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quinta-feira, janeiro 06, 2011

Evangelismo e teologia


Tenho trabalhado com evangelismo por mais de 10 anos. Mas poderia dizer que, de certa forma, meu ministério sempre foi evangelismo ou relacionado com evangelismo. Eu me lembro de, mesmo como Testemunha de Jeová, estar me preparando para compartilhar “as boas novas do Reino de Jeová”. Depois, quando me converti ao verdadeiro cristianismo, uma das primeiras atividades que me envolvi foi o evangelismo do 15 de Novembro (não tão logo, já que me converti em janeiro). Tentei um pouco me envolver com música, o que até obtive um certo êxito, mas logo fui para o ministério de teatro Grupo Mensagem e grande parte das apresentações eram fora da igreja. Era uma forma de apresentar o evangelho sem me envolver diretamente com as pessoas. Alguns anos depois e em outra igreja, me envolvi com a Jocum e mergulhei diretamente no evangelismo. E isso já faz mais de 10 anos.
Em toda essa jornada, o foco sempre foi no “fazer evangelismo”. Como sair pra rua, como abordar as pessoas. O que falar? O que não falar? Resumidamente: como aplicar o evangelismo à minha vida?
Essa é uma pergunta importante, sem a menor sombra de dúvidas. As pessoas sempre me perguntam sobre isso quando falamos sobre evangelismo. Mas pouca gente nesses anos já me perguntou sobre “a teologia do evangelismo”. Existe interesse na aplicação. Mas poucos percebem que antes da aplicação, vem o conhecimento.
Trabalhei com muitos missionários, de vários países, de muitos ministérios. Poucos demonstravam essa preocupação. Talvez isso tenha a ver com um certo desdém que o movimento evangélico tem em relação à teologia. Muitos a consideram como uma forma de “racionalizar” a fé. Eu também já pensei assim. Talvez também tenha algo a ver com um hábito da igreja do entender a Bíblia como um grande livro de aplicações, com textos soltos (versículos) que possuem aplicações imediatas sem grande reflexão. Eu também já pensei assim. Seja qual for a razão, essa falta de pensamento teológico em relação ao evangelismo trabalha contra o próprio empreendimento do evangelismo.
Mas evangelismo não é só falar para as pessoas “Jesus te ama” e “você pode aceitar Jesus em seu coração” fazendo a “oração do pecador”? Não, evangelismo não é só isso. É muito mais do que isso.
A teologia é essencial para o evangelismo. A teologia motiva, dirige e sustenta o cristão na hora de compartilhar sua fé.
Ela motiva quando nos diz porque devemos evangelizar. Muitos não se preocupam em pregar o evangelho simplesmente porque ignoram (ou querem ignorar) o destino final daqueles que morrem em seus pecados (Hebreus 10:31; Marcos 9:47). Nos motiva quando nos comanda a pregar o evangelho (Mateus 28:19; Marcos 16:15 e outros), quando nos informa que há alegria no céu em relação ao pecador que se converte (Lucas 15:7), quando nos diz que aqueles que amam Jesus obedecem seus mandamentos (João 14:21).
A teologia nos dirige no evangelismo quando nos informa sobre o que é a salvação (2 Coríntios 5:21), do que somos salvos (Romanos 1:18), por quem somos salvos (Atos 13:23), para o que somos salvos (2 Timóteo 4:18) e como devemos responder a essa salvação (1 Pedro 4:10). Nos dirige quando declara que a Lei do Senhor é perfeita e converte a alma (Salmo 19:7) e nos mostra que quem converte o ser humano não somos nós, mas o Espírito Santo (João 16:8). Nos dirige prevenindo o erro na apresentação do evangelho (Gálatas 1:7).
E ela nos sustenta quando declara quem é Deus (Deuteronômio 6:4), quem é Jesus (Mateus 16:16), quais são as nossas crenças (1 Pedro 3:15) e nos guarda de ser enganados. Nos sustenta quando nos defende de crenças erradas e nos dá confiança para proclamar a mensagem do evangelho (Romanos 1:16).
Só poderemos ter uma correta aplicação do evangelismo quando tivermos crenças corretas em relação ao cristianismo. Sem teologia, o evangelismo é fraco, supérfluo e ineficaz. Causa medo, insegurança e desinteresse naqueles que deveriam fazê-lo.
A crença correta, leva a prática correta. Uma teologia correta, leva a um evangelismo correto.
Se você quer ser um servo melhor, que maneja bem a Palavra da verdade (2 Timóteo 2:15), prepare-se. Estude teologia e leve essa teologia para a rua.
Quero terminar com uma frase de J. I Packer sobre esse assunto. A relação de dependência entre teologia e evangelismo. Um precisa do outro.


