeçalho da
página que aparece apenas para os robôs seja ao longo da página na mesma cor do
fundo da página, o que não aparece para na tela. Mas aí reside a beleza do robô
do Google. Ele reconhece não apenas quantas vezes uma palavra aparece no texto,
mas também a relevância da palavra dentro do contexto. Como o robô faz isso? Eu
não tenho ideia. Se soubesse, provavelmente estaria rico. Mas ele faz isso
muito bem.
Portanto,
apenas o número de vezes que uma palavra aparece não define a sua importância.
O que nos
leva ao segundo ponto problemático dessa abordagem: ela leva a conclusões esdrúxulas.
Eu sou um
analista e como bom analista, preciso de dados. Então, resolvi colocar esse
método de teologia numérica (termo meu) à prova. Fiz um levantamento das
palavras que mais aparecem na Bíblia e correlacionei esse número com o número
de palavras totais na Bíblia. Como eu fiz isso em inglês, os valores podem
ficar um pouco diferente do português, mas eu acho que é estatisticamente correto
(bonito né?).
Em inglês,
na versão King James, a Bíblia possui 774.746 palavras, somados Velho e Novo
Testamento.
Qual é a
palavra que mais aparece na Bíblia? Ao contrário do que muita gente fica
pregando por aí, não é amor, mas a palavra “e”. Faz sentido né? Ela aparece 28.364
vezes, ou seja 3,66%. Será que o tema mais importante da Bíblia é a conjunção “e”?
Acho que poucos teólogos numerólogos iriam tão longe. E outras palavras mais
interessantes? Vamos lá
- Pobre 197 0.02543%
- Amor 281 0.03627%
- Morte 346 0.04466%
- Santo 544 0.07022%
- Céu 551 0.07112%
- Mau 569 0.07344%
- Criança 1.727 0.22291%
- Casa 1.840 0.23750%
- Israel 2.301 0.29700%
- Deus 4.293 0.55412%
Veja que a
importância do amor na Bíblia é de apenas 0,036%. “Casa” é mais importante que “amor”
na Bíblia, segundo a teologia numérica. O "pobre", coitado, só importa em 0,025%
dos casos.
"Jesus" aparece apenas 942 vezes, ou 0,12%. E eu achando que Jesus era o foco de toda a
Bíblia.
Essa
abordagem se demonstra claramente falha. O número de vezes que uma palavra
aparece na Bíblia, apesar de ser um indicativo, não define de forma alguma a
importância dessa palavra ou temo nas Escrituras.
Apenas
através do estudo da Bíblia dentro de seu contexto literário e histórico (ou
seja, uma boa hermenêutica) podemos descobrir a importância de cada tópico.
Não se
deixe enganar com atalhos teológicos. Eles sempre levam a becos perigosos. E
confusos.
segunda-feira, abril 08, 2013
O amor de Deus por nós
Foi assim
que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao
mundo, para que pudéssemos viver por meio dele.
1 João 4:9
Todo mundo
fala do amor de Deus. Deus é amor (1 João 4:8) é o versículo mais citado.
Mas o que
isso significa? Como podemos entender o amor de Deus por nós?
Por que
Deus nos ama?
A maioria
das pessoas pensa que Deus as ama porque elas são simplesmente amáveis. E tem
gente que prega isso! Se Deus tivesse uma geladeira, ele teria um imã com a sua
foto nela!
O mistério
para entender o que é o amor de Deus, citado em 1 João 4:8, está no versículo
seguinte:
Foi assim
que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao
mundo, para que pudéssemos viver por meio dele.
O amor de
Deus se manifestou por nós através do envio do Filho de Deus (Jesus Cristo) por
nós, para que pudéssemos viver. Mas por que Deus teve que enviar Jesus?
Primeiro
precisamos entender uma verdade bíblica difícil de ser compreendida pelas
pessoas nos dias de hoje: nós somos inimigos de Deus. Simples assim.
