sexta-feira, dezembro 24, 2010

Como o 25 de Dezembro virou Natal



Tradução Ministério Pés Descalços

No dia 25 de Dezembro, cristãos ao redor do mundo irão se reunir para celebrar o nascimento de Jesus. Canções alegres, liturgias especiais, presentes lindamente embrulhados, comidas festivas – tudo isso caracteriza a festividade nos dias de hoje, pelo menos no hemisfério norte. Mas como a festividade do Natal se originou? Como o 25 de Dezembro foi associado com o nascimento de Jesus?

A Bíblia oferece poucas dicas: celebrações da Natividade de Jesus não são mencionadas nos Evangelhos ou em Atos; as datas não são dadas, nem mesmo a época do ano. A referência bíblica a pastores apascentando seus rebanhos à noite quando ouviram as novas sobre o nascimento de Jesus (Lucas 2:8) pode sugerir a chegada da primavera; no frio mês de Dezembro, por outro lado, as ovelhas já estariam em currais. No entanto, a maioria dos eruditos pediriam cautela sobre extrair um detalhe tão preciso mas incidental da narrativa que tem um foco mais teológico do que cronológico.

A evidência extrabíblica do primeiro e segundo séculos é igualmente escassa: não existe menção de celebrações da natividade dos antigos escritores cristãos como Irineu (130–200) ou Tertuliano (160–225). Orígenes de Alexandria (165–264) chega até a zombar as celebrações romanas de aniversários, repudiando-as como práticas pagãs – uma forte indicação que o nascimento de Jesus não era marcado por festividades similares naquela região e naquela época.1 Até onde podemos dizer, o Natal não era celebrado de forma alguma nesse período.

Tudo isso é um forte contraste com as mais antigas tradições acerca dos últimos dias de Jesus. Cada um dos quatro Evangelhos provê informações detalhadas sobre o tempo da morte de Jesus. De acordo com João, Jesus é crucificado quando o cordeiro pascal está sendo sacrificado. Isso deveria ocorrer no dia 14 do mês hebreu de Nissan, um pouco antes do início do feriado judeu ao pôr-do-sol (considerando o início do dia 15 porque no calendário hebreu, os dias começavam ao pôr-do-sol). Em Mateus, Marcos e Lucas, no entanto, a Última Ceia foi celebrada depois do pôr-do-sol, no início do dia 15. Jesus é crucificado na manhã seguinte – ainda no dia 15.a

A páscoa, que se desenvolveu muito antes do que o Natal, era simplesmente uma reinterpretação gradual da Páscoa em termos da Paixão de Jesus. Sua observância podia ser até mesmo implicada no Novo Testamento (1 Corintios 5:7–8: “Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado. Pelo que celebremos a festa...”); certamente uma festa cristã distinta pela metade do segundo século d.C., quando o texto apócrifo conhecido com a Epístola para os Apóstolos mostra Jesus instruindo seus discípulos a “fazer comemoração de [sua] morte, ou seja, a Páscoa.”

O ministério, milagres, Paixão e Ressurreição de Jesus eram muitas vezes mais interessantes para os escritores do primeiro e início do segundo séculos d.C. Mas com o tempo, as origens de Jesus se ganhariam uma crescente atenção. Podemos ver essa mudança ainda no Novo Testamento. Os escritos mais antigos – Paulo e Marcos – não fazem menção ao nascimento de Jesus. Os Evangelhos de Mateus e Lucas provêem relatos bem conhecidos mas bem diferentes do evento – apesar de nenhum deles fornecer uma data. No segundo século d.C., mais detalhes do nascimento e infância de Jesus são relatados em textos apócrifos como O Evangelho Infantil de Tomé e o Proto-Evangelho de Tiago.b Esses textos provêem tudo, desde o nome dos avós de Jesus até os detalhes de sua educação – mas não a data de seu nascimento.