“Evangelismo e teologia na maioria das vezes andam em caminhos separados e o resultado é uma grande perda para ambos. Quando a teologia não é mantida no curso pelas demandas da comunicação evangelística, ela cresce abstrata e especulativa, desobediente em seus métodos, teórica em interesse e irresponsável em sua postura. Quando o evangelismo não é fertilizado, alimentado e controlado pela teologia, se torna uma performance estilizada buscando seus efeitos através de habilidades manipulativas ao invés do poder da visão e da força da verdade. Tanto a teologia quanto o evangelismo, de forma importante, se tornam irreais, falsos à própria natureza que Deus lhes deu; toda a verdadeira teologia tem uma impulsão evangelística e todo verdadeiro evangelismo é teologia em ação.”

domingo, agosto 01, 2010

D. e J: amigos missionários



Sexta-feira tivemos a despedida de nossos amigos D. e J. que estão indo para o campo missionário pregar o evangelho.
É sempre uma alegria quando nossos irmão se prontificam a pregar a palavra de Deus, especialmente quando isso envolve outras culturas.
Eles estão com um projeto interessante. Eles vão primeiro para Guiné Bissau, na África, onde vão passar um ano trabalhando na Casa Emanuel, com o trabalho de assistência humanitária e com crianças. Um dos principais objetivos desse tempo, além de pregar o evangelho, é aprender a conviver em um contexto religioso muçulmano.
Depois desse tempo eles devem passar por um treinamento na Bolívia, por cerca de 5 meses e daí serão enviados para trabalhar em alguma nação muçulmana.
Vocês podem ler mais sobre seus projetos, planos e como se envolver com esses irmãos em seu blog.
Quero convidar a todos os cristãos que acompanham este blog a se envolverem com essa obra, nas várias formas possíveis. Esse irmãos estarão cumprindo a grande comissão dada por Nosso Senhor Jesus Cristo e nós podemos fazer parte disso de uma forma muito efetiva.
Orem por eles. Temos certeza que eles vão precisar de todo o apoio possível. E essa é a hora da igreja de Jesus Cristo se levantar para anunciar as boas novas do evangelho.

(Esse post foi editado porque nossos amigos agora em Fevereiro de 2012 estão indo para um país onde a pregação do evangelho é bem mais complicado. Como não queremos dificultar a vida deles, estamos tirando os nomes, foto e o blog deles).

domingo, maio 02, 2010

Dicas de evangelismo - Ganhando sempre: as três possibilidades de resultado em um evangelismo


Um dos motivos que muitos alegam para não se fazer evangelismo é o medo.
Entre esses vários medos, está o de não saber o resultado final de um evangelismo.
É importante lembrar que não é nosso trabalho converter. Esse é um trabalho do Espírito Santo (João 16:8).
Uma das formas de superarmos esse medo é sabermos quais são os tipos de resultados finais possíveis em um encontro evangelístico e nos prepararmos para ele.
Vamos ler o seguinte texto de Atos:

Atos 17:32-34
“Mas quando ouviram falar em ressurreição de mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos ainda outra vez. Assim Paulo saiu do meio deles. Todavia, alguns homens aderiram a ele, e creram, entre os quais Dionísio, o areopagita, e uma mulher por nome Dâmaris, e com eles outros”.

Esse texto é muito bom para analisarmos os três tipos de resultados possíveis no evangelismo.
a) A pessoa pode se converter (v34).
b) A pessoa vai pensar. A semente foi plantada (v32b).
c) A pessoa rejeitar a mensagem (v32a).

Podemos dizer que o primeiro cenário (a) é o melhor cenário possível. A pessoa ouve a mensagem e se converte. É sempre uma grande felicidade quando isso acontece. Vamos chamar essa situação de situação vencedora.
O segundo cenário (b) talvez não seja o ideal em um primeiro momento, mas com ele podemos dizer que cumprimos com nosso dever. A pessoa ouviu a mensagem do evangelho e não a rejeitou naquele momento, mas vai ficar pensando sobre isso. A semente foi plantada. Missão cumprida. Podemos chamar também essa situação de uma situação vencedora.
O último cenário (c) é aquele que todos temos medo. A pessoa que está sendo evangelizada rejeita a mensagem do evangelho e pior ainda (como no caso de Paulo) ainda zomba do mensageiro. Não podia ser pior. Vamos chamar essa situação de situação perdedora.
Se fossemos montar uma tabela com o resultado possíveis para um encontro de evangelismo, vamos ter vencedora, vencedora, perdedora.

A – Vencedora / B – Vencedora / C - Perdedora

Analisando com mais calma, dois terços de todos os encontros evangelísticos possíveis vão resultar em uma situação vencedora. Essa é uma taxa muito boa de sucesso. Em qualquer empreitada.
Deveríamos nos sentir animados o bastante com essa média. Deveria ser o bastante para nos sentirmos incentivados a sair e compartilhar o evangelho com o mundo.
Se 2/3 de todo evangelismo feito podem ser considerados como sucesso e se isso já deveria ser um grande fatos motivador, quão motivador seria se pudéssemos afirmar que todos os nossos evangelismos podem ser considerados vencedores? Cem por cento das vezes?
Vamos analisar um pouco melhor a terceira situação, que chamamos de perdedora.
Mark Cahill, grande evangelista, em seu livro “One Thing you can't do in heaven” aborda essa questão sobre os resultados finais de um evangelismo. Refletindo sobre essa ultima situação, a chamada perdedora (c), dois versículos bíblicos vieram à mente:

1Pe 4:14
"Se pelo nome de Cristo sois vituperados (zombados), bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória, o Espírito de Deus.
Se um evangelismo, a pessoa rejeitar o evangelho ou mesmo nos insultar, temos a garantia de Deus que isso é bom para nós. Somos bem aventurados, somos felizes! E isso é bom".

