sábado, agosto 08, 2009

Testemunhas de Jeová à minha porta


Elas deram pra traz. Elas se retiraram. Elas fugiram. Você também vai fazer isso?
Quando mencionei a divindade de Cristo, a pessoa na sombra falou pela primeira vez. Eu não estava preparado para o que ela disse...

Por: Gregory Koukl

Era meados da manhã de terça-feira e eu estava estudando quando ouvi uma batida na minha porta. Quando eu a abri, duas mulheres de meia-idade sorriram agradavelmente para mim, com um pacote de literatura apocalíptica nas mãos. Será que vou querer ver esse material?
Mencionei que havia duas, mas apenas a uma estava à frente – aquela que havia batido na porta - estava falando. A segunda ficou discretamente atrás, observando. Testemunhas de Jeová saem em pares, uma testemunha experiente e um novo discípulo. O neófito faz o contacto inicial, enquanto o mentor aguarda protegendo-o ao fundo, pronto para uma manobra lateral caso a seu jovem cadete entre em apuros.
Eu sabia que tinha muito pouco tempo para causar um impacto. Em primeiro lugar, eu estava preparando uma palestra e estava correndo contra o relógio. Ainda assim, eu não queria mandar os meus visitantes embora de mãos vazias. Em segundo lugar, os que vão de porta em porta, normalmente têm pouco tempo para quem é biblicamente informado. Uma vez que eu mostrasse o que tinha em mãos eu sabia que iriam desaparecer rapidamente, procurando por um alvo mais fácil.
Eu rapidamente juntei meus pensamentos e montei uma resposta.
“Eu sou um pastor cristão", disse, dirigindo os meus comentários para o convertido mais jovem, o menos influenciado pela Associação Torre de Vigia e mais aberto a um outro ponto de vista. "Na verdade, estou estudando teologia agora mesmo." Peguei o livro que eu estava lendo, o “Institutes of Eclentic Theology “, de Turretin do século 18.
"É claro que temos algumas diferenças, incluindo a questão fundamental da identidade de Jesus. Acredito que João ensina em João 1:3, que Jesus é o Criador não criado. Isto faz dele Deus."
A menção da divindade de Cristo era tudo o que era necessário para trazer o pessoa da retaguarda para a ação. A pessoa na sombra falou pela primeira vez. Sinceramente, eu não estava preparado para a sua resposta.
“Você tem direito à sua opinião e nós temos direito à nossa," foi tudo que ela disse. Nenhuma pergunta, nenhum desafio, nenhuma réplica teológica. Isso foi uma dispensa, não uma resposta. Ela se virou e se dirigiu para a próxima casa – rebocando sua jovem cadete - em busca de um jogo mais vulnerável.
Eu tentei encontrar algo para dizer que poderia retardar a sua retirada. "Você também pode estar errada em sua opinião," disse suave, mas diretamente. Eu admito que não foi uma reposta devastadora, mas era tudo que eu pude pensar. "É claro que ambos não podemos estar certos, mesmo tendo ambos o direito às nossas opiniões." Eu estava esperando por algum tipo de reação, algum tipo de envolvimento, mas o meu desafio não teve qualquer efeito.
Enquanto elas desapareciam da minha entrada, eu disparei a minha última tentativa, esperando em vão por uma resposta. "Obviamente, você não está interessada em ouvir qualquer outro ponto de vista que não o seu." Em seguida, elas se foram.
Nos momentos que se seguiram uma série de perguntas inundaram minha mente. Será que eu usei a tática correta? Será que uma abordagem diferente teria sido mais eficaz? Alguma coisa que eu disse deixou uma boa impressão? Será que eu plantei ao menos uma semente de dúvida na mente da iniciada?
Eu provavelmente nunca vou saber a resposta para essas perguntas, mas ainda assim o encontro foi educacional. Veja algumas coisas sobre este breve encontro.
Em primeiro lugar, o que é que estas duas missionárias fizeram quando encontraram alguém que era biblicamente informado? Qual foi sua primeira resposta, quando eu mencionei a minha experiência e então deu um esboço de uma miniatura de argumento atingindo direitamente no coração de uma de suas mais queridas doutrinas?
Elas deram pra traz. Elas se retiraram. Elas fugiram.
O que há de errado com este cenário? Se você estivesse convencido de que o medicamento que você tem em suas mãos iria salvar a vida de um paciente prestes a morrer, você daria as costas, deixando-os perecer, somente porque não gostam do sabor do tratamento?
Não é um comportamento estranho para um evangelista de porta em porta, que sai para salvar o mundo, mas levanta vôo ao primeiro sinal de discórdia?
Primeiro, elas não estavam muito confiantes de sua mensagem. Por que eu deveria gastar um único momento para analisar uma suposta mensagem de Deus que o mensageiro não levantaria um dedo para defender-la? Por que devo respeitar a causa de um soldado que se retira ao primeiro sinal de resistência?
Em segundo lugar, elas não estavam tão interessadas na minha salvação. Se alguém está verdadeiramente interessado em resgatar almas perdidas, o seu primeiro impulso seria o de descobrir o que eu acreditava e, em seguida, corrigir a minha teologia errada. Não é por isso que eles vão de porta em porta, para testemunhar para o perdido, a dar-lhes a verdade sobre Jeová Deus e convidá-los a aderir à Associação Torre de Vigia?
Mas elas nem sequer ouviram o meu ponto de vista, muito menos tentaram corrigir o meu erro. Sabe o que isso me diz? Elas não se importaram muito sobre o meu destino eterno.
Terceiro, elas não levam a questão da verdade muito a sério. Evangelismo religioso é uma empreitada persuasiva; o evangelista está tentando mudar a mente das pessoas. Ele acredita que sua opinião é verdadeira e a dos outros é falsa. Ele também acredita que a diferença é importante. Siga a verdade, você ganha; Siga a mentira, você perde – e muito. Um compromisso com a verdade (em oposição a um compromisso com uma organização) significa uma abertura para uma afinação de sua própria opinião, aumentar o rigor na compreensão, constantemente à procura de uma maior precisão no pensamento.
Um desafiante pode sempre revelar-se uma benção disfarçada, um aliado em vez de um inimigo. Um evangelista que está convencido da sua opinião gostaria de ouvir os melhores argumentos contra ela. Uma de duas coisas vai acontecer.
Ele pode descobrir que algumas objeções a sua opinião são boas. A refutação o ajuda a fazer ajustes e correções em seu pensamento, para refinar o seu conhecimento da verdade. Ou pode revelar que ele está em terra firme no final das contas. Desenvolver respostas aos argumentos mais duros contra ele reforça tanto o seu testemunho quanto sua própria confiança em sua religião.
Mas os minhas visitantes não esperaram para ouvir os meus pensamentos para informar as suas próprias crenças, para que elas possam conhecer a verdade com mais precisão. Elas não pararam para ouvir as razões pelas quais eu rejeito a autoridade da Torre de Vigia, para que elas possam tentar me refutar e ganhar confiança na sua própria crença.
Um último pensamento me ocorreu. Às vezes, um evangelista é um Jeremias, uma voz solitária fielmente proclamando uma mensagem diante de uma incredulidade firmemente enraizada. Ela nunca será ouvida, mas ainda assim é declarada fielmente, um exemplo da oferta graciosa de Deus ao recalcitrante, aqueles que nunca irão se mexer.
Mas as duas testemunhas não me ofereceram uma única palavra de advertência, mesmo achando que meus pensamentos já estavam estabelecidos. Não houve uma fiel proclamação da verdade, apenas um rápido recuo.
O que me traz a uma última pergunta. Se estas evangelistas de porta em porta não estavam interessados em minha salvação, ou corrigir minhas noções erradas sobre Deus, ou aperfeiçoar seus conhecimentos sobre a verdade, ou até mesmo ser fiel em falar a verdade em face da oposição, então porque elas foram bater na minha porta? Se elas realmente acreditavam que a crença religiosa não é mais nada do que uma questão de opinião própria, qual é o propósito em mudar os pensamentos das pessoas?
Deve ter havido alguma razão para estas senhoras saírem a cada semana, arriscando-se no desconforto, escárnio e ridículo. Qual foi? Não foi de fidelidade a Deus e à Sua mensagem, ou não teriam me dispensado tão prontamente. Foi a fidelidade a uma organização, a Associação Torre de Vigia de Bíblias e Tratados.
Estas missionárias tinham cumprido a sua agenda. Elas bateram na minha porta e me ofereceram literatura. Anotar as horas é o que as mantém na "graça". Salvar almas não é realmente o objetivo. Nem é saber a verdade, nem aprofundar-se em sua fé, nem proclamar a mensagem fielmente.
Esse é o perigo de promover uma organização em vez de ser fiel à verdade de Deus. Tudo vai às avessas. O meio torna-se o fim e a vida desvia-se de toda a empreitada.
Isso tudo traz algumas lições para cada cristão que leva a sério a sua fé: Não seja demasiadamente rápido em dar para trás perante a oposição.
Em primeiro lugar, por mais inteligente ou agressivo que o seu adversário possa parecer, ele ainda está, de fato, perecendo sem Cristo. Você não sabe quais lutas internas ele está enfrentando que não se demonstram através de seu exterior de confiança ou aspereza. Você só sabe que Deus vai usar seu desafio simples e gracioso, porém direto à sua crença e começar a derreter o seu coração rebelde.
Segundo, você poderá aprender alguma coisa. Talvez seja você quem está errado, pelo menos em parte. Se os seus maus argumentos são refutados, livre-se deles. O caso do cristianismo é bom demais para ser comprometido pelas más defesas.
Mas talvez você não esteja enganado. Se sim, você quer ter a certeza de que sua fé pode agüentar até a mais rigorosa análise. Se alguém tem uma objeção, você não tem que responder-la imediatamente. Certifique-se de que compreende claramente a oposição e, em seguida, faça algumas pesquisas sobre a mesma. Isto reforçará a sua própria confiança.
Finalmente, por vezes é certo simplesmente, mas graciosamente, dizer a verdade sobre Deus e o homem, mesmo quando o homem não está interessado. Pode haver um dia, quando as suas palavras confiantes e claras retornarão para ele. Se não for deste lado da sepultura, será em frente ao trono, como prova que Deus tornando as opções claras, mesmo em face do desinteresse.
Não se retire em face da simples oposição. Muita coisa está em jogo. Seja o tipo de soldado que gera respeito mesmo no inimigo, em virtude da sua coragem sob fogo.