Finalmente, em cerca de 200 d.C., um professor cristão no Egito faz referência à data que Jesus nasceu. De acordo com Clemente de Alexandria, várias datas diferentes foram propostas por vários grupos cristãos. Apesar de parecer surpreendente, Clemente não menciona 25 de Dezembro. Clemente escreveu: “Existem aqueles que determinaram não somente o ano do nascimento do nosso Senhor, mas também o dia; e eles dizem que isso aconteceu no 28º ano de Augusto e no dia 25 de Pachon [mês egípcio, 20 de Maio do nosso calendário]... E tratando de sua Paixão, com grande precisão, alguns dizem que isso aconteceu no 16º ano de Tibério, no dia 25 do mês de Phamenoth [21 de Março]; e outros no dia 25 de Pharmuthi [21 de Abril] e outros dizem que no dia 19 de Pharmuthi [15 de Abril] o Salvador sofreu. Além disso, outros dizem que Ele nasceu em 24 ou 25 de Pharmuthi [20 ou 21 de Abril].”2

Claramente, havia grande incerteza, mas também um considerável interesse em datar o nascimento de Jesus no final do segundo século. No século quatro, no entanto, encontramos referência a duas datas que eram largamente reconhecidas – e agora também celebradas – como o nascimento de Jesus: 25 de Dezembro no Império Romano ocidental e 6 de Janeiro no oriental (especialmente no Egito e na Ásia Menor). A Igreja Armênia moderna continua a celebrar o Natal no dia 6 de Janeiro; para muitos cristãos, no entanto, o dia 25 de Dezembro prevaleceria, enquanto 6 de Janeiro eventualmente passou a ser conhecido como a Festa da Epifania, comemorando a chegada dos magos em Belém. O período entre as datas se tornou um período de festividade conhecido como os 12 Dias do Natal.

A menção mais antiga de 25 de Dezembro como o aniversário de Jesus vem de um almanaque romano da metade do quarto século que lista a data de morte de vários bispos cristãos e mártires. A primeira data listada, 25 de Dezembro, está escrita: natus Christus in Betleem Judeae: “Cristo nasceu em Belém da Judéia.”3 Em cerca de 400 d.C., Agostinho de Hipona menciona um grupo cristão local dissidente, os Donatistas, que aparentemente mantinham uma festividade de Natal em 25 de Dezembro, mas recusavam-se a celebrar a Epifania em 6 de Janeiro, denunciando-a como uma inovação. Já que o grupo Donatista somente emergiu durante a perseguição sob Diocleciano em 312 d.C. e então se mantiveram teimosamente ligados às práticas daquele momento na história, eles parecem representar uma tradição cristã antiga do norte da Africa.

No oriente, 6 de Janeiro não somente foi associado com os magos, mas também com a história do Natal como um todo.

Então, quase 300 anos depois que Jesus nasceu, finalmente encontramos pessoas observando seu nascimento no meio do inverno. Mas como eles chegaram as datas de 25 de Dezembro e 6 de Janeiro?

Existem duas teorias hoje: uma extremamente popular e outra pouco ouvida fora dos círculos eruditos (apesar de ser mais antiga).4

A teoria mais amplamente ensinada sobre as origens da(s) data(s) do Natal é que ela foi emprestada de celebrações pagãs. Os romanos tinham no meio do inverno seu festival Saturnália no final de Dezembro; povos bárbaros do norte e leste europeu tinham feriados na mesma época. E para acrescentar, o imperador romano Aureliano estabeleceu a festa do nascimento do Sol Invictus (O Sol Invencível) no dia 25 de Dezembro. O Natal, segundo o argumento, é uma variação desses festivais solares pagãos. De acordo com essa teoria, os primitivos cristãos deliberadamente escolheram essas datas para encorajar a expansão do Natal e do cristianismo por todo o mundo romano: se o Natal se parecesse com um feriado pagão, mais pagãos estariam aberto tantos para o feriado quanto para o Deus o qual o nascimento era celebrado.

Apesar da popularidade nos dias de hoje, essa teoria da origem do Natal tem seus problemas. Ela não é encontrada em nenhum escrito cristão antigo, por um motivo. Autores cristão da época notaram uma conexão entre o solstício e o nascimento de Jesus: O pai da igreja Ambrósio (339–397), por exemplo, descreve Cristo como o verdadeiro sol, que suplantou os deuses decaídos da antiga ordem. Mas os antigos escritores cristão nunca insinuaram nenhuma engenharia contemporânea no calendário; eles claramente não acreditavam que a data havia sido escolhida pela igreja. Na verdade, eles viam as coincidências como um sinal providencial, como uma prova natural que Deus havia selecionado Jesus acima dos falsos deuses pagãos.