Lucas 6:22-23
"Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, e quando vos expulsarem da sua companhia, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do homem. Regozijai-vos nesse dia e exultai, porque eis que é grande o vosso galardão no céu; pois assim faziam os seus pais aos profetas".

Além de sermos bem aventurados por termos sido rejeitados, ainda devemos nos regozijar, porque grande é o nosso galardão no céu.
Veja que mesmo na situação que consideramos como perdedora, quando analisamos do ponto de vista bíblico, essa é mais uma situação vencedora! Ou seja, 10 em cada 10 evangelismos vão terminar de uma forma positiva para o cristão, desde que ele tenha em mente a perspectiva bíblica do que é positivo.
Não existe motivo para não evangelizarmos. A nossa taxa de garantia é de 100%. E 100% de garantia é uma taxa incrível para qualquer empreitada.
Resumindo: você não tem o que temer quando for evangelizar. Você tem 100% de garantia dos resultados! Você vai sempre ser um vencedor no evangelismo! E essa é uma garantia bíblica!

domingo, março 22, 2009

A pretura de Cristo e nossa visao de Deus


Devo começar esse texto dizendo que eu admiro muito a Bráulia Ribeiro, presidente nacional da Jocum. Até onde me lembro não tive oportunidade de conhecê-la pessoalmente, mas depois de mais de dez anos na Jocum como voluntário, sua presença sempre se fez sentida, especialmente nas bases do norte do Brasil. Eu a admiro pelo tempo que ela passou com as comunidades indígenas, por seu pioneirismo, por procurar uma identidade brasileira para Jocum e missões. Eu li o chamado Radical, em uma tarde na verdade, tão cativado fui pelo livro. Mas desde aquela época eu já discordava em muito das atitudes e decisões da Bráulia, especialmente porque um dos meus principais trabalhos na Jocum era com estrangeiros. Portanto existe uma ambigüidade em admirá-la e descordar em vários pontos.

Mas para minha tristeza tenho visto que cada dia mais ela tem se afastado das crenças básicas do cristianismo e dos ensinos da Bíblia para substituí-los por uma visão humanista universalista da redenção. Eu sempre observei essa tendência em seus textos, mas isso tem ficado cada vez mais evidente. E gostaria de analisar algumas afirmações em um texto de Bráulia para a revista Eclésia de fevereiro último.

No artigo intitulado “Uriás à procura de Deus”, Bráulia descreve sobre suas idas às missas com sua mãe quando morava em Belo Horizonte. E na igreja que freqüentava, algo que falava muito com ela era um Cristo que ficava na lateral, um Cristo “mulato... não havia um traço de vitória nele, era pura dor, mas era a dor da cor de todos. Não era o Cristo louro, distante, sorridente e vitorioso do capitalismo protestante de Calvino”. E “a pretura de Cristo da Igreja da Vera Cruz fez muita diferença na maneira em que eu e o povo do bairro víamos a Deus”.

Desconsiderando o comentário sobre o calvinismo, que demonstra ou uma ignorância em teologia ou uma negação em entendê-la (fico pensando quais das letras do TULIP seria o capitalismo...), já se torna preocupante imaginar que nossa visão de Deus se deriva em quão relevante podemos torná-lo para nossa cultura. Isso aponta para uma visão pequena das Escrituras, que perdem seu papel de revelação de Deus para a humanidade e passamos a nos informar sobre quem Deus é do ponto de vista de nossa cultura. Jesus é negro, é loiro, é ruivo, é asiático, é indígena. Não importa o que realmente tenha sido, mas sim o quanto podemos alterá-lo para se encaixar em nossa cultura. Essa visão emergente está se propagando no meio cristão, graças a Brian McLare, Rob Bell e companhia, mas ela já é antiga na cosmovisão da Bráulia, apesar de se apresentar de uma forma mais sutil.

Mas a frase que mais me preocupou no artigo vem a seguir. Falando sobre a canonização de um santo indígena no México, ela diz que as manifestações de preces e adoração prestadas a esse índio são na verdade uma manifestação da alma dos povos pré-colombianos, que foi machucada e “essa alma histórica precisa ser lavada socialmente antes de poder ser tocada por Cristo”.

Eu tentei de todas as formas dar a melhor interpretação possível para essa frase. Tentei imaginar um outro cenário, para que não parecesse que Bráulia disse o que disse. Mas infelizmente cheguei à inevitável conclusão que ela disse o que disse.

