quinta-feira, agosto 12, 2010

Os evangelhos não canônicos - por Jim Wallace


James Wallace é o fundador do ministério Please Convince Me (Por favor me convença).
Jim, como é conhecido, tem feito um trabalho maravilhoso na apologética, trazendo sua experiência profissional como detetive de casos já arquivados (Cold Case Detective) para mostrar como as evidências em favor do cristianismo como visão de mundo o tornam a melhor explicação para tudo o que vemos ao nosso redor. E além de tudo isso, as evidências mostram que o cristianismo é verdadeiro.
Estamos trabalhando na tradução do material da Academia do Please Convince Me, com autorização do próprio Jim.
Abaixo fiz uma rápida tradução de um email que recebemos mensalmente dele com alguma informação útil e bastante prática para a defesa da fé.
Jim está estudando sobre os evangelhos não canônicos e no texto abaixo ele compartilha um pouco sobre o que aprendeu.

Bem, minhas férias de verão está chegando ao fim, e eu estou me preparando para voltar ao trabalho. Eu tive um grande momento de relaxamento e refortalecimento com a minha família e eu espero que você tenha sido capaz de fazer o mesmo em algum momento neste verão! Como alguns de vocês devem saber por ouvir o podcast, eu estive trabalhando fervorosamente em um exame dos evangelhos não canônicos, então eu pensei em gastar algum tempo este mês analisando uma objeção que algumas pessoas fazem nesta área. Leva três minutos para treinar a si mesmo como um bom cristão defensor da causa.

OBJEÇÃO: Os "evangelhos canônicos" não são as únicas histórias sobre Jesus. Há uma série de evangelhos antigos que descrevem um Jesus que é muito diferente daquele criado pela Igreja Católica, quando esta escolheu a sua versão da história. Pelo que sabemos, as versões alternativas de Jesus são a verdadeiras e as versões da Igreja são as mentirosas.

RESPOSTA: Nos últimos anos, uma série de antigos evangelhos não canônicos têm crescido em popularidade enquanto roteiristas de cinema e escritores usaram textos como o Evangelho de Tomé, o Evangelho de Maria ou o Evangelho de Judas para afirmar que Jesus ou (1) falhou em realizar qualquer milagre, (2) não ressuscitou dentre os mortos, ou (3) não ensinou as coisas descritas no Novo Testamento. A verdade, porém, é que os evangelhos canônicos são as únicas fontes confiáveis de informações relacionadas à vida de Jesus.

Os evangelhos não canônicos apareceram muito tarde:
Os evangelhos encontrados no Novo Testamento apareceram muito cedo na história. Há boas razões para crer que o Evangelho de Marcos foi escrito tão cedo quanto 50 d.C. e que o Evangelho de João foi escrito no mais tardar entre 80- 90 d.C. Estes textos apareceram cedo o suficiente para serem testemunhas oculares da vida de Jesus, assim como eles dizem ser. Em comparação, todo o catálogo dos evangelhos não canônicos foram escritos muito mais tarde na história (O Evangelho de Tomé, por exemplo, foi escrito a partir de 130-150 d.C., o Evangelho de Maria 120-180 d.C. e o Evangelho de Judas entre 130-170 d.C.). Os evangelhos não canônicos apareceram muito tarde para terem sido escritos por testemunhas oculares da vida do Jesus.

Os evangelhos não canônicos eram conhecidos por serem fraudulentos:
Os primeiros discípulos de Jesus e os líderes da Igreja sabiam que estes Evangelhos que apareceram muito mais tarde eram fraudulentos. Líderes antigos, como Policarpo, Irineu, Hipólito, Tertuliano e Epifânio escreveram sobre a maior parte dos evangelhos não canônicos quando eles apareceram na história, identificando-os como fraudes hereges. Irineu, escrevendo em 185 d.C. sobre o número crescente de textos não canônicos, disse que havia "um número indescritível de escritos secretos e ilegítimos, que eles próprios criaram, para confundir as mentes das pessoas tolas, que são ignorantes das escrituras verdadeiras". Aqueles que estavam mais próximos da ação sabiam que o textos não canônicos mais recentes não eram confiáveis.

Os evangelhos não canônicos refletem segundas intenções:
Os autores dos evangelhos não canônicos permitiram que seus pressupostos teológicos corrompessem suas obras. Muitos dos textos não canônicos foram, por exemplo, escritos por autores gnósticos, utilizando o pseudônimo de um apóstolo para legitimar o texto e utilizar a pessoa de Jesus para legitimar a sua teologia. Como resultado, Jesus foi frequentemente retratado como a fonte de sabedorias esotéricas escondidas transmitidas em palavras ou diálogos com um discípulo selecionado privilegiado o bastante para ser esclarecido. Além disso, Jesus foi muitas vezes descrito como um "espírito" imaterial doceta sem corpo, forçando o autor a explicar a aparência de um corpo morto no momento da crucificação ou outras aparições físicas descritas no Novo Testamento.

Os evangelhos canônicos afirmam ser testemunhas oculares e, ao contrário dos mais recentes e fraudulento evangelhos não canônicos, os evangelhos do Novo Testamento apareceram cedo o suficiente para terem sido escritos por testemunhas oculares e verificado por quem estava mais próximo da ação.

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Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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