Por John Baskette
As vezes alguém afirma que Hitler era cristão – um católico romano até o dia da dua morte. Na verdade, Hitler rejeitou o cristianismo.
O livro Hitler's Secret Conversations 1941-1944 (As conversas secretas de Hitler 1941-1944) publicado por Farrar, Straus and Young, Inc. primeira edição 1953, contêm provas definitivas das visões reais de Hitler. O livro foi publicado na bretanha com o título Hitler's Table Talk 1941-1944, cujo título foi usado pela versão em brochura da Oxford University Press nos Estados Unidos.
Toda as citações abaixo são de Adolf Hitler:
Noite de 11 para 12 de Julho, 1941:O Nacional Socialismo e a religião não podem existir juntos.... O maior golpe que já atingiu a humanidade foi a chegada do cristianismo. Bolchevismo é o filho ilegítimo do cristianismo. Ambos são invenções dos judeus. A mentira deliberada em relação à religião foi introduzida no mundo pelo cristianismo... Que não se diga que o cristianismo trouxe para o homem a vida da alma, porque a evolução estava na ordem natural das coisas. (p 6 & 7)
10 de Outubro, 1941, meio-dia:O cristianismo é uma rebelião contra a lei natural, um protesto contra a natureza. Levado á sua lógica extrema, o cristianismo significaria a cultivação sistemática da falha humana. (p 43)
14 de Outubro, 1941, meio-dia:O melhor é deixar o cristianismo morrer uma morte natural.... quando o entendimento do universo se tornar mais conhecido... a doutrina cristã será condenada como absurda.... o cristianismo atingiu um pico de absurdo.... E é por isso que sua estrutura irá entrar em colapso.... ...a única maneira de se livrar do cristianismo é deixá-lo morrer um pouco de cada vez... o cristianismo é mentiroso... veremos que as igrejas não poderão espalhar ensino conflitantes com os interesses do Estado. (p 49-52)
19 de Outubro, 1941, noite:A razão pela qual o mundo antigo era tão puro, leve e sereno era que nada conhecia sobre dois grandes flagelos: varíola e cristianismo.
21 de Outubro, 1941, meio-dia:Originalmente, o cristianismo era simplesmente uma encarnação do Bolchevismo, o destruidor... A falsificação decisiva da doutrina de Jesus foi a obra de São Paulo. Ele se entregou a esse trabalho... pelo propósito de exploração pessoal... O mundo não viu isso, carregando até a Idade Média todo o velho sistema de mártires, torturas, pederastas? Antigamente, em nome do cristianismo. Hoje, em nome do Bolchevismo. Ontem, o instigador era Saulo: o instigador hoje, Mardoqueu. Saulo foi mudado para São Paulo e Mardoqueu mudado para Karl Marx. Exterminando essa peste, faremos a humanidade um serviço que nossos soldados não conseguem imaginar. (p 63-65)
13 de Dezembro, 1941, meia-noite:O cristianismo é a invenção de uma mente doente: ninguém poderia imaginar algo tão sem sentido, nem uma maneira tão indecente para tornar a idéia de uma divindade em zombaria... ...Quando tudo foi dito, não temos razão para acreditar que os italianos e os espanhois se livrarão da droga do cristianismo. Sejamos o único povo que estará imunizado contra essa doença. (p 118 & 119)
14 de Dezembro, 1941, meia-dia:Kerrl, com a mais nobre das intenções, buscava uma síntese entre o Nacional Socialismo e o cristianismo. Eu não acredito que seja possível e eu vejo o obstáculo no próprio cristianismo... o cristianismo puro – o cristianismo das catacumbas – está preocupado em traduzir as doutrinas cristãs em fatos. Levará simplesmente à aniquilação da humanidade. É simplesmente um Bolchevismo de coração sob um brilho de metafísica. (p 119 & 120)
9 de Abril, 1942, jantar:Existe algo doentio em relação ao cristianismo (p 339)
27 de Fevereiro, 1942, meio-dia:Seria de muito desgosto para mim passar para a posteridade como um homem que fez concessões nessa área. Eu percebo que o homem, em sua imperfeição, pode cometer inúmeros erros – mas me devotar deliberadamente ao erro, isso é algo que eu não posso fazer. Eu jamais poderia pessoalmente entrar em acordo com a mentira cristã. Nossa era, nos próximos 200 anos certamente verá o fim da doença do cristianismo... Meu arrependimento será que não poderei estar aqui até lá." (p 278)
O leitor pode perguntar, "de onde essas frases de Hitler's Secret Conversations vieram? Como saber que são precisas?"