Eu sei que teologia nunca foi o forte na Jocum. Sei por experiência, por mais de dez anos trabalhando com a missão. Mas algumas coisas são básicas.

Por mais machucada que alguma sociedade ou cultura tenha sido, ela não precisa ser primeiro lavado socialmente para que possa depois ser tocada por Cristo. Nada tem primazia sobre Cristo, nem mesmo culturas. Achar que precisamos primeiro curar as culturas e restabelecê-las para que após isso Cristo possa agir é elevar a importância das culturas e diminuir a figura de Cristo e seu poder.

Em lugar nenhum nas Escrituras encontramos qualquer afirmação do tipo. Muito pelo contrário. Cristo vai de encontro ao pecador, ele salva, ele cura, ele faz do pecador uma nova criatura. Não existe um único versículo que de a menor idéia que algo deva proceder a ação de Cristo sobre o homem, ou mesmo a humanidade como um todo.

Esse é o grande problema de ter uma visão errada do objetivo da obra de Cristo. Ele veio para buscar e salvar o perdido. Veio para remissão dos pecados. Para nos salvar da ira de Deus e nos tornar filhos de Deus por adoção. Ele é Deus e nada precisa vir à frente de Cristo para que possa agir.

Infelizmente, Bráulia compromete sua visão sobre a obra de Cristo por causa de sua cosmovisão humanista, que eleva o homem e passa a aceitar todos os caminhos como possíveis, desde que leva à lavagem da alma. E diminui a Cristo e sua verdadeira redenção para a humanidade.

Espero que ela perceba o perigo dessa posição e se arrependa. Sua influência é muito grande na Jocum Brasil, especialmente no norte e por experiência própria sei que o que as pessoas mais precisam naquela região é de Cristo como ele se revelou nas Escrituras, pronto a nos perdoar de nossos pecados.

Ps: Eu sei que muita gente vai ficar brava com essa postagem, especialmente por respeito à Braulia e seu trabalho. Não estou escrevendo esse post simplesmente por escrever, mas sim por uma verdadeira preocupação com as crenças de um grupo que tem estado na frente de batalha do cristianismo e um grupo influente. Ficarei feliz se perceber que exagerei nas minhas afirmações e pubicarei alegremente um post sobre isso, se for verdade. Mas infelizmente, não é isso que tenho visto.


segunda-feira, novembro 10, 2008

Evangelismo Finados

No último dia 2 de novembro, Dia de Finados, um pequeno grupo de corajosos cristãos se reuniram em um grande cemitério da cidade de São Paulo para compartilhar o evangelho.
Foi um momento maravilhoso onde muitos puderam ouvir o evangelho de forma bíblica.
A razão que os levou a abordar pessoas em um cemitério é simples: nesse ambiente, nessa data específica, muitos estavam pensando sobre seus parentes que já se foram, pensavam sobre eternidade, vida, morte, o que vem depois. Dentro de um ambiente onde esses pensamentos estão impregnados em todo lugar e a cruz se sobressaí em todo lugar, nada mais óbvio que apresentar a todos Aquele que venceu a morte.
Durante algumas horas, esses amados irmãos puderam compartilhar o evangelho utilizando-se de sólidos princípios bíblicos e através do poder do Espírito Santo, puderam levar as boas novas da salvação em Cristo da mesma forma como tantos outros grandes pregadores o fizeram: Paulo, Pedro, Jesus, Lutero, Wesley, Spurgeon... tendo em mente que “Deus resiste aos soberbos; dá, porém, graça aos humildes” (Tiago 4:6) eles se utilizaram da perfeita Lei de Deus para trazer convicção do pecado e a percepção da necessidade de um Salvador, tornando assim a graça de Deus ainda mais maravilhosa.
Pessoas das mais diferentes religiões e credos foram abordadas, muitos outros receberam folhetos evangelísticos.
Louvamos a Deus porque o evangelho foi pregado com intrepidez, graças as orações de muitos irmãos que assumiram esse compromisso (Efésios 6:9) e sabemos que o Espírito Santo estará trabalhando na vida daqueles que ouviram o evangelho. E confiamos que “aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus” é verdadeiro sobre todos os que clamarem pelo nome do Senhor.
Meus irmãos, estejam orando pelas vidas daqueles que ouviram ou leram o evangelho e também para que muitos possam ser alcançados pela Palavra de Deus.

Abaixo o vídeo do Evangelismo

domingo, abril 13, 2008

George Street

Uma ótima história de encorajamento para todos aqueles que exercem a arte e o ministério do evangelismo!