Gregory Koukl é presidente da Stand to Reason, uma organização voltada para a defesa da fé cristã e para o treinamento de cristãos para que possam pensar de forma mais clara sobre sua fé.

18 comentários:

pp disse...

Poia amigo, voce teve um dia com pouca sorte. Talvez se tivesse apanhado alguem com mais experiencia e se fosse de mente aberta, quem ficaria com varias questoes biblicas e~m que pensar seria o amigo.
Não tem qualquer dificuldae em responder biblicamente sua "pergunta".
1º quantas vezes Jesus, na terra, orou a si "proprio" ?
2º Porquê pedir ao Pai para perdoar a quem o estava a matar, se "ele" estava ali mesmo?
3º Porque seria jesus identificado como Mestre de Obras, na criação, e não como o Grandioso Criador?
4º Se ninguem Pode ver a Deus e continuar vivo? porquê que não morreram os judeus no primeiro seculo?
....
....
Podiamos estar aqui dias a arranjar perguntas pertinentes que lhe dariam o suficiente para questionar a Biblia por suas palavras, em vez de arranjar "pensadores" que muitos nem acreditavam em Deus, para se refugiar em levantar perguntas a pessoas que fazem da pregação a sua forma de seguir a Cristo. Mateus 28:19,20
Isso foi o que os discipulos e apóstolos fizeram, mesmo sem saberem ler e escrever.
1 abraço

Maurilo e Vivian disse...