Hitler's Secret Conversations é a tradução de um documento chamado "Bormann-Vermerke" ou Endossos de Borrman. Eles são uma coleção de notas escritas à mão por Martin Bormann que era o secretário pessoal de Hitler durante a guerra. Bormann é conhecido por ter sido uma figura extraordinariamente poderosa na Alemanha nazista e um oponente notório do cristianismo.
Não existe nenhum disputa real sobre a autenticidade dessas notas. Elas são o que Borrman escreveu. Eles foram publicados no alemão original em Adolf Hitler, Monologe im Führerhauptquartier 1941-1944. publicado por Orbis Verlag, Hamburg, Edição Especial Aprovada em 2000.
As frases são disputadas por alguns porque Hitler é muitos vezes citado como publicamente professando ser cristão. A simples reconciliação para essa aparente contradição é que Hitler mentiu para ganhar o apoio do povo alemão, dos quais 90% professavam serem cristãos.
O que se segue é um excerto de "Inside the Third Reich" (Dentro do Terceiro Reich) escrito pelo arquiteto chefe e ministro dos armamentos, Albert Speer. Ele explica como Hitler "adaptava suas declarações conforme seu ambiente", portanto fazendo de si mesmo amigo da igreja quando era conveniente. É assim mais uma testemunha independente dos reais sentimentos de Hitler em relação ao cristianismo – é manso e flácido, a Alemanha estaria melhor se o Islã tivesse conquistado a Europa após a batalha de Tours e que a Alemanha teve o infortúnio de ter a religião errada.
De Inside the Third Reich, Memiors by Albert Speer (Dentro do Terceiro Reich, Memórias de Albert Speers),traduzido do alemão por Richard e Clara Winston, Avon Publishers, 1970:
O que ficou na minha memória da vida social em Obersalzberg é um vácuo curioso. Felizmente, durante meus primeiros anos aprisionado, enquanto minhas lembranças ainda eram frescas, eu anotei alguns rascunhos de conversas que eu possa agora considerá-las como autênticas...
Entre seus associados políticos em Berlim, Hitler fazia duras declarações contra a igreja, mas na presença de mulheres ele adotava um tom mais manso – mais um dos exemplos de sua adaptação ao ambiente em volta.
"A igreja certamente é necessária para o povo. É um elemento forte e conversador," ele poderia dizer em um momento ou outro neste circulo particular. No entanto, ele considerava a igreja como um instrumento que ele poderia usar. “Se Reibi [esse era o apelido do bispo do Reich Ludwig Müller] tivesse algum tipo de estatura. Mas porque eles apontam um ninguém para um capelão do exército? Eu estaria feliz em lhes dar meu completo apoio. Pense em tudo que ele poderia fazer com isso. Por mim a Igreja Evangélica [Protestante] poderia se tornar a igreja oficial, como na Inglaterra."
Mesmo depois de 1942 Hitler continuava mantendo que a igreja era indispensável na vida política. Ele estaria feliz, disse em um dos momentos de chá em Obersalzberg, se algum dia um proeminente homem da igreja aparecesse que fosse capaz de liderar uma das igrejas – ou se possível ambas a igreja Católica e a Protestante reunidas. Ele ainda se lamentava que o bispo do Reich Müller não era o homem para levar a frente seus amplos planos. Mas ele condenava veementemente a campanha contra a igreja, a chamando de crime contra o futuro da nação. Porque era impossível, ele disse, substituir a igreja por qualquer “ideologia partidária.” Sem dúvida, ele continuou, a igreja aprenderia a se adaptar aos objetivos políticos do Nacional Socialismo no longo prazo, como sempre se adaptou no curso da história. Uma nova religião partidária somente traria um retorno ao misticismo da Idade Média. O crescente mito da SS deixou isso bem claro, assim como o Mito Ilegível do Século Vinte de Rosenburg.