Há alguns anos atrás em uma Igreja Batista em Crystal Palace, no sul de Londres, o culto do domingo de manhã estava acabando, e um estranho se levantou no fundo, levantou a mão, e disse: "Perdoe-me pastor, posso compartilhar um pequeno testemunho?" O Pastor olhou para o seu relógio e disse: "Você tem três minutos." E este homem prosseguiu. Ele disse: "Eu acabei de me mudar para esta área, eu morava em outra parte de Londres, eu vim de Sydney, na Austrália. E apenas alguns meses atrás eu estava visitando alguns parentes e estava caminhando pela George Street, vocês sabem onde George Street fica em Sydney, ela vai a partir da área comercial até as rochas da zona colonial". E ele disse: "Um homem estranho de cabelos brancos apareceu da porta de uma loja, colocou um panfleto na minha mão e disse: ‘Perdoe-me cavalheiro, você é salvo? Se você morrer esta noite, você irá para o céu?’” Ele disse, "Eu estava espantado por essas palavras. Ninguém jamais me disse isso. Agradeci-lhe com cortesia, e por todo o caminho com a British Airlines, de volta para Heathrow, tal coisa me intrigava. Chamei um amigo, que vivinha nesta nova área, onde eu estou vivendo agora, e graças a Deus, ele era cristão - Ele levou-me a Cristo. E eu sou um cristão, e eu quero congregar aqui". E Batistas amam depoimentos como esse. Todos aplaudiram e deram boas-vindas na congregação. O pastor Batista voou para Adelaide, na Austrália, na semana seguinte. E dez dias depois, no meio de uma série de três dias em uma Igreja Batista em Adelaide, uma mulher foi falar com ele para aconselhamento, e ele pretendia saber se ela conhecia a Cristo. E ela disse: "Eu morava em Sydney. E a apenas dois meses atrás, eu estava visitando alguns amigos em Sydney, fazendo algumas compras de última hora em George Street, e um homem estranho de cabelos brancos, idoso, saiu da porta de uma loja, ofereceu-me um panfleto e disse, ‘Perdoe-me sehora, você é salva? Se você morrer esta noite, você irá para o céu?’” Ela disse, "Eu fiquei perturbado por essas palavras. Quando eu voltei Adelaide, eu sabia que esta Igreja Batista estava a uma quadra de mim, e eu procurei pelo Pastor, e ele me levou a Cristo. Portanto, senhor, estou dizendo que sou um cristã". Agora este pastor de Londres estava muito intrigado. Duas vezes, dentro de quinze dias, ele ouviu o mesmo testemunho. Ele então voou para pregar na Igreja Batista Mount Pleasant em Perth. E quando sua série de pregações havia terminado, o ancião da igreja o levou para uma refeição. E ele disse, "Amigo, como você se tornou salvo?" Ele disse, "Eu cresci nesta igreja desde os quinze anos através da Boy's Brigade. Nunca fiz um compromisso com Jesus, só me juntava com o pessoal da banda como todas as outras pessoas. E por causa da minha capacidade empresarial, cheguei a um lugar de influência. Eu estava fazendo negócios em Sydney apenas três anos atrás, e um homem odioso, detestável saiu da porta de uma loja, ofereceu-me um panfleto religioso (Lixo barato!), e abordou-me com uma pergunta: ‘Perdoe-me cavalheiro, você é salvo? Se você morrer esta noite, você irá para o céu?’” Ele disse, "Eu tentei dizer-lhe que era um ancião Batista. Ele não queria saber." Ele disse, "Eu estava voltando para casa em Quantus Two em Perth com muito raiva por todo o caminho." Ele disse: "Eu contei tudo isso a meu pastor pensando que ele iria se simpatizar comigo e meu pastor concordou. Ele estava perturbado havia anos, sabendo que eu não tinha um relacionamento com Jesus - e ele estava certo. E o meu pastor levou-me a Jesus apenas três anos atrás." Agora este pregador de Londres voou de volta para o Reino Unido e estava falando na Convenção Kesseck no Lake District, e ele falou destes três depoimentos. Ao final da pregação, quatro pastores idosos surgiram e disseram: "Nós fomos salvos entre 25 e 35 anos, respectivamente, através daquele pequeno homem de George Street dando-nos folhetos e perguntando essa mesma pergunta." Ele então voou na semana seguinte a uma Convenção Kesseck semelhante no Caribe, para missionários. E ele compartilhou os testemunhos. Ao final da sua pregação, três missionários chegaram e disseram: "Nós fomos salvos entre 15 e 25 anos, respectivamente, através do testemunho daquele pequeno homem que nos perguntou essa mesma pergunta em George Street, em Sydney." Voltando para Londres, ele foi até os arredores de Atlanta, Geórgia, para falar em uma convenção de capelães navais. E quando seus três dias de reavivamento junto a estes capelães navais, mais de mil deles, no ganho de almas, o capelão geral levou o para uma refeição. E ele disse, "como você se tornou cristão?" Ele disse, "Bem, foi milagrosa! Eu estava em um navio de guerra dos Estados Unidos, e eu vivia uma vida reprovável. Estávamos fazendo exercícios no Pacífico Sul, e atracamos no porto de Sydney para reabastecimento. Fomos então para King's Cross. Fiquei completamente bêbado. Eu peguei o ônibus errado – fui parar em George Street. Quando saí do ônibus, pensei que era um fantasma. Esta homem idoso de cabelos brancos saltou na minha frente, empurrado um panfleto em minhas mãos e disse, 'marujo, você é salvo? Se você morrer esta noite, você irá para o céu?’" Ele disse, "O temor de Deus me atingiu imediatamente. Fiquei totalmente sóbrio, e corri de volta para o navio, procurei pelo capelão, e ele me levou a Cristo e logo comecei a me preparar para o ministério sob a sua orientação. E aqui estou a cargo de mais de mil capelães e estamos empenhados em ganhar almas hoje". O pregador de Londres, seis meses depois, voou para participar de uma convenção para 5000 missionários indianos em um canto remoto no nordeste da Índia. E no fim, o missionário indiano responsável por tudo, um homem humilde, o levou para a sua humilde casinha, para uma simples refeição. E ele disse: "Como é que você, um hindu, se tornou Cristão?" Ele disse: "Eu estava em uma posição muito privilegiada, eu trabalhava para a missão diplomática indiana. E eu viajei pelo mundo. E fico muito feliz pelo perdão de Cristo, e Seu sangue cobrindo os meus pecados, porque eu ficaria muito envergonhado se as pessoas descobrissem no que eu tinha me metido". Ele disse, "Um turno de serviço diplomático levou-me para Sydney. E eu estava fazendo algumas compras de última hora, carregado algumas sacolas de brinquedos e roupas para os meus filhos, caminhando até a George Street. E este homem cortês, de poucos cabelos brancos pulou diante de mim, ofereceu-me um panfleto e disse: ‘Perdoe-me cavalheiro, você é salvo? Se você morrer esta noite, você vai para o céu?’" Ele disse: "Eu lhe agradeci, mas isso me perturbado. Eu voltei à minha cidade, procurei pelo sacerdote hindu, mas ele não podia me ajudar. Mas ele me deu alguns conselhos. Ele disse: 'Só para saciar sua curiosidade, nada mais, vá falar com o missionário na missão na casa ao final da rua.’ E isso foi fatal conselhos". Ele disse, "Porque nesse dia o missionário me conduziu a Cristo. Eu larguei o Hinduísmo imediatamente e, em seguida, comecei a estudar para o ministério. Saí do serviço diplomático, e aqui estou, pela graça de Deus, a cargo de todos estes missionários, e estamos a ganhando centenas de milhares de pessoas para Cristo". Bem, oito meses depois, o pastor Batista da Crystal Palace estava ministrando em Sydney, em Gymeir, subúrbio ao sul de Sydney. E disse ao ministro Batista, "Você conhece um pequeno homem idoso que evangeliza e distribui panfletos na George Street?" E ele disse, "sim. O nome dele é Sr. Genor. G-E-N-O-P. Mas não me parece que ele faça mais isso, ele é muito frágil e idoso". O homem disse: "Eu quero conhecê-lo". Duas noites mais tarde, eles foram até um pequeno apartamento e bateram na porta. E esse minúsculo, frágil homem abriu a porta. Eles sentaram-se e ele preparou-lhes um chá, e ele estava tão fraco que derrubava chá no pires enquanto tremia. E quando ele se sentou com eles, este pregador de Londres disse-lhe todas estas historias que ouviu durante os três anos anteriores. Este pequeno homem estava sentado com lágrimas correndo pelas suas bochechas. Ele disse: "A minha história é assim." Ele disse: "Eu estava servindo em um navio de guerra australiano e eu vivia uma vida reprovável. E em um momento de crise, eu realmente atingi o fundo, e um dos meus colegas estava lá para me ajudar. Ele levou-me a Jesus e à mudança na minha vida foi da noite para o dia em 24 horas e eu estava tão grato a Deus. Eu prometi para Deus que iria compartilhar Jesus com um testemunho simples, com pelo menos dez pessoas por dia – enquanto Deus me desse forças. Às vezes, eu estava doente - Eu não consegui fazê-lo, mas compensei em outros momentos. Eu não estava paranóico com isso, mas tenho feito isto há mais de quarenta anos, e nos meus anos de aposentadoria, o melhor lugar foi em George Street. Havia centenas de pessoas. Eu sofri muito rejeição. Mas muitas pessoas pegaram os panfletos em cortesia". E ele disse: "Em quarenta anos fazendo isso, eu nunca ouvi falar de uma única pessoa que tenha vindo a Jesus até hoje". Agora, eu devo dizer, isso tem de ser compromisso. Isso só pode ser pura gratidão e amor por Jesus para fazer tudo isso. Não sabe de quaisquer resultados. Margarida fez uma rápida contagem. Foram 146.100 pessoas que este simples, não-carismático, homem batista influenciou de alguma forma para Jesus. E creio que o que Deus estava mostrando para aquele ministro Batista era a ponta da ponta da ponta da ponta do iceberg. Deus sabe quantos mais foram capturados para Cristo e estavam fazendo grandes trabalhos no campo missionário. Sr. Genor morreu duas semanas mais tarde. E você consegue imaginar que ele foi para casa para sua recompensa no céu? Duvido que seu rosto teria aparecido na revista Carisma. Duvido que escrevessem um artigo com foto na revista Decisão, do Billy Graham – por mais bela que essas revistas sejam. Ninguém exceto um pequeno grupo de batistas no sul de Sydney conhecia Sr. Genor, mas vou dizer-lhes; o seu nome era famoso no céu. O céu conhecia o Sr. Genor, e você pode imaginar as boas-vindas e o tapete vermelho e a festa quando ele foi para casa.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Por que missionários vivem de sustento?