Caro pp.
Espero que o amigo tenha percebido que esse texto não foi escrito por nós, mas é na verdade uma tradução do texto de outra pessoa. As Testemunhas de Jeová infelizmente nunca bateram em nossa porta.
De qualquer forma, mesmo que isso tivesse acontecido conosco acho pouco provável com qualquer questão ficaria em aberto, pelo menos não baseadas nas perguntas que você levantou, porque essas são facilmente respondidas.
Primeiro, vamos definir trindade. Rapidamente, trindade é definida por três pessoas distintas que são um único Deus. Três pessoas, o Deus Pai, o Deus Filho, o Deus Espírito Santo, e um Deus, o Deus YHWH, que ninguém sabe como pronunciar seu nome, que deixou que essa se perdesse.
Uma vez definida a trindade conforme o faz o cristianismo, é fácil responder suas perguntas:

1 – Jesus nunca orou para si mesmo, mas sim para o Deus Pai. Como são pessoas distintas, o relacionamento entre eles é totalmente possível.
2 – Por que ele está em relacionamento com o Pai, duas pessoas distintas no mesmo Deus. O Pai perdoa os pecados pela obra do Filho através do testemunho do Espírito Santo.
3 – Jesus não é identificado como mestre de obras, nenhum texto das Escrituras Jesus é assim identificado. Só na TNM é que se acha tal palavra e ela está relacionado à Sabedoria, ou a criação dela. Mas nada prova que esse texto fala de Jesus. Porque se você acredita que Jesus era a sabedoria criada, então você acredita que Deus viveu um tempo sem sabedoria, o que é ridículo. Jesus é o criador de todas as coisas (João 1:3).
4 – Porque o Verbo se fez carne (João 1:1) e habitou entre nós (João 1:14). Carne pode ser vista.

Veja, isso me tomou 5 minutos para escrever. Fácil assim.
Mas eu acho pouco provável que se tivesse feito como o Greg o resultaria teria sido diferente. Quando sabem com quem estão lidando, via de regra as Testemunhas de Jeová abandonam o combate. Não vale a pena. O importante é cumprir horas, não salvar almas.
Outro abraço.

Cleber Tourinho disse...

Eu ainda acredito que a melhor forma de se evangelizar uma TJ é aceitando um "estudo bíblico" com elas. Meus amigos, deixar de ser TJ é um trabalho lento, gradual... pode levar meses, até mesmo anos...! É necessário que a semente da verdade seja incrustada em seu coração, porém, deve-se revolver o solo, que está duro, seco mortificado pela mentira sobre Cristo.

Quando aceitar o "estudo", deve-se deixar bem claro que será realizado APENAS COM A BÍBLIA. Nada e livros ou brochuras. O que vai acontecer é que o publicador irá preparar a matéria do livro "Bíblia ensina" em casa e trazer os argumentos todos prontinhos, nas palavras, não dele, mas do Corpo Governante.

Se realmente quiser pelo menos deixar alguma dúvida sobre seus ensinamentos na mente delas, que um dia irá frutificar (como foi o meu caso), deve-se ser ENORMEMENTE TRANQUILO. Ser pacífico mesmo! Realizar sessões de estudo no qual deixe bem claro que haverá 50% de palavra para cada uma das partes, ou seja, que elas não dominarão a palestra.

Depois de um mês no máximo de estudo (quatro semanas), já foi realizado um testemunho cabal. É melhor descontinuar o "estudo", mas deixando-se bem claro, na palestra final, que a verdade está na Bíblia, não nas publicações do Corpo Governante. Contudo, DEIXE O CAMINHO ABERTO PARA QUE OUTRAS TJ'S RETORNEM. Não rebaixe as crenças delas. Se assim o fizer, elas anotarão no Cartão de Território o número de sua casa e ninguém mais irá lá, nem oferecerá um estudo. Lembre-se: o objetivo é atingir o maior número possível, porém com paciência, senão o evangelismo não dá certo.

Espero que tenha sido informativo.

Maurilo, entre em contato com o site oficial e peça um estudo! Assim elas irão a sua casa.

Abraços,

Cleber

Maurilo e Vivian disse...

Gostei disso Cleber. Acho que vou entrar no site e pedir uma visita.
Isso vai ser interessante.
Será que me deixar filmar?
Seria ainda mais interessante...

pp disse...

Olá
1º nete ponto tem toda razao. isso responde à trindade do catolicismo - 3 pessoas numa só dividade. A Biblia em lado nenhum o apoia. e náo é TNM. ver nota no final. Doutrina iniciada até por 1º Papa que era ateu, mas um bom politico. salvou o império por juntar as crenças pagas numa unica religiao, "natal, finados, pascoa... etc"

2º"no mesmo Deus"? Sendo Deus um titulo e nao um nome, como Sr. Sra etc. Como se encaixano mesmo Deus? Não me parece que o criador quisesse as coisas complicadas. Deus tem um nome: YHWH, Javé, IAVÈ, Jeová, como quisermos pronunciar, desde que seja pronunciado.... Mat 6:9 "santificado seja teu nome.."

3º Amigo precisa de fazer mais pesquisa. Talvez 5 min não cheguem. Provérbios 8:30 BIBLIA JERUSALEM
A criação não é de Jesus. ele serviu com intermediário. João 1:10; Col 1:16; 1Cor 8:6; Heb 1:2 etc etc etc

4º nota abaixo dá considerações.