Se durante o curso desse monólogo Hitler tivesse pronunciado um julgamento mais negativo sobre a igreja, Bormann sem a menor sombra de dúvida teria tirado do bolso de sua jaqueta um de seus cartões brancos que ele sempre carregava consigo. Pois ele anotava todas as declarações de Hitler que lhe pareciam importante; e dificilmente havia algo que ele anotava com mais vontade do que comentários depreciativos sobre a igreja. Nesse época eu pensava que ele estava juntando material para uma biografia de Hitler.
Por volta de 1937, quando Hitler soube que por causa da instigação do partido e da SS um vasto número de seus seguidores deixava a igreja porque esta obstinadamente se opunha aos seus planos, ainda assim ele ordenou seus principais associados, especialmente Goering e Goebbels, a se manterem membros da igreja. Ele também se manteve membro da Igreja Católica, ele disse, apesar de não ter nenhuma ligação real com ela. E de fato ele se manteve na igreja até seu suicídio.
Hitler estava muito impressionado com um resumo da história que ele tinha aprendido com uma distinta delegação árabe. Quando os maometanos tentaram penetrar além da França para a Europa Central durante o século oito, seus visitantes lhe disseram, eles foram repelidos pela batalha de Tours. Se os árabes tivessem vencidos essa batalha, o mundo seria maometano hoje em dia. Porque a religião deles acredita na propagação da fé pela espada e em subjugar todas as nações a essa fé. O povo alemão teria se tornado os herdeiros dessa religião. Tal crença seria perfeita para o temperamento germânico. Hitler disse que os conquistadores árabes, por causa de sua inferioridade racial, no longo prazo seriam incapazes de lidar com o clima árduo e as condições do país. Eles não poderiam conter os nativos mais vigorosos e no final das contas não os árabes, mas alemães islamizados poderiam estar à frente do Império Maometano.
Hitler normalmente concluía essa especulação histórica afirmando: "Veja que, foi uma falta de sorte para nós ter a religião errada. Por que não temos a religião dos japoneses, que têm o sacrifício pela terra dos seus antepassados como um bem maior? A religião maometana também seriam de uma uso muito mais compatível do que o cristianismo com sua mansidão e flacidez!"
9 comentários:
Olha quem voltou a comentar no blog, o Demo! Bem vindo novamente! Saudades de você. Você sempre abrilhanta o nosso blog com os seus comentários.
Toda e qualquer informação possui outras fontes. Isso é óbvio. Qualquer história vai ter outra fonte citando algo diferente. A questão não é quantas fontes existem e quais fontes existem, mas sim quão confiáveis tais fontes são.
As fontes citadas nos artigos são de duas pessoas muito próximas a Hitler que puderam testemunhar suas declarações em particular, quando este não tinha a necessidade de convencer o povo. Além do mais, elas são declarações mais para o final do Terceiro Reich. A outra fonte citada no fórum das Ex-testemunhas de Jeová é do Mein Kampf, livro propagandista de Hitler, combinado com uma autobiografia. O objetivo desse livro era de convencer o povo alemão da verdade de suas crenças. O livro foi publicado entre 1925 e 1926, antes de Hitler ganhar o poder. Em uma Alemanha majoritariamente cristã não pegaria bem falar mal da igreja em público. O texto que eu publiquei mostra que Hitler realmente era católico (o próprio texto afirma isso) mas o fazia porque via o poder de controle que a religião pode exercer sobre as pessoas. Mas nunca foi um cristão e detestava o cristianismo. E o próprio texto deixa claro como ele trabalhava os seus posicionamentos quando em público, pois ele precisava do apoio da massa alemã.
Portanto, apesar de existirem outras fontes, a fonte que você apresentou em nada desabona o texto e na verdade vem a confirmá-lo.
Abraços.