Por Fedde Ypma
No pensamento ocidental atual, mesmo nos círculos cristãos, existe pouco entendimento de pessoas que vivem de sustento. “Com certeza você é pago pelo que você faz?” Ainda assim esse é um conceito totalmente bíblico. Tem a ver com dependência e envolvimento. Conceito que vão contra o individualismo dos dias de hoje.
“Quanto mais eu penso sobre esse diferente estilo de vida, mais eu percebo que o modo individual de viver do mundo ocidental, é na verdade uma grande maldição. Primeiro, derruba comunidades e vida em família. Segundo é uma ilusão, porque ninguém é verdadeiramente independente na realidade e não poderá ser.”
Peter Maiden, o diretor internacional da Operação Mobilização e Joop Strietman, Coordenador de treinamento para Navios OM, escreveram isso em seu livro “Ajuda... vivendo de sustento!... Eu?” Operação Mobilização é uma grande organização missionária internacional, onde todos dependem de sustento para sua vida diária.
Isso é verdade também para organizações como Jovens Com Uma Missão, Ágape (parte da Cruzada Estudantil para Cristo) e muitas outras. Outras organizações escolhem um trabalho de levantamento de fundos mais centralizado, e ai tem a capacidade de pagar seus empregados com salários. Uma forma não é por si melhor que a outra. A escolha tem a ver com como os fundadores destas organizações foram liderados e chamados por Deus.
Esse livro fala principalmente sobre a batalha que pode vir a ser quando se vive desse jeito. De pesquisas que a OM fez com 600 pessoas que pediram por informações, pode-se mostrar que viver de sustento impede muitos de irem para missões. Deveria ser compulsória a leitura desse livro para todos que duvidam. É escrito da perspectiva deles. De qualquer forma, também é uma leitura interessante para os “doadores”.

