Quando se pode xingar, desprezar e ofender o nome ou a reputação de uma pessoa impunemente, mas não se pode por lei aplicar o mesmo desprezo para outra pessoa, não existe igualdade, mas diferença. Alguém está, evidentemente, sendo tratado com honra, enquanto o outro recebe desonra. Um é protegido, e o outro fica vulnerável.
Essa diferença se tornou bizarra em nossos dias. É comum hoje se deparar com palavras ou palavrões contra Deus. Indivíduos do mundo artístico são especialistas na arte de praticar “irreverências” contra Deus e afrontar os Dez Mandamentos. Eles até são mais prestigiados e requisitados quando insultam o nome e a pessoa de Jesus Cristo. No mundo artístico, não é errado, nem pecado, atribuir a Deus nomes pesados e desrespeitosos. Nas modernas obras de arte, nos meios de comunicação e no teatro, Jesus Cristo e Deus são alvos livres e preferenciais de comentários e encenações, desde pornográficas até profanas. O nome de Deus não é poupado de nenhum sacrilégio.
Entretanto, os mesmos artistas também sabem mostrar reverência a tudo o que os mandamentos politicamente corretos impõem. A sacralidade, que envolve respeito e reverência, foi transferida de Deus para a categoria das minorias, e suas conseqüências poderão ainda beneficiar até mesmo comportamentos moralmente anormais.
O altar do respeito, de onde Deus e Jesus Cristo foram destronados, foi entregue a “divindades” humanas, que são tratadas com muito mais reverência. Não se pode, sob hipótese alguma, atribuir nomes desonrosos a essas divindades favorecidas. Pelas modernas leis de direitos civis, uma ofensa a alguém de determinada raça pode, como conseqüência, trazer punição pesada, com multas e estadias em prisão quase equivalentes a um estupro ou assassinato.
Punição para os que ofendem a Deus? Para que? Se quiser ser protegido de ofensas, Deus terá de preencher um formulário estatal e se classificar como membro de um dessas classes favorecidas pelas leis anti-discriminação.
Os privilégios são tão sedutores que até os ativistas homossexuais, cobiçando os mimos estatais concedidos às minorias, reivindicam ser oficialmente classificados como minoria em necessidade de proteção. O homossexualismo, que sempre foi uma anormalidade e aberração, será assim mais sagrado do que o nome de Deus, e enquanto ninguém vai para a cadeia por xingar a Deus, todos temerão fazer uma menção negativa ao comportamento dos homossexuais.
Estranho esse novo papel castigador do Estado, não? O Estado, que não consegue cumprir sua função legítima de proteger os cidadãos de criminosos reais e castigar na devida proporção os crimes reais, agora se julga árbitro e discriminador seletivo, decidindo quem pode e quem não pode ser discriminado. Deus e seus valores estão fora da preferência estatal, podendo ser criticados, insultados, desprezados, etc. Os afro-descendentes e os valores do candomblé — e logo os homossexuais e suas aberrações sexuais, que já estão na fila — não podem, sob hipótese alguma, receber o mesmo tratamento que Deus recebe da classe artística e outros profanadores.
Engana-se quem acha que as leis antipreconceito apenas garantem a igualdade de todas as raças. É exatamente o contrário. De acordo com uma ministra do governo Lula, os negros podem lançar ofensas raciais contra os brancos, impunemente, mas o branco que ousar perder a cabeça e cometer a asneira de lançar uma única ofensa racial contra um negro pode levar quase tanta cadeia quanto um homem que estuprou uma criança. Assim, a ministra do governo Lula definiu como funcionam as leis antipreconceito.
Por pura coincidência, não se vê negros sendo castigados por ofensas a um branco, mas se vê brancos sendo castigados por perderem a cabeça diante de um negro. Faça a experiência de colocar um negro na frente de uma delegacia para gritar: “Branco não presta!” Contudo, se fizer a mesma experiência com um branco gritando em público na presença de um negro “Negro não presta!”, a tropa de choque antidiscriminação chega em poucos segundos.