Maurílo
As fontes citadas nos artigos são de duas pessoas muito próximas a Hitler que puderam testemunhar suas declarações em particular…
Duas pessoas muito próximas… que provas factuais existem de que são mesmo afirmações proferidas por Hitler? Que garantias existem? E porque razão só o secretário ficou famoso?
Mas a cereja no topo do bolo, são as declarações de um outro militar, bastante intimo, ministro do armamento que, por mera coincidência, esclarece a questão.
“A outra fonte […] é do Mein Kampf, livro propagandista de Hitler…”
E escrito pelo punho do ditador (faltou acrescentar).
Esta prova, mesmo escrita pelo próprio Hitler, não serve porque deve ser considerada mera propaganda nazi e porque, infelizmente, não teve ninguém intimo que confirmasse.
“…apesar de existirem outras fontes, a fonte que você apresentou em nada desabona o texto e na verdade vem a confirmá-lo.”
Mas é óbvio que a minha fonte mesmo sendo escrita pelo punho do próprio não é válida e que a sua, alicerçada na autoridade do testemunho alheio, sem qualquer garantia de verdade é. Aliás, qualquer referência a suspeição deve ser entendida como má-língua ou difamação.
Maurílo, perante a clareza cristalina de seus argumentos permita-me uma pergunta: a comunidade crente em que você semeia as suas convicções é analfabeta?
Pela lógica de seus argumentos se não é, pelo menos, no mínimo, possui limitações cognitivas bastante acentuadas.
Demo
Demo meu amiguinho.
Você anda muito agressivo. Por onde andou nessas últimas semanas? Voce, apesar de errado em seus comentários, estava tão mais manso ultimamente. Fica bravo não meu amigo.
Eu mencionei que Mein Kampf foi escrito por Hitler. Eu deixei isso bem claro. E também que o propósito e a data de publicação do texto. Você acaba tendo Hitler em muita alta estima, por achar que ele jamais mudaria de idéia ou mesmo que ele jamais mentiria. O mais interessante para mim é que o texto que você apresentou como fonte não contradiz o meu. Eu sei que você precisa ver contradição aqui, mas ela não existe. O texto que eu apresentei afirma que Hitler realmente se mostrava como católico em seus pronunciamentos públicos e é exatamente o que a sua fonte nos mostra. Sendo assim, eu fico imaginando onde o problema na leitura estaria...
Aliás, foi um comentário engraçado do sua parte. Por que você acha que a comunidade cristã que eu faço parte seria analfabeta? Você está debatendo com ela? Ou está debatendo comigo? Aliás, você por acaso acha que eu tenho alguma atividade eclesiástica para semear alguma coisa? Você é engraçado.
Até onde eu sei, você tem debatido comigo, portanto, em sua tolerância, você deveria me chamar de analfabeto, não outras pessoas que nada tem a ver com a história. Se não for esse o caso, tudo isso é apenas um recurso retórico, comum no seu discurso, o xingamento educado. Assim você se nega a lidar diretamente com o argumento ou tenta dar uma forcinha para os seus. Você está no caminho dos seus líderes (Dawkins, Hitchens) que só encontram público para seus argumentos falaciosos por causa da retórica. Imagine eu escrevendo o mesmo que você?
“Demo, perante a clareza cristalina de seus argumentos permita-me uma pergunta: a comunidade ateísta em que você semeia as suas convicções é analfabeta? Pela lógica de seus argumentos se não é, pelo menos, no mínimo, possui limitações cognitivas bastante acentuadas.” Feio né? Eu também acho. Mas eu não vou fazer isso porque, diferente de você, eu tenho uma imagem reconhecível na internet e não pega bem ficar xingando os outros. Não posso me esconder atrás do anonimato. E acima de tudo, um cristão não deve fazer isso. Por mais fácil que seja.
Da próxima vez tente vencer no campo das idéias, não dos xingamento.
Mais um abraço para você e não se esqueça que estou muito feliz com a sua volta. Você é sempre uma figura colaborativa do blog.