Quanto ao amigo Cleber, informo que essa opção é má. explico. Para quem tem mente aberta e humildade para alterar seu modo de pensar perante factos, normalmente deixa
de ser envangelizador e passa a ser evangelizado. Muitos são os relatos que conheço.




1 abraço

pp disse...

Se uma passagem pode ser gramaticalmente traduzida de mais de um modo, qual é a tradução certa? Aquela que estiver de acordo com o resto da Bíblia. Se uma pessoa desconsidera outras partes da Bíblia e alicerça sua crença numa versão favorita de determinado versículo, então aquilo que crê reflete na realidade, não a Palavra de Deus, mas as suas próprias idéias e talvez as de outro humano imperfeito.
João 1:1, 2:
ALA reza: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.” (Al, So, BJ, IBB usam fraseologia similar.) Entretanto, NM reza: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com o Deus, e a Palavra era um deus. Este estava no princípio com o Deus.”
Que tradução de João 1:1, 2 está de acordo com o contexto? João 1:18 (ALA) diz: “Ninguém jamais viu a Deus.” O versículo 14 diz claramente que “o Verbo se fez carne, e habitou entre nós . . . vimos a sua glória”. Também, os versículos 1, 2 dizem que no princípio ele estava “com Deus”. Pode alguém estar com uma pessoa e ao mesmo tempo ser essa pessoa? Em João 17:3, Jesus dirige-se ao Pai, dizendo que este é o “único Deus verdadeiro”; portanto, Jesus, como “um deus”, meramente reflete as qualidades divinas de seu Pai. — Heb. 1:3.
Está de acordo com as regras da gramática grega a tradução “um deus”? Alguns livros de referência argumentam fortemente que o texto grego deve ser traduzido: “O Verbo era Deus.” Mas nem todos concordam com isso. Philip B. Harner, no seu artigo “Substantivos Predicativos Anartros Qualificativos: Marcos 15:39 e João 1:1”, disse que cláusulas tais como a de João 1:1, “com um predicativo anartro precedendo ao verbo, têm primariamente sentido qualificativo. Indicam que o logos tem a natureza de theos.” Ele sugere: “A cláusula poderia talvez ser traduzida: ‘o Verbo tinha a mesma natureza de Deus.’” (Journal of Biblical Literature, 1973, pp. 85, 87) Assim, neste texto, o fato de a palavra the•ós, na sua segunda ocorrência, estar sem o artigo definido (ho) e de estar colocado antes do verbo, na sentença, é de importância no grego. É interessante notar que os tradutores que insistem em verter João 1:1: “O Verbo era Deus”, não hesitam em usar o artigo indefinido (um, uma) na sua tradução de outras passagens onde ocorre um substantivo predicativo anartro singular antes do verbo. Assim, em João 6:70, tanto a BJ como o NTI se referem a Judas Iscariotes como “um demônio”, e em João 9:17 descrevem Jesus como “um profeta”.
O jesuíta John L. McKenzie diz no seu Dictionary of the Bible: “João 1:1 deve ser rigorosamente traduzido ‘o verbo estava com o Deus [= o Pai], e o verbo era um ser divino’.” — (Os colchetes são dele. Publicado com o nihil obstat e o imprimatur.) (Nova Iorque, 1965), p. 317.
Em harmonia com o acima, AT reza: “o Verbo era divino”; Mo: “o Logos era divino”; NTIV: “o verbo era um deus”. Ludwig Thimme, na sua tradução alemã, o expressa do seguinte modo: “E Deus de alguma sorte era a Palavra.” Referir-se ao Verbo, ou Palavra, (que se tornou Jesus Cristo) como “um deus” é coerente com o uso desse termo no resto das Escrituras. Por exemplo, no Salmo 82:1-6, os juízes humanos em Israel foram referidos como “deuses” (em hebraico, ’elohím; em grego, the•oí, em João 10:34) porque eram representantes de Javé e tinham de falar sobre a Sua Lei.

pp disse...

The New Encyclopædia Britannica diz: “Nem a palavra Trindade, nem a doutrina explícita, como tal, aparecem no Novo Testamento, e nem Jesus ou seus seguidores tencionaram contradizer o Shema do Velho Testamento: ‘Ouve, ó Israel: O Senhor, nosso Deus, é um só Senhor’ (Deut. 6:4). . . . A doutrina desenvolveu-se gradualmente com o decorrer dos séculos, enfrentando muitas controvérsias. . . . Por volta do fim do 4.° século . . . a doutrina da Trindade tomou substancialmente a forma que desde então tem conservado.” — (1976), Micropædia, Vol. X, p. 126.
A New Catholic Encyclopedia diz: “A formulação de ‘um só Deus em três Pessoas’ não foi solidamente estabelecida, de certo não plenamente assimilada na vida cristã e na sua profissão de fé, antes do fim do 4.° século. Mas, é precisamente esta formulação que tem a primeira reivindicação ao título o dogma da Trindade. Entre os Pais Apostólicos, não havia nada, nem mesmo remotamente, que se aproximasse de tal mentalidade ou perspectiva.” — (1967), Vol. XIV, p. 299.
Em The Encyclopedia Americana lemos: “O cristianismo derivou-se do judaísmo, e o judaísmo era estritamente unitário [cria que Deus é uma só pessoa]. O caminho que levou de Jerusalém a Nicéia dificilmente foi em linha reta. O trinitarismo do quarto século de forma alguma refletiu com exatidão o primitivo ensino cristão sobre a natureza de Deus; foi, ao contrário, um desvio deste ensinamento.” — (1956), Vol. XXVII, p. 294L.
Segundo o Nouveau Dictionnaire Universel: “A trindade platônica, que em si é meramente um rearranjo de trindades mais antigas, que remontam aos povos anteriores, parece ser a trindade filosófica racional de atributos que deram origem às três hipóstases ou pessoas divinas ensinadas pelas igrejas cristãs. . . . O conceito deste filósofo grego [Platão, do 4.° século AEC] sobre a trindade divina . . . pode ser encontrado em todas as religiões [pagãs] antigas.” — (Paris, 1865-1870), editado por M. Lachâtre, Vol. 2, p. 1467.
O jesuíta John L. McKenzie, no seu Dictionary of the Bible, diz: “A trindade de pessoas dentro da unidade de natureza é definida em termos de ‘pessoa’ e de ‘natureza’, que são termos filosóficos gr[egos]; na realidade, esses termos não aparecem na Bíblia. As definições trinitárias surgiram em resultado de longas controvérsias, em que estes termos e outros, tais como ‘essência’ e ‘substância’, foram erroneamente aplicados a Deus por alguns teólogos.” — (Nova Iorque, 1965), p. 899.

