domingo, novembro 30, 2008

Evangelismo dia 29 de Novembro

Veja abaixo os videos do evangelismo que fizemos sábado 29 de Novembro.
O video está em duas partes por causa do tamanho.
Veja como uma pessoa comum se comporta quando a Lei é apresentada para mostrar a necessidade de um salvador.
Mais videos estão vindo. Nesse mesmo dia tivemos o prazer de conversar com dois Mormons. Hoje ainda eu posto esse video.

Video 1




Video 2

segunda-feira, novembro 24, 2008

Mark Driscoll e o evangelho que cremos

Mark Driscoll continua em seu bom trabalho de pregação do evangelho.
Preste bastante atenção nesse video e veja no que cremos!
E caso você venha a ser abordado por mim por aí pedindo para fazer um resumo da sua fé, lembre-se desse video!




Agredecimentos ao pessoal do blog "Voltemos ao evangelho" http://7vini.blogspot.com/
Estão fazendo o trabalho homérico de traduzir uma mensagem de duas horas do Paul Washer. Mas que mensagem! Vale a pena!

domingo, novembro 23, 2008

Richard Dawkins usando terminologia evangélica.


Estou lendo "Deus, um delírio" de Richard Dawkins e me deparei com uma frase importante. Ele diz algo mais ou menos assim (me perdoem se a frase não está exatamente como a versão em português, mas estou lendo em inglês, já que consegui o livro por um dólar em Miami): “é possível ser um ateu feliz, equilibrado, ético e intelectualmente realizado” e daí ele continua na sua tentativa de conscientizar seus leitores sobre os enormes benefícios da ateísmo. Essa frase se encontra logo no início do prefácio.
O que me chamou a atenção é que ele está usando a boa e velha terminologia evangélica para converter pessoas de outros credo para sua religião. A grande isca do evangelismo moderno é “venha para Jesus, Ele vai te dar paz, alegria, vai te fazer feliz e você vai se sentir realizado”. Não é basicamente isso que Dawkins está prometendo no prefácio de seu livro? Venha para o ateísmo, ele vai te dar paz, alegria, felicidade e realização. Isso mostra o quanto o ateísmo não é a negação da religião, mas somente mais uma religião. Ela só transfere sua fé de uma deidade para a a humanidade. Ainda assim é uma questão de fé, como diz um pouco antes “eu acredito no homem...”.
Pretendo em breve escrever um post sobre fé e quais as bases para a fé, pois muitos ateus dizem que fé é uma crença sem fundamentos, o que não é verdade, por nenhuma definição, nem mesmo a bíblica. Mas isso é assunto de um outro post. A questão aqui é outra.
Ateísmo é uma religião e a cada dia tem se organizado e estruturado como uma. Eles já possuem um livro sagrado (Origem das Espécies, Darwin), um líder que define seus dogmas (Richard Dawkins), possuem seus profetas (Sam Harris, Christopher Hitchens) e uma visão de mundo (evolucionismo e humanismo). Em pouco tempo teremos templos totalmente dedicados a seus cultos, que não ficarão restritos às matérias em artigos científicos ou as universidades.
Uma das grandes desgraças do evangelismo moderno é o decisionismo, tudo é uma pequena questão de se decidir, de dar uma chance. Podemos falar disso em outro post (estou prometendo muitos posts...) mas com certeza funciona, no sentido de conseguir um grande número de associados. E Dawkins se entrega a esse pragmatismo religioso. Não somente o ateísmo possui todas as características de uma religião, ele está rapidamente adotando práticas que levamos séculos para adotar.
Estão copiando não somente o que existe de bom no cristianismo, mas também o que existe de ruim.
Ao menos algo de bom. Se a próxima geração de ateus se voltarem para o ateísmo pelas promessas de felicidade e realização sem fim, vamos ter um belo grupo de “desviados” do ateísmo, assim como temos do cristianismo.

terça-feira, novembro 18, 2008

Homofobia

Alguns assuntos são delicados pela sua natureza, não importando o tempo. Outros, são delicados por um tempo, ou pela visibilidade que ganham, mas depois se tornam algo comum. Mas existem assuntos que além de serem delicados por natureza, ganham uma enorme visibilidade, o que os torna ainda mais difíceis de serem abordados. Homossexualismo é um desses assuntos e acredito que o mais proeminente de todos.

E para nós cristão é ainda mais complicado porque temos a Bíblia (ou deveríamos) como nossa palavra definitiva sobre os assuntos tangíveis ao homem 2 Tim 3:16,17.

Acrescente a isso o trabalho de evangelismo nas ruas, abordando homossexuais, como aconteceu conosco na parada gay ou mesmo pessoas que defendem o homossexualismo, sendo ou não.

O grande tema do momento é o da homofobia, especialmente leis que pretendem proteger aqueles que sofrem de discriminação por serem homossexuais.

Antes de continuar sobre o assunto, quero deixar claro uma coisa. A discriminação é algo horrível que deve ser combatida. Se alguém é privado de um emprego por uma questão de etnia (lembre-se que não existem raças entre os seres humanos, só etnias), religião, sexo ou qualquer outra característica que não seja competência, temos aí um caso de preconceito, discriminação. E isso não deve acontecer. Já trabalhei com pessoas que eram homossexuais e eram extremamente competentes. Também já trabalhei com homossexuais que eram péssimo funcionários. Como em todos os grupos, temos os mais diferentes tipos de pessoas. É importante ressaltar que eu imagino o quanto é difícil passar anos de sua vida escondendo algo, mentindo sobre si mesmo e em um momento, poder se livrar de tudo isso e se assumir. Eu entendo que tudo isso leva a uma busca apaixonada por aceitação. Mas isso tudo esconde um grande perigo, o qual o movimento da criminalização da homofobia está caindo.

Preconceito é errado e todos concordamos. Por isso já existem leis contra o preconceito (incluindo aí o homossexualismo), que devem ser cumpridas e seus infratores punidos. Se já existe uma lei, que abrange a todos e todos são responsáveis por cumpri-la, por que devemos ter uma nova lei? É justo que uma nova lei defenda apenas um grupo da sociedade em detrimento de outro? Não seria isso preconceito, discriminação, a mesma coisa que queremos combater?

Por que “em detrimento de outro”? Porque se essa lei realmente for aprovada, ela vai impedir a expressão da opinião de qualquer um que não concorde com os homossexuais. Se eu digo para um homossexual que a Bíblia diz que homossexualismo é pecado, eu estou exercendo minha opinião. Se por conta dessa opinião eu privo essa pessoa de conseguir um emprego, de estudar, de andar por ai, de receber atendimento médico, aí sim estou sendo preconceituoso. Mas se eu simplesmente expresso o que minhas crenças religiosas afirmam, eu não estou sendo preconceituoso, estou sendo coerente com minhas crenças. Além do mais, se a Bíblia é verdadeira e 1 Cor 6:9,10 está correto, nada mais amoroso do que dizer a essa pessoa que ela deve se arrepender de todos os seus pecados. Sendo essa pessoa homossexual ou não, já que esse alerta é para todos.

Sendo assim, expressar uma opinião é bem diferente de ser preconceituoso.

Se alguém me diz: “não, você não pode dizer isso, não pode dizer que eu estou errado, isso é preconceito, você está me julgando e isso é errado”, ora, essa pessoa está fazendo a mesma coisa que me acusa de fazer. Ela está me julgando, dizendo que eu estou errado e ela está sendo preconceituoso, agora em relação à minha religião.

Nesse caso, a lei que defende o homossexual da homofobia ataca o cristão com perseguição religiosa, já que na verdade eu já não posso mais crer ou declarar aquilo que minha fé estabelece, mas sim aquilo que o Estado acha conveniente. E se o Estado entender que a cruz é ofensiva, pois algum grupo religioso se sente ofendido quando houve que não podemos nos salvar por nós mesmos, mas sim pela cruz? O Estado vai a favor desse grupo e nos impedirá de pregar a cruz de Cristo? Tudo é muito sutil, mas extremamente perigoso.

E para completar meu raciocínio, a própria palavra homofobia me parece descabida. Vamos pensar na etimologia da palavra, especificamente da parte “fobia”. Fobia é definida por um medo persistente, anormal e irracional de uma coisa em específico ou de uma situação, apesar dos avisos e garantias que é seguro. Assim sendo, fobia é um quadro clínico, uma condição médica.

Em toda a minha vida, nunca vi ninguém sofrer de um quadro de homofobia. Já vi agorafobia, aracnofobia e tantas e tantas fobias, mas nunca homofobia. E eu já fiz estágio no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo na época de faculdade. Eu nunca vi ou ouvi falar de ninguém que apresentasse suor exagerado quando chegava perto de um homossexual, ou tremedeira, ou paralisia ou disritmia cardíaca. Nunca.

Tudo isso parece ridículo e é, exatamente porque o termo homofobia denota uma condição como essa. Ou seja, o termo está errado. Não existe homofobia, ninguém apresenta esse quadro. E caso apresentasse, fobias são tratadas de forma clínica, não criminal. Ou seja, se existisse tal coisa como a homofobia, ela seria discutida em um hospital, não em um tribunal ou no legislativo.

Se é para aceitar o termo “homofobia” da forma como tem sido apresentado, eu sugiro também a criação de um novo termo “bibliofobia”, preconceito e discriminação das crenças descritas na Bíblia. Existe um enorme preconceito contra as pessoas que acreditam totalmente na Bíblia. E é bem maior do que enfrentado pelos homossexuais. Quantas vezes eu já não ouvi “nossa, você é tão inteligente e acredita na Bíblia”? Ou quantas vezes temos de suportar humilhações contra nosso Deus, contra Jesus, contra a Bíblia? Piadas de mau gosto, zombaria na televisão. Tudo porque decidimos sair do armário e assumir que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus.

Se um grupo tem direito de ser protegido por uma lei contra a homofobia, eu acredito que tenho o direito de ser protegido por uma lei contra a bibliofobia, mesmo quando a Bíblia diz que homossexualismo é pecado.

O meu direito é maior do que o direito de outro?

2 Pedro 3:3 me vem à cabeça...

domingo, novembro 16, 2008

Deus não existe? Provavelmente, talvez, pode ser que...



Seu eu te disser: “olha, provavelmente você não morrerá em um acidente de carro. A chance é muito pequena. Portanto, pare de se preocupar e dirija do jeito que você quiser”.
Você provavelmente me diria “Você está louco? Por menor que seja a chance, eu ainda assim posso morrer”. Ou seja, eu teria feito um comentário no mínimo irresponsável.
Pois bem, nossos queridos amigos ateus, homens de mente muito aberta (menos para a possibilidade da existência de Deus), lançaram uma campanha promocional nos ônibus de Londres com a frase “Provavelmente Deus, não existe. Então pare de se preocupar e curta a vida”!
Entre os grandes pensadores que queimaram algumas milhares de libras está o papa do ateísmo Richard Dawkins, que doou algum dinheirinho para a campanha. É engraçado que esse movimento religioso (sim, ateísmo é uma religião) pode ser definido pela sua incrível falta de afirmações seguras.
Provavelmente. Provavelmente. Eles nem sequer tiveram a coragem de escrever “Seguramente não existe Deus”. Não, eles escreveram “Provavelmente não existe Deus”. Nem ao menos para afirmar algo. Ou eles não tiveram coragem de afirmar isso, ou não acreditam que Deus não exista. De uma forma ou de outra, eles estão agindo de forma irresponsável, pois dizem que ninguém deve se preocupar, somente viva a vida e não ligue para o pós-morte. Querem que as pessoas vivam seguras baseadas em uma incerteza.
Esse “provavelmente” abre espaço para uma pergunta que poucos querem fazer: e se Deus existir? E se, quando eu morrer eu tiver de prestar contas a Deus de tudo o que já fiz na vida? E se a Bíblia estiver correta? “Provavelmente” abre espaço para essas especulações. E se houver um chance, por menor que seja, eu DEVO me preocupar. As chances de morrer no transito são mínimas, mas se elas existem, eu DEVO me preocupar e buscar me adequar a uma forma de direção segura. Pensar diferentemente seria irresponsabilidade.
Muito bem meus amigos ateus. Vamos pedir para que pessoas tomem decisões definitivas baseadas em frases inseguras.