Caro Maurílo
Você anda muito agressivo. (…) Você, apesar de errado em seus comentários, estava tão mais manso ultimamente. Fica bravo não meu amigo.
Eu não fico “bravo” só porque alguém que, estando apenas interessado em impor os seus ideais e preconceitos, acredita que a argumentação consta apenas em debitar inanidades e fazê-las sobreviver através do folclore da contradição.
Os meus comentários não estão errados e por mais que você confie no seu “jogo de cintura” para deturpar o sentido que lhes dou, você apenas revela o ridículo da sua intolerância.
Eu mencionei que Mein Kampf foi escrito por Hitler. Eu deixei isso bem claro.
Aonde? Você apenas insinua, de forma errada mas conveniente, que se trata apenas de um livro propagandista para convencer uma Alemanha maioritariamente cristã. História não é, definitivamente, o seu forte!
Você acaba tendo Hitler em muita alta estima, por achar que ele jamais mudaria de ideia ou mesmo que ele jamais mentiria.
Este tipo de afirmações são meros “espasmos de ignorância”, fruto da intolerância germinada em nome de uma religião.
Hitler escreveu uma das páginas mais negras da história da humanidade e o tempo tem-se encarregado de o apresentar como um exemplo a evitar.
Mas houve quem escrevesse outras páginas na mesma tonalidade que são propositadamente ignoradas pelos mercenários da superstição.
O texto que eu apresentei afirma que Hitler realmente se mostrava como católico em seus pronunciamentos públicos e é exactamente o que a sua fonte nos mostra. Sendo assim, eu fico imaginando onde o problema na leitura estaria...
É exactamente isso, você próprio o afirma. Hitler era efectivamente crente.
Por que você acha que a comunidade cristã que eu faço parte seria analfabeta?
Porque seus argumentos são por vezes tão incoerente, sem sentido e cretinos que ficamos convencidos que você está a tentar convencer analfabetos incapazes de o contrariar.
Da próxima vez tente vencer no campo das idéias, não dos xingamento.
Você é das pessoas mais fáceis de confrontar, basta aproveitar a contradição de seus argumentos e questionar certas teorias apresentadas em formato copy/paste!
Mais um abraço para você e não se esqueça que estou muito feliz com a sua volta.
Para você também e só lamento não ter a disponibilidade que gostaria para lhe mostrar que seus ideais estão alicerçados em preconceitos e escorados por erros de raciocínio.
Saudações
Meu querido Demo.
As declarações inicias muito nos revelam sobre você. Primeiro, você tentou, tentou, mas não justificou sua raiva. Na verdade, você a confirmou. Eu não demonstro ódio em meus comentários. Mas você demonstra. A extrema apelação para ad hominem é prova mais do que cabal da sua raiva. E para qualquer pessoa isenta que olhar de fora vai perceber que a intolerância aqui na verdade é da sua parte. É você quem não tolera a idéia de outros pensarem diferente. É você que não tolera a possibilidade da existência de um Deus. É você quem não tolera visões de mundo diferentes que podem desafiar a sua forma de ver o mundo. É você quem não tolera quando a verdade lhe é revelada. A gente já falou sobre isso. Seus pontos de vistas seriam muito mais levados a sério se você abrisse mão do ódio e dos ad hominem. Mas eu também já falei que se tirarmos isso de você, nada lhe sobra. Existe um apego emocional para você nesse tipo de insulto. É comum do meio que você vem, os chamados neo-ateus. Como não possuem argumentos verdadeiros, eles se valem de intimidação, xingamentos e ataques para levar a frente seus preconceitos e doutrinas. É uma pena, pois você poderia contribuir muito para o debate.
Uma outra coisa que fica claro em suas declarações iniciais é que você não percebe que ela é incoerente. Se eu fosse intolerante como você se esforça tanto em declarar (mas sempre falhou em mostrar) eu simplesmente não publicaria seus comentários aqui. Já tive motivos para isso muitas vezes. Esse blog é meu. Eu não tenho nenhuma obrigação moral de publicar seus comentários. Se eu só tivesse interesse em impor (veja a força dessa palavra) minhas idéias e preconceitos e não estivesse disposto a abrir a possibilidade de análise das minhas idéias, eu não publicaria os comentários de pessoas com visões antagonistas. Será que nem mesmo isso você consegue compreender? Você mesmo se contradiz.