Maurilo e Vivian disse...

Caro pp.
Vou responder aos seus questionamentos, mas somente aos seus. Eu não vou responder ao texto que você colou aqui do livro Raciocínios à Base das Escrituras na página 408, no verbete Trindade, pelo menos não agora. Você não informou que esse texto não era seu. Postou no blog como se fosse uma pesquisa sua mas já estava claro que não era seu. Me diga uma coisa, por que as Testemunhas de Jeová raramente citam a fonte de seus textos?
Eu devo ter alguma coisa escrita em relação a essa verbete. Não estou com paciência para responder a ele. Um dia farei com prazer, se já não tiver o feito de alguma forma.
Voltando aos seus argumentos:
1 - Quem foi esse primeiro papa ateu que você se refere? Constantino? Meu amigo, ele nunca foi papa. Nem aqueles que acreditam no papado o contam como tal. Ele era imperador. Ele convocou o concílio, mas isso não faz dele um papa. Por favor, pesquise melhor sobre a história desse período. E tente fazer isso em documentos à parte da Torre de Vigia. Você vai descobrir que estão te ensinando história de uma forma bem errada no salão do reino.
2 – Sim, um mesmo Deus, três pessoas distintas. Não existe nenhuma contradição em si nessa afirmação. Um título pode definir mais de uma pessoa; Senhores, Senhoras, Doutores. Ou mesmo palavras que formam coletivos, como alcatéia. É claro que qualquer ilustração para a trindade terá suas limitações, mas ainda assim em nada invalida a doutrina.
Então não importa no final das contas o nome verdadeiro de Deus, eu posso pronunciar do jeito que eu quiser? Vejamos se sua afirmação faz sentido. Vamos supor que seu nome é Mario. Eu poderia então chamar você de Maria (mesmas consoantes)? Você aceitaria tal coisa? Ou talvez chamar você de Mauro (mesmas consoantes) que é um nome masculino? Você acha que a maioria dos Marios pelo mundo se deixariam chamar de Maria ou Mauro sem corrigir a pessoa que erra seu nome? Você acha que o Deus de todo o universo, que sustenta o mundo pela palavra de seu poder foi incapaz de cuidar da pronúncia de Seu Santo Nome se isso fosse realmente importante? Aquele que é Santo e Justo aceitaria que nós homens pronuciássemos seu nome da forma como quiséssemos? Pela sua analogia, eu posso então chamar Deus de Joavé e está tudo certo? Se isso fosse verdade, quantos não poderiam escapar da fúria de Deus alegando que o adoravam mas o chamavam por outros nomes (Alá, Buda, por exemplo). Esse argumento se destrói por si mesmo.

Maurilo e Vivian disse...

3 – Vejamos se sua afirmação é verdadeira. João 1:10 é uma pequena repetição de João 1:3 que diz “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. Se ele foi criado, então, existe algo que foi feito sem ele, no caso, ele mesmo, tornando então João um mentiroso. No mínimo, contraditório. Colossenses 1:16 “porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele”. Quantas coisas foram criadas nele? Todas. Veja que a palavra [outras] como está na TNM não existe no original. Foi colocado para mudar o sentido da frase. Leia na TNM com [outra] e sem [outra] e veja que o sentido muda radicalmente. Nada no mundo justifica a inserção de [outra] a não ser para negar a divindade de Cristo. Finalmente Hebreus 1:2 “nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo”. Jesus realmente é o criador de todo o mundo e herdeiro do mesmo. Esse texto de Hebreus não diz que Jesus foi criado, mas que ele criou o mundo. Jesus, como Deus Filho é o agente de Deus Pai como criador de todas as coisas. Mas ele mesmo não foi criado.
Sobre Provérbios 8:30, o máximo que você pode tirar desse texto é que a Sabedoria (não Cristo) foi o “mestre de obras” de Deus na criação, pois ele fez tudo com sabedoria e viu que tudo era bom (Gen 1:31). Essa interpretação que diz que esse provérbio está falando de Cristo vem desde Ário, que foi um dos primeiros a apresentar essa visão aberrante.
Dessa vez, 6 minutos foram suficientes. Mas não para pesquisar sobre esse texto, isso eu já fiz bem antes. Esses minutos são os necessários para responder às suas questões. As pesquisas se iniciaram há muitos anos e continuam até hoje, especialmente por que estou sempre lidando com Testemunhas de Jeová que eu encontro por ai.
2 Abraços.

Cleber Tourinho disse...

Caro PP...

Até hoje não entendo por que as testemunhas temem se identificarem pelo nome de verdade quando postam na internet... medo de uma comissão judicativa? Deve se, né...? Por favor, alguém me explique com provas factíveis.