O chamado crime de preconceito ou discriminação, envolvendo casos em que um indivíduo apenas ofende um indivíduo de outra raça, resulta em castigos pesados, enquanto o indivíduo que lança ofensas pesadas contra Deus nada recebe. De acordo com as políticas e leis contra o preconceito, quem tem mais honra? Deus ou as minorias?
Embora a honra de Deus pudesse ser protegida de deboches pela lei de ultraje ao culto, na prática nada ou muito pouco acontece aos profanadores. Mas do ponto de vista legal é cada vez mais perigoso debochar de certas classes raciais.
É certo um chinês xingar um índio? É certo um branco xingar um chinês? É certo um negro xingar um índio? Quem segue os ensinamentos de Jesus Cristo não xinga outras pessoas, nem é mal educado, pois a Palavra de Deus é clara:
“Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês. Não usem palavras indecentes, nem digam coisas tolas ou sujas, pois isso não convém a vocês. Pelo contrário, digam palavras de gratidão a Deus.” (Efésios 5:3-4 NTLH)
“Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam, para que as coisas que vocês dizem façam bem aos que ouvem.” (Efésios 4:29 NTLH)
Numa sociedade onde se cultiva a educação moral — e a Bíblia é repleta de recursos de valores morais — é errado xingar, mesmo quando se está com raiva. É errado também contar piadas obscenas ou fazer comentário indecentes.
Os evangélicos, como eu mesmo já experimentei muitas vezes, sempre sofreram preconceitos e menosprezo social por causa de religião — até mesmo em nossos dias. Basta ver que a parada gay recebe muito mais cobertura da imprensa do que a Marcha para Jesus.
A questão do preconceito no uso de palavras tem a ver com educação. Educação é uma área tratada nos lares e nas igrejas, não nos tribunais. O papel do Estado é apenas punir crimes reais, como estupros, assassinatos, latrocínio, etc. Para que pudesse ajudar os lares e as igrejas na educação moral da população, o governo teria no mínimo de ser exemplo moral. Mas a verdade é que o exemplo estatal mais prejudica do que ajuda.
As loucuras das leis antipreconceito são tão óbvias que até o Apóstolo Paulo, se estivesse vivo, sem dúvida estaria sob risco sério de cair na malha dessas leis, pois a Bíblia traz o registro público de suas opiniões. Ele disse:
“Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos. Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé”. (Tito 1:12-13 ACF)
“Foi justamente um deles, um profeta da ilha de Creta, quem disse: ‘Os cretenses só dizem mentiras. São como animais selvagens, são uns preguiçosos que só pensam em comida’. E ele tinha razão quando disse isso. Portanto, você tem de repreender duramente esses falsos mestres para que sejam sadios na fé”. (Tito 1:12-13 NTLH)
Paulo concordou com a caracterização negativa que um poeta secular havia atribuído aos cretenses. Ele também merece prisão?
As ofensas, raciais ou não, devem ser tratadas sob o ponto de vista da educação, não de crimes sob a jurisdição estatal. E mesmo assim, nem toda caracterização é errada, como mostrou Paulo.
Entretanto, agora o Estado se levanta como árbitro supremo dos indivíduos, julgando criminal e seletivamente suas expressões verbais de descontrole e, se esse pesadelo orwelliano continuar, o juízo estatal se estenderá também às expressões faciais e corporais das pessoas, punindo o que os julgadores estatais interpretam como as intenções apenas imaginadas.
O mesmo Estado incompetente para resolver crimes sérios quer agora transformar em crime questões que devem ser resolvidas em outro nível. Se o Estado tolera xingamentos e desrespeitos contra Deus, e até xingamentos, desprezos, deboches e desrespeitos semelhantes contra os cristãos e seus valores, por que minorias deveriam gozar mais privilégios?