Carta a uma amiga lésbica

Eu chamo de carta por uma simples questão de título, mas na verdade foi um e-mail que enviei para uma amiga.
Resolvi colocar aqui por ser um assunto muito delicado. Sei que é muito difícil de lidar com tudo isso e gostaria de contribuir da maneira possivel.
O nome da minha amiga claro foi substituido por xxxxxxxx para não expô-la, apesar de para mim ser bobagem, já que é um nome comum e não dá para saber quem ela é. Mas em tempos de politicamente correto, vou proteger o nome.
Um pequeno histórico para que você possa entender o contexto. Esse amiga frequentava uma famosa igreja em São Paulo por bastante tempo. Ela se dizia apaixonada por evangelismo, foi colocada para liderara grupos pequenos, dar aconselhamentos. Mas era considerada problemática. Namorava todos os garotos possíveis da igreja, mas nunca dava certo com nenhum deles. A "abordagem" que a igreja teve para lidar com o problema foi tentar aquartela-la cada dia mais dentro da igreja. Ela tentou se envolver com agências missionárias, mas nada dava certo.
Um belo dia ela desaparece e descobrimos que ela tinha largado a igreja e ido morar com uma mulher! Foi uma enorme surpresa! Com o tempo, várias coisas que estavam escondidas foram reveladas. Ela já tinha se envolvido com essa mulher antes, sempre tentou esconder essa atração, por isso namorava todos os garotos e, para minha surpresa, seus pastores sabiam disso, mas nunca lidaram de forma eficaz com isso. A única resposta era entocá-la na igreja.
Por várias vezes tentamos entrar em contato com ela, mas ela simplesmente nos ignora. Então, fazemos o que Deus nos diz para fazer: orar e pregar a Palavra.
Abaixo segue o ultimo e-mail que enviei. O tom pode parecer um pouco pesado, mas precisamos nos lembrar que ela já ouviu o envagelho (mesmo sendo a mensagem "água com açucar de hoje") e se ela morrer em seus pecados, ela vai para o inferno. Simples assim.


Oi Xxxxxxx.
Como vocês está? Faz muito tempo que não recebemos nenhuma notícia sua. O pouco que sabemos sobre você nesse momento vem de outras pessoas. Sei que você não quer nenhum contato conosco, mas saiba que estamos orando por você e gostaríamos muito de ouvir algo diretamente de você.
Esse é meu momento anual de escrever para você. Já deve até saber o que vou escrever: sobre seu horrível destino caso você não se arrependa de seus pecados. Você sabe que estou falando sobre inferno. Sei que é algo duro de se ouvir ou ler, mas peço que você considere comigo tudo o que vou expor.
Quero acima de tudo que você entenda o que nos motiva. Não existe prazer nenhum em te dizer isso, na verdade, para nós é um grande pesar. Nos amamos você, não queremos que você se perca. Nossa motivação é amor. Sabemos do risco que você corre e queremos alertá-la para ele. Pense no seguinte: você olha para a casa do seu vizinho do outro lado da rua. É tarde da noite e você sabe que ele está dormindo. Olhando para a casa, você percebe que ela está em chamas e que seu vizinho está em grande perigo. O que você faz? Vai até a casa dele e, gentilmente, bate na porta e quando é atendida, pergunta se ele não quer dar uma volta lá fora, pois a noite está bonita? Você evita tocar no problema de verdade com medo de ofendê-lo? Não, você correria até a casa e o retiraria dali, mesmo que tivesse de retirá-lo à força, pois você não quer que ele morra. É isso que estamos fazendo com você. Estamos vendo sua casa pegando fogo, não queremos que você se perca. Se para que você se salve, você fique ofendida conosco, que seja. Nós te amamos mais do que amamos nossa amizade com você, apesar de que nesse ponto, sei que isso pouco importa.
Se você ainda estiver lendo, lembre-se que nossa motivação é amor.
Dito isso, gostaria de abordar brevemente algo que você já deve ter ouvido falar muitas vezes enquanto freqüentava os cultos nas igrejas: o amor de Deus. Quantas vezes você não ouviu falar que “Deus te ama” ou quantas vezes você não disse isso para alguém em algum discipulado, ou reunião das células ou mesmo evangelizando? Quantas vezes?
Me responda, o que você entende sobre o amor de Deus? Deus é amor! Sim, ele é amor! Mas como esse amor se manifesta? Vou compartilhar isso com você agora mesmo, mas antes eu quero que você guarde algo muito importante: no final de tudo, você vai ser instrumento para glorificar a Deus. O que você vai precisar descobrir é de qual forma.
Voltando ao amor de Deus, esse amor só faz sentido quando colocado em perspectiva. E eu quero colocá-lo em uma perspectiva que, mesmo que você não acredite, vai concordar que esse amor é imenso.
Todos somos pecadores. Já tratamos disso no outro e-mail. Falando especificamente de você, deixando de lado seu lesbianismo por um momento, quantas mentiras você já contou? Quantas vezes você já desobedeceu a seus pais? Quantos dos mandamentos você já violou? Todos, não é verdade? Sei que você não os considera muito, mas saiba que Deus é santo e Ele não tolera pecado, e a Bíblia diz que pecado é a violação da Lei de Deus. Para você ver como Deus leva isso muito a sério, ele matou um casal no livro de Atos só porque eles contaram uma mentira! Isso é sério. A Bíblia diz que “nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus”.
Deus nos deu vida, ar, família, trabalho, um país livre, tantas e tantas coisas boas e nós rejeitamos tudo isso pecando contra Deus! É por isso que somos inimigos de Deus em nossos pecados.
O que Deus deveria fazer conosco? Se violamos a Lei de Deus e se Ele for exercer justiça, seremos condenados a uma eternidade no inferno. Deus é justo. Deus não vai se corromper, ele não é corrupto. O que você vai dizer para Deus no dia do julgamento? “Ai Deus, me desculpe, eu não sabia, não achava que era importante”. Você acha que isso vai adiantar?
Entenda uma coisa, você já ouviu o evangelho e tem mais conhecimento sobre as Escrituras que muita gente. Isso terá um peso maior ainda sobre seu julgamento, pois você sabe.
Eu sei que no fundo você não acredita em nada disso. Se você acreditasse de verdade que iria para o inferno, você já teria se arrependido e se jogaria nos braços do Salvador. Mas ao contrário, você continua fazendo aquilo que pode destruí-la. Imagino o quanto você ama seu pecado para arriscar sua eternidade por ele.
É aqui que entra o amor de Deus. Nós pecamos contra ele, negamos sua existência e sua Palavra, vivemos em rebelião e inimizade e ainda assim, ainda assim, Ele preparou nossa Salvação. Deus se manifestou em carne na pessoa de Jesus Cristo, viveu uma vida perfeita e morreu na cruz em nosso lugar.
Você já sabe disso de cor e salteado. Mas o que isso quer dizer? Será que você entende?
Deus, como justo juiz e dono de tudo isso aqui, tinha todo direito de colocar sua ira sobre nós, pecadores imundos. Mas Ele, em seu amor, colocou sua ira sobre seu Filho Jesus Cristo, pois a justiça de Deus tinha de ser exercida. Mas Cristo ressuscitou, venceu a morte e hoje a salvação está disponível.
Reflita comigo; existe amor maior? Você consegue imaginar algo maior que isso? Salvar seus inimigos, entregando a vida de Seu único e amado Filho. Não, não existe amor maior que esse.
Minha amiga, por favor reflita sobre isso. Por favor, pense nesse grandioso amor, pense em seus pecados e no que Deus deve fazer com você por causa deles e como Ele te amou e te proporciona total e completa salvação.
Ele pode perdoar todos os seus pecados, todos. Não existe nenhum pecado que não possa ser perdoado. Mas existe algo que você deve fazer para ter essa salvação.
Não, não é convidar Jesus para entrar em seu coração, ou aceitar Jesus como seu Salvador, pois eu sei que se você fosse me responder, ia me dizer que já fez isso tantas e tantas vezes.
O que você deve fazer para ser salva é, em primeiro lugar, se arrepender de seus pecados. É mais do que dizer que sente muito, é perceber que você está vivendo em total rebelião em relação a Deus e se afastar de seus pecados. E isso incluí o lesbianismo.
E a segunda coisa que você deve fazer é colocar sua fé totalmente em Jesus Cristo. Colocar a sua fé em Jesus Cristo é mais do que acreditar que Ele existe. É como pular de para-quedas. Acreditar que o para-quedas está lá, mas não colocá-lo, isso não irá ajudá-la muito quando tiver de pular do avião. Você precisa vestir o para-quedas, aí sua fé nele vai ser efetiva. É a mesma coisa com Jesus.
No final de tudo, eu rogo que você considere todas essas coisas. Se você leu até o final, minhas orações já começaram a ser respondidas. Pense sobre tudo isso. Pense na sua eternidade. Reflita no risco que você está correndo, por amar tanto seus pecados. Eles são mais importante para você que sua própria vida?
Xxxxxxx, que o Espírito Santo possa te convencer do pecado, da justiça e do juízo. Que você venha a ser salva e que no meu próximo e-mail, eu possa te chamar de irmã.
Nós te amamos. Lembre-se disso.
Maurilo e Vivian.

PS. Eu te falei que no final de tudo, você vai ser instrumento para glorificar a Deus. Pois bem, saiba que todo ser humano que vive, viveu ou viverá será instrumento para glorificar a Deus. Na verdade, dois aspectos de Deus, ou seu amor, ou sua justiça. Aqueles que forem salvos por Deus e vão passar a eternidade com Ele, irão glorificar seu amor, pois foram salvos mesmo não merecendo. Agora, aqueles que não se arrependerem, serão lançados no lago de fogo por toda a eternidade e irão glorificar a justiça de Deus, pois receberam o que lhes era justo.
A pergunta que fica: em qual grupo você vai estar?

quinta-feira, novembro 13, 2008

Mergulhando mais fundo - Deeper

Conferências. Uma das atividades mais comuns entre os cristãos nos dias de hoje é participar de conferências (aliás, parece ser as vezes a única atividade fora da igreja). A Vivian e eu já participamos de muitas, dos mais variados tipos. Evangelismo, louvor, adoração, treinamentos e tantos outros assuntos.
Mas quando soubemos, que no período que estaríamos de férias o ministério Way of the Master estaria organizando a conferência Deeper em Woodstock, não pensamos duas vezes para nos inscrever. Ainda mais quando vimos a lista dos preletores: Paul Washer, Kirk Cameron, Todd Friel, Ray Comfort... não podíamos perder essa oportunidade.
E posso garantir que foi um dos melhores momentos de nossas férias. Durante dois dias, ouvimos mensagens como nunca tínhamos ouvido antes. Não participamos de uma simples refeição para crianças, um lanchinho. Não nos foi dado leite, mas sim um enorme banquete.
Alguns dos tópicos abordados foram:


Emeal Zwayne – Importância da mente.
Kirk Cameron – Apologética e o Evangelho.
Todd Friel – Provando que a Bíblia é verdadeira pelas alianças e promessas.
Ray Comfort – O Elo perdido para a cruz.
Paul Washer – Verdades essencias da criz.
Johnny Hunt – Suficiência das Escrituras
Marshall Foster – O poder do evangelho para transformar nações através de dois mil anos de história.
Ken Ham – Gênesis: a chave para alcançar o mundo de hoje.