(Se bem que conheço um caso, de nosso irmão Sebastião Ramos, que escrevia um blog na internet DEFENDENDO AS TJ’S fervorosamente e o resultado foi que teve que enfrentar uma comissão judicativa e foi desassociado. Pode entrar em contato com ele e verificar a história: sebastianramos7@gmail.com.)

Pois bem, primeiramente, é horrível copiar as palavras diretamente da Watchtower Library e nem ao menos citar a fonte. Uma coisa que aprendi em meus anos de acadêmico foi SEMPRE dar o crédito a quem merece, ao autor de nossas pesquisas. Infelizmente, nem sempre a Associação Torre de Vigia (ATV) faz isso, e é comum eles usarem em suas publicações coisas do tipo:

“As imagens de galáxias enviadas pelo HST são tão nítidas que certo cientista disse a respeito do conserto: ‘Uma pequena mudança de espelho, um salto gigante para a astronomia.’ (Despertai 8/9 1995, p. 19)

Ou ainda:

”Quando se lhe pediu que criasse um teste para identificar os que têm probabilidade de se estafar, um especialista disse que seria melhor usar o teste como padrão de contratação. ‘O que as empresas precisam fazer’, disse ele, ‘é encontrar pessoas interessadas o suficiente para se estafar . . . e daí desenvolver programas de combate à estafa’”. (Despertai 8/1 1995, p. 6).

Percebeu? Só se dá o crédito quando é conveniente, e nem sempre isso é feito. Tal atitude invalida a pesquisa da ATV, pois as bases de seus estudos ficam seriamente comprometidas. Às vezes eles usam palavras de teólogos da “Cristandade” e não identificam quem são. Eu, particularmente (essa é a minha opinião, que fique bem claro) acho que é porque esses autores citados devem ser bem famosos, e dizer de onde veio determinada informação poderia fazer os leitores Testemunhas questionarem o porquê da necessidade de o “Escravo Fiel e Discreto” necessitar utilizar estudos de pessoas de “Babilônia a Grande” para comprovar suas teorias bíblicas, desde quando os próprios leitores de suas publicações são seriamente desincentivados a lerem qualquer matéria religiosa estranha à Organização.

E você, o que acha disso?

Cleber Tourinho disse...

Em relação à sua expressão: “Para quem tem mente aberta e humildade para alterar seu modo de pensar perante factos, normalmente deixa de ser evangelizador e passa a ser evangelizado”.

Concordo plenamente com suas palavras. Não há porque ser diferente. Pois bem, já fui um publicador e depois pioneiro auxiliar, regular e especial exemplar em meu estado (Bahia). Ajudei muitas pessoas a conhecerem a Organização. Às vezes deixava minha vida pessoal para trás, inclusive os estudos, tudo pela vontade da Organização para mim. Como servo ministerial, vivia a Palavra da Organização, e cria sinceramente que estava servindo lealmente a Jeová, não a uma denominação humana.

Tudo mudou quando percebi que era incoerente pregar tanto que as pessoas deviam ter mente aberta e eu não podia tê-la! Entende o desonestidade da coisa? Como é que eu posso pregar às pessoas que sejam como os bereanos (Atos 17:11), se eu mesmo não era?

A própria Sentinela (15/01/1989), em um artigo defendendo (claro) a religião da ATV, (“Aceita novas idéias?”) diz na p. 6: “Sim, vencer o preconceito e examinar novas idéias pode ampliar os nossos horizontes e pode beneficiar-nos de outras maneiras.” .

O mesmo artigo, na mesma página, ainda diz:

“Faremos bem em imitar os bereanos que ‘examinavam cuidadosamente as Escrituras, diariamente, quanto a se as coisas [ensinadas por Paulo] eram assim’. (Atos 17:11) A palavra grega traduzida aqui por ‘examinar’ significa ‘fazer uma cuidadosa e meticulosa pesquisa, como em processos legais’. (Word Pictures in the New Testament [Quadros Verbais no Novo Testamento], de A. T. Robertson) Em vez de cegamente aceitar toda nova idéia que surge, devemos fazer pesquisa cuidadosa e meticulosa, como faria um juiz num processo judicial”.

Excelente ilustração! Um juiz em uma caso específico, examina todas as possibilidades de ambos os lados do caso e não apenas daquele a quem ele foi apresentado primeiro, ou de quem tem maior afeição. Além disso, deve pesquisar nos anais jurídicos por inteiro, e não somente nos livros que possui em sua biblioteca pessoal ou na da universidade em que se formou.

Unknown disse...

Interessante !

Cleber Tourinho disse...

Da mesma forma, examinar a religião deve ser assim: se você como Testemunha de Jeová deixar sua mente fechada, lendo e examinando apenas o material que vem da ATV, diga a verdade: estará sendo honesto? Verdadeiro? Coerente? Como consegue ainda colocar sua cabeça no travesseiro à noite sem ter dor na consciência de pregar a um evangélico, ou espírita, ou católico, ou umbandista, ou o que quer que seja, para que ele examine com imparcialidade e mente aberta sua religião, sem você mesmo estar constantemente EXAMINANDO A SUA PRÓPRIA? Isso é mandamento bíblico:

Persisti em examinar se estais na fé, persisti em provar o que vós mesmos sois. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em união convosco? A menos que estejais reprovados”. (2 Coríntios 13:5)

Note o uso da palavra “persistir”. Assim como devemos sempre “persistir em oração” (Colossenses 4:2), “persistir em consolar-nos uns aos outros e em edificar-nos uns aos outros” (1 Tessalonicenses 5:11) e “persistir em pedir [...] persistir em buscar e [...] persistir em bater (Mateus 7:7), assim também precisamos persistir em examinar nossa fé. Isso é mandamento bíblico! E fé é mais do que apenas o ato de crer “nas coisas desejadas, nas realidades não observadas” (Hebreus 11:1), é um termo agregador que significa também todo o conjunto de crenças que adotamos como verdadeiras, por isso a Bíblia fala que há “[...] um só Senhor, uma só fé, um só batismo (Efésios 4:5).