Tornaram-se
cheios de toda sorte de injustiça, maldade, ganância e depravação. Estão cheios
de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malícia. São bisbilhoteiros, caluniadores,
inimigos de Deus, insolentes, arrogantes e presunçosos; inventam maneiras de praticar
o mal; desobedecem a seus pais;
Romanos
1:29-30 (grifo meu)
Todos nós
pecamos. TODOS! Não existe ninguém que faça o bem (Salmo 53:1). Se você acha
que é uma pessoa boa, então leia A pergunta do milhão de dólares. Caro
leitor(a), nem você, nem eu chegamos aos pés dos padrões morais de Deus. Ele
não exige nada menos que perfeição. Até os nossos melhores atos de justiça são
como trapos imundos (Isa 64:6). Como disse Paulo, somos inimigos de Deus.
E o que
merecemos com isso? A própria Bíblia nos diz:
Deus
"retribuirá a cada um conforme o seu procedimento".
Romanos 2:6
E qual a
merecida retribuição pelos nossos procedimentos?
Mas os
covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem
imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os
mentirosos — o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a
segunda morte".
Apocalipse
21:8
Tudo dito,
podemos começar a entender melhor o amor de Deus. Foi necessário primeiro
apresentar o nosso cenário de partida para que pudéssemos ter uma correta
perspectiva do que realmente esse amor significa.
Nisto
consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou
e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.
1 João 4:10
Não existe
nada de amável em nós, apenas pecado, ingratidão, ódio. E tudo o que merecemos
é a ira de Deus. Mas ainda assim Deus nos amou primeiro. Ele fez o primeiro movimento.
Ele fez o principal movimento. Ele enviou Jesus Cristo para receber a ira em
nosso lugar. Nós pecamos contra Deus. Nós violamos suas leis. Somos como
criminosos imundos, que não apenas pecam, mas praticamente não sabem fazer nada
além de pecar. Todos estes crimes não poderiam simplesmente ser esquecidos.
Imagine um juiz que deixa um criminoso sair impune, apenas porque este juiz é
conhecido como amoroso. Não, ele seria um juiz corrupto, que não ama a justiça.
Mas imagine um juiz que declara a sentença de forma justa contra o criminoso e,
por amor, ele desce da tribuna e recebe sob si mesmo a pena declarada.
Mas Deus
demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos
pecadores.
Romanos 5:8
Esse é o
amor de Deus por nós: Ele morreu por nós! E não merecemos isso!
O homem
somente poderá entender o amor de Deus quando este estiver em perspectiva com a
ira de Deus. Este é o amor divino. Este é o amor revelado nas Escrituras. Este
é o verdadeiro amor.
Amor igual
a esse, simplesmente não há.
sábado, março 30, 2013
Os discípulos mentiram sobre a ressurreição de Jesus?
Por CrossExamined
A páscoa
chegou e tenho certeza que algum jornal, revista, documentário, etc. tentará
desacreditar a ressurreição de Cristo ou deduzir que os discípulos de Jesus
“inventaram” a ressurreição. Como podemos responder? Como devemos responder? Os
discípulos de Jesus conspiraram para dizer que Jesus se levantou dos mortos, quando
na verdade ele não ressuscitou?
O detetive
Jim Warner Wallace tem investigado e resolvido homicídios que já “esfriaram” na
Califórnia por mais de 25 anos. Como em uma de suas aparições no programa americano
Dateline NBC mostrou, Jim resolve homicídios no qual o rastro de evidências já
esfriou. Ele sabe algumas coisinhas sobre crimes e conspiração. De acordo com o
detetive Wallace, uma conspiração de sucesso possui cinco características em
comum:
- Pequeno número de conspiradores
- Comunicação meticulosa e imediata
- Curto período de tempo
- Conexão relacional significativa
- Pouca ou nenhuma pressão para quebrar a conspiração
(1) Pequeno
número de conspiradores – de forma simples, quanto menor o número de
conspiradores, maiores as chances de sucesso com a mentira. Havia 11
testemunhas oculares da ressurreição (sem contar com as mulheres e outros que
viram Jesus ressurreto), mais outros 500. Tipicamente isso é muito grande para
garantir uma conspiração de sucesso.
(2) Comunicação
meticulosa e imediata – sem comunicação imediata, os conspiradores não
conseguem manter a sua mentira ou mentiras menores do que é verdade. Os
apóstolos estavam separados por milhares de quilômetros e não possuíam
comunicação imediata. Se eles estivessem mentindo, algum deles teria se
retratado sob pressão e exporia a conspiração.