Além das sessões menores, que não podemos participar de todas. Mas por essa pequena lista, já dá pra ter noção do que foi a conferência.
A conferência foi na First Baptist Church de Woodstock, na Geórgia, uma enorme igreja (mais de 16 mil membros), bem estruturada, mas no meio do nada. Infelizmente transporte público não é uma das grandes preocupações do povo americano, especialmente em cidades pequenas. Mas pense bem, lá o carro é muito barato e de fácil aquisição. Conhecemos um rapaz que tinha acabado de comprar um carro por quinhentos dólares. Por isso, tivemos que caminhar mais de 40 minutos de nosso hotel para o local da conferência, tanto na ida quanto na volta. Mesmo o hotel ficava longe de Atlanta.
Mas valeu a pena cada gota de suor, cada dor muscular, todo o cansaço e cada centavo gasto. Essa foi com certeza a melhor conferência que já participamos. Mas não somente pelo tópicos que foram abordados, o que por si já seria suficiente, mas também pela comunhão, pelo contato com outros cristãos, especialmente com aqueles que tem em mente um único e glorioso objetivo: alcançar o perdido.
Respirava-se evangelismo por todo lugar. E não só na conferência. Encontramos folhetos evangelísticos por todo lugar; nos corredores e no elevador do hotel, nas prateleiras e banheiros do mercado, nas lanchonetes... até quando fomos entregar um folheto para uma pessoa que nos deu carona, ela já tinha recebido. Foi realmente incrível.
Também foi muito importante conhecer alguns dos preletores e organizadores, especialmente Trisha Ramos do site Fish with Trish (ela faz cada evangelismo doido, ou melhor, se enfia em cada lugar para fazer evangelismo) e também Todd Friel, que ficou feliz que conseguimos ir para a conferência, já que estávamos com algumas dificuldade e ela sabia disso.
Mas de todos os momentos, o melhor para mim foi conhecer Paul Washer, que é um verdadeiro profeta e um dos maiores pregadores nesse momento. Podemos passar alguns minutos compartilhando com ele sobre nosso trabalho e ele demonstrou um sincero interesse e também um coração pelo Brasil, especialmente a região amazônica, tão próxima do Peru.
Não temos como expressar totalmente o marco que essa conferência foi em nossas vidas, mas podemos dizer que algumas coisas já estão acontecendo em decorrência de tudo isso. O evangelismo de Finados foi um deles, também a reformulação do site e mesmo nosso evangelismo pessoal foi intensificado.
Glória seja dada ao nome do Senhor por seu amor por nós e por ter-nos dado essa grande honra de compartilhar sua Palavra.
Algumas fotos:










E Deeper 2009 já está com as datas marcadas.
Veja http://www.deeperconference.com/

segunda-feira, novembro 10, 2008

As Características da Fé Genuína

Eu encontrei essa tabelinha na minha “The MacArthur Study Bible” sobre as características da fé daquele que é verdadeiramente salvo. Eu achei interessante, ainda mais em um mundo como o de hoje onde o grande jargão é “não devemos julgar”.
Nós não julgamos, quem julga é a Bíblia, mas podemos conhecer os que são verdadeiramente salvos pelos seus frutos. Engraçado, todo mundo vai até o parte de não julgar no capítulo 7 de Mateus, mas ignoram a parte dos frutos. Porque será...
Mas enfim, já que eu tenho o privilégio de ter essa Bíblia (a melhor que eu jamais comprei ou comprarei) vou compartilhar com a meia dúzia de pessoas que lêem nosso blog (Deus as abençoe) essa tabelinha tão interessante.

2 Coríntios 13:5

I – Evidencias que não provam nem desaprovam a fé de uma pessoa.
A – Moral visível Mat 19:16-21; 23:27
B – Conhecimento intelectual Rom 1:21; 2:17
C – Envolvimento religioso Mat 25:1-10
D – Ministério ativo Mat 7:21-24
E – Convicção do pecado Atos 24:25
F – Segurança Mat 23
G – Tempo de conversão Lucas 8:13,14

II – Os frutos/provas de um cristianismo autêntico/verdadeiro
A – Amor por Deus Sal 42:1; 73:25; Lucas 10:27; Rom 8:7
B – Arrependimento dos pecados Sal 32:5; Pro 8:13; Rom 7:14; 2Cor 7:10; 1João 1:8-10
C – Humildade genuína Sal 51:17; Mat 5:1-12; Tiago 4:6,9
D – Devoção a glória de Deus Sal 105:3; 115:1; Isaias 43:7; 48:10; Jer 9:23,24; 1Cor 10:31
E – Oração contínua Lucas 18:1; Efe 6:18; Fil 4:6; 1Tim 2:1-4; Tiago 5:16-18
F – Amor altruísta 1 João 2:9; 3:14; 4:7
G – Separação do mundo 1 Cor 2:12; Tia 4:4; 1 João 2:15-17; 5:5
H – Crescimento espiritual Lucas 8:15; Joao 15:1-5; Efe 4:12-16
I – Vida de obediência Mat 7:21; João 15:14; Rom 16:26; 1 Pedro 1:2,22; 1 João 2:3-5
J – Fome pela Palava de Deus 1 Pedro 2:1-3
K – Transformação de vida 2 Cor 5:17

Se a lista I é verdade sobre uma pessoa e a lista II não, existe aí um motivo para questionar a validade da profissão de fé dessa pessoa. No entanto, se a lista II for verdadeira para uma pessoa, a lista I também será.

III – A condução do Evangelho
A – Proclamá-lo Mat 4:23
B – Defendê-lo Judas 3
C – Demonstrá-lo Fil 1:27
D – Compartilha-lo Fil 1:5
E – Sofrer por ele 2 Tim 1:8
F – Não impedí-lo 1 Cor 9:12
G – Não se envergonhar Rom 1:16
H – Pregá-lo 1 Cor 9:16
I – Empoderar-se dele 1 Tess 1:5
J – Guardá-lo Gal 1:6-8

Evangelismo Finados

No último dia 2 de novembro, Dia de Finados, um pequeno grupo de corajosos cristãos se reuniram em um grande cemitério da cidade de São Paulo para compartilhar o evangelho.
Foi um momento maravilhoso onde muitos puderam ouvir o evangelho de forma bíblica.
A razão que os levou a abordar pessoas em um cemitério é simples: nesse ambiente, nessa data específica, muitos estavam pensando sobre seus parentes que já se foram, pensavam sobre eternidade, vida, morte, o que vem depois. Dentro de um ambiente onde esses pensamentos estão impregnados em todo lugar e a cruz se sobressaí em todo lugar, nada mais óbvio que apresentar a todos Aquele que venceu a morte.
Durante algumas horas, esses amados irmãos puderam compartilhar o evangelho utilizando-se de sólidos princípios bíblicos e através do poder do Espírito Santo, puderam levar as boas novas da salvação em Cristo da mesma forma como tantos outros grandes pregadores o fizeram: Paulo, Pedro, Jesus, Lutero, Wesley, Spurgeon... tendo em mente que “Deus resiste aos soberbos; dá, porém, graça aos humildes” (Tiago 4:6) eles se utilizaram da perfeita Lei de Deus para trazer convicção do pecado e a percepção da necessidade de um Salvador, tornando assim a graça de Deus ainda mais maravilhosa.
Pessoas das mais diferentes religiões e credos foram abordadas, muitos outros receberam folhetos evangelísticos.
Louvamos a Deus porque o evangelho foi pregado com intrepidez, graças as orações de muitos irmãos que assumiram esse compromisso (Efésios 6:9) e sabemos que o Espírito Santo estará trabalhando na vida daqueles que ouviram o evangelho. E confiamos que “aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus” é verdadeiro sobre todos os que clamarem pelo nome do Senhor.
Meus irmãos, estejam orando pelas vidas daqueles que ouviram ou leram o evangelho e também para que muitos possam ser alcançados pela Palavra de Deus.

Abaixo o vídeo do Evangelismo

segunda-feira, outubro 20, 2008

Material para evangelismo!

Novidades! Acabamos de criar uma página chamada Recursos onde você pode baixar gratuitamente materiais que usamos em evangelismo.
De uma olhada no link e fique sempre de olho para mais novidades!

sábado, julho 12, 2008

sexta-feira, junho 20, 2008

Audio de evangelismo

Abaixo está o audio de um evangelismo que fizemos alguns meses atras.
Eu só consigo colocar o link, já que o Blogger não permite player de audio, só de videos como do Youtube.

Evangelismo na feira 2007.MP3

domingo, maio 04, 2008

Mini Guia de Evangelismo

Acabamos de criar um miniguia de evangelismo, com referências rápidas na hora de compartilhar sua fé.
Baixe aqui o arquivo, imprima, siga as instruções de corte e cole na sua Bíblia.

domingo, abril 13, 2008

George Street

Uma ótima história de encorajamento para todos aqueles que exercem a arte e o ministério do evangelismo!