Portanto, eu apenas segui o mandamento da Bíblia. Persisti em examinar minha fé, com a mente aberta. Passei a ler apenas a Bíblia, livre da influência de qualquer um, seja de que religião fosse, e até mesmo das publicações da Torre de Vigia. Nesse período eu até brincava com um colega de trabalho que é evangélico quando ele perguntava minha opinião sobre determinado assunto bíblico: “A opinião das Testemunhas de Jeová é essa e essa. Mas vou examinar na Bíblia se é assim mesmo e depois te dou A RESPOSTA MAIS PRÓXIMA DAS ESCRITURAS" é porque apertei o botão de reiniciar em minhas crenças e estou estudando tudo de novo..."

Pela primeira vez estava sendo honesto comigo mesmo e com aqueles a quem pregava.

Enfim, o resultado, PP, é que o próprio Espírito Santo guiou minha leitura e meu exame franco, fazendo com que eu enxergasse erros gravíssimos de interpretação e de doutrina, enganos pequenos e grandes, alguns que até dá para passar, mas outros tão enormes que ameaçam vidas humanas de tal forma, que me vi em uma encruzilhada: permanecer ou sair?

Abri minha mente, pesquisei por conta própria e depois de 16 anos de associação com as Testemunhas de Jeová eu fui mais um dos exemplos que você citou em seu texto: deixei de ser “evangelizador” e passei a ser evangelizado, só que desta vez pelo próprio Deus em sua palavra.

pp disse...

Carissimo
Responder ou não é uma opção sua. Ao escrever no seu blog não tenho o intuito de debater, e tentar vencer debates, pois isso sim seria perda de tempo. O objectivo prende se em que sempre que surgem comentarios referente à Biblia sempre encontramos as vontades proprias e de outros à frente das escrituras. desta vez gastei os 5min laser a escrever.
A lógica impera na palavra de Deus a Biblia. Mesmo que demoremos a perceber. é progressivo. Os apostolos escreveram coisas que eles não entendiam. Ora hoje tb Há coisas que não entendemos, mas isso não invalida que tenhamos de subverter as entrelinhas da Biblia para que tenhamos que ter algo, mesmo que seja contrario com as restantes partes. à coisas que são facilmente entendidas, outras vai demorar a ver. Resta nos aguardar, mas agir com o que já sabemos.
Por isso, o facto daquilo que já escrevemos ter tido pouco do nosso tempo gasto e que poderiamos estar aqui a esgrimar se Constantino foi ou nao Papa , se a Igreja o considera Papa ou não,ou se Jesus é Deus ou é um Deus e que o nome de Deus é Jeová, Javé ,IHWH Iavé ou qualquer outra tradução em outra Lingua, o importante será em fazermos algo que beneficie a vida dos outro e a nossa.
Não conta o tempo que se prega ou que se fala. São meros numeros de estatistica. Importante sim é estarmos ocupados na obra do Senhor.
Teologia, doutrinas, filosofias, são para aqueles que gosta de sentar no sofá , acendes seu charuto, divagar sobre qualquer coisa, (futebol, crise financeira etc) mas que num dia se lembraram divagar sobre a Biblia. Não sobre a religiao, mas sobre a Biblia, sem a capacidade de por de lado os seus conceitos mas partindo do pincipio que Ario era maluco e herege, divagam a seu belo prazer no meio da confusão sem se aperceberem que foi assim que se deu a revolta no Eden. o grande pensador do Eden, diverte se até hoje por lhe fazerem o trabalho.

1 abraço

Maurilo e Vivian disse...

Caro pp.
Fico feliz que perceba que responder é realmente uma opção minha. Mas perceba que esse tipo de situação é injusta. Imagine o contrário. Eu pego um livro de Teologia Sistemática, como a do Wayne Grudem, que é um calhamaço com mais de mil página, copio toda a parte sobre trindade e posto como comentário para você. O peso para responder a isso seria muito grande e exigiria muito tempo. Além disso, eu não teria raciocinado sobre o assunto e apresentado minha perspectiva, mas sim teria copiado de alguém. Não acho isso justo.
Qual é o problema em se debater idéias? Não tem problema algum nisso. O problema existe quando as pessoas só querem expressar a sua opinião e não estão disposta a ouvir a dos outros.
Não entendi a frase “desta vez gastei os 5min laser a escrever”.
Seu segundo parágrafo ficou confuso “Ora hoje tb Há coisas que não entendemos, mas isso não invalida que tenhamos de subverter as entrelinhas da Biblia para que tenhamos que ter algo” Subverter as entrelinhas da Bíblia é válido então? O que eu acho que você quis dizer aqui é que só porque existem coisas na Bíblia que não podemos compreender não estamos autorizados a deturpá-la para se encaixar a nossos gostos e preferência. É isso? Bom, se for, concordo plenamente com você. E é exatamente por isso que a doutrina da trindade deve ser defendida por todos os cristãos. Mesmo que não possamos entender absolutamente cada parte de como a trindade opera, temos o suficiente nas Escrituras para saber que a doutrina é bíblica, pois ela está declarada nas Escrituras de forma implícita e explícita. A doutrina da trindade, quando representada de forma correta, não vai contra o restante, mas sim se harmoniza com o todo.
Antes você apresentou seus argumentos como importante e tenho a impressão que você não quer mais argumentar sobre eles. Vai adotar a atitude “vamos esperar para ver”.
Isso é bobagem. Não precisamos esperar para ver. Podemos ir até as Escrituras e descobrir o que é verdadeiro e o que é falso.
Sua posição sobre o tempo que se prega não ser importante está em desacordo com a Torre de Vigia, que diz “Quanto tempo devemos gastar no serviço de campo para ajudar as pessoas? Visto que nossa situação varia grandemente, a congregação não estabelece quotas ou alvos para o serviço de campo. Individualmente, porém, talvez achemos proveitoso fixar alvos para nós mesmos, tomando em conta nossa própria situação. Jeová, naturalmente, exige que prestemos serviço de toda a alma. (Mat. 22:37) Alguns talvez verifiquem que podem gastar apenas algumas horas por semana, ao passo que outros poderão devotar vários dias por semana à divulgação das boas novas. Sua situação talvez lhe permita fazer maior empenho e ser pioneiro auxiliar, ou entrar no serviço de pioneiro regular. Vemos, assim, que alguns podem fazer muito mais do que outros, por terem melhor saúde e resistência física, e maior liberdade na vida. — Mar. 4:20.” (Nosso ministério do Reino 02/77 página 1.
Segundo a Torre de Vigia, pregar é ajudar as pessoas.

