terça-feira, agosto 15, 2006

A parábola dos pecadores improdutivos


Esse é meu texto preferido. Leiam com calma e me digam se é ou não é a igreja de hoje?

Havia uma comunidade rodeada por riachos e lagos cheios de peixes famintos. Ela se reunia regulamente para debater sobre o seu chamado para a pesca, a fartura de peixes e o desafio de pega-los. Eles estavam empolgados com a pescaria!
Alguém sugeriu que a comunidade precisava de uma filosofia para a pesca. Por isso, eles cuidadosamente definiram e redefiniram o que era uma pescaria e seu objetivo. Desenvolveram estratégias e táticas. Mas perceberam que haviam andado para trás, pois tinham abordado a pescaria do ponto de vista do pescador, em vez de se preocuparem com o peixe. Como será que um peixe enxerga o mundo? Qual a aparência do pescador para o peixe? O que os peixes comem e quando comem? Todas essas descobertas são interessantes. Assim, eles iniciaram estudos aprofundados e participaram de conferências sobre a pesca. Alguns viajaram para lugares distantes para estudar diferentes tipos de peixes com hábitos variados. Outros conseguiram se doutorar em ictiologia. Mas nenhum deles havia até aquele momento ido à pesca.
Portanto, já era hora de formar um comitê para enviar os pescadores. Como os locais de prospecção de peixes eram em número maior que o de candidatos a pescadores, o comitê precisou definir as prioridades. Uma lista de locais prioritários para a pesca foi posta em murais de todas as salas da comunidade. Mas ninguém ainda estava pescando. Uma pesquisa foi lançada para descobrir por quê. A maioria das pessoas não respondeu a pesquisa, mas daqueles que responderam veio a descoberta de que alguns se sentiam chamados para estudar os peixes, outros se sentiam chamados a ser fornecedores de equipamentos para pescaria, e vários queriam levar seu apoio aos pescadores. Com as reuniões, conferências e seminários, eles simplesmente não tinham tempo para pescar.
Então, um recém-chegado à comunidade de pescadores, chamado Jake, participou de uma reunião comovente da comunidade, depois foi pescar e pegou um peixe grande. Na reunião seguinte, ele contou seu feito e todos o aplaudiram pelo resultado. Jake ouviu da comunidade que ele havia recebido um “dom especial de pescador”. Então, ele foi escalado para discursar em todas as outras comunidades de pescadores, contando como fez para pegar o peixe.
Com tantos convites para conferências, além de sua conseqüente eleição para junta diretiva da Comunidade dos Pescadores, Jake não tinha mais tempo para pescar, e não demorou muito para que ele se sentisse incomodado e vazio. Ansiava por sentir novamente o puxão na linha. Por isso, cancelou as palestras, renunciou ao cargo que alcançara na junta diretiva e disse a um amigo: “Vamos à pesca!”. E foi o que fizeram, dois deles somente, e pegaram peixes. Havia muitas pessoas na Comunidade dos Pescadores, e havia muitos peixes, mas poucos eram os pescadores de verdade!

“E disse-lhes Jesus: Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens”. Marcos 1.17

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Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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