Há alguns anos atrás em uma Igreja Batista em Crystal Palace, no sul de Londres, o culto do domingo de manhã estava acabando, e um estranho se levantou no fundo, levantou a mão, e disse: "Perdoe-me pastor, posso compartilhar um pequeno testemunho?" O Pastor olhou para o seu relógio e disse: "Você tem três minutos." E este homem prosseguiu. Ele disse: "Eu acabei de me mudar para esta área, eu morava em outra parte de Londres, eu vim de Sydney, na Austrália. E apenas alguns meses atrás eu estava visitando alguns parentes e estava caminhando pela George Street, vocês sabem onde George Street fica em Sydney, ela vai a partir da área comercial até as rochas da zona colonial". E ele disse: "Um homem estranho de cabelos brancos apareceu da porta de uma loja, colocou um panfleto na minha mão e disse: ‘Perdoe-me cavalheiro, você é salvo? Se você morrer esta noite, você irá para o céu?’” Ele disse, "Eu estava espantado por essas palavras. Ninguém jamais me disse isso. Agradeci-lhe com cortesia, e por todo o caminho com a British Airlines, de volta para Heathrow, tal coisa me intrigava. Chamei um amigo, que vivinha nesta nova área, onde eu estou vivendo agora, e graças a Deus, ele era cristão - Ele levou-me a Cristo. E eu sou um cristão, e eu quero congregar aqui". E Batistas amam depoimentos como esse. Todos aplaudiram e deram boas-vindas na congregação. O pastor Batista voou para Adelaide, na Austrália, na semana seguinte. E dez dias depois, no meio de uma série de três dias em uma Igreja Batista em Adelaide, uma mulher foi falar com ele para aconselhamento, e ele pretendia saber se ela conhecia a Cristo. E ela disse: "Eu morava em Sydney. E a apenas dois meses atrás, eu estava visitando alguns amigos em Sydney, fazendo algumas compras de última hora em George Street, e um homem estranho de cabelos brancos, idoso, saiu da porta de uma loja, ofereceu-me um panfleto e disse, ‘Perdoe-me sehora, você é salva? Se você morrer esta noite, você irá para o céu?’” Ela disse, "Eu fiquei perturbado por essas palavras. Quando eu voltei Adelaide, eu sabia que esta Igreja Batista estava a uma quadra de mim, e eu procurei pelo Pastor, e ele me levou a Cristo. Portanto, senhor, estou dizendo que sou um cristã". Agora este pastor de Londres estava muito intrigado. Duas vezes, dentro de quinze dias, ele ouviu o mesmo testemunho. Ele então voou para pregar na Igreja Batista Mount Pleasant em Perth. E quando sua série de pregações havia terminado, o ancião da igreja o levou para uma refeição. E ele disse, "Amigo, como você se tornou salvo?" Ele disse, "Eu cresci nesta igreja desde os quinze anos através da Boy's Brigade. Nunca fiz um compromisso com Jesus, só me juntava com o pessoal da banda como todas as outras pessoas. E por causa da minha capacidade empresarial, cheguei a um lugar de influência. Eu estava fazendo negócios em Sydney apenas três anos atrás, e um homem odioso, detestável saiu da porta de uma loja, ofereceu-me um panfleto religioso (Lixo barato!), e abordou-me com uma pergunta: ‘Perdoe-me cavalheiro, você é salvo? Se você morrer esta noite, você irá para o céu?’” Ele disse, "Eu tentei dizer-lhe que era um ancião Batista. Ele não queria saber." Ele disse, "Eu estava voltando para casa em Quantus Two em Perth com muito raiva por todo o caminho." Ele disse: "Eu contei tudo isso a meu pastor pensando que ele iria se simpatizar comigo e meu pastor concordou. Ele estava perturbado havia anos, sabendo que eu não tinha um relacionamento com Jesus - e ele estava certo. E o meu pastor levou-me a Jesus apenas três anos atrás." Agora este pregador de Londres voou de volta para o Reino Unido e estava falando na Convenção Kesseck no Lake District, e ele falou destes três depoimentos. Ao final da pregação, quatro pastores idosos surgiram e disseram: "Nós fomos salvos entre 25 e 35 anos, respectivamente, através daquele pequeno homem de George Street dando-nos folhetos e perguntando essa mesma pergunta." Ele então voou na semana seguinte a uma Convenção Kesseck semelhante no Caribe, para missionários. E ele compartilhou os testemunhos. Ao final da sua pregação, três missionários chegaram e disseram: "Nós fomos salvos entre 15 e 25 anos, respectivamente, através do testemunho daquele pequeno homem que nos perguntou essa mesma pergunta em George Street, em Sydney." Voltando para Londres, ele foi até os arredores de Atlanta, Geórgia, para falar em uma convenção de capelães navais. E quando seus três dias de reavivamento junto a estes capelães navais, mais de mil deles, no ganho de almas, o capelão geral levou o para uma refeição. E ele disse, "como você se tornou cristão?" Ele disse, "Bem, foi milagrosa! Eu estava em um navio de guerra dos Estados Unidos, e eu vivia uma vida reprovável. Estávamos fazendo exercícios no Pacífico Sul, e atracamos no porto de Sydney para reabastecimento. Fomos então para King's Cross. Fiquei completamente bêbado. Eu peguei o ônibus errado – fui parar em George Street. Quando saí do ônibus, pensei que era um fantasma. Esta homem idoso de cabelos brancos saltou na minha frente, empurrado um panfleto em minhas mãos e disse, 'marujo, você é salvo? Se você morrer esta noite, você irá para o céu?’" Ele disse, "O temor de Deus me atingiu imediatamente. Fiquei totalmente sóbrio, e corri de volta para o navio, procurei pelo capelão, e ele me levou a Cristo e logo comecei a me preparar para o ministério sob a sua orientação. E aqui estou a cargo de mais de mil capelães e estamos empenhados em ganhar almas hoje". O pregador de Londres, seis meses depois, voou para participar de uma convenção para 5000 missionários indianos em um canto remoto no nordeste da Índia. E no fim, o missionário indiano responsável por tudo, um homem humilde, o levou para a sua humilde casinha, para uma simples refeição. E ele disse: "Como é que você, um hindu, se tornou Cristão?" Ele disse: "Eu estava em uma posição muito privilegiada, eu trabalhava para a missão diplomática indiana. E eu viajei pelo mundo. E fico muito feliz pelo perdão de Cristo, e Seu sangue cobrindo os meus pecados, porque eu ficaria muito envergonhado se as pessoas descobrissem no que eu tinha me metido". Ele disse, "Um turno de serviço diplomático levou-me para Sydney. E eu estava fazendo algumas compras de última hora, carregado algumas sacolas de brinquedos e roupas para os meus filhos, caminhando até a George Street. E este homem cortês, de poucos cabelos brancos pulou diante de mim, ofereceu-me um panfleto e disse: ‘Perdoe-me cavalheiro, você é salvo? Se você morrer esta noite, você vai para o céu?’" Ele disse: "Eu lhe agradeci, mas isso me perturbado. Eu voltei à minha cidade, procurei pelo sacerdote hindu, mas ele não podia me ajudar. Mas ele me deu alguns conselhos. Ele disse: 'Só para saciar sua curiosidade, nada mais, vá falar com o missionário na missão na casa ao final da rua.’ E isso foi fatal conselhos". Ele disse, "Porque nesse dia o missionário me conduziu a Cristo. Eu larguei o Hinduísmo imediatamente e, em seguida, comecei a estudar para o ministério. Saí do serviço diplomático, e aqui estou, pela graça de Deus, a cargo de todos estes missionários, e estamos a ganhando centenas de milhares de pessoas para Cristo". Bem, oito meses depois, o pastor Batista da Crystal Palace estava ministrando em Sydney, em Gymeir, subúrbio ao sul de Sydney. E disse ao ministro Batista, "Você conhece um pequeno homem idoso que evangeliza e distribui panfletos na George Street?" E ele disse, "sim. O nome dele é Sr. Genor. G-E-N-O-P. Mas não me parece que ele faça mais isso, ele é muito frágil e idoso". O homem disse: "Eu quero conhecê-lo". Duas noites mais tarde, eles foram até um pequeno apartamento e bateram na porta. E esse minúsculo, frágil homem abriu a porta. Eles sentaram-se e ele preparou-lhes um chá, e ele estava tão fraco que derrubava chá no pires enquanto tremia. E quando ele se sentou com eles, este pregador de Londres disse-lhe todas estas historias que ouviu durante os três anos anteriores. Este pequeno homem estava sentado com lágrimas correndo pelas suas bochechas. Ele disse: "A minha história é assim." Ele disse: "Eu estava servindo em um navio de guerra australiano e eu vivia uma vida reprovável. E em um momento de crise, eu realmente atingi o fundo, e um dos meus colegas estava lá para me ajudar. Ele levou-me a Jesus e à mudança na minha vida foi da noite para o dia em 24 horas e eu estava tão grato a Deus. Eu prometi para Deus que iria compartilhar Jesus com um testemunho simples, com pelo menos dez pessoas por dia – enquanto Deus me desse forças. Às vezes, eu estava doente - Eu não consegui fazê-lo, mas compensei em outros momentos. Eu não estava paranóico com isso, mas tenho feito isto há mais de quarenta anos, e nos meus anos de aposentadoria, o melhor lugar foi em George Street. Havia centenas de pessoas. Eu sofri muito rejeição. Mas muitas pessoas pegaram os panfletos em cortesia". E ele disse: "Em quarenta anos fazendo isso, eu nunca ouvi falar de uma única pessoa que tenha vindo a Jesus até hoje". Agora, eu devo dizer, isso tem de ser compromisso. Isso só pode ser pura gratidão e amor por Jesus para fazer tudo isso. Não sabe de quaisquer resultados. Margarida fez uma rápida contagem. Foram 146.100 pessoas que este simples, não-carismático, homem batista influenciou de alguma forma para Jesus. E creio que o que Deus estava mostrando para aquele ministro Batista era a ponta da ponta da ponta da ponta do iceberg. Deus sabe quantos mais foram capturados para Cristo e estavam fazendo grandes trabalhos no campo missionário. Sr. Genor morreu duas semanas mais tarde. E você consegue imaginar que ele foi para casa para sua recompensa no céu? Duvido que seu rosto teria aparecido na revista Carisma. Duvido que escrevessem um artigo com foto na revista Decisão, do Billy Graham – por mais bela que essas revistas sejam. Ninguém exceto um pequeno grupo de batistas no sul de Sydney conhecia Sr. Genor, mas vou dizer-lhes; o seu nome era famoso no céu. O céu conhecia o Sr. Genor, e você pode imaginar as boas-vindas e o tapete vermelho e a festa quando ele foi para casa.

segunda-feira, abril 07, 2008

Wretched - With Todd Friel

Novo programa na Tv! Pena que é na FamilyNet e só vai passar nos EUA!
HHHHHHHHAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!
I'm wretched!
Bom, isso quer dizer miserável, e esse é o nome do novo programa do Todd Friel do Way of the Master Radio.
Vamos orar para que alguma alma piedosa se lembre de nós, miseráveis (viu como temos tudo a ver com o programa!) e coloque Wretched no Youtube.
Prometo um clip com legendas antes da volta do Senhor (e se você é pós-milenista quer dizer que pode somar mais 7 anos).

domingo, fevereiro 24, 2008

Apateísmo

Maurilo de Paula

Acabo de descobrir um novo termo para designar a apatia espiritual. Apateísmo, termo cunhado pelo jornalista Jonathan Rauch, uma junção da palavra "apatia' com a palavra "ateísmo". Significa, na própria definição de Rauch: uma desinclinação em se preocupar sobre a religião de alguém e mais ainda, uma desinclinação em se preocupar com outras pessoas".
Como Rauch comenta: "Eu tenho amigos cristãos que organizam suas vidas em torno de um intenso relacionamento pessoal com Jesus, mas não demonstram se preocupar nenhum pouco com o fato que sou um judeu homossexual convicto".
Sabe qual é a pior parte de tudo isso? Tudo isso é verdade. A grande marca da cristandade no século 21 tem sido exatamente isso: o apateísmo.
Não nos importamos mais se as pessoas vão para o inferno. Perdemos totalmente a urgência. Mais de 150 mil pessoas morrem diariamente e isso não nos incomoda. Mais de um bilhão de pessoas no mundo não são evangelizadas e isso não nos incomoda. Nossos amigos estão morrendo e indo para uma eternidade no inferno e isso não nos incomoda. Parentes, colegas de trabalho, funcionários, namorados, tantos e tantos estão indo para o inferno e isso não nos incomoda. Eu tenho uma amiga que está namorando um rapaz declaradamente não cristão e está tudo certo para ela. Ela sabe que isso está errado biblicamente, mas não está preocupa. Se ele morrer agora, ele vai passar a eternidade no inferno, mas isso parece não incomodá-la. Apateísmo, a grande marca da igreja no século 21.
E por que tudo isso? Por que somos tão apáticos (ou apateístas, como eu prefiro chamar) com algo tão eterno?
São vários os motivos. Mas eu quero ressaltar dois em especial.
O primeiro é que a pregação sobre quão monstruoso é o pecado do homem e quão grande é a santidade de Deus não vende bem. Não está nos manuais de crescimento de igrejas tão adorados por nossos pastores. Falar sobre a justa ira de Deus parece coisa do século retrasado. Como uma vez disse um amigo, os tempos mudaram, também devemos mudar a forma de pregar o evangelho. Na verdade, mudaram o próprio evangelho. A tônica hoje em dia é "pare de sofrer"! Venha para Jesus, e Ele vai te dar paz, alegria, realização, todas as coisas que você quer! Por uma quantia módica, claro, você se torna parte de um clubinho de pessoas egoístas, caçadores de riquezas e satisfação. Como é possível para pessoas assim se preocuparem com a condenação de seu vizinho? E o grande problema de tudo isso é que elas mesmas não percebem que estão se dirigindo para sua própria condenação (Mat 7:22). Nossos pastores são culpados por não pregarem o verdadeiro evangelho de Cristo, de que Deus ordena aos homens que se arrependam em todo o lugar (Atos 17:30).
O segundo motivo é o resultado do primeiro. A própria experiência de conversão de muitos na igreja é patética, do ponto de vista bíblico, para dizer o mínimo. Se você perguntar para alguém porque ela é salva, vai receber uma resposta do tipo "porque um dia eu convidei Jesus para entrar em meu coração". Uma pergunta que vêm à minha cabeça é "que versículo bíblico é esse"? Alguém falou em pecado? Arrependimento? Sangue derramado na cruz? Ser feito nova criatura em Cristo? Não, nada disso. Eu sou salvo porque um dia convidei Jesus para entrar em meu coração. Por isso temos uma taxa de desviados de 80%. Por isso só 2% dos cristãos compartilham sua fé com regularidade. Por termos experiências de conversão tão patéticas e antibíblicas, temos uma verdadeira legião de apateístas.
Gostaria de sugerir menos congressos, acampamentos e reuniões de avivamento e mais pregação da Palavra de Deus e de sua Lei, do castigo que Deus colocou sobre Jesus na cruz por nossos pecados e do arrependimento "para remissão do pecado" (Atos 3:19).
Tudo isso para dizer que agora tenho um novo termo para definir meus "irmãos em Cristo" que são apáticos espiritualmente: apateístas.