Parceria
Coletar sustento financeiro não é somente uma questão de conseguir o dinheiro para que se possa trabalhar. Se você vê isso desse jeito, vai ser sempre um fardo. Construir sustento financeiro é na verdade sobre parceria e amizade. Se somente vemos pessoas com recursos como mantenedores, então estamos cometendo um erro. Precisamos vê-los como parceiros, como indivíduos que Deus trouxe para nosso caminho para abençoar ambas as partes, e para trazer benção para o Reino de Deus.
Mais que isso: “precisamos orar para que Deus nos leve a uma forte amizade com nossos parceiros. Isso vai nos custar tempo. Você esta pronto para doar esse tempo? Significa oração e intercessão pelos seus parceiros. Você espera que eles vão orar por você, mas você esta pronto para se comprometer a orar de forma séria pelas suas necessidades?” É sobre amizade e a comunicação que é necessária para manter essa amizade.

Jesus
Os escritores encontraram fundamentos bíblicos para essa forma de se viver (por exemplo) Êxodo 25.3-9, 30.11-16 e 31.1-6, 1 Crônicas 29.1-9 e em Esdras 1.6-11. Paulo também é muito claro sobre isso, apesar de ter escolhido (com muita razão) ser um “fazedor de tenta” em alguns lugares. Ele falo sobre isso em 1 Coríntios 9.13-14 e capítulo 16, 2 Coríntios 8 e 9 e Filipenses 4.10-20. E Jesus? Ele “podia tirar um peixe do mar com moedas em sua boca, mas ele normalmente escolheu receber as ofertas de outros, e isso foi provisão para suas necessidades. Isso significa algo que aqueles que dizem que nunca vão se ‘rebaixar’ para viver dessa forma”;
Os escritores sugerem que a nossa relutância em ser dependente de outro pode nos levar a “teimosia e um traço que não é de Deus em nós”.
Os escritores explicam para (aqueles que vão ser) missionários que nem todos são chamados para viver desse jeito. “Muitas pessoas amam o Senhor tanto quanto você, e também querem estar envolvidas na evangelização mundial. Você não esta sozinho no seu desejo de ser uma benção para o mundo”.
Aqui voltamos para os motivos que existem em dar. É uma benção dar. “A Bíblia encoraja as pessoas a dar pelo seu próprio bem. Essa razão não deve ser o motivo para dar, mas vai ser o resultado”. Por essa razão, não importa se aquele que dá tem uma receita maior ou menor que o missionário. “Jesus poderia ter parado a viúva de dar a sua última moeda, mas ao invés disso Ele louvou o seu ato de sacrifício”.

