sábado, julho 21, 2012

Personalidade do Espírito Santo



A Bíblia revela o Espírito Santo como uma pessoa, a terceira Pessoa da Trindade, pois ele é Deus, “...na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2 Cor 3:18 Almeida Atualizada). O Espírito Santo possui intelecto; ele penetra todas as coisas (1 Cor 2:10,11) e é inteligente (Rom 8:27). Ele tem emoção, sensibilidade (Rom 15:30; Efésios 4:30) e vontade (Atos 16:6-11; 1 Cor 12:11). Se o intelecto, a emoção e a vontade não puderem provar a personalidade do Espírito Santo, fica difícil saber o que a STV entende por personalidade, ou qual a definição que ela dá a esse termo. As três faculdades: intelecto, emoção e vontade caracterizam a personalidade.

1. Reações do Espírito Santo
Outra prova da personalidade do Espírito Santo é que ele reage a certos atos praticados pelo homem.

a) Pedro obedeceu ao Espírito Santo (Atos 10:19,21);
b) Ananias mentiu ao Espírito Santo (Atos 5:3);
c) Estevão disse que os judeus sempre resistiram ao Espírito Santo (Atos 7:51);
d) O apóstolo Paulo nos recomenda não entristecer o Espírito Santo (Efésios 4:30);
e) Os fariseus blasfemaram contra o Espírito Santo (Mateus 12:29-31);
f) Os cristãos são batizados em seu nome (Mateus 28:19).

2. Atributos da personalidade
A STV alega que o fato de o Espírito Santo falar, ensinar, dar testemunhos, ouvir, etc. não prova ter ele personalidade, mas que se trata apenas de figura de linguagem.7 Justifica esse raciocínio, com meias verdades, citando 1 João 5:8. “E três são os que testificam na terra: o Espírito, e a água e o sangue...”. Então, argumenta a STV: a água e o sangue dão testemunhos, e nem por isso a água e o sangue têm personalidade.8 Apresenta esse argumento desprovido de lógica e de provas bíblicas, porque não quer separar as coisas. O texto aqui é uma reiteração do versículo 6. A água é o batismo e a unção de Jesus Cristo. O sangue é o sangue expiador que ele derramou na cruz. Estes dois elementos são provas da obra que Jesus realizou, sendo também o Espírito Santo uma testemunha viva dessas coisas, tanto naquele tempo quanto agora.
Quere igualar o Espírito Santo com a água e o sangue, e fazendo disso um meio para “provar” que na Bíblia, que o Espírito Santo é impessoal, é uma camisa de força. Em nenhum lugar das Escrituras encontramos serem a água e o sangue pessoas e não obstante encontramos em toda a Bíblia as provas da personalidade do Espírito Santo, pelos seu atributos pessoais.
Alguém já viu a morte ter atributos pessoais? Ou será que o pecado tem também atributos pessoais? Claro que não. O fato de o apóstolo Paulo dizer que “a morte reinou de Adão até Moisés” significa domínio dela sobre o homem. No entanto, isso é usado pelos seguidores da STV como recurso para contrabalancear a personalidade do Espírito Santo.9 Diante de tudo isso, podemos notar nitidamente os artifícios da STV para convencer suas vítimas. Nem é necessário ser versado nas Escrituras para perceber tais engodos. A heresia é tão gritante e os seus argumentos tão desprovidos de base bíblica, lógica e bom senso que até mesmo as pessoas não evangélicas e desligadas dos assuntos bíblicos se recusam a aceitá-la. Só aceitam uma explicação dessa natureza as pessoas que já são inclinadas ao erro, que preferem trevas à luz.
Eis alguns atributos pessoais do Espírito Santo:

a) O Espírito Santo ensina (João 14:26);
b) O Espírito Santo fala (Apo 2:7,11,17);
c) O Espírito Santo guia (Rom 8:14; Gal 5:18);
d) O Espírito Santo clama (Gal 4:6);
e) O Espírito Santo convence (João 16:7,8);
f) O Espírito Santo regenera (João 3:6; Tito 3:5);
g) O Espírito Santo testifica (João 15:26; Rom 8:16);
h) O Espírito Santo escolhe obreiros (Atos 13:2; 20:28);
i) O Espírito Santo julga (Atos 15:28);
j) O Espírito Santo advoga (João 14:16; Atos 5:32);
k) O Espírito Santo envia missionários (Atos 13:2 - 4);
l) O Espírito Santo convida (Apo 22:17);
m) O Espírito Santo intercede (Rom 8:26);
n) O Espírito Santo impede (Atos 16:6 - 7);
o) O Espírito Santo se entristece (Efésios 4:30);
p) O Espírito Santo contende (Gen 6:3).

Será que todos esses atributos pessoais, encontrados no Espírito Santo, ainda não convenceram os escritores da STV sobre a sua personalidade? Essas passagens bíblicas, por si só, reduzem a cinzas os argumentos das páginas 143 e 399 do livro Raciocínios à Base das Escrituras.

Notas
7 Raciocínios à Base das Escrituras, página 399.
8 Deve-se Crer na Trindade?, página 22.
9 Raciocínios à Base das Escrituras, página 143.


Fonte: Como Responder às Testemunhas de Jeová, Esequias Soares da Silva, Editora Candeia, 1995.

3 comentários:

Anónimo disse...

Maurilo

Continua a bater numa tecla que está desgastada. Não tente impor um doutrina que de cristã, não tem nada. O culto ao espírito santo é uma doutrina não cristã e é idolatria, adorar um atributo do Criador. Está a complicar uma doutrina que é simples de entender. A final a definição de teologia é complicar o que é fácil.
Luís Araújo

Maurilo e Vivian disse...

Meu amigo Luís.
Eu vou responder de forma apropriada ao seu primeiro comentário quando tiver publicado todos os três textos sobre o Espírito Santo.
Mas sobre esse seu comentário: sério? Isso é o melhor que você pode fazer? Depois de tudo o que foi escrito, o melhor que você pode fazer é simplesmente dizer que o que está aqui não é cristão? Bom, se for simples assim, vamos lá: a doutrina sobre o Espírito Santo ensinada pela STV não é cristã. Acreditar nisso é bater em uma tecla desgastada (e comprovadamente falsa).
Mais uma vez suas definições estão erradas. Teologia é o estudo de Deus. Todo mundo faz teologia. Alguns boa teologia, outros teologia ruim. Mas todos fazem. Incluindo a STV, que faz teologia muito ruim, como já mostramos várias vezes aqui no blog.
Abraços.

Unknown disse...

Marcos 3:29 Mas as blasfêmias contra o Espírito Santo nunca serão perdoadas porque a culpa desse pecado dura para sempre.

Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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