sexta-feira, março 25, 2011

O homossexualismo e a síndrome de Gabriela

Tem uma música da Lady Gaga que se chama Born this Way (Nascida desse jeito). É uma música que aparentemente está fazendo bastante sucesso. Um dos motivos para isso é que essa música é uma defesa da causa homossexual. A idéia da música é que “a pessoa nasceu desse jeito”, “não é uma escolha dela” e já que a pessoa nasceu assim, devemos aceitá-la assim. Um tipo de síndrome de Gabriela. Se você não entendeu a referência, ouça a música abaixo.


Essa não é a primeira vez que ouvimos esse tipo de argumento. Em alguns evangelismo, seja com homossexuais ou não, é comum ouvir esse argumento quando o assunto homossexualismo vem à tona. Na verdade, uma das estrofes da música representa bem como o argumento é montado:

I'm beautiful in my way
'Cause God makes no mistakes
I'm on the right track baby
I was born this way

Eu sou linda da minha maneira
Porque Deus não comete erros
Eu estou no caminho certo querido
Eu nasci desse jeito.

E assim segue o argumento. Com certeza, em um primeiro momento, qualquer um fica pensando se isso não seria mesmo verdade. Se fomos criados assim, temos de ser aceitos. Será?
Primeiro, precisamos entender que o homossexualismo é uma questão moral. É uma questão de comportamento moral que se reflete na vida sexual. Assim como outras questões morais que se refletem sexualmente (casar, ficar solteiro, ser fiel, não ser fiel), o homossexualismo é uma questão moral. Todos nós nascemos como agentes morais com capacidades de tomar decisões. Eu não sei se as preferências homossexuais em si mesmas já se manifestam do nascimento ou não. Mas em uma coisa que concordo com os proponentes desse argumento: algo que tem grande influência nas nossas escolhas morais nasce conosco. E tem um nome para isso: natureza pecaminosa. Todos nós, absolutamente todos nós, nascemos com uma natureza pecaminosa que influência nossas escolhas morais. É fácil ver isso em crianças que mentem sem nunca terem sido ensinadas a mentir. Por isso educamos as crianças, para tentar conter o crescimento daquele monstrinho interno que vem junto no pacote. Deixe uma criança crescer sem educá-la direito e você vai acabar com um adulto irresponsável. Ou com um Charlie Sheen. Enfim, todos nascemos com tendências pecaminosas. A Bíblia afirma isso no Salmo 51:5.
A verdadeira pergunta por trás da pergunta (nossa, estou lendo muito Rob Bell) é: podemos desculpar os desvios morais das pessoas simplesmente por terem nascidos assim? Podemos desculpar um ladrão simplesmente por que ele nasceu assim? E um adúltero? E um assassino? Será que podemos usar esse tipo de lógica em tribunais? Será que expandir esse tipo de lógica?
O fato de termos nascidos com uma natureza pecaminosa em nada nos desculpa por nossas falhas. Somos agentes morais que sabem em seu coração a diferença do certo e do errado. E exatamente porque nascemos desse jeito é que precisamos de um Redentor para pagar por nossos pecados e nos regenerar. Daí a necessidade do novo nascimento.
O engraçado é que esse argumento esconde a aceitação de um pressuposto que é necessário para que o argumento tenha início, mas eu duvido que seus defensores teriam coragem de concordar com esse pressuposto: que o homossexualismo não é normal, é errado e totalmente diferente do que deveria ser a sociedade. Mas como é algo que nasce com a pessoa, devemos aceitá-la, mesmo ela estando errada. Se assim não fosse, não seria necessário uma defesa do homossexualismo dessa maneira. Ninguém precisa usar esse mesmo argumento para defender o heterossexualismo porque todos sabem que esse é o padrão normal.
Reescrevendo a letra da canção de Lady Gaga:

Eu era horrendo do jeito que era
Porque Deus não comete erros, mas eu sim
Eu estava no caminho errado, amigo
Eu nasci desse jeito.

Mas a maravilhosa graça de Deus me salvou. E me regenerou. Contra a síndrome de Gabriela, nada como a grandiosa obra de regeneração do Espírito Santo.

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Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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