Sacrifício
Esse é na verdade o coração da questão “que sacrifício continua essencialmente par todos que se envolvem no trabalho missionário” – quer isso seja um ministério ostentoso ou não. “Sem a atitude do Apóstolo Paulo: ‘Não eu, mas Cristo’, todo método que escolhamos é impossível. O ‘Eu’ precisa se prostrar. O Seu mandamento deve ser tão importante para nós, que nós iremos por Ele, seja lá o que isso significar. Recusar porque ‘a idéia de levantar dinheiro não é apelativo’ não vai levar a abençoar o mundo ou ajudar as pessoas”.

“Ajuda... vivendo de sustento!... Eu?” Pode ser pedido por €2,00 da Operação Mobilização em Emmeloord, http://www.nl.om.org/ (tanto site quanto o livro estão em holandês – NT)

Fonte: http://www.ywam.nl/heidebeek/2006/08/why-missionaries-live-of-support

Um outro livro muito bom sobre sustento é Friend Raising, de Betty Barnett, YWAM Publishing. Pode ser comprado pelo site do YWAM (veja Links) ou pela Amazon. Infelizmente não temos em português. Isso explica muita coisa pra nós...

terça-feira, agosto 15, 2006

A parábola dos pecadores improdutivos


Esse é meu texto preferido. Leiam com calma e me digam se é ou não é a igreja de hoje?

Havia uma comunidade rodeada por riachos e lagos cheios de peixes famintos. Ela se reunia regulamente para debater sobre o seu chamado para a pesca, a fartura de peixes e o desafio de pega-los. Eles estavam empolgados com a pescaria!
Alguém sugeriu que a comunidade precisava de uma filosofia para a pesca. Por isso, eles cuidadosamente definiram e redefiniram o que era uma pescaria e seu objetivo. Desenvolveram estratégias e táticas. Mas perceberam que haviam andado para trás, pois tinham abordado a pescaria do ponto de vista do pescador, em vez de se preocuparem com o peixe. Como será que um peixe enxerga o mundo? Qual a aparência do pescador para o peixe? O que os peixes comem e quando comem? Todas essas descobertas são interessantes. Assim, eles iniciaram estudos aprofundados e participaram de conferências sobre a pesca. Alguns viajaram para lugares distantes para estudar diferentes tipos de peixes com hábitos variados. Outros conseguiram se doutorar em ictiologia. Mas nenhum deles havia até aquele momento ido à pesca.
Portanto, já era hora de formar um comitê para enviar os pescadores. Como os locais de prospecção de peixes eram em número maior que o de candidatos a pescadores, o comitê precisou definir as prioridades. Uma lista de locais prioritários para a pesca foi posta em murais de todas as salas da comunidade. Mas ninguém ainda estava pescando. Uma pesquisa foi lançada para descobrir por quê. A maioria das pessoas não respondeu a pesquisa, mas daqueles que responderam veio a descoberta de que alguns se sentiam chamados para estudar os peixes, outros se sentiam chamados a ser fornecedores de equipamentos para pescaria, e vários queriam levar seu apoio aos pescadores. Com as reuniões, conferências e seminários, eles simplesmente não tinham tempo para pescar.
Então, um recém-chegado à comunidade de pescadores, chamado Jake, participou de uma reunião comovente da comunidade, depois foi pescar e pegou um peixe grande. Na reunião seguinte, ele contou seu feito e todos o aplaudiram pelo resultado. Jake ouviu da comunidade que ele havia recebido um “dom especial de pescador”. Então, ele foi escalado para discursar em todas as outras comunidades de pescadores, contando como fez para pegar o peixe.
Com tantos convites para conferências, além de sua conseqüente eleição para junta diretiva da Comunidade dos Pescadores, Jake não tinha mais tempo para pescar, e não demorou muito para que ele se sentisse incomodado e vazio. Ansiava por sentir novamente o puxão na linha. Por isso, cancelou as palestras, renunciou ao cargo que alcançara na junta diretiva e disse a um amigo: “Vamos à pesca!”. E foi o que fizeram, dois deles somente, e pegaram peixes. Havia muitas pessoas na Comunidade dos Pescadores, e havia muitos peixes, mas poucos eram os pescadores de verdade!

“E disse-lhes Jesus: Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens”. Marcos 1.17

sábado, agosto 12, 2006

Impacto Saude Amapá - Fotos II

Mais fotos do impacto. Essas agora são da primeirissima semana.


Entrevista em uma das rádios mais populares de Macapá.


Momentos de louvor na casa dos Staubs. John nos liderando. Tenho orgulho de ser amigo dele!


Vem a tua unção sobre mim!


Fazendo o Haka! Ka mate, ka mate!


Godfrey Sim, da Nova Zelandia, sendo