sábado, janeiro 26, 2008

Video "O Maior Segredo do Diabo". Esse video está em inglês. Voce pode ler o texto em português abaixo, ou clicando aqui.

terça-feira, janeiro 22, 2008

Adoradores ou Consumidores?

por
Augustus Nicodemus Lopes


A palavra "evangélicos" tem se tornado tão inclusiva que corre o perigo de se tornar totalmente vazia de significado — R. C. Sproul

Em certa ocasião o Senhor Jesus teve de fazer uma escolha entre ter 5 mil pessoas que o seguiam por causa dos benefícios que poderiam obter dele, ou ter doze seguidores leais, que o seguiam pelo motivo certo (e mesmo assim, um deles o traiu). Em outras palavras, uma decisão entre muitos consumidores e poucos fiéis discípulos. Refiro-me ao evento da multiplicação dos pães narrado em João 6. Lemos que a multidão, extasiada com o milagre, quis proclamar Jesus como rei, mas ele recusou-se (João 6.15). No dia seguinte, Jesus também se recusa a fazer mais milagres diante da multidão pois percebe que o estão seguindo por causa dos pães que comeram (6.26,30). Sua palavra acerca do pão da vida afugenta quase que todos da multidão (6.60,66), à exceção dos doze discípulos, que afirmam segui-lo por saber que ele é o Salvador, o que tem as palavras de vida eterna (6.67-69).

O Senhor Jesus poderia ter satisfeito às necessidades da multidão e saciado o desejo dela de ter mais milagres, sinais e pão. Teria sido feito rei, e teria o povo ao seu lado. Mas o Senhor preferiu ter um punhado de pessoas que o seguiam pelos motivos certos, a ter uma vasta multidão que o fazia pelos motivos errados. Preferiu discípulos a consumidores.

Infelizmente, parece prevalecer em nossos dias uma mentalidade entre os evangélicos bem semelhante à da multidão nos dias de Jesus. Parece-nos que muitos, à semelhança da sociedade em que vivemos, tem uma mentalidade de consumidores quando se trata das coisas do Reino de Deus. O consumismo característico da nossa época parece ter achado a porta da igreja evangélica, tem entrado com toda a força, e para ficar.

Por consumismo quero dizer o impulso de satisfazer as necessidades, reais ou não, pelo uso de bens ou serviços prestados por outrem. No consumismo, as necessidades pessoais são o centro; e a "escolha" das pessoas, o mais respeitado de seus direitos. Tudo gira em torno da pessoa, e tudo existe para satisfazer as suas necessidades. As coisas ganham importância, validade e relevância à medida em que são capazes de atender estas necessidades.

Esta mentalidade tem permeado, em grande medida, as programações das igrejas, a forma e o conteúdo das pregações, a escolha das músicas, o tipo de liturgia, e as estratégias para crescimento de comunidades locais. Tudo é feito com o objetivo de satisfazer as necessidades emocionais, psicológicas, físicas e materiais das pessoas. E neste afã, prevalece o fim sobre os meios. Métodos são justificados à medida em que se prestam para atrair mais freqüentadores, e torná-los mais felizes, mais alegres, mais satisfeitos, e dispostos a continuar a freqüentar as igrejas.

Esta mentalidade consumista por parte de evangélicos se mostra por vários ângulos. Numa pesquisa recente feita pelo Instituto Gallup nos Estados Unidos constatou-se que 4 em cada 10 americanos estão envolvidos em pequenos grupos que se reúnem semanalmente buscando saída para o envolvimento com drogas, problemas familiares, solidão e isolacionismo. Embora evidentemente muitos estarão em busca de uma oportunidade para aprofundar a experiência cristã e crescer no conhecimento de Deus, a maioria, segundo Gallup, busca satisfazer suas necessidades pessoais. De acordo com a revista Newsweek, 1 em cada 5 americanos sofre de alguma forma de doença mental (incluindo ansiedade, depressão clínica, esquizofrenia, etc.) durante o curso de um ano. E disso se aproveitam os espertos. Uma denúncia contra a indústria evangélica de saúde mental foi feita ano passado por Steve Rabey em Christianity Today. Cada vez mais cresce o marketing nas igrejas na área de aconselhamento, com um número alarmante de profissionais cristãos oferecendo ajuda psicológica através de métodos seculares. A indústria de música cristã tem crescido assustadoramente, abandonando por vezes seu propósito inicial de difundir o Evangelho, e tornando-se cada vez mais um mercado rentável como outro qualquer. A maioria das gravadoras evangélicas nos Estados Unidos pertence às corporações seculares de entretenimento. As estrelas do gospel music cobram cachês altíssimos para suas apresentações. Num recente artigo em Strategies for Today's Leader, Gary McIntosh defende abertamente que "o negócio das igrejas é servir ao povo". Ele defende que a igreja deve ter uma mentalidade voltada para o "cliente", e traçar seus planos e estratégias visando suas necessidades básicas, e especialmente faze-los sentir-se bem.

Um efeito da mentalidade consumista das igrejas é o que tem sido chamado de "a síndrome da porta de vai-e-vem". As igrejas estão repletas de pessoas buscando sentido para a vida, alívio para suas ansiedades e preocupações. Assim, elas escolhem igrejas como escolhem refrigerantes. Tão logo a igreja que freqüentam deixa de satisfazer as suas necessidades, elas saem pela porta tão facilmente quanto entraram. As pessoas buscam igrejas onde se sintam confortáveis, e se esquecem de que precisam na verdade de uma igreja que as faça crescer em Cristo e no amor para com os outros.

Creio que há vários fatores que provocaram a presente situação. Ao meu ver, um dos mais decisivos é a influência da teologia e dos métodos de Charles G. Finney no evangelicalismo moderno. Houve uma profunda mudança no conceito de evangelização ocorrida no século passado, devido ao trabalho de Charles Finney. Mais do que a teologia do próprio Karl Barth, a teologia e os métodos de Finney têm moldado o moderno evangelicalismo. Ele é o herói de Jerry Falwell, Bill Bright e de Billy Graham; é o celebrado campeão de Keith Green, do movimento de sinais e prodígios, do movimento neopentecostal, e do movimento de crescimento da igreja. Michael Horton afirma que grande parte das dificuldades que a igreja evangélica moderna passa é devida à influência de Finney, particularmente de alguns dos seus desvios teológicos: "Para demonstrar o débito do evangelicalismo moderno a Finney, devemos observar em primeiro lugar os desvios teológicos de Finney. Estes desvios fizeram de Finney o pai dos fatores antecedentes aos grandes desafios dentro da própria igreja evangélica hoje: o movimento de crescimento de igrejas, o neopentecostalismo, e o reavivalismo político".

Para muitos no Brasil seria uma surpresa tomar conhecimento do pensamento teológico de Finney. Ele é tido como um dos grandes evangelistas da Igreja Cristã, e estimado e venerado por evangélicos no Brasil como modelo de fé e vida. E não poderia ser diferente, visto que se tem publicado no Brasil apenas obras que exaltam Finney. Desconheço qualquer obra em português que apresente o outro lado. Meu alvo, neste artigo, não é escrever extensamente sobre o assunto, mas mostrar a relação de causa e efeito que existe entre o ensino e métodos de Finney e a mentalidade consumista dos evangélicos hoje.

Em sua obra sobre teologia sistemática (Systematic Theology [Bethany, 1976]), escrita pelo fim de seu ministério, quando era professor do seminário de Oberlin, Finney revela ter abraçado ensinos estranhos ao Cristianismo histórico. Ele ensina que a perfeição moral é condição para justificação, e que ninguém poderá ser justificado de seus pecados enquanto tiver pecado em si (p. 57); afirma que o verdadeiro cristão perde sua justificação (e conseqüentemente, a salvação) toda vez que peca (p. 46); demonstra que não acredita em pecado original e nem na depravação inerente ao ser humano (p. 179); afirma que o homem é perfeitamente capaz de aceitar por si mesmo, sem a ajuda do Espírito Santo, a oferta do Evangelho. Mais surpreendente ainda, Finney nega que Cristo morreu para pagar os pecados de alguém; ele havia morrido com um propósito, o de reafirmar o governo moral de Deus, e nos dar o exemplo de como agradar a Deus (pp. 206-217). Finney nega ainda, de forma veemente, a imputação dos méritos de Cristo ao pecador, e rejeita a idéia da justificação com base da obra de Cristo em lugar dos pecadores (pp. 320-333). Quanto à aplicação da redenção, Finney nega a idéia de que o novo nascimento é um milagre operado sobrenaturalmente por Deus na alma humana. Para ele, "regeneração consiste no pecador mudar sua escolha última, sua intenção e suas preferência; ou ainda, mudar do egoísmo para o amor e a benevolência", e tudo isto movido pela influência moral do exemplo de Cristo ao morrer na cruz (p. 224).

Finney, reagindo contra a influência calvinista que predominava no Grande Avivamento ocorrido na Nova Inglaterra do século passado, mudou a ênfase que havia à pregação doutrinária para uma ênfase à fazer com que as pessoas "tomassem uma decisão", ou que fizessem uma escolha. No prefácio da sua Systematic Theology ele declara a base da sua metodologia: "Um reavivamento não é um milagre ou não depende de um milagre, em qualquer sentido. É meramente o resultado filosófico da aplicação correta dos métodos."

Finney não estava descobrindo uma nova verdade, mas abraçando um erro antigo, defendido por Pelágio no século IV, e condenado como herético pela Igreja, ou seja, que nenhum de nós nasce pecador; o homem, por nascimento, é neutro, e capaz de fazer escolhas para o bem e para o mal com inteira liberdade. Finney tem sido corretamente descrito por estudiosos evangélicos como sendo semi-pelagiano (ou mesmo, pelagiano) em sua doutrina, e um dos responsáveis maiores pela disseminação deste erro antigo entre as igrejas modernas.

Na teologia de Finney, Deus não é soberano, o homem não é um pecador por natureza, a expiação de Cristo não é um pagamento válido pelo pecado, a doutrina da justificação pela imputação é insultante à razão e à moralidade, o novo nascimento é produzido simplesmente por técnicas bem sucedidas, e avivamento é o resultado de campanhas bem planejadas com os métodos corretos.

Antes de Finney, os evangelistas reformados aguardavam sinais ou evidências da operação do Espírito Santo nos pecadores, trazendo-os debaixo de convicção de pecado, para então guiá-los à Cristo. Não colocavam pressão sobre a vontade dos pecadores, por meio psicológicos, com receio de produzir falsas conversões. Finney, porém, seguiu caminho oposto, e seu caminho prevaleceu. Já que acreditava na capacidade inerente da vontade humana de tomar decisões espirituais quando o desejasse, suas campanhas de evangelismo e de reavivamento passaram a girar em torno de um simples propósito: levar os pecadores a fazer uma escolha imediata de seguir a Cristo. Com isto, introduziu novos métodos nos seus cultos, como o "banco dos ansiosos" (de onde veio a prática de se fazer apelos ao final da mensagem), o uso de qualquer medidas que provocassem um estado emocional propício ao pecador para escolher a Deus, o que incluía apelos emocionais e denúncias terríveis do pecado e do juízo.