Pode-se gritar diante de mil delegacias de polícia que Deus não presta. Se substituir a palavra Deus pela palavra branco, nada acontece a nível legal. Nenhum policial irá até o sujeito irreverente para lhe dar voz de prisão. Mas experimente substituir a palavra Deus pela palavra mágica negro. Será um milagre se nada ocorrer a nível legal. Esse preconceito seletivo que privilegia uns e exclui outros é um privilégio tão grande que até os ativistas homossexuais não querem ficar de fora. Aliás, eles defendem com unhas e dentes a “sacralidade” das cotas raciais e todas as outras leis que favorecem as minorias raciais. O maior líder homossexual do Brasil, Luiz Mott, é especialista em assuntos negros — por motivos óbvios. Um privilégio leva a outro ou, como diz a Bíblia, um abismo leva a outro.
O papel do Estado é punir crimes reais, não virtuais. Um ser humano assassinou outro? O dever do Estado é punir o assassino na devida proporção do seu crime. Um ser humano agrediu ou violentou outro? O dever do Estado é punir o agressor ou estuprador. Um ser humano roubou outro? É dever do Estado forçar o ladrão a devolver tudo, com multa. Um ser humano ofendeu (sem agredir) outro? Não é papel do Estado tratar o ofensor como se fosse agressor, ladrão ou assassino. Situações desse tipo estão fora da competência do Estado, ainda mais numa era de tolerância onde Deus é tratado com total irreverência sob os olhares da lei.
Somente uma educação moral, baseada em valores morais e bíblicos, pode ajudar os cidadãos a evitar ofensas contra os outros. Os valores morais da Bíblia podem, muito mais do que todas as leis estatais juntas, reduzir os palavrões, ofensas, obscenidades e desrespeitos dos lábios e atitudes da população. Um cristão — pardo, branco, negro, índio ou chinês — evita ofensas e palavrões. Um chinês, branco, pardo ou negro sem os valores cristãos não tem motivação alguma para não ofender a Deus e ao próximo.
Leis anti-preconceito, que transformam em crime grave ofensas somente contra determinadas raças em prejuízo da igualdade entre todos, não atendem aos interesses e o bem-estar da população, mas apenas aos objetivos estatais de maior controle e repressão da maioria mediante a utilização de supostas defesas de direitos das minorias.
As leis anti-discriminação custam caro para o povo, pois tratam como criminoso quem ofendeu sem agredir nem matar. Por causa dessas leis, o Estado emprega, com o dinheiro de nossos impostos, uma multidão de indivíduos assalariados que incham o aparelho estatal que não tem utilidade social alguma, a não ser fiscalizar e punir tudo o que o Estado discriminador define como crime. Nem mesmo os nazistas e comunistas mais radicais tiveram a criatividade de implantar um sistema de repressão social tão “perfeito”.
O único que sai verdadeiramente fortalecido com esses tipos de leis é o Estado, que cria confusão e caos nas relações individuais e entre os diversos grupos sociais, a fim de garantir controle absoluto sobre todos.
E caos é exatamente o que está ocorrendo no Brasil. O professor Paulo Roberto da Costa Kramer, da Universidade de Brasília, usou o termo “crioulada” numa de suas aulas. Foi suspenso e condenado a pagar uma multa bem pesada depois que o denunciaram. Ele negou ser racista, porém a lei louca é mais forte do que as mentes sãs, e só Deus sabe os sacrifícios que ele e sua família terão de fazer para pagar a injusta multa. Já o homossexual Denílson Lopes, professor da mesma Universidade de Brasília e autor do artigo “Amando Garotos: Pedofilia e a Intolerância Contemporânea” e do livro “O Homem que Amava Rapazes e Outros Ensaios”, nunca precisou se preocupar com multas ou denúncias. Denílson declarou: “Hoje em dia, outra prática sexual parece ocupar o lugar da homossexualidade como tabu, estamos falando da pedofilia, verdadeira paranóia globalizada… quando gostar passou a ser considerado como violentar?… Talvez num futuro, que espero próximo, haja um tempo em que falar de pedofilia seja apenas falar de uma expressão afetiva”. Até agora, nenhum aluno ou professor da Universidade de Brasília (UnB) o denunciou. Por muito menos, o professor Kramer está pagando muito mais caro.