Não foi até o século 12 que encontramos a primeira sugestão que a celebração do nascimento de Jesus foi deliberadamente marcada na data dos festivais pagãos. Uma nota marginal em um manuscrito dos escritos do comentaristas bíblico siríaco Dionysius bar-Salibi afirma que em tempos antigos o feriado do Natal foi alterado de 6 de Janeiro para 25 de Dezembro para que caísse na mesma data que o feriado pagão do Sol Invictus.5 Nos séculos 18 e 19, estudiosos bíblicos estimulados pelos novos estudos de religiões comparadas se agarraram a essa idéia.6 Eles afirmavam que, porque os cristãos primitivos não sabiam quando Jesus nasceu, eles simplesmente assimilaram o festival pagão do solstício para seus próprios propósitos, reivindicando-o como o momento do nascimento do Messias e o celebrando de acordo.

Muitos dos estudos recentes têm demonstrado que muitos dos ornamentos modernos dos feriados realmente refletem costumes pagãos emprestados muito depois, enquanto o cristianismo expandia para o norte e oeste da Europa. A árvore de Natal, por exemplo, tem sido associada com práticas druídicas antigas. Isso só tem encorajado o público moderno a achar que a data também, deve ser pagã.

Existem problemas com essa teoria popular, no entanto, como muitos estudiosos reconhecem. Mais importante, a primeira menção de uma data para o Natal (200) e da celebração mais antiga que conhecemos (250 – 300) vêem de um período quando o cristianismo não estava tomando emprestado pesadamente de tradições pagãs de caráter tão óbvio.

É claro, as crenças cristãs não se formaram isoladamente. Muitos elementos antigos da adoração cristã – incluindo a refeição da eucaristia, celebrações em honra aos mártires e artes funerárias cristãs antigas – seriam compreensíveis para os observadores pagãos. No entanto, nos primeiros séculos d.C., as minorias cristãs perseguidas tinham grande preocupação em se distanciar de grande celebrações religiosas públicas pagãs, como sacrifícios, jogos e feriados. Isso ainda era verdade durante o período das violentas perseguições conduzidas pelo imperador romano Diocleciano entre 303 e 312 d.C.

Isso só iria mudar depois que Constantino se converteu ao cristianismo. Da metade do quarto século em diante, nós encontramos cristãos deliberadamente adaptando e cristianizando festivais pagãos. Um famoso proponente dessa prática era o Papa Gregório, o Grande, que, em uma carta escrita em 601 d.C. para um missionários na Bretanha, recomenda que os templos pagãos locais não sejam destruídos mas convertidos em igrejas e que os festivais pagãos sejam celebrados como festas para os mártires cristãos. Nesse período, o Natal pode muito bem ter adquirido alguns ornamentos pagãos. Mas não temos evidência de cristãos adotando festivais pagãos no terceiro século, no qual as datas para o Natal já estavam estabelecidas. Portanto, parece pouco provável que a data foi simplesmente selecionada para corresponder com o festival solar pagão.

A celebração do 25 de Dezembro parece existir antes de 312 – antes de Constantino e sua conversão, pelo menos. Como já vimos, os cristãos Donatistas no norte da Africa pareciam conhecer a data antes desse período. Além disso, da metade para o fim do quarto século, os lideres da igreja no lado ocidental do império se preocupavam não em introduzir a celebração do nascimento de Jesus, mas com a adição da data em Dezembro em sua celebração tradicional em 6 de Janeiro.7

Existe uma outra forma de explicar a origem do Natal em 25 de Dezembro: apesar de parecer estranho, a chave para se datar o nascimento de Jesus pode estar relacionada com a datação da morte de Jesus na Páscoa. Essa visão foi sugerida pela primeira vez pelo erudito francês Louis Duchesne no início do século 20 e totalmente desenvolvida pelo americano Thomas Talley nos últimos anos.8 Mas eles certamente não foram os primeiros a notar a conexão entre as datas tradicionais de morte e nascimento de Jesus.

Cerca de 200 d.C. Tertuliano de Cartago reportou o cálculo que o 14 de Nissan (a data da crucificação de acordo com o Evangelho de João) no ano que Jesusc morreu foi equivalente ao 25 de Março no calendário romano (solar).9 25 de Março está, claramente, nove meses antes de 25 de Dezembro; foi mais tarde reconhecida como a festa da Anunciação – a comemoração da concepção de Jesus.10 Assim, acreditava-se que Jesus tinha sido concebido e crucificado no mesmo dia do ano. Exatamente nove meses depois, Jesus nasceu, em 25 de Dezembro.d

Essa idéia aparece em um tratado cristão anônimo chamado “Sobre Solstícios e Equinócios”, que parece vir do norte da Africa do quarto século. O tratado afirma: “Portanto, o nosso Senhor foi concebido na oitava das calendas de Abril no mês de Março [25 de Março] que é o dia da paixão do Senhor e sua concepção. Porque nesse dia ele foi concebido e também sofreu.”11 Baseado nisso, o tratado baseia a data do nascimento de Jesus no solstício de inverno.