Maurilo e Vivian disse...

Você demonstra grande preconceito contra o trabalho de teólogos e filósofos, dizendo que é simplesmente um exercício intelectual sem importância. Pode ser verdade para muitos, mas se você der uma boa olhada em nosso blog vai ver que nós vamos para as ruas, vamos de casa em casa pregando o evangelho. Nossa fé e teologia se expressam de uma forma bem prática.
Se o que você diz é verdade, então, acaba de fazer uma caricatura de todos os teólogos e filósofos, incluindo os do “corpo governante”, pois eles agem como teólogos e filósofos para a organização. Você acha que eles são “aqueles que gosta de sentar no sofá , acendes seu charuto, divagar sobre qualquer coisa, (futebol, crise financeira etc) mas que num dia se lembraram divagar sobre a Biblia. Não sobre a religiao, mas sobre a Biblia”? Seria essa uma boa caricatura do “escravo fiel e discreto”?
Ninguém parte do princípio que Ário é herege, como se eu nunca tivesse ouvido falar nele e na primeira vez que ouço seu nome já digo: ah, um herege! Chegasse a essa conclusão analisando suas afirmações. Mas maluco, eu nunca vi ninguém caracterizá-lo dessa forma. Até porque pouco importa o ataca pessoal. Não precisamos disso. Temos as Escrituras e elas são suficiente para separar os falsos dos verdadeiros profetas.
É uma pena que toda a sua cosmovisão religiosa é informada somente e exclusivamente pela Torre e isso o impede de perceber que a verdade está em outra Atalia.
Mais um abraço. Acho que já o abraço número 3.

Diversidades religiosas disse...

O livro de 1 corintios capitulo 15 é bem exclarecedor sobre a respeito da posição de Cristo e Jeova vers 28 note o que diz:E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos
1 Coríntios 15:28
Jesus obiviamente não falava de si mesmo mas falava de Deus referindo-se ao seu Pai Jeova não ha o que discutir 1 corntios Cap 15 e muitos outros capt. e versiculos deixam claro e obvio a posição dos dois. O fato é que As Testemunas de Jeova não negam o "poder divino de Jesus" pois varis textos são claros quando falam que embora Jesus tivesse poder de Deus "não deu atenção a uma USURPAÇÂO" ou Seja ele è um Deus pois Deus o seu Pai Jeová lhe Deus tal autoridade pois as benções do seu reino só poderiam vir por meio do poder do unico Deus verdadeiro Jeova tendo ele tal poder sim ele é considerado um Deus mas não "O" Deus todo Poderoso e primeira corintios é é claro neste aspecto agora infelizmente muitas traduções estão vindo tendenciosamente alteradas explicitamente e imoralmente alteradas como é o caso de 1 Joao 5:7,8 quando ali diz que os 3 testificam no ceu O pai a Palavra e o Espirito...Meu caro sabe onde eu aprendi sobre esse erro terrivel erro? na facudade de Teologia no Recife com meu Abençoado Pastor da Igreja batista do Capunga. Ou seja vamos conversar a luz da biblia pois ela é clara quanto a isto. levei anos até perceber a importancia e a difrença entre os 2 o grande siguinificado do Espirita Santo não tem misterio.

Maurilo e Vivian disse...

Meu amigo, onde você aprende coisas erradas pouco importa. Voce poderia ter aprendido isso na melhor escolha de teologia ou em um terreiro de macumba. Ainda assim, esse seu entendimento está errado em relação à divindade de Cristo. O fato de Jesus se sujeitar ao Pai não quer dizer que Ele não é Deus, mas sim que existem papeis diferentes entre eles. A mulher se sujeita ao marido mas isso nào quer dizer que ela seja menos humana que seu marido.
O texto de Filipenses afirma que Jesus é Deus, mas ainda assim, não fez uso de suas prerrogativas divinas mas se esvaziou. Se ele não era Deus, não haveria do que se esvaziar.
O famoso Comma Johanneum pode ou não ser uma inserção posterior ao texto mas a doutrina da Trindade não se constrói nem é dependente dele. Muito pelo contrário. A retirada desse texto em nada atrapalha o ensino bíblico que afirma que existe um Deus coexistente em três pessoas. Tanto é que nunca utilizamos esse texto na defesa da Trindade.
É verdade que existem muitas traduções que deturpam o texto. A tradução das Testemunhas de Jeová (TNM) é uma delas. Tanto que para negar que Jesus Cristo é Deus, inseriu palavras em colchete para alterar o sentido do texto (Col 1:16). Pena que esqueceram de fazer a mesma coisa com o texto de João 1:3 (todas as coisas foram feitas por ele, todas!) Isaías diz que viu a glória de Deus (6:1) e João diz que ele viu a glória de Jesus (12:41).
Sim, vamos conversar sob a luz da Bíblia, pois ela realmente é clara em relação à isso, bem clara...

Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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