O impacto dos métodos reavivalistas de Finney no evangelicalismo moderno são tremendos. Seus sucessores têm perpetuado estes métodos e mantido as características do fundador: o apelo por decisões imediatas, baseadas na vontade humana; o estímulo das emoções como alvo do culto; o desprezo pela doutrina; e a ênfase que se dá na pregação a se fazer uma escolha, em vez da ênfase às grandes doutrinas da graça. As igrejas evangélicas de hoje, influenciadas pela teologia e pelos métodos de Finney, acreditando que reavivamentos podem ser produzidos, e que pecadores podem decidir seguir a Cristo quando o desejarem, têm adotado táticas e práticas em que as pessoas são vistas como clientes, e que promovem a mentalidade consumista nas igrejas evangélicas.

A relação entre os métodos de Finney e o espírito consumista moderno foi corretamente notado por Rodney Clapp, em recente artigo na Christianity Today (Outubro de 1966): "Ao enfatizar a importância de se tomar uma decisão para Cristo, Charles Finney e outros reavivalistas ajudaram na sacramentalização da 'escolha', elemento chave do consumismo capitalista de hoje. O reavivalismo [de Finney] encorajava sentimentos de êxtase e a abertura do indivíduo para mudanças costumeiras de conversão e reconversão" (p. 22).

O Senhor Jesus preferiu doze seguidores genuínos a ter uma multidão de consumidores. Creio que a igreja evangélica brasileira precisa seguir a Cristo também aqui. É preciso que reconheçamos que as tendências modernas em alguns quartéis evangélicos é a de produzir consumidores, muito mais que reais discípulos de Cristo, pela forma de culto, liturgias, atrações, e eventos que promovem. Um retorno às antigas doutrinas da graça, pregadas pelos apóstolos e pelos reformadores, enfatizando a busca da glória de Deus como alvo maior do homem, poderá melhorar esse estado de coisas.

domingo, setembro 23, 2007

Economize dor! 10 princípios para o crescimento cristão.

Tornar-se cristão é o evento mais incrível que acontecerá em sua vida. Você encontrou paz com o seu Criador. Você encontrou vida eterna! Tenha certeza que Deus nunca te deixará, jamais te abandonará. Ele te trouxe até aqui e Ele completará a boa obra que iniciou em você. Deus sabe de cada um dos seus pensamentos, suas necessidades e maiores preocupações.
Vamos agora dar uma olhada em algumas dessas possíveis preocupações. Primeiro, e a maior preocupação: você tem “certeza” da sua salvação? A Bíblia diz que devemos “assegurar nosso chamado e nossa eleição” (2 Pe 1.10), então vamos passar por uma pequena checagem para termos certeza que você é verdadeiramente salvo.

  1. Você sabe que Deus se tornou carne na pessoa de Jesus Cristo (João 1.14), e que ele morreu pelos pecados do mundo?
  2. Você veio ao Salvador porque você pecou?
  3. Você se arrependeu e colocou sua fé em Jesus Cristo?
  4. Você está convencido que ele sofreu e morreu na cruz e que ressuscitou ao terceiro dia?

Deus nos livrou do Tribunal da Justiça Eterna porque Jesus pagou nossa fiança. Somos “justificados”(certos com Deus) através de sua morte sofrida. A ressurreição de Jesus Cristo é o selo da aprovação de Deus do fato que Seu precioso sangue foi suficiente para pagar a fiança.
Pense dessa forma... Você violou a lei e e tem de encarar uma fiança de $50.000. Você diz para o juiz que sente muito por seu crime, mas ele responde: “Você deve sentir muito mesmo, você violou a lei. E agora, você pode pagar essa fiança? Ele só pode te liberar se você pagar a fiança. Se alguma outra pessoa pagar sua fiança, então ele pode te deixar ir embora, mas ele precisa ter bases para te liberar.

A razão pela qual precisamos de um substituto (salvador) para pagar nossa “fiança” moral, é porque violamos as Leis de Deus. Para ver o quanto transgredimos essas Leis (os Dez Mandamentos), vamos dar uma olhada em alguns deles: você já mentiu alguma vez? Você já roubou alguma coisa? Já teve desejos sexuais por alguém? Se você respondeu “sim”para qualquer uma dessas perguntas, você acabou de admitir que é um mentiroso, ladrão e adultero no coração, e você vai ter de enfrentar Deus no dia do Julgamento! Se você usou Seu nome em vão, então você é culpado de blasfêmia – você substituiu um palavrão pelo Santo Nome de Deus. Talvez você tenha sentido ódio de alguém, aí a Bíblia diz que você é um assassino. Você violou a Santa Lei de Deus e está com um ENORME problema. No Dia do Julgamento, você será considerado culpado e vai acabar no inferno. É por isso que você precisa de um Salvador. Apensa sentir muito ou confessar seus pecados para Deus não vai te ajudar. Você deve se afastar do pecado (arrepender-se), e sua fé deve estar em Jesus Cristo somente. Ele é a única “base” para que Deus estenda Sua misericórdia para você. Se você não tem certeza da sua salvação, faça do Salmo 51 sua própria oração.
Agora, vamos dar uma olhada em alguns princípios importantes que vão te economizar muita dor.

1 – Alimentando-se da Palavra – O pão de cada dia.
Um bebê saudável tem um apetite saudável. Se você verdadeiramente “renasceu” do Espírito de Deus, necessariamente terá um apetite saudável. A Bíblia nos diz: “Como as crianças recém-nascidas, desejem de coração o leite espiritual puro, para que por meio dele cresçam para a salvação” (1 Pe 2.2). Alimente-se diariamente sem falhar. Jó disse: “... dei mais valor às palavras de sua boca do que ao meu pão de cada dia” (Jó 23.12). Quanto mais você comer, tanto mais crescerá e menos traumas sofrerá. Acelere o processo e evite sofrimentos desnecessários em sua vida – faça o voto de ler a Palavra de Deus todos os dias, sem falhar. Diga a si mesmo: “Sem Bíblia não tem café da manhã. Se não leio, não como”. Siga o exemplo de Jó e faça com que a Bíblia venha antes do que o estômago. Se fizer isso, Deus promete que você será como uma árvore viçosa, forte e frutífera (Sl 1). Diariamente, ache um local quieto e calmo e mergulhe toda a sua alma na Palavra de Deus.
Provavelmente haverá épocas de sua vida nas quais você devorará as páginas da Bíblia com grande entusiasmo, enquanto noutras a leitura lhe parecerá árida, seca e até chata. Mas lembre-se de que a Palavra o alimenta, gostando ou não gostando dela. Quando criança, certamente você comia as sobremesas com grande entusiasmo. Talvez as saladas não fossem tão apreciadas. Se você foi uma criança comum, é provável que precisasse ser incentivada a comer verduras nas primeiras vezes. Depois, quando você cresceu um pouco mais, ensinaram-lhe a se disciplinar e a comer verduras e legumes, pois eles fazem bem ao corpo, mesmo que não sejam muito saborosos.


2 – Fé – Elevadores podem despencar.
Tenho ouvido muitas pessoas dizer: “Eu acho difícil ter fé em Deus”, e elas dizem isso sem perceber as implicações de suas palavras. Em geral, trata-se das mesmas pessoas que diariamente acreditam na previsão do tempo e nos jornais e confiam sua vida a um piloto que nunca viram ao entrar num avião. Todos os dias nós exercitamos fé. Confiamos nos freios de nossos carros. Confiamos nos livros de história, nas revistas científicas e de medicina, nos elevadores, etc. Mas os elevadores podem despencar e os livros de história podem estar errados. Aviões podem cair. Muito mais do que nessas coisas corriqueiras, nas quais depositamos nossa fé, deveríamos confiar nas promessas firmes e verdadeiras do Deus todo-poderoso. Ele jamais nos decepcionará... se nele confiarmos.
Os cínicos normalmente questionam: “Não se pode confiar na Bíblia, pois ela está cheia de erros”. É verdade. O primeiro erro ocorreu quando o homem rejeitou Deus, e as Sagradas Escrituras nos mostram homens e mulheres que cometeram esse erro repetidamente. A Bíblia também está repleta do que aparentemente seriam contradições. Por exemplo, ela nos diz: “Pois nada é impossível para Deus” (Lc 1.37); não há nada que o Todo poderoso não seja capaz de fazer. Só que também sabemos que a Bíblia diz claramente que “é impossível que Deus minta” (Hb 6.18). Então existe uma coisa que Deus não é capaz de fazer! Não fica claro que existe um “erro” óbvio na Bíblia? Não, não fica.
Mentir, enganar, levantar falso testemunho etc. são coisas tão abomináveis para Deus, tão horríveis e tão diametralmente contra seu caráter santo, que as Sagradas Escrituras se apóiam na força da palavra “impossível” para reforçar a alegação de que ele não pode, não poderia nem vai mentir.
Isso significa que, em um mundo no qual sempre nos decepcionamos, poderemos confiar totalmente nas promessas de Deus. Elas são firmes, certas, indispensáveis, verdadeiras, confiáveis, fiéis, infalíveis, estáveis e uma âncora para nossa alma. Em outras palavras, você poderá confiar nelas de verdade e, por isso, poderá atirar-se de olhos vendados, sem qualquer reserva, nos braços fortes de Deus. O Senhor jamais o decepcionará. Você crê nisso?


3 - Evangelismo: compartilhe a sua fé.
No final de Dezembro de 1996, uma grande família se reuniu em Los Angeles para uma alegre ocasião em que abriam presentes de Natal. Era uma família grande pois era o produto de dois casamentos. Tinha tanta gente junta naquela noite, que cinco das crianças dormiram na garagem. Era uma estrutura adaptada que durante a noite fria era esquentada por um aquecedor elétrico colocado perto da porta.
Durante as primeiras horas da manhã, o aparelho pegou fogo repentinamente, fechando a passagem da porta. Em segundos o local ficou parecendo o inferno. A desesperada ligação para 911 revelou o terror daquele momento. Uma das crianças pôde ser ouvida gritando, “Eu estou em chamas” o pai desesperado em vão correu para dentro das chamas para tentar salvar seus queridos filhos. Ele teve queimaduras de 50% no corpo. Tragicamente, todas as cinco crianças morreram queimadas. Elas morreram porque as barras de ferro nas janelas da garagem impediram que escapassem. Havia somente uma porta que foi bloqueada pelas chamas.
Volte no tempo, até alguns minutos antes do aparelho ficar em chamas. Você consegue com dificuldade enxergar na escuridão o semblante tranqüilo de cinco crianças dormindo. Sabendo que a qualquer momento o lugar vai explodir e se transformar em um inferno, queimando a carne das crianças aterrorizadas, você conseguiria em sã consciência virar-lhes as costas e ir embora? Não! Você precisa acordá-los e avisá-los para correr da morte!
O mundo dorme tranqüilamente na escuridão da ignorância. Existe somente uma porta pela qual eles possam escapar da morte. As barras de ferro do pecado estão impedindo a sua salvação, e ao mesmo tempo, chamas de fogo clamam a Justiça Eterna. Que dia terrível! O Dia do Julgamento! O fogo da ira do Deus todo-poderoso queimará pela eternidade. Tem sido confiado à igreja o trabalho de acordá-los antes que seja tarde demais. Não podemos virar as costas e ir embora sem tentar. Veja como o pai corre dentro das chamas. O amor dele não conheceu limites. Da mesma forma, a nossa devoção para o importante serviço que Deus nos tem dado será na exata proporção com que amamos os perdidos. Existem somente alguns de nós que correm para dentro das chamas para avisar a eles para que corram (Lucas 10:12). Por favor, seja um deles. Realmente não temos escolha. O Apóstolo Paulo disse, “Ai de mim, se não anunciar o evangelho!” (1 Coríntios 9:16).
Foi o “Príncipe dos pregadores”, Charles Spurgeon, quem disse estas palavras: “ Você não tem o desejo de ver outros serem salvos? Então, você mesmo não é salvo. Esteja certo disso.” O Cristão não pode ser apático no que diz respeito à salvação dos perdidos, pois o amor de Deus dentro dele irá impulsioná-lo a buscar e salvar aqueles que estão perdidos.
Provavelmente, você tem um tempo limitado após a sua conversão para impactar seus amigos e a família com o Evangelho. Depois do choque inicial da sua conversão, eles o colocarão em uma caixinha amarrada com fitas e o manterão (com sua fé) a uma certa distância. Assim, é muito importante que tire vantagem do pouco tempo que tem enquanto eles ainda o ouvem.
Eis alguns conselhos que evitarão grandes sofrimentos: Logo após sua conversão, um amigo meu, agindo como um touro selvagem em uma loja de artigos de cristal quase faz um dano irreparável. Ele peitou sua mãe, seu pai e muitos de seus amigos para tomarem a “decisão por Jesus.” Ele foi sincero, zeloso, amoroso, bondoso e... estúpido. Não entendeu que a salvação não vem através de uma “decisão,” mas de arrependimento. e arrependimento é Deus quem dá(veja 2 Timóteo 2:25). A Bíblia ensina que ninguém pode vir a Jesus a não ser que Deus o “traga.” Se você for capaz de conseguir uma decisão mas sem convicção do pecado, quase certamente terminará com um falso convertido em mãos.
Em seu “zelo sem conhecimento”, ele na verdade inoculou as pessoas que tentava desesperadamente alcançar. Não há nada mais importante para você que a salvação daqueles que ama, e não pode estragar isso. Se o fizer, pode descobrir que não terá uma segunda chance. Ore por eles fervorosamente. Agradeça a Deus pela salvação deles. Deixe que vejam a sua fé. Deixe que sintam a sua bondade, seu amor genuíno e sua gentileza. Compre-lhes presentes sem nenhuma razão. Faça alguma tarefa, quando ninguém pedir. Faça o melhor que puder. Coloque-se na posição deles. Você sabe que encontrou a vida eterna. A morte perdeu o ferrão! Sua alegria é sem palavras – mas, o que eles vêem é que você passou por uma lavagem cerebral e se tornou parte de um grupo estranho. Então, seus atos amorosos falarão mais alto que dez mil persuasivos sermões.
Com estes pensamentos, evite um confronto verbal até ter o conhecimento que guiará o seu zelo. Ore por sabedoria e por sensibilidade para saber o tempo de Deus. Como você tem somente uma chance, então não perca a oportunidade. Relaxe e fique calmo. Caso contrário, poderá passar a vida inteira em arrependimento. Acredite. É melhor ouvir uma pessoa amada ou um amigo dizer: “Fale-me de sua fé em Jesus cristo”, do que você dizer: “Senta aí! Eu quero falar com você.”
É importante entender que devemos repartir nossa fé com os outros sempre que possível. E a Bíblia diz que existem somente dois momentos em que devemos fazer isso: a tempo e fora de tempo (II Timóteo 4:2). O Apóstolo Paulo suplicou por oração por seu próprio testemunho pessoal. Ele disse: “Para que me seja dada,confiança, para fazer notório o ministério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que possa falar dela livremente, como me convém falar” (Efésios 6:19-20).
Lembre-se que você tem a séria responsabilidade de falar com os amados de outras pessoas. Muitas vezes, quando abre a boca para falar do evangelho, pode ser que você esteja sendo a resposta à sincera oração de outro Cristão. Talvez ele tenha pedido para Deus usar uma fiel testemunha para falar com seu amado pai ou amada mãe – e você pode ser a resposta à oração dele. Você é esta verdadeira e fiel testemunha que Deus quer usar.
Nunca perca de vista o mundo e todo o seu sofrimento. Mantenha o destino das pessoas que não tem Deus diante de seus olhos. Muitos de nós nos sentamos nos bancos estofados da igreja e nos tornamos introvertidos. Nosso mundo se torna um mosteiro sem paredes. Nossos amigos são confinados apenas àqueles dentro da igreja, enquanto Jesus, era “amigo dos pecadores.” Então, reserve um tempo para deliberadamente ser amigo dessas pessoas pelo amor de sua salvação. Lembre-se que cada uma das pessoas que morre em pecado, tem hora marcada com o Juiz do universo. O Inferno abre grandemente sua terrível bocarra. Não há um chamado mais que exija mais responsabilidade do que ser confiado com o evangelho da salvação – trabalhando com Deus pela o eterno bem-estar de uma humanidade moribunda.

4 - Oração.
Já foi dito que Deus sempre responde nossas orações. Às vezes Ele diz sim, às vezes diz não, às vezes Ele diz: “Espere um minuto” – e um dia para o Senhor é como mil anos para nós (II Pedro 3:8). Isso significa que dez anos de espera para nós são iguais a 14 minutos e 24 segundos para Deus. Então, peça com fé e descanse cheio de paz e paciência.
Pesquisas mostram que mais de 90% da América ora diariamente. Sem dúvida oram por saúde, riqueza, felicidade, etc. Também oram quando a vovó fica doente. E quando a vovó não melhora (ou morre) muitos terminam desiludidos – e alguns acabam se tornando amargos. Isso é porque não entendem o que a Bíblia diz sobre oração. Ela ensina que o pecado impede que Deus de ouça as nossas orações (Salmo 66:18). Ensina, acima de tudo, que se orarmos com dúvidas, não obteremos resposta (Tiago 1:6-7).
Eis como ser ouvido....
1) Ore com fé (Hebreus 11:6).
2) Ore com mãos limpas e coração puro (Salmo 24:3-4).
3) Ore com um genuíno coração, ao invés de vãs repetições (Mateus 6:7).
4) Tenha certeza que você está orando para o Deus revelado nas Santas Escrituras (Êxodo 20:3-6).
Como se ora com fé? Se alguém lhe diz: “Você é um homem de grande fé em Deus.” Eles podem pensar que estão lhe fazendo um elogio. Mas não estão – o elogio é para Deus. Por exemplo, se disser para você: “Sou um homem com grande fé no meu médico,” na verdade estou elogiando o médico. Se tenho grande fé nele, isso significa que eu o vejo como um homem íntegro, um homem com grande habilidade – que ele é de confiança. Dou “glória” ao homem através de minha fé nele. A Bíblia diz que Abraão “não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, e estando certíssimo de que o que Ele tinha prometido também era poderoso para o cumprir” (Romanos 4:20-21). Abraão foi um homem de grande fé em Deus. Lembre-se de que não é um elogio para Abraão. Ele somente vislumbrou a incrível habilidade de Deus, Sua integridade impecável, e Sua maravilhosa fidelidade para cumprir toda promessa que fez. A fé de Abraão deu glória a um Deus fiel.
O que Deus vê é que se você pertence a Jesus, você é especial. Você pode chegar com segurança diante do trono da Graça (Hebreus 4:16). Você tem acesso ao rei, porque é filho do rei. Quando era criança, você teve que adular seus pais para que as suas necessidades fossem atendidas? Espero que não.
Então, quando orar, não diga: “Ó Deus, espero que o Senhor supra as minhas necessidades.” Ao invés disso, diga algo como: “Pai, obrigado por honrar cada promessa que o Senhor fez. A sua Palavra diz que o Senhor suprirá todas as minhas necessidades de acordo com suas riquezas na glória, por Jesus Cristo (Filipenses 4:19). Assim sendo, agradeço que o Senhor fará aquilo pela minha família. Peço isso no maravilhoso nome de Jesus. Amém”
Foi o grande missionário Hudson Taylor quem disse: “O poder da oração nunca foi experimentado em sua total capacidade. Se quisermos ver o poder divino cumprir-se no lugar da fraqueza, fracasso e frustração, devemos responder ao chamado desafiador de Deus que diz: “Clama à mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.”
Como podemos ter “mãos limpas e coração puro”? Simplesmente confessando nossos pecados a Deus através de Jesus. O sangue Dele limpará todos os nossos pecados (I João 1:7-9). Quando confessamos nossos pecados a Deus através de Jesus, Deus não somente perdoará todos os nossos pecados, Ele promete esquecê-los (Hebreus 8:12). Ele até mesmo nos justificará, baseado no sacrifício do Salvador. Isso significa que Ele o terá como alguém que nunca pecou. Ele o tornará puro à Sua vista – sem pecado. Ele até “purificará” a sua consciência, de maneira que não carregará mais um sentimento de culpa pelo pecado. É isso o que significa “ser justificado pela fé.” È por isso que você precisa mergulhar-se nas Escrituras – Ler as cartas às igrejas e ver as coisas maravilhosas que Deus fez por nós através da Cruz do Calvário. Se não ligar de ler o testamento, você não terá idéia do que foi deixado para você.
Como podemos orar “A genuína oração que vem do coração”? Simplesmente permanecendo no amor de Deus. Se o amor de Deus está em nós, jamais oraremos de maneira hipócrita, nem faremos orações egoístas. O fato é que não faremos orações egoístas se tivermos amor no coração. Quando nossa oração agrada a Deus, a Bíblia diz que Ele nos recompensará abertamente (Mateus 6:6).
Como sabemos se estamos orando para O Deus revelado na “Santa Escritura”? Estudando a Palavra. Não aceite a imagem de Deus retratada pelo mundo, embora isso atraía a mente natural. A figura de um pai bondoso e amoroso, sem senso de justiça ou verdade é atraente a pecadores culpados. Na verdade, precisamos enxergar os trovões e relâmpagos do Monte Sinai. Olhe para Jesus na Cruz do Calvário – pendurado e em uma agonia inenarrável por causa da justiça de um santo Deus. Pensamentos como este tem a tendência de expulsar a idolatria.