Enfim, como mostra da minha intolerância, eu continuo publicando seus comentários aqui. Eu sei que exigir que você perceba essa contradição é exigir demais de você.
Voltando ao assunto, eu disse que o livro foi escrito por Hitler quando eu disse: “A outra fonte citada no fórum das Ex-testemunhas de Jeová é do Mein Kampf, livro propagandista de Hitler, combinado com uma autobiografia”. Acho que você não leu essa parte.
Poderia por favor dizer onde meus conhecimentos de história estão errados? Só afirmar não adianta Demo. Tem que provar. Por exemplo, a data de publicação de Mein Kampf está errada em meu comentário? Não é esse um livro também autobiográfico? Não é objetivo de Hitler propagar suas visões de mundo através desse livro? Veja o que o próprio Hitler disse no prefácio de Mein Kampf:
“Decidi-me, pois, a esclarecer, em dois volumes, a finalidade do nosso movimento e, ao mesmo
tempo, esboçar um quadro do seu desenvolvimento.
Nesse trabalho aprender-se-á mais do que em uma dissertação puramente doutrinária.
Apresentava-se-me também a oportunidade de dar uma descrição de minha vida, no que fosse
necessário à compreensão do primeiro e do segundo volumes e no que pudesse servir para destruir
o retrato lendário da minha pessoa feito pela imprensa semítica”.
O leitor isento poderá julgar quem realmente sofre nos conhecimentos de história.
Poderia por favor listar os nomes dos que escreveram “outras páginas na mesma tonalidade que são propositadamente ignoradas pelos mercenários da superstição”? Veja a importância da sua afirmação. Mesma tonalidade. Eu só consigo pensar em alguns nomes que escreveram páginas com tonalidades ainda piores que as de Hitler: seus amigos ateus Stalin e Mao Tse Tung. Você está pensando em listar esses dois?
Hitler nunca foi cristão. No máximo católico, o que não é a mesma coisa. Eu sei que isso é difícil para você entender, mas vou tentar explicar de um jeito bem fácil, até você vai compreender, com um pouco de esforço. O catolicismo não representa o cristianismo. Muitas das doutrinas católicas diferem das doutrinas apresentadas no Novo Testamento. Assim como outras religiões que se dizem cristãs (mórmons, testemunhas de Jeová e afins) o catolicismo se distanciou a muito tempo do verdadeiro cristianismo. Portanto, eu posso muito bem dizer que Hitler poderia ser católico, por motivos políticos como nos parece, não de coração, mas ele detestava o cristianismo. Eu ainda acho que você tem uma alta estima por Hitler ao achar que ele jamais seria capaz de se passar por católico para ganhar a maioria da população.
Mas vamos supor que você esteja certo. Vamos supor que Hitler se considerava realmente um cristão. Você poderia me dizer qual ensino de Jesus Cristo foi o fundamento para as ações de Hitler? Poderia me dizer qual texto do Novo Testamento, o principal texto fomentador das doutrinas dos cristão, foi a base para as barbáries de Hitler? Para facilitar seu entendimento, imagine o seguinte. Eu saio por aí dizendo que sou vegetariano. Eu até me associo ao PETA e declaro que meus princípios são os mesmo do PETA. Mas aí você me vê comendo carne em uma churrascaria. E em todas as minhas refeições eu incluo carne vermelha. Estaria eu sendo um bom vegetariano? Apesar de minhas declarações, meus atos deixam bastante claro que eu não sou vegetariano. Se o seu cenário fosse verdadeiro (o que não é), por mais que Hitler gritasse que era cristão e amasse Jesus, seus atos são prova cabal que ele estava mentindo.