O bom senso está sendo sacrificado e massacrado diante da insanidade de leis que nunca deveriam existir. O cidadão comum é punido por coisas estupidamente desnecessárias, e um membro de minoria nada sofre em seus gravíssimos crimes flagrantes. Crimes reais e sérios passam “despercebidos” e impunes, enquanto “crimes” inventados pelo Estado louco ganham toda a atenção e peso das leis. O aborto, por exemplo, é um crime muito mais grave do que uma simples ofensa. Será que algum professor da UnB já foi denunciado, suspenso e multado por defender o aborto? Na UnB e no Brasil desgovernado e enlouquecido pelo radicalismo politicamente correto do governo Lula, as patrulhas movidas por ideologia coam, conforme diria Jesus, um mosquito e engolem camelos inteiros!
Enquanto cientistas se perguntam há anos se há vida inteligente em outros planetas, nós precisamos fazer uma pergunta muito mais terrena: Existe vida inteligente na UnB e no governo Lula?
Em comparação com a pedofilia ou o assassinato de bebês inocentes, ofensas pessoais nada representam. Não é paranóia completa então que o mesmo Estado que quer ampliar as leis que permitem o assassinato de bebês na barriga de suas mães por meio do aborto queira agora tratar como criminosas as pessoas que apenas disseram ofensas pessoais? Um criminoso, que mata crianças inocentes, querendo tratar como criminosas as pessoas que não mataram nem agrediram. Sim, nesse caso o Estado é um criminoso muito, muito pior do que todas as definições estatais de crimes de preconceito racial. O Estado laico se tornou o Estado louco. A democracia virou demoniocracia.
Quando o Estado discriminador permite ou até mesmo incentiva que Deus e seus valores sejam livremente insultados, o aumento do desrespeito social é inevitável. A solução estatal para resolver os próprios preconceitos que suas leis criam é tratar a todos os cidadãos como potenciais criminosos. Esse é o preço que pagamos por atender à ordem estatal de ver e tratar certas “divindades” humanas como mais sagradas do que Deus.
Quando Deus e seus valores são alvos da hostilidade e desprezo estatal por meio de políticas e leis absurdas que valorizam mais a criatura e suas “culturas” e paixões infames do que o Criador e sua vontade — leis que impõem o preconceito seletivo que favorece uns e humilha outros —, não há a menor dúvida de que o próprio Estado passou para a categoria de maior preconceituoso e criminoso.
Fonte: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com
Essa diferença se tornou bizarra em nossos dias. É comum hoje se deparar com palavras ou palavrões contra Deus. Indivíduos do mundo artístico são especialistas na arte de praticar “irreverências” contra Deus e afrontar os Dez Mandamentos. Eles até são mais prestigiados e requisitados quando insultam o nome e a pessoa de Jesus Cristo. No mundo artístico, não é errado, nem pecado, atribuir a Deus nomes pesados e desrespeitosos. Nas modernas obras de arte, nos meios de comunicação e no teatro, Jesus Cristo e Deus são alvos livres e preferenciais de comentários e encenações, desde pornográficas até profanas. O nome de Deus não é poupado de nenhum sacrilégio.
Entretanto, os mesmos artistas também sabem mostrar reverência a tudo o que os mandamentos politicamente corretos impõem. A sacralidade, que envolve respeito e reverência, foi transferida de Deus para a categoria das minorias, e suas conseqüências poderão ainda beneficiar até mesmo comportamentos moralmente anormais.
O altar do respeito, de onde Deus e Jesus Cristo foram destronados, foi entregue a “divindades” humanas, que são tratadas com muito mais reverência. Não se pode, sob hipótese alguma, atribuir nomes desonrosos a essas divindades favorecidas. Pelas modernas leis de direitos civis, uma ofensa a alguém de determinada raça pode, como conseqüência, trazer punição pesada, com multas e estadias em prisão quase equivalentes a um estupro ou assassinato.
Punição para os que ofendem a Deus? Para que? Se quiser ser protegido de ofensas, Deus terá de preencher um formulário estatal e se classificar como membro de um dessas classes favorecidas pelas leis anti-discriminação.
