quarta-feira, abril 14, 2010

Antony Flew – 1923 – 2010


Hoje fiquei sabendo que o famoso ex-ateu Antony Flew morreu semana passada, dia 8 de Abril.
Fiquei triste em saber disso porque mantinha Flew em minhas orações para que ele se convertesse ao cristianismo. Não sei se ele deu esse passo ou não, mas espero de todo o coração que tenha feito.
Mas por que isso é importante? Quem foi Antony Flew?
Flew foi um dos mais famosos (e brilhantes) ateus que já entraram no debate sobre a existência de Deus. Ele escreveu o clássico Theology and Falsification (1950) e acreditava que o peso da prova para a existência de Deus estava sobre o ombro daqueles que acreditavam em sua existência.
Flew tinha como ponto chave da sua filosofia o princípio socrático “eu tenho de seguir a evidência para onde ela aponta”.
E também foi essa frase usada por Flew para explicar sua conversão do ateísmo para o teísmo. E o argumento que o levou a essa conversão foi o argumento do design. Para Flew, os últimosa avanços em estudos do DNA mostram que existe inteligência por trás do código genético humano.
Essa foi uma grande mudança, já que Flew era um estudioso respeitável, um verdadeiro filósofo. Diferente de Richard Dawkins e Christopher Hicthens, que apenas conseguem reclamar sobre os males da religião, mas não se engajam na discussão de forma positiva sobre a existência de Deus, Flew podia ser considerado um oponente de peso em uma discussão. E também leal. Durante muitos anos ele manteve uma grande amizade com Gary Habermas. Aliás, foi com Habermas que ele Flew se abriu quando passou a ver que as evidências levavam a uma crença em Deus.
Apesar de passar a crer no teísmo, Flew não se converteu ao cristianismo, apesar de passar a ser mais amigável com nossa religião e até acreditar que Jesus ressuscitou dos mortos. Mesmo assim, ele se manteve longe de qualquer religião organizada.
Talvez Gary Habermas lance alguma nota sobre isso. Tenho interesse em saber como ele estava nos últimos anos de sua vida.

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Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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