quinta-feira, setembro 30, 2010

Uma defesa da ressurreição em menos de 200 palavras!



Mencionei há duas semanas que eu iria compartilhar o meu testemunho de 200 palavras da ressurreição (na verdade é um pouco mais curto). Eu uso isso constantemente. Muitas vezes, alguém vem me perguntar o que é apologética (o que acontece muito). E aqui vai minha resposta:

Em apologética, nós fornecemos os argumentos e provas da verdade do cristianismo histórico. Por exemplo, considere a ressurreição de Jesus. Sabemos que os discípulos de Jesus caminharam com Jesus, falaram com Jesus, e comeram com Jesus, eles sabiam quem Jesus era. Eles estavam com Jesus quando ele foi preso e, depois, dispersados. Os romanos então, açoitaram Jesus, furaram seus pulsos e pés para pregá-lo na cruz, e enfiaram uma lança em seu lado para ter certeza que ele estava morto. Então eles enterraram Jesus.
Mas três dias mais tarde, o túmulo de Jesus foi encontrado vazio e os discípulos começaram a testemunhar que andaram novamente com Jesus, falaram com Jesus, e comeram com Jesus. E o que é realmente surpreendente é que muitos testemunharam a sua ressurreição até mesmo sob tortura e morte. Sabemos fora da Bíblia que Nero decapitou o apóstolo Paulo e sabemos pelo historiador judeu Flávio Josefo que o Sinédrio apedrejou até a morte o irmão de Jesus, Tiago, que havia se tornado um líder da igreja cristã.
Então aqui vai minha pergunta: se Jesus não ressuscitou dos mortos, então porque é que os primeiros discípulos morreram por aquilo eles sabiam que era mentira?

Esse é o meu testemunho de 200 palavras. A resposta mais comum é: "Sim, mas as pessoas morrem por mentiras o tempo todo." E eu digo: "Isso é verdade. Pessoas morrem por coisas que acham que são verdadeiras mas que acabam por ser uma mentira. Mas, como acabei de mencionar, os primeiros discípulos estavam testemunhando que viram Jesus ressuscitado dentre os mortos, o que, se eles não viram Jesus vivo, significa que eles estavam morrendo por aquilo que eles sabiam que era mentira. A propósito, mesmo o ateu Michael Martin, em The Case Against Christianity (O caso contra o Cristianismo), concorda que "é certo que a ressurreição foi proclamada pelos primeiros cristãos.”[1]

Então, novamente, se Jesus não ressuscitou dos mortos, então porque é que os primeiros discípulos morreram por aquilo que eles sabiam que era mentira?

1 Coríntios 15:14-15: "E, se Cristo não foi ressuscitado, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não são ressuscitados."

Amem.

Michael Martin, The Case Against Christianity (Philadelphia: Temple University, 1991), 90.

4 comentários:

Darius disse...

Maurílo,

Isto é apenas doutrina (propaganda), não é história, o que quer dizer que não é obrigatoriamente verdade. A “ressurreição” é simbólica, é um mito.

Os discípulos morreram pelo mesmo motivo que você acredita nessas “histórias”, por fé.
A questão da ressurreição tem a ver com a difusão da doutrina, com a convicção.

Saudações

Maurilo e Vivian disse...

Caro Darius.
Isso é doutrina. Mas não quer dizer que não seja histórico.
É claro que eles morreram por fé. Mas como eu já disse várias vezes, fé pode ser muito bem fundamentada em evidências. Eles viram o Cristo ressucitado e estavam dispostos a morrer por isso.
Não estamos falando dos discípulos de hoje em dia. Estamos falando dos primeiros discípulos, aqueles que afirmaram que viram Jesus.
Se você acha que isso foi apenas uma história inventada, ofereça uma explicação que seja coerente com todos os datos históricos da ressurreição. Muita gente já tenttou, até o momento ninguém conseguiu.
Abraços.

Darius disse...

Maurílo

Não estamos falando dos discípulos de hoje em dia. Estamos falando dos primeiros discípulos, aqueles que afirmaram que viram Jesus.

Eu também falei desses, incluindo o autor pela ideia da suposta “visão” com o suposto ressuscitado. Maurílo, em vez de Craig leia “História da Religião” e você ficará surpreendido com os testemunhos existentes.

Se você acha que isso foi apenas uma história inventada, ofereça uma explicação que seja coerente com todos os dados históricos da ressurreição.

A ressurreição não se explica, é um dogma. A interpretação desta doutrina terá a ver com a atracção psicológica que ela exerce sobre os nossos receios e esperanças mais profundos.

A ressurreição nada tem a ver com a morte física e a reanimação do cadáver, mas sim com uma afirmação de fé, tem a ver com convicção e a sua explicação consistirá apenas em interpretações simbólicas.

Saudações
Darius

Ps.: Se se tratasse da reanimação do cadáver, quando Jesus caminhou com os discípulos de Emaús durante 12 quilómetros, todos deveriam tê-lo visto no caminho; mas só eles o reconheceram ao partir do pão.

Maurilo e Vivian disse...

Caro Darius.
O seu pressuposto simplesmente o impede de abordar de verdade o assunto. Como você acredita que não existe o sobrenatural, você já descarta a possiblidade de uma ressurreição acontecer. Tanto, que você se nega a lidar o assunto como algo histórico, e evita o assunto, o chamando de dogma. É um dogma sem dúvida, mas também um evento histórico. Ou ele aconteceu, ou não aconteceu. Se você negar três fatos básicos do evento da ressurreição, você estará na total contramão de todos os estudiosos do assunto, sejam cristãos, sejam não cristãos.
No final das contas, você tem uma mente fechada e preconceituosa, que o impede e abordar o assunto com a seriedade necessária. Como já disse várias vezes, é uma fé cega.
Sobre os discipulos que não reconheceram Jesus em Emaus, o próprio texto explica o que aconteceu. Eles foram "impedidos de reconhecê-lo" (Lucas 24:16, veja também versículo 31). Além do mais, nenhum deles estava esperando encontrar Jesus andando por ai. Essa passagem na verdade confirma a ressurreição.
Eu já li alguns livros sobre a História da Religião. Por favor, me de o nome do autor para que eu possa saber qual livro voce está falando. Mas ler um livro não me impede de ler outro. Porque tanto preconceito com Craig? Eu já li livros de gigantes do cristianismo assim como ateus como Russel, Dawkins, Hitchens, assim como livros de outras religiões. Uma leitura não impede a outra. Não quero ter minha mente fechada e impedida de abordar os assuntos de forma honesta.
Abraços.

Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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