Ainda bem que eu sou uma pessoa fácil de confrontar. Mas o mais engraçado em toda essa história é que a) você é quem gosta de copy/paste. Você sempre responde copiando o meus texto e colocando a resposta abaixo. Se eu estou fazendo copy/paste das minhas respostas, poderia por favor citar a fonte de onde eu estou copiando minhas respostas? Fico aguardando você fundamentar suas afirmações. b) já faz um bom tempo que a gente tem debatendo (um ano já?) e até agora você não conseguiu mostrar uma única contradição nas minhas afirmações. Também não mostrou até agora os meus erros de raciocínio. Você tem tido tempo o bastante para isso, mas até agora falhou.
Você realmente confunde afirmação com argumentação não é verdade? Só dizer que algo é assim não o torna assim. Isso é pensamento mágico Demo, é superstição. Já pedi pra você deixar de ser supersticioso e ser mais lógico em suas declarações.
Abraços
[1/2]
Maurilo
Maurilo, seu problema maior é a “deformação” intelectual. Repare que eu não digo “falta de formação”, mas sim deformação, porque você vive obcecado com uma ideia abstracta que, tendo germinado em sua mente, lhe limita as fronteiras do conhecimento.
Seu discurso – recheado de lugares comuns impostos por preconceitos que deturpam a realidade –, é a antítese da argumentação racional. Por conveniência ou por limitações intelectuais, você teima em deturpar o sentido dos factos.
Para você, a exposição de uma ideia que contrarie ou ponha em causa os seus preconceitos é considerada um “ataque pessoal” ou um ataque ao que você acha que é a verdade, apenas porque pretende que seja a verdade (sem qualquer justificação).
Outra de suas facetas, quando o cerco se aperta e você é colocado num beco sem saída, é enrolar e baralhar o discurso para se convencer (a si próprio) que não se distanciou de seus preconceitos.
“… você tentou, tentou, mas não justificou sua raiva. Na verdade, você a confirmou.”
Meus comentários não revelam raiva, nem sequer ira, são apenas a manifestação de conceitos incómodos para você e que em muitos casos revelam o “contraditório” de seus argumentos.
São “ferramentas” que refutam, desmistificam e contradizem os seus “preconceitos”.
“Eu não demonstro ódio em meus comentários.”
O ódio é uma emoção eminentemente humana e obviamente sentida, também, por pessoas que definem as suas identidades morais a partir de preconceitos religiosos.
Os resíduos de incoerência e intolerância expostos em seu discurso inflamado são o produto de um sentimento de “humilhação”, assumido pelo facto de ser incapaz de contrariar argumentos que, com isenção, apenas pretendem devolver a liberdade de pensamento.
É você que não tolera a possibilidade da existência de um Deus. É você quem não tolera visões de mundo diferentes que podem desafiar a sua forma de ver o mundo.
Mais do que uma vez, já lhe disse que a hipótese de existência de qualquer divindade é algo que existe em sua mente e na de todos os crentes. É uma ideia abstracta, ou superstição, que germinou na mente de cada crente e na qual teimam em acreditar. Trata-se apenas de uma ideia pessoal na qual têm o direito de acreditar, mas não têm o direito de impor aos outros.
Eu sempre estive receptivo a “visões diferentes” desde que sejam coerentes, racionais, isentas de preconceitos e permitam o pensamento livre e a liberdade.
Obviamente que é impossível em “delírios” sobre supostas superstições e divindades.
Como não possuem argumentos verdadeiros, eles se valem de intimidação, xingamentos e ataques para levar a frente seus preconceitos e doutrinas.
Deve ser por isso que o “secularismo” tem crescido de forma inesperada.
Maurilo, a cultura intelectual adquirida nas escolas leva as pessoas a serem mais racionais e a pretenderem a verdade em detrimento de visões deturpadas da realidade e através da seriedade já perceberam porque motivo a ciência tem vindo a ganhar protagonismo.
Não é por acaso que em alguns estados americanos, o fanatismo religioso pretende impedir o ensino das ciências nas escolas.
[2/2]
Maurilo
“… eu disse que o livro foi escrito por Hitler quando eu disse: “A outra fonte citada no fórum das Ex-testemunhas de Jeová é do Mein Kampf, livro propagandista de Hitler, combinado com uma autobiografia”. Acho que você não leu essa parte.”