5 - Guerreie. Agora voce tem alguns inimigos.
Quando se tornou Cristão, você entrou em uma velha batalha. Você tem três inimigos – o mundo, a carne, e o diabo. Antes de tornar-se um Cristão, você boiava na correnteza com os peixes mortos. Mas, agora, Deus tem colocado a Sua vida dentro de você, de maneira que se encontrará nadando contra três correntezas. Vamos analisar esses três inimigos.
Primeiro, o mundo. Quando a Bíblia fala do “mundo” nesse contexto, está referindo-se ao pecaminoso e rebelde sistema mundial. Esse é o mundo que ama a escuridão e odeia a luz (João 3:20), governado pelo deus desse mundo (II Coríntios 4:4), “o príncipe das potestades do ar” (Efésios 2:2). A Bíblia diz que o Cristão tem escapado da corrupção da luxúria que está no mundo. A concupiscência é um desejo ilegítimo, é a veia que da vida ao mundo, seja ao pecado do desejo sexual, de poder, de dinheiro e de coisas materiais. A concupiscência é um monstro que nunca ficará satisfeito. Então, não o alimente. Senão, ele crescerá cada vez mais, até se tornar um peso nas suas costas – e será a sua morte. Veja Tiago 1:15.
Nada há de errado com sexo, poder, dinheiro ou coisas materiais. Mas, quando tais coisas começam a tornar-se mais importantes que Deus, a Bíblia as chama de “apetite desordenado” (Colossenses 3:5). Foi nos dito “Não ameis o mundo e nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” “Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” ( I João 2:15, Tiago 4:4).
O segundo inimigo é o Diabo. Como temos visto, ele é conhecido como o “deus deste mundo.” Ele era o seu pai espiritual antes de você fazer parte da família de Deus (João 8:44, Efésios 2:2). Jesus chamou o diabo de ladrão, que veio para matar, roubar e destruir (João 10:10).
A maneira de vencê-lo e a seus demônios é ter certeza que está vestido com a armadura espiritual de Deus mencionada em Efésios 6:10-20. Torne-se familiarizado com ela intimamente. Durma com ela. Nunca a tire. Empunhe a espada de dois gumes firmemente para que você nunca a perca. Isso nos leva ao terceiro inimigo.
O terceiro inimigo é o que a Bíblia chama a “carne” que é a sua natureza pecaminosa. O campo de batalha com esse inimigo é a sua mente.
Se tiver uma mente, você será atraído ao mundo e todos os pecados que nele há. A mente é o painel de controle e processamento de dados dos olhos e os ouvidos. É o centro de seus apetites. Todo pecado começa no “coração” (Provérbios 4:23, Mateus 15:19). Pensamos antes de pecar. Isso acontece, na verdade, por não pensarmos antes de pecar. A Bíblia avisa que a concupiscência traz o pecado, e o pecado quando é concebido traz morte. Todos os dias de nossa vida temos uma escolha a fazer: pecar ou não pecar – eis a questão. A resposta à questão do pecado é o temor de Deus. Se não teme Deus, você pecará para o deleite do seu coração pecaminoso.
Você sabia que Deus mata pessoas? Ele matou um homem por não gostar do que ele fez sexualmente (Gênesis 38:10). Ele matou um marido e sua esposa por falarem uma mentira (Atos 5:11). O conhecimento da bondade de Deus e de Seu correto julgamento contra o mal, deve colocar o temor de Deus em nós, ajudando-nos a não nos entregar ao pecado.
Sabendo que os olhos do Senhor está em todos os lugares vendo o bem e o mal, e que Ele trará cada obra a julgamento, viveremos em obediência. Pensamentos como este são valiosos, porque pelo temor do Senhor nos apartamos do mal (Provérbios 16:16). Jesus disse:
“E digo-vos, amigos meus: Não temais os que matam o corpo e, depois, não tem mais o que fazer. Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer, temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno, sim, vos digo, a esse temei” ( Lucas 12:4-5).


6 – Comunhão – o cristão Beija-flor
Ore tendo em mente o local onde você deve se reunir. Certifique-se de que a igreja à qual você vai aderir chame de pecado o que é pecado. Eles crêem nas promessas de Deus? São amáveis? O pastor trata sua esposa com respeito? Ele é um homem dedicado à Palavra de Deus? Ele tem um coração humilde e um comportamento gentil? Ouça atentamente ao ensino dele, pois este deve glorificar a Deus, exaltar a Jesus e edificar o cristão.
Uma prova de que você verdadeiramente foi salvo está no fato de que você passa a ter amor por outros cristãos (1 Jo 3.14). Assim, vai desejar reunir-se com eles. Os cristãos se reúnem para o partir do pão (ação de graças), para o ensino da Palavra e para a comunhão. Eles compartilham as mesmas inspirações, idéias, inclinações, tentações, aspirações, motivações e transpirações – e todos trabalham unidos pela mesma causa: a propagação do Reino de Deus na terra. É por isso que você freqüenta uma igreja – não porque é forçado a ir, mas porque deseja estar lá.
Não se transforme em um “Beija-flor espiritual”. Se você estiver voando de igreja em igreja, como seu pastor saberá que tipo de néctar você está sorvendo? A Bíblia nos diz que seu pastor prestará contas a Deus em relação à vida que você leva (Hb 13.17), portanto abra-se com ele. Procure sempre orar por ele. Ore também pela esposa e pela família dele, bem como pelos presbíteros da igreja. Ser pastor não é tarefa fácil. A maioria das pessoas não se dá conta do tempo que é necessário para preparar um sermão inédito a cada semana. Elas não valorizam o tempo que se passa em oração e no estudo da Palavra. Se o pastor for repetitivo em alguma piada ou história, lembre-se sempre disto: ele é humano. Conceda-lhe uma grande porção de graça e dupla honra. Jamais reclame dele. Se não gostar de algo que tenha dito, ore com fé, depois deixe a questão para Deus. Se isso não o satisfazer, mude de igreja, em vez de causar divisão por murmuração e reclamação. Deus odeia as pessoas que provocam discórdia entre os irmãos (Pv 6.16-19).

7 - Seja grato à Deus.
Para o Cristão, todos os dias deveria ser dia de ação de graças. Deveríamos ser ainda mais agradecidos no meio de problemas. O Apóstolo Paulo disse: “Superabundo de gozo em todas nossas tribulações” (II Coríntios 7:4). Ele sabia que Deus estava trabalhando para que todas as coisas contribuíssem para o seu bem, embora estivesse passando por tribulações (Romanos 8:28).
Você terá problemas no caminho. Deus os verá como uma ferramenta para o seu crescimento pessoal como Cristão. Ele permitirá as tempestades, para que suas raízes aprofundem-se solo da Palavra Dele. Oramos mais no meio dos problemas, mas já foi dito que vemos melhor de joelhos do que em pé.
Um homem olhava uma borboleta debatendo-se para sair do casulo. Num esforço para ajudar, pegou uma tesoura e, cuidadosamente, cortou a borda do casulo. A borboleta escapou sem problemas e imediatamente morreu.
É da vontade do Deus que a borboleta venha a debater-se. Debater-se é o que causa seu pequeno coração bater rápido levando sangue para as asas.
Aflições têm seu propósito: fazem com que nos debatamos, pondo-nos de joelhos. Elas são nosso casulo em que, freqüentemente, nos encontramos. É lá que a veia da fé em Deus nos ajuda a abrir nossas asas.
A fé e a ação de graças são amigos. Se você tem fé em Deus, será agradecido porque sabe que as amorosas mãos do Senhor estão sobre você, até quando está cova dos leões. Isso trará um profundo sentimento de alegria – e alegria é o barômetro da profundidade da fé que você tem em Deus. Veja este exemplo. Imagine se eu dissesse a você que lhe daria um milhão de reais se você me mandasse um e-mail. Claro que não acredita que eu faria isso. Mas, imagine se eu fizesse isso de verdade. Imagine se tivesse conhecimento de mais de um milhão de pessoas que já haviam me enviado um e-mail, e cada uma havia recebido seu milhão de reais – sem nenhuma condição. Mais do que isso. Você, na verdade, teria ligado para mim e eu teria lhe assegurado pessoalmente que manteria a minha palavra. Se acreditasse em mim, não se alegraria? Se não acreditasse, não teria alegria. A sua alegria poderia ser um barômetro para saber o quanto acreditou na minha promessa.
Temos tanto para agradecer! Deus tem nos dado: “Grandíssimas e preciosas promessas” “que são mais desejáveis que ouro.” Faça um grande favor a si mesmo – acredite nestas promessas. Agradeça a Deus continuamente por elas e “que a sua alegria seja completa.”
Certa vez, um velho fazendeiro recebeu um familiar descrente para uma visita. Depois de o fazendeiro ter curvado a cabeça e agradecido a Deus pela refeição que estavam prestes a fazer, o familiar disse rudemente: “Para que você fez isso? Deus não existe. Vivemos em uma era de iluminação.” O velho fazendeiro disse: “ Só um indivíduo nesta fazenda não agradece a Deus antes de comer.” O familiar sentou e disse: “Quem é esse iluminado?” O fazendeiro calmamente respondeu-lhe: “Meu porco.”

8 - Batismo. Mergulhe na nova vida.
A Bíblia diz: “Arrependa-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados...”. Não há dúvida sobre se devemos ou não ser batizados. Outras questões, no entanto, geram controvérsias. Por exemplo, como e quando deve se dar o batismo?
Parece claro que na Bíblia as pessoas batizadas foram inteiramente imersas na água. Eis uma razão para esse ponto de vista: “João também estava batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas” (Jo 3.23). Se João Batista estivesse simplesmente aspergindo as pessoas com água, ele não precisaria ter procurado um lugar com “muitas águas”, tudo o que ele necessitaria era de uma caneca de água. O batismo por imersão também simboliza nossa morte para o pecado, nosso sepultamento e a ressurreição para nova vida em Cristo (v. Rm 6.4; Cl 2.12).
O carcereiro de Filipos e sua família foram batizados à meia-noite, na mesma hora em que creram (At 16.30-33). O eunuco etíope foi batizado assim que creu (At 8.35-37), tal qual Paulo (At 9.17,18). O batismo é um ato de obediência, e Deus abençoa nossa obediência. Portanto, o que você está esperando?

9 - Dê à Deus. A ultima parte de um homem que se converte é sua carteira.
Muitos dizem que a carteira é a “última fronteira”. É o último território a ser conquistado – a última coisa que precisa se render a Deus. Jesus falou muito sobre o dinheiro. Ele disse que não podemos servir a Deus e ao dinheiro (ou Mamom, Mt 6.24). “Mamom” era a palavra comum em aramaico para designar riquezas, a qual tem relação com uma palavra hebraica que significa “aquele em quem depositamos nossa confiança”. Em outras palavras, não podemos colocar nossa confiança em Deus e no dinheiro. Ou o dinheiro é nossa fonte de alegria, nosso grande amor, nossa fonte de segurança, supridor de nossas necessidades, ou Deus é.
Quando você abrir sua bolsa ou carteira, doe seu dinheiro com generosidade e regularidade à sua igreja local. Um indicativo de quanto você deveria doar pode ser encontrado no dízimo do Antigo Testamento: 10% de sua renda. Seja qual for o valor, certifique-se que está doando alguma quantia para a obra de Deus (v. Ml 3.8-11). Ao doar, faça-o por sua vontade, e não porque se sente obrigado a fazê-lo. Deus ama quem dá com alegria (2Co 9.6,7), portanto aprenda também a se desapegar de seu dinheiro.

10 - Enfrentando seitas e heresias. Se voce está firme no Senhor, nada vai te abalar de onde voce está.
Se você conhece o Senhor, nada estremecerá a sua fé. Alguém com experiência não ficará à mercê de alguém com argumentos. Peque como exemplo um garotinho que está olhando para um ferro de passar ligado à tomada. Sua mãe o avisa que o ferro está muito quente. A criança diz: “tá certo, acredito que está quente.” Até aí, ele acredita de maneira intelectual que o aparelho está quente. Quando a mãe sai da sala, ele pensa: “Será que está realmente quente?” Então, estende as mãozinhas e toca a parte metálica do aparelho com os dedos. No momento em que os dedos queimam, ele pára de acreditar que o aparelho está quente. Agora, ele sabe que está quente! Ele saiu da esfera da fé para a esfera da experiência.
Um especialista neste tipo de aparelho chega e diz ao menino: “Filho, sou P.H.D no estudo desse aparelho. Esse aparelho definitivamente não está quente. Posso provar se quiser.” O garoto provavelmente diria: “Senhor especialista, não interessa quantos PHDs o senhor tenha. Sei que o ferro está quente – eu o toquei! E não estou falando por fé, mais por experiência. Tchau.”
Se tocou na parte metálica do amor e do perdão de Deus, se o Espírito Santo testemunhou seu nascimento, de que você é um filho de Deus (Romanos 8:16), se você recebeu o evangelho com “poder no Espírito Santo com muita certeza” (I Tessalonicenses 1:5), você nunca será abalado.
Quando as seitas disserem que você precisa ter conhecimento do nome de Deus para ser salvo, que deve prestar culto em um certo dia, que precisa ser batizado por um sacerdote de tal igreja, não entre em pânico. Simplesmente, volte ao manual de instrução. A Bíblia tem todas as respostas e, ao buscá-las, você crescerá.

Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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