sábado, outubro 30, 2010

Como podemos saber a diferença entre ciência de verdade e pseudo-ciência?


Por Bill Pratt
Tradução Pés Descalços

Uma das acusações mais comuns que os adversários do Design Inteligente (DI) atiram contra os teóricos do DI é que DI não é ciência de verdade. Eles vão dizer que uma verdadeira teoria científica deve ser testável contra o mundo empírico, deve fazer previsões, deve ser falsificável, deve ser explicativa em referência à lei natural, e assim por diante. Eles apontam para o DI e dizem que não cumpre todos esses critérios e, portanto, o DI não deve ser ciência.
Mas isso é verdade? Existe realmente critérios que definem se uma coisa é ou não ciência? Bem, se você perguntar para os filósofos da ciência (os especialistas acadêmicos sobre essa questão), eles lhe dirão que nenhum desses critérios existe. Toda tentativa de formular um conjunto de critérios rígidos acabou acidentalmente excluindo o que cientistas consideram campos científicos legítimos. Não há um conjunto de critérios acordados para separar a ciência da pseudo-ciência; isso simplesmente não existe entre os filósofos da ciência.
Segundo o filósofo da ciência Stephen Meyer, importantes filósofos da ciência, como Larry Laudan, Philip Quinn e Philip Kitcher têm argumentado que a questão se algo é ciência ou não é ao mesmo tempo "intratável e desinteressante". Meyer explica que "eles e a maioria dos outros filósofos da ciência têm cada vez mais percebido que a verdadeira questão não é se uma teoria é 'científica' de acordo com uma definição abstrata, mas se uma teoria é verdadeira, ou apoiada pelas evidências."
Essa é a chave. As teorias não devem ser rejeitadas ou aceitas pelas definições do que é ou não é ciência, mas pela evidência que apóia a teoria. Este conceito parece tão simples e óbvio, mas a tentativa de demarcação entre a ciência e a não-ciência é uma técnica favorita dos adversários do DI. Ao chamar DI de não-científica, os adversários nunca têm que olhar para as provas. Que conveniente! Chame isso de pseudo-ciência e siga em frente, sem nunca parar para examinar as provas ou avaliar os argumentos apresentados pelos proponentes de DI.
Meyer cita um filósofo da ciência, Martin Eger, que conclui: "Os argumentos de demarcação entraram em colapso. Os filósofos da ciência não se prendem mais a eles. Eles ainda podem desfrutar de aceitação no mundo popular, mas esse é um mundo diferente." De fato o é.
Para ler mais sobre este assunto, consulte este artigo de Stephen Meyer (em inglês).

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Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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