Agostinho, também, estava familiarizado com essa associação. Em A Trindade (399–419) ele escreveu: Porque acreditasse que ele [Jesus] foi concebido no dia 25 de Março, dia o qual ele também sofreu; então o útero da Virgem, no qual ele foi concebido, no qual nenhum mortal foi gerado, corresponde a nova tumba que ele foi enterrado, onde nenhum outro homem havia sido colocado, nem antes nem depois. Mas ele nasceu, de acordo com a tradição, em 25 de Dezembro.”12

No oriente também, as datas da concepção e morte de Jesus estavam ligadas. Mas ao invés de trabalhar com o 14 de Nissan no calendário hebreu, os orientais usaram o 14 do primeiro mês de primavera (Artemisios) em seu calendário grego local – 6 de Abril para nós. 6 de Abril está, claramente, nove meses antes de 6 de Janeiro – a data oriental para o Natal. No oriente, também, temos evidência que Abril estava associado com a concepção e crucificação de Jesus. O bispo Epifânio de Salamina escreveu que no dia 6 de Abril, “O cordeiro foi encerrado na útero da santa virgem, ele que tomou e toma em sacrifício perpétuo os pecados do mundo.”13 Até hoje, a Igreja Armênia celebra a Anunciação no início de Abril (no dia 7, não no dia 6) e Natal em 6 de Janeiro.e

Assim, nós temos cristãos em duas partes do mundo calculando o nascimento de Jesus baseando-se que sua morte e concepção ocorreram no mesmo dia (25 de Março ou 6 de Abril) e chegando a essas datas próximas mas diferentes (25 de Dezembro e 6 de Janeiro).

Ligar a concepção e a morte de Jesus dessa maneira parece estranho para leitores modernos, mas reflete a compreensão antiga e medieval da ligação de toda a salvação. Uma das mais pungentes expressões dessa crença é encontrada na arte cristã. Em inúmeras pinturas da Anunciação do anjo para Maria – o momento da concepção de Jesus – o bebê Jesus é mostrado deslizando-se para baixo em, ou com, uma pequena cruz (veja foto com o detalhe da cena da Anunciação do mestre Bertram); uma lembrança visual que a concepção traz a promessa de salvação pela morte de Jesus.


A noção que criação e redenção deveriam ocorrer no mesmo período do ano também está refletido na tradição judaica antiga, registrada no Talmude. O Talmude Babilônico preserva uma disputa entre dois rabinos do início do segundo século d.C. que compartilhavam essa visão, mas discordavam sobre a data: O Rabino Eliezer disse: “Em Nissan o mundo foi criado, em Nissan os Patriarcas nasceram; na Páscoa Isaque nasceu... e em Nissan eles [nossos ancestrais] serão redimidos no tempo por vir.” (O outro rabino, Josué, data os mesmo eventos no mês seguinte, Tishrei.)14 Assim, as datas do Natal e da Epifania pode ter resultado da reflexão de teólogos cristãos em tais cronologias: Jesus teria sido concebido no mesmo dia que morreu e nasceu nove meses depois.15

Ao final, ficamos com a questão: como o 25 de Dezembro virou Natal? Não podemos ter absoluta certeza. Elementos da celebração que se desenvolveram do quarto século até agora podem muito bem terem se derivados de tradições pagãs. No entanto, a data em si pode ter se derivado mais do judaísmo – da morte de Jesus na Páscoa e das noções rabínicas que grandes coisas podem ser esperadas, uma e outra vez, na mesma época do ano – do que do paganismo. E também, nessa noção de ciclos e retorno da redenção de Deus, talvez estejamos tocando em algo que os pagãos romanos que celebravam o Sol Invictus e muitos outros povos desde então, possam ter entendido e reivindicado para eles mesmo.16

Notas
1. Orígenes, Homilia sobre Levíticos 8.
2. Clemente, Miscelânea 1.21.145. Adicionalmente, os cristão no Egito de Clemente pareciam conhecer a comemoração do batismo de Jesus – algumas vezes entendido como o momento de sua adoção divina, sendo assim uma história alternativa da “incarnação” - na mesma data ( Miscelânea 1.21.146). Para mais sobre esse assunto, veja Thomas J. Talley, Origins of the Liturgical Year / Origens do Ano Litúrgico / , 2nd ed. (Collegeville, MN: Liturgical Press, 1991), pag. 118–120, baseado em Roland H. Bainton, “Basilidian Chronology and New Testament Interpretation,” / A Cronologia Basilidian e a interpretação do Novo Testamento / Journal of Biblical Literature 42 (1923), pag. 81–134; e agora especialmente Gabriele Winkler, “The Appearance of the Light at the Baptism of Jesus and the Origins of the Feast of the Epiphany,” / A Aparição da Luz no Batismo de Jesus e as origens da Festa da Epifania / em Maxwell Johnson, ed., Between Memory and Hope: Readings on the Liturgical Year (Collegeville, MN: Liturgical Press, 2000), pp. 291–347.
3. O Calendário Filocaliano.
4. Eruditos da história litúrgica nos países de língua inglesa são particularmente céticos da conexão do solstício; veja Susan K. Roll, “The Origins of Christmas: The State of the Question,” em Between Memory and Hope: Readings on the Liturgical Year (Collegeville, MN: Liturgical Press, 2000), pags. 273–290, especialmente pags. 289–290.
5. Um comentário sobre o manuscrito de Dionysius Bar Salibi, d. 1171; veja Talley, Origens, pp. 101–102.
6. Prominente entre estes estava Paul Ernst Jablonski; sobre a história do estudo veja Roll, “The Origins of Christmas,” / As Origens do Natal / pag. 277–283.
7. Por exemplo, Gregório de Nazianzen, Horácio 38; João Crisóstomo, In Diem Natalem.
8. Louis Duchesne, Origines du culte Chrétien, / Origens do Culto Cristão / 5th ed. (Paris: Thorin et Fontemoing, 1925), pp. 275–279; e Talley, Origens.
9. Tertuliano, Adversus Iudaeos 8.
10. Existem outros textos relevantes para essa linha de argumentação, incluindo Hipólito e o (pseudo-Cipriânico) De pascha computus; veja Talley, Origens, pp. 86, 90–91.
11. De solstitia et aequinoctia conceptionis et nativitatis domini nostri iesu christi et iohannis baptistae.
12. Agostinho, Sermão 202.
13. Epifânio é citado em Talley, Origens, p. 98.
14. b. Rosh Hashanah 10b–11a.
15. Talley, Origens, pp. 81–82.
16. Sobre as duas teorias como falsas alternativas veja Roll, “Origins of Christmas.” / Origens do Natal /
a. Veja Jonathan Klawans, “Was Jesus’ Last Supper a Seder?” / Foi a Última Ceia de Jesus um Seder? / BR 17:05.
b. Veja o seguinte aritog da BR: David R. Cartlidge, “The Christian Apocrypha: Preserved in Art,” BR 13:03; Ronald F. Hock, “The Favored One,” BR 17:03; e Charles W. Hedrick, “The 34 Gospels,” BR 18:03.
c. Para mais sobre a datação do ano do nascimento de Jesus, veja Leonara Neville, “Fixing the Millennium; AO 03:01.
d. Os antigos estavam familiarizados com o período gestacional de 9 meses baseado na observação do ciclo menstrual das mulheres, gravides e abortos espontâneos.
e. No ocidente (e eventualmente em toda parte), a celebração da Páscoa foi mais tarde alterada do dia real para o domingo seguinte. A insistência dos cristãos orientais em manter a Páscoa no dia 14 causou um enorme debate dentro da igreja, com os orientais sendo referidos como os Quartodecimans, ou “Décimo-quartos.”

Andrew McGowan
Diretor e Presidente da Trinity College na Universidade de Melbourne, Austrália, os trabalhos de Andrew McGowan sobre o cristianismo primitivo incluem God in Early Christian Thought /Deus no pensamento cristão primitivo/ (Brill, 2009) e Ascetic Eucharists: Food and Drink in Early Christian Ritual Meals / Eucaristia Acética: Comida e bebida no cristianismo primitivo / (Oxford, 1999).

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Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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