Aonde é que você disse que foi escrito pelo punho de Hitler? Você diz apenas que é um livro propagandista de Hitler… só isso.
Por outro lado, no que lhe convém você afirma que, não só foram escritas pelo secretário pessoal mas que, também foram confirmadas por outra pessoa supostamente íntima e credível.
Em sua exposição existe a intenção de valorizar aquilo que lhe é mais conveniente e desvalorizar o que não lhe interessa. Este tipo de atitude que revela falta de isenção e coerência, é o resultado da tentativa de imposição de uma ideia.
Poderia por favor listar os nomes dos que escreveram “outras páginas na mesma tonalidade que são propositadamente ignoradas pelos mercenários da superstição”?
Religião!!! (cruzadas, inquisição, caça ás bruxas…) Torquemada! Savonarola!
Hitler nunca foi cristão. No máximo católico, o que não é a mesma coisa.
Este tipo de afirmação é promoção gratuita da ignorância. A religião anestesiou-lhe os neurónios ao ponto de você ser incoerente nas suas afirmações. Só para defender o seu ponto de vista você está disposto a contrariar todos os conceitos estabelecidos.
O cristianismo é a doutrina professada pela “igreja católica” que ao longo dos tempos foi vítima de cisões que degeneraram em seitas pouco ou nada representativas que, adoptando a mesma doutrina, propuseram interpretações diferentes de acordo com seus interesses. Você, além da doutrina, não percebe mesmo nada de cristianismo, não é?
Quer você queira ou não, goste ou não, a “igreja católica” é a “dona” do cristianismo e todo aquele que professe tal doutrina é consequentemente cristão. Tudo o resto são seitas, resíduos.
Seguindo o raciocínio lógico, Hitler era cristão (que é a mesma coisa que católico) e você, na tentativa de distanciar o ditador da sua doutrina de eleição apenas pode afirmar que ele não procedeu de acordo com os princípios doutrinais. Só isso.
Você poderia me dizer qual ensino de Jesus Cristo foi o fundamento para as acções de Hitler?
" Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada." Mateus 10:34
“… até agora você não conseguiu mostrar uma única contradição nas minhas afirmações.”
Opa. Eu não tenho feito outra coisa este tempo todo.
Pronto, bem recente, bem fresca… dizer que ser católico não é ser cristão. Serve? Ou não consegue ver?
Já pedi pra você deixar de ser supersticioso e ser mais lógico em suas declarações.
Essa deu para rir.
Saudações meu caro
Demo
Demo meu amiguinho querido.
Eu jamais poderia ficar mais feliz com os seus comentários. A sua verborragia realmente atingiu o máximo. Você não só se repetiu em absolutamente tudo o que havia dito quanto conseguiu ir mais fundo ainda na infelicidade de tentar proteger suas crenças. Eu lhe agradeço por tornar meu trabalho tão fácil. Mas não é surpresa. Tem um frase que eu gosto muito: a melhor maneira de expor um tolo, é deixá-lo falar. E essa frase se encaixa perfeitamente em seu comentário. Parabéns
Mas o ponto mais brilhante da sua confusão mental foi citar Mateus 10:34 como o versículo que fundamental para Hitler e as atrocidades nazistas. Sério Demo? Você realmente achou que isso ia dar certo? Sério mesmo? E eu que achei em algum momento que você tivesse ainda algum tipo de honestidade intelectual. Para quem está desesperado tentando confirmar seu pretexto simplório, você realmente se superou.
Eu jamais, jamais, tive em meu blog um comentário tão mal feito e mal fundamentado. Eu ainda estou tendo que me conter de rir de tudo o que li vindo de você.
Por favor Demo, se leve a sério, pelo menos por aqui. Eu não tenho mais como levá-lo a sério. Não depois de toda a baboseira que você escreveu. Vou ter que emoldurar esse seu último comentário e colocá-lo no hall da fama da má argumentação. Nem as pobres testemunhas de Jeová que as vezes tentar escrever aqui fazem um trabalho tão ruim. Por favor...
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