(3) Curto
período de tempo – se uma mentira tiver que funcionar, então ela deve ser
contada por um curto período de tempo. É muito difícil manter uma mentira por
um longo período. Os autores do Novo Testamento viveram até sessenta anos após
a ressurreição – tempo demais para manter uma mentira, especialmente sob
constante pressão para se retratar da mentira.
(4) Conexão
relacional significativa – conspirações de sucesso possuem conspiradores que
são familiares ou bem próximos de alguma forma. Membros da mesma família estão
menos propensos a entregar outro membro da família. Mas a maioria das
testemunhas oculares da ressurreição não possuía parentesco e possuía
experiências sociopolíticas variadas.
(5) Pouca
ou nenhuma pressão para quebrar a conspiração – uma mentira ou conspiração só
poderia ser mantida se existisse pouca ou nenhuma pressão externa para que os
conspiradores mudassem de ideia. E ainda assim, todas as testemunhas oculares
da ressurreição experimentaram tremenda perseguição e mesmo morte por afirmarem
que testemunharam a ressurreição corpórea de Cristo.
Não apenas
faltava a eles os elementos necessários para uma conspiração de sucesso, os
discípulos não possuíam nenhum motivo para conduzi-la. O que os discípulos
tinham a ganhar inventando o relato da ressurreição? De acordo com o detetive
Wallace, existem três razões pelas quais uma pessoa se envolveria em uma conspiração
(uma mentira): (1) Ganho financeiro, (2) Paixão (muitas vezes sexual), (3) Ganhar
poder.
Nenhum
destes pontos foram motivos para os apóstolos. Primeiramente, nenhum deles
ganhou qualquer fortuna significativa por pregar que Cristo ressuscitou. A
maioria deles precisava depender do suporte de outros e viviam “na estrada”. Depois,
a relação de Cristo e seus discípulos era a de um líder e seus seguidores e não
de paixão sexual ou algo do tipo. E finalmente, nenhum dos discípulos ganhou
qualquer posição de poder afirmando que Cristo ressuscitou. De fato, a maioria
deles fazia uma oposição diametral tanto à autoridade política e religiosa da
época, e eles sofreram muito por isso.
Por todas
estas razões e outras, nenhum estudioso sério nos dias de hoje acredita que a
história da ressurreição seja uma mentira – o resultado de uma conspiração
entre os apóstolos. Seria necessária muita fé para se acreditar em algo assim.
sábado, março 23, 2013
A existência de Deus independe da crença
Se todos os homens da terra ficassem cegos, isso não diminuiria a glória do sol, da lua e das estrelas.Se todos os homens se tornassem ateus, isso não diminuiria a Glória de Deus.
A. W. Tozer
segunda-feira, março 11, 2013
Homossexualidade, senso (in)comum e a cosmovisão cristã
Por Cleber Tourinho
Escrevo este texto a pedido de alguns amigos e conhecidos, alguns que são homossexuais assumidos ou não, e outros que entregaram suas vidas a Cristo e lutam em um processo que chamamos de “restauração de identidade”, visando a restabelecerem a sexualidade pretendida por Deus. Esses às vezes me questionam sobre meu posicionamento quanto ao assunto, em geral, por acharem que sou muito diferente de “certos evangélicos” por aí que “julgam” e condenam as pessoas, que determinam que elas irão direto para o inferno, sem direito a perdão etc. Nada a ver... Pretendo neste ensaio expor o ponto de vista bíblico real, o qual, a despeito de opiniões pessoais e da militância que tenta desacreditar a Palavra de Deus (e o próprio Deus), mantenho como sendo o meu norte quanto a este assunto. Afinal, para mim, a Palavra de Deus, a Bíblia, é “A Verdade” (João 17:17), e qualquer indivíduo que realmente se identifique com o cristianismo a tem como inerrante proclamação da vontade divina para o homem.
Amados, primeiramente tenho percebido que as correntes que tentam colocar a homossexualidade sob uma luz mais favorável, despojando-a do caráter de “pecado”, biblicamente falando, em geral querem manobrar a população ignorante sobre assuntos bíblicos para que pensem que a perspectiva bíblica sobre o assunto se baseia apenas em duas passagens das Escrituras, encontradas em Levítico 18:22 e 20:13. Nada mais falso e falacioso. Antes de continuar a leitura, sugiro que leiam Mateus 19:4-6; Romanos 1:26-32; 1 Coríntios 6:9-11 e 1 Coríntios 6:18-20. Falaremos de todas essas passagens em seu tempo.
sábado, março 09, 2013
Plantão Médico (ER) e o pós-modernismo
Já faz um bom tempo que publicamos esse vídeo aqui no blog, uns cinco ou seis anos, talvez? Cara, como o tempo passa.