Os privilégios são tão sedutores que até os ativistas homossexuais, cobiçando os mimos estatais concedidos às minorias, reivindicam ser oficialmente classificados como minoria em necessidade de proteção. O homossexualismo, que sempre foi uma anormalidade e aberração, será assim mais sagrado do que o nome de Deus, e enquanto ninguém vai para a cadeia por xingar a Deus, todos temerão fazer uma menção negativa ao comportamento dos homossexuais.
Estranho esse novo papel castigador do Estado, não? O Estado, que não consegue cumprir sua função legítima de proteger os cidadãos de criminosos reais e castigar na devida proporção os crimes reais, agora se julga árbitro e discriminador seletivo, decidindo quem pode e quem não pode ser discriminado. Deus e seus valores estão fora da preferência estatal, podendo ser criticados, insultados, desprezados, etc. Os afro-descendentes e os valores do candomblé — e logo os homossexuais e suas aberrações sexuais, que já estão na fila — não podem, sob hipótese alguma, receber o mesmo tratamento que Deus recebe da classe artística e outros profanadores.
Engana-se quem acha que as leis antipreconceito apenas garantem a igualdade de todas as raças. É exatamente o contrário. De acordo com uma ministra do governo Lula, os negros podem lançar ofensas raciais contra os brancos, impunemente, mas o branco que ousar perder a cabeça e cometer a asneira de lançar uma única ofensa racial contra um negro pode levar quase tanta cadeia quanto um homem que estuprou uma criança. Assim, a ministra do governo Lula definiu como funcionam as leis antipreconceito.
Por pura coincidência, não se vê negros sendo castigados por ofensas a um branco, mas se vê brancos sendo castigados por perderem a cabeça diante de um negro. Faça a experiência de colocar um negro na frente de uma delegacia para gritar: “Branco não presta!” Contudo, se fizer a mesma experiência com um branco gritando em público na presença de um negro “Negro não presta!”, a tropa de choque antidiscriminação chega em poucos segundos.
O chamado crime de preconceito ou discriminação, envolvendo casos em que um indivíduo apenas ofende um indivíduo de outra raça, resulta em castigos pesados, enquanto o indivíduo que lança ofensas pesadas contra Deus nada recebe. De acordo com as políticas e leis contra o preconceito, quem tem mais honra? Deus ou as minorias?
Embora a honra de Deus pudesse ser protegida de deboches pela lei de ultraje ao culto, na prática nada ou muito pouco acontece aos profanadores. Mas do ponto de vista legal é cada vez mais perigoso debochar de certas classes raciais.
É certo um chinês xingar um índio? É certo um branco xingar um chinês? É certo um negro xingar um índio? Quem segue os ensinamentos de Jesus Cristo não xinga outras pessoas, nem é mal educado, pois a Palavra de Deus é clara:
“Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês. Não usem palavras indecentes, nem digam coisas tolas ou sujas, pois isso não convém a vocês. Pelo contrário, digam palavras de gratidão a Deus.” (Efésios 5:3-4 NTLH)
“Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam, para que as coisas que vocês dizem façam bem aos que ouvem.” (Efésios 4:29 NTLH)
Numa sociedade onde se cultiva a educação moral — e a Bíblia é repleta de recursos de valores morais — é errado xingar, mesmo quando se está com raiva. É errado também contar piadas obscenas ou fazer comentário indecentes.
Os evangélicos, como eu mesmo já experimentei muitas vezes, sempre sofreram preconceitos e menosprezo social por causa de religião — até mesmo em nossos dias. Basta ver que a parada gay recebe muito mais cobertura da imprensa do que a Marcha para Jesus.
A questão do preconceito no uso de palavras tem a ver com educação. Educação é uma área tratada nos lares e nas igrejas, não nos tribunais. O papel do Estado é apenas punir crimes reais, como estupros, assassinatos, latrocínio, etc. Para que pudesse ajudar os lares e as igrejas na educação moral da população, o governo teria no mínimo de ser exemplo moral. Mas a verdade é que o exemplo estatal mais prejudica do que ajuda.