Eu não sei como esse texto passou pelo politicamente correto da televisão, mas ele é brilhante. Ele mostra um homem moribundo, que está sendo perturbado por sua consciência pelas mortes que cometeu como executar de condenados à morte. Ele sabe que vai morrer, que vai prestar contas de seus atos, incluindo a morte de um inocente e quer saber: o que faço para encontrar perdão. Mas tudo o que ele encontra no hospital é uma capelã pós-moderna que diz pra ele que nada disso importa, que o importante é acreditar em qualquer coisa e tudo passa. Mas como um homem à beira da morte, ele sabe que sua consciência diz a verdade, ele está preste a conhecer o seu criador. O que fazer?
Eu particularmente gosto muito desse vídeo. E fiquei feliz com as legendas que coloquei, mesmo sem entender nada sobre legendas.
sábado, março 02, 2013
Se Deus tudo vê... Ele deveria acabar comigo?
O texto diz assim:
Se Deus é Todo-Poderoso e tudo vê:
O que Ele faz quando vê uma pessoa abusando de uma criança em sua igreja?
Resposta:
Ele faz o mesmo quando vê uma mulher sendo estuprada. Ou o mesmo quando uma pessoa é agredida na rua. Ou quando um marido trai a esposa. Ou quando uma pessoa rouba, ou mente, ou nega que esse mesmo Deus exista. Todos estes estão acumulando ira para o dia do julgamento (Romanos 2:5). E todos esses crimes serão punidos, seja na pessoa de Cristo para aqueles que se arrependeram de seus pecados e colocaram sua fé nele como Messias ou na própria pessoa, através do justo juízo pelos seus pecados (inferno).
Se Deus fosse acabar com o pecador que abusa da criança na igreja, ele também teria que acabar com o estuprador, com o agressor, com o adúltero, com o mentiroso, o ladrão ou o ateu. Se Deus fosse acabar com todo mundo que comete algum pecado, Deus teria que literalmente acabar com todo mundo. Incluindo nós mesmos.
terça-feira, fevereiro 05, 2013
O evangelho e a entrevista de Malafaia
Eu não
assisti à entrevista do Silas Malafaia que está causando no Facebook. Eu até ia
assistir para postar algo aqui no blog, mas meu amigo e irmão em Cristo, além
de colaborador desse blog escreveu em seu Facebook um texto tão bom que nada
precisa ser acrescentado. Eles nos autorizou a reproduzi-lo aqui. Aproveite.
Lucas Fava
Assisti uma
boa parte daquela entrevista com o Malafaia, deu bastante desgosto, mas os
comentários que vi aqui no Facebook me deixaram ainda mais enojado.
O Malafaia
nao prega o Evangelho, nao interessa se a mensagem dele pode ou nao pode ser
tirada da bíblia, ela nao é o Evangelho: Queda, Depravaçao, Graça, Salvaçao,
Santificaçao, Consumaçao; Encarnaçao, Morte e Ressurreiçao de Cristo. Ele nao
prega, nao cita, nao liga pra nada disso... Ele só prega sobre como viver uma
vida melhor de acordo com a bíblia, e qualquer um que entenda o Evangelho vê
que isso é fútil, viver melhor pra quê? Viver é Cristo, morrer é lucro. Nao to
afim de paz interior, to afim de cruz.
Mas aí vem
a treta da homossexualidade. Acho muito daora que a galera tenta discutir se
algo é MORAL ou nao de acordo com sendo NORMAL ou nao. Tipo, gente, todos os
pecados sao normais, em todas as sociedades, rs. Sua mentirinha branca, sua
olhada pras pernas daquela gata, sua invejinha da roupa da sua amiga, seu
fanaticismo por seu timinho de futebol ou cantor, seu ódio de estimaçao por
aquele colega, tudo isso sempre foi muito normal e é muito bem aceito na
sociedade, só nao é aceito no Céu. Por que? Porque Deus é SANTO. Ele nao joga
pelas nossas regras, Ele faz o que Ele quer.
Mas o que
dá mais desgosto ainda sao os que defendem o movimento gay no nome de Cristo.
Tipo, eu nao ligo pro movimento gay, de verdade, acho que pecadores pecam e é
isso que se deve esperar, sem contar que biblicamente eu nao sou nem um pouco
melhor que eles - também sou adúltero. Mas defender o pecado? Isso é desculpa
para defender meu próprio pecado: Afinal, se o pecado do meu vizinho nao é tao
mau assim, entao eu nao preciso me preocupar, já que eu também estou no mesmo
barco.
Mas e se a
gente considerasse aquilo que a bíblia realmente ensina? E se a gente levasse
Jesus a sério, que a menos que nossa justiça supere a dos fariseus nós nao
temos espaço no Reino? Que eu preciso morrer para mim mesmo? Que minha fé nao é
acreditar que Ele existe, e sim que Ele é o Cristo, o Rei, o Messias - E Reis
sao obedecidos. Que se eu realmente amo a Ele, vou obedecer seus mandamentos?
Que se eu viver em pecado, o amor do Pai nao está em mim?
É olhar
honestamente para a cruz e perceber que eu preciso me arrepender, porque Deus
vai me julgar e eu vou ser condenado, e entao, por amor, eu vou avisar meu
próximo e oferecer a mesma Graça que eu recebi, apontando para a mesma cruz.
Graça traz arrependimento, novidade de vida, transformaçao - nao conformidade.
Paz aê, se
pá ninguém vai ler, ou se ler nao vai ligar. Mas aí, por favor, pense: Se Jesus
é realmente o Filho de Deus, e se realmente confirmou isso ao ressucitar dos
mortos, entao nao interessa o que o Lucas, o que o Malafaia, o que a Gabi
pensa. O que importa é o que Jesus disse: TUDO o que Ele disse, nao duas frases
fora de contexto.
sábado, janeiro 19, 2013
Fundamentação pelos manuscritos para a fidedignidade da Bíblia
Por RonRhodes
Evidência
dos manuscritos para o Novo Testamento
Existem
mais de 24 mil cópias manuscritas parciais e completas do Novo Testamento. Essas
cópias são muito antigas e estão disponíveis para inspeção. Existem também mais
86 mil citações dos antigos pais da igreja e milhares de Lecionários (livros de
culto da igreja que contêm citações das Escrituras usadas nos primeiros séculos
do cristianismo).
No final
das contas: o Novo Testamento tem uma quantidade esmagadora de evidências que
apoiam a fidedignidade da Bíblia. As
variações nos manuscritos do Novo Testamento são mínimas
Nas
milhares de cópias manuscritas que temos do Novo Testamento, os estudiosos
descobriram que existe algo em torno de 150 mil “variações”. Isso parece como
um valor absurdo para a mente pouco informada. Mas para aquele que estudam o
assunto, os números não são tão condenatórios quanto pareciam no começo. Na verdade,
uma boa olhada para as evidências mostra que os manuscritos do Novo Testamento
são incrivelmente precisos e confiáveis. Para começar, precisamos enfatizar que
de todas as 150 mil variações, 99% possuem virtualmente nenhuma significância. Muitas
dessas variações simplesmente envolvem uma letra faltando em uma palavra;
algumas envolvem reverter a ordem de duas palavras (como “Cristo Jesus” e
“Jesus Cristo”); algumas envolvem a falta de uma ou mais palavras
insignificantes.
De verdade,
quando todos os fatos são colocados na mesa, apenas 50 das variações possuem
alguma significância real – e mesmo assim, nenhuma doutrina da fé cristã ou
qualquer mandamento moral é afetado por elas. Mais de noventa e nove por cento
dos casos o texto original pode ser reconstruído com segurança. Mesmo nos
poucos casos onde alguma perplexidade se mantém isso ainda assim não altera o
significado das Escrituras ao ponto de manchar um princípio da fé ou um
mandamento para a vida.
Portanto,
na Bíblia como a temos (e como foi transmitida para nós através de uma tradução
fiel), para todos os efeitos práticos, é a verdadeira Palavra de Deus, enquanto
os manuscritos transmitem para nós a completa verdade vital dos originais.
Pela
prática da ciência da crítica textual – comparando todos os manuscritos
disponíveis um com o outro – podemos ter segurança em relação ao que o
documento original deve ter dito.
Vamos supor
que tenhamos cinco cópias manuscritas do documento original que não mais
existe. Cada uma das cópias manuscritas é diferente. Nosso objetivo é comparar
as cópias manuscritas e determinar o que o original provavelmente dizia. Aqui
estão as cinco cópias:
- Manuscrito #1: Jesus Cristo é o Salvador de todo o mund.
- Manuscrito #2: Cristo Jesus é o Salvador de todo o mundo.
- Manuscrito #3: Jesus Cristo é o Salvador de todo o mundo.
- Manuscrito #4: Jesus Cristo é Salvador de tod o mundo.
- Manuscrito #5: Jesus Cristo é o Salvador de todo o mndo.
Você
conseguiria, pela comparação das cópias manuscritas, determinar o que o
documento original dizia com um alto grau de confiança que você está certo? É
claro que sim.
Essa
ilustração pode ser extremamente simplista, mas a grande maioria das 150 mil
variações são resolvidas pelo método acima.
Comparando
os vários manuscritos, os quais possuem diferenças bem pequenas como a mostrada
acima, se torna bastante claro o que o texto original provavelmente dizia. A
maioria das variações nos manuscritos se referem à ortografia, ordem das
palavras, tempos verbais e coisas do tipo; nenhuma doutrina é afetada por elas
de maneira alguma.
Também devemos
enfatizar que o volume de manuscritos que temos, em muito estreita a margem de
dúvida sobre o que os documentos bíblicos originais diziam. Se o número de
manuscritos aumenta o número de erro dos escribas, também aumenta
proporcionalmente os meios para se corrigir esses erros, para que a margem de
dúvida deixada pelo processo de recuperação das palavras originais não é grande
como se temia; na verdade, é incrivelmente pequena.
O Novo
Testamento Versus Outros Livros Antigos
Quando
comparamos a quantidade de manuscritos bíblicos com os manuscritos dos antigos
documentos e livros, se torna fortemente claro que nenhuma outra peça literária
da antiguidade pode se comparar com a Bíblia. A evidência manuscrita em favor
da Bíblia não possui paralelos! Existem mais cópias de manuscritos do Novo
Testamento com grande fidelidade e datação antiga do que de qualquer outro clássico
secular da antiguidade.
Rene Pache acrescenta,
"os livros históricos antigos da antiguidade possui uma documentação
infinitamente menos sólida."
Dr.
Benjamin Warfield conclui, "se comparamos o presente estado do texto do
Novo Testamento com qualquer outra obra da antiguidade, nós devemos...
declará-lo maravilhosamente exato."
Norman
Geisler faz várias observações chaves para nossa consideração:
Nenhum outro livro está nem perto como segundo lugar com a Bíblia tanto em número quanto em datação antiga das cópias. A média das obras seculares da antiguidade sobrevive apenas em um punhado de manuscritos; o Novo Testamento ostenta vários.
A lacuna média
entre a composição original e a cópia mais antiga é de mais de mil anos para
outros livros. O Novo Testamento, no entanto, tem um fragmento de apenas uma
geração da composição original, livros inteiros em cem anos da data do autógrafo
(manuscritos original), a maioria do Novo Testamento está dentro de 250 anos da
data que foi completado. O grau de exatidão das cópias é maior no Novo
Testamento do que de outros livros que podem ser comparados. Muitos livros não
sobrevivem com cópias manuscritas suficientes que tornariam a comparação
possível.
A partir
dessa evidência dos manuscritos, fica claro que os escritos do Novo Testamento
são superiores quando comparados com outros escritos antigos. "Os registros do
Novo Testamento são vastamente mais abundantes, claramente mais antigos e
consideravelmente mais precisos em seus textos."
Evidência
para o Novo Testamento dos Pais da Igreja
Como dito
no início desse texto, em adição aos milhares de manuscritos do Novo
Testamento, existem mais de 86 mil citações do Novo Testamento nos antigos Pais
da Igreja. Existe também citações do Novo Testamento em antigos Lecionários
(livros de adoração) da igreja. Existem tantas citações dos Pais da Igreja que
mesmo que não tivéssemos uma única cópia da Bíblia, os eruditos poderiam
reconstruir todos os versículos do Novo Testamento, exceto por 11, com material
escrito entre 150 e 200 anos do tempo de Cristo.
Evidência
Manuscrita para o Velho Testamento
Os
Manuscritos do Mar Morto provam a precisão da transmissão da Bíblia.
De fato, nestes
rolos descobertos em 1947, temos manuscritos do Velho Testamento que foram
datados em cerca de mil anos antes (150 A.C) que a cópia mais antiga do Velho
Testamento que possuíamos na época (que datava de 900 D.C). A coisa realmente significativa
é que quando comparamos os dois grupos de textos manuscritos, fica claro que
eles são essencialmente o mesmo, com pouquíssimas alterações. O fato de
manuscritos separados por mil anos são essencialmente o mesmo indica que
incrível fidelidade da transmissão manuscritas do Velho Testamento.
Uma cópia
inteira do livro de Isaías foi descoberta em Qumran.
Mesmo as
duas cópias do livro de Isaías que foram descobertas na caverna 1 em Qumran
próximo do Mar Morto em 1947 serem mil anos mais antigas que o manuscritos
anteriormente conhecido, elas se provaram serem idênticas palavra por palavra
com o nosso texto hebraico padrão em mais de 95% do texto. Os 5% de variação
consistem em sua maioria de erros óbvios de escrita e variações na ortografia.
Das
descobertas de manuscritos como o do Mar Morto, os cristãos possuem uma
evidência inegável que as Escrituras do Velho Testamento que temos hoje, para
todos os efeitos práticos, são exatamente o mesmo como era quando foi
originalmente inspirado por Deus e registrado na Bíblia. Combine isso com a
massiva quantidade de evidências manuscritas do Novo Testamento e fica claro
que a Bíblia Cristã é um livro fidedigno e confiável.
Os Rolos do
Mar Morte provam que os copistas dos manuscritos bíblicos tiveram grande
cuidado ao fazerem o seu trabalho. Esses copistas sabiam que estavam duplicando
a Palavra de Deus, então eles passaram por um processo incrível para prevenir
que erros aparecessem em seu trabalho. Os escribas cuidadosamente contavam cada
linha, palavra, sílaba e letra para garantir precisão.
A
preservação da Bíblia por Deus
A Confissão
de Westminster declara: "O Velho Testamento em Hebraico e o Novo
Testamento em Grego, sendo inspirados imediatamente por Deus e pelo seu
singular cuidado e providência conservados puros em todos os séculos, são por
isso autênticos e assim em todas as controvérsias religiosas a Igreja deve apelar
para eles."
A Confissão
de Westminster declara um ponto muito importante aqui.
O fato é
que Deus, que tem o poder e o soberano controle para inspirar as Escrituras no
primeiro momento, certamentne irá continuar a exercer Seu poder e controle
soberano na preservação das Escrituras. Na verdade, a obra de preservação de
Deus está ilustrada no texto da Bíblia.
Ao examinar
como Cristo via o Velho Testamento, podemos perceber que Ele possuía complete confiança
que as Escrituras que Ele usava foram fielmente preservadas através dos séculos.
Como Cristo
não levantou nenhum questionamento sobre a adequação das Escrituras da forma
como os seus contemporâneas as conheciam, podemos seguramente assumir que o
texto do primeiro século do Velho Testamento era totalmente adequado como
representação das palavras divinas originalmente reveladas. Jesus considerava o
corpo de cópias de Seus dias tão iguais aos originais que em suas mensagens Ele
apelava para elas como autoridade.
O respeito
que Jesus e Seus apóstolos possuíam pelos textos do Velho Testamento é,
basicamente, uma expressão da confiança na preservação providencial de Deus das
cópias e traduções como substancialmente idênticas com os originais inspirados.
Por isso, a
própria Bíblia indica que as cópias podem refletir fielmente o texto original e
assim funcionam com autoridade.
domingo, janeiro 13, 2013
Pense nestas coisas
Todos os
dias do oprimido são infelizes, mas o coração bem disposto está sempre em
festa.
Provérbios 15:15
Nós
praticamente vemos aquilo que queremos ver. Se a nossa mente foi treinada para
procurar por problemas, dificuldades, e coisas tristes e sombrias, então vamos
encontrar aquilo que procuramos. Pelo contrário, é bem fácil formar o hábito de
sempre procurar por beleza, pelo bem, alegria, felicidade; e aqui também vamos
encontrar aquilo que procuramos.
Já foi dito
que o hábito de sempre ver o lado mais brilhante da vida é de grande lucro para
o homem. Facilita enormemente a vida.
Nenhum de
nós é naturalmente atraído para pessoas sombrias, que sempre encontram algo
pelo qual reclamar, mas todos somos atraídos por aqueles que veem alguma beleza
em tudo. Alegria é uma qualidade transformadora. E seu segredo é um coração
feliz.
Finalmente,
irmãos,
tudo o que
for verdadeiro,
tudo o que
for nobre,
tudo o que
for correto,
tudo o que
for puro,
tudo o que
for amável,
tudo o que
for de boa fama,
se houver
algo de excelente ou digno de louvor,
pensem
nessas coisas.
Filipenses 4:8
quinta-feira, janeiro 10, 2013
domingo, janeiro 06, 2013
A imagem no Velho Testamento da graça de Deus
Algumas
pessoas dizem que o Deus do Velho Testamento era um Deus de julgamento e
vingativo, tanto com Israel quanto com as nações, enquanto que o Deus do Novo
Testamento é um Deus de amor e graça. Essa dicotomia não é verdade, porque Deus
é o mesmo em ambos os Testamentos. Deus foi amoroso e gracioso para com Seu
povo Israel no Velho Testamento. Eu admito que ele foi sentencioso com as
outras nações. Mas ele tinha bons
motivos para isso, já que eram idólatras e viviam em perversões sexuais como
adoração aos seus deuses pagãos. É por isso que Deus disse para Israel retirar
essas nações da terra, ou matá-los e certamente não se casar com eles.
O
julgamento de Deus sobre Israel veio porque eles não seguiram o caminho de Deus
e quando eles se arrependeram e se voltaram de seus caminhos maus, Deus
graciosamente os perdoou, e os restaurou, tanto de volta para a terra quanto ao
favor de Deus. O problema estava na inabilidade de Israel em manter a aliança
que eles acordaram com Deus no Monte Sinai. Deus manteve a sua parte do acordo
e a Lei em si era santa, justa e boa. Mas foi Israel quem falhou em viver
aquilo que eles concordaram. Veja Êxodo 19-32 e Mateus 5:17.
Uma das
razões pelas qual Deus fez uma aliança com Israel era para mostrar a
inabilidade da raça humana em corresponder as exigências da Santidade de Deus.
A falha da humanidade apenas magnífica a obra de Cristo em trazer uma nova
aliança, “em meu sangue”, que era muito superior à antiga aliança e satisfaz a
Santidade de Deus. Assim, a humanidade consegue corresponder quando aceita o
que Cristo fez ao trazer uma nova aliança para com Deus. Hebreus 8-10 fala em
relação à todo esse assunto mostrando o contraste entre o velho e o novo e a
superioridade do novo.
As
passagens seguintes, todas do Velho Testamento, mostram o fato que Deus era na
verdade gracioso e misericordioso com Israel.
- Gracioso: 2 Crônicas 30:9; Neemias 9:17,31; Salmos 86:15; 103:8; 111:4;112:4;116:5;145:8.
- Compassivo: 2 Reis 13:23; 2 Crônicas 30:9; 36:15; Salmos 78:38; 86:15; 112:4;145:8; Jeremias 12:15.
- Longânimo: Êxodo 34:6; Números 14:8; Salmos 86:15.
- Clemente: Êxodo 15:13; 20:6; 34:7; Números 14:18,19; Deuteronômio 5:10; 7:9; 2 Samuel 22:51; 1 Reis 8:23; 1 Crônicas 16:34; 2 Crônicas 5:13; 7:3,6; Salmos 18:50;23:6; Oséias 1:7.
- Misericordioso: Deuteronômio 4:31; 32:43; 2 Crônicas 30:9; Neemias 9:31; Jeremias 3:12.
- Benigno: Salmos 17:7; 36:7; 103:4; Jeremias 9:24; 31:3; 32:18.
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Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35