As loucuras das leis antipreconceito são tão óbvias que até o Apóstolo Paulo, se estivesse vivo, sem dúvida estaria sob risco sério de cair na malha dessas leis, pois a Bíblia traz o registro público de suas opiniões. Ele disse:
“Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos. Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé”. (Tito 1:12-13 ACF)
“Foi justamente um deles, um profeta da ilha de Creta, quem disse: ‘Os cretenses só dizem mentiras. São como animais selvagens, são uns preguiçosos que só pensam em comida’. E ele tinha razão quando disse isso. Portanto, você tem de repreender duramente esses falsos mestres para que sejam sadios na fé”. (Tito 1:12-13 NTLH)
Paulo concordou com a caracterização negativa que um poeta secular havia atribuído aos cretenses. Ele também merece prisão?
As ofensas, raciais ou não, devem ser tratadas sob o ponto de vista da educação, não de crimes sob a jurisdição estatal. E mesmo assim, nem toda caracterização é errada, como mostrou Paulo.
Entretanto, agora o Estado se levanta como árbitro supremo dos indivíduos, julgando criminal e seletivamente suas expressões verbais de descontrole e, se esse pesadelo orwelliano continuar, o juízo estatal se estenderá também às expressões faciais e corporais das pessoas, punindo o que os julgadores estatais interpretam como as intenções apenas imaginadas.
O mesmo Estado incompetente para resolver crimes sérios quer agora transformar em crime questões que devem ser resolvidas em outro nível. Se o Estado tolera xingamentos e desrespeitos contra Deus, e até xingamentos, desprezos, deboches e desrespeitos semelhantes contra os cristãos e seus valores, por que minorias deveriam gozar mais privilégios?
Pode-se gritar diante de mil delegacias de polícia que Deus não presta. Se substituir a palavra Deus pela palavra branco, nada acontece a nível legal. Nenhum policial irá até o sujeito irreverente para lhe dar voz de prisão. Mas experimente substituir a palavra Deus pela palavra mágica negro. Será um milagre se nada ocorrer a nível legal. Esse preconceito seletivo que privilegia uns e exclui outros é um privilégio tão grande que até os ativistas homossexuais não querem ficar de fora. Aliás, eles defendem com unhas e dentes a “sacralidade” das cotas raciais e todas as outras leis que favorecem as minorias raciais. O maior líder homossexual do Brasil, Luiz Mott, é especialista em assuntos negros — por motivos óbvios. Um privilégio leva a outro ou, como diz a Bíblia, um abismo leva a outro.
O papel do Estado é punir crimes reais, não virtuais. Um ser humano assassinou outro? O dever do Estado é punir o assassino na devida proporção do seu crime. Um ser humano agrediu ou violentou outro? O dever do Estado é punir o agressor ou estuprador. Um ser humano roubou outro? É dever do Estado forçar o ladrão a devolver tudo, com multa. Um ser humano ofendeu (sem agredir) outro? Não é papel do Estado tratar o ofensor como se fosse agressor, ladrão ou assassino. Situações desse tipo estão fora da competência do Estado, ainda mais numa era de tolerância onde Deus é tratado com total irreverência sob os olhares da lei.
Somente uma educação moral, baseada em valores morais e bíblicos, pode ajudar os cidadãos a evitar ofensas contra os outros. Os valores morais da Bíblia podem, muito mais do que todas as leis estatais juntas, reduzir os palavrões, ofensas, obscenidades e desrespeitos dos lábios e atitudes da população. Um cristão — pardo, branco, negro, índio ou chinês — evita ofensas e palavrões. Um chinês, branco, pardo ou negro sem os valores cristãos não tem motivação alguma para não ofender a Deus e ao próximo.
Leis anti-preconceito, que transformam em crime grave ofensas somente contra determinadas raças em prejuízo da igualdade entre todos, não atendem aos interesses e o bem-estar da população, mas apenas aos objetivos estatais de maior controle e repressão da maioria mediante a utilização de supostas defesas de direitos das minorias.
As leis anti-discriminação custam caro para o povo, pois tratam como criminoso quem ofendeu sem agredir nem matar. Por causa dessas leis, o Estado emprega, com o dinheiro de nossos impostos, uma multidão de indivíduos assalariados que incham o aparelho estatal que não tem utilidade social alguma, a não ser fiscalizar e punir tudo o que o Estado discriminador define como crime. Nem mesmo os nazistas e comunistas mais radicais tiveram a criatividade de implantar um sistema de repressão social tão “perfeito”.
O único que sai verdadeiramente fortalecido com esses tipos de leis é o Estado, que cria confusão e caos nas relações individuais e entre os diversos grupos sociais, a fim de garantir controle absoluto sobre todos.
E caos é exatamente o que está ocorrendo no Brasil. O professor Paulo Roberto da Costa Kramer, da Universidade de Brasília, usou o termo “crioulada” numa de suas aulas. Foi suspenso e condenado a pagar uma multa bem pesada depois que o denunciaram. Ele negou ser racista, porém a lei louca é mais forte do que as mentes sãs, e só Deus sabe os sacrifícios que ele e sua família terão de fazer para pagar a injusta multa. Já o homossexual Denílson Lopes, professor da mesma Universidade de Brasília e autor do artigo “Amando Garotos: Pedofilia e a Intolerância Contemporânea” e do livro “O Homem que Amava Rapazes e Outros Ensaios”, nunca precisou se preocupar com multas ou denúncias. Denílson declarou: “Hoje em dia, outra prática sexual parece ocupar o lugar da homossexualidade como tabu, estamos falando da pedofilia, verdadeira paranóia globalizada… quando gostar passou a ser considerado como violentar?… Talvez num futuro, que espero próximo, haja um tempo em que falar de pedofilia seja apenas falar de uma expressão afetiva”. Até agora, nenhum aluno ou professor da Universidade de Brasília (UnB) o denunciou. Por muito menos, o professor Kramer está pagando muito mais caro.
O bom senso está sendo sacrificado e massacrado diante da insanidade de leis que nunca deveriam existir. O cidadão comum é punido por coisas estupidamente desnecessárias, e um membro de minoria nada sofre em seus gravíssimos crimes flagrantes. Crimes reais e sérios passam “despercebidos” e impunes, enquanto “crimes” inventados pelo Estado louco ganham toda a atenção e peso das leis. O aborto, por exemplo, é um crime muito mais grave do que uma simples ofensa. Será que algum professor da UnB já foi denunciado, suspenso e multado por defender o aborto? Na UnB e no Brasil desgovernado e enlouquecido pelo radicalismo politicamente correto do governo Lula, as patrulhas movidas por ideologia coam, conforme diria Jesus, um mosquito e engolem camelos inteiros!
Enquanto cientistas se perguntam há anos se há vida inteligente em outros planetas, nós precisamos fazer uma pergunta muito mais terrena: Existe vida inteligente na UnB e no governo Lula?
Em comparação com a pedofilia ou o assassinato de bebês inocentes, ofensas pessoais nada representam. Não é paranóia completa então que o mesmo Estado que quer ampliar as leis que permitem o assassinato de bebês na barriga de suas mães por meio do aborto queira agora tratar como criminosas as pessoas que apenas disseram ofensas pessoais? Um criminoso, que mata crianças inocentes, querendo tratar como criminosas as pessoas que não mataram nem agrediram. Sim, nesse caso o Estado é um criminoso muito, muito pior do que todas as definições estatais de crimes de preconceito racial. O Estado laico se tornou o Estado louco. A democracia virou demoniocracia.
Quando o Estado discriminador permite ou até mesmo incentiva que Deus e seus valores sejam livremente insultados, o aumento do desrespeito social é inevitável. A solução estatal para resolver os próprios preconceitos que suas leis criam é tratar a todos os cidadãos como potenciais criminosos. Esse é o preço que pagamos por atender à ordem estatal de ver e tratar certas “divindades” humanas como mais sagradas do que Deus.
Quando Deus e seus valores são alvos da hostilidade e desprezo estatal por meio de políticas e leis absurdas que valorizam mais a criatura e suas “culturas” e paixões infames do que o Criador e sua vontade — leis que impõem o preconceito seletivo que favorece uns e humilha outros —, não há a menor dúvida de que o próprio Estado passou para a categoria de maior preconceituoso e criminoso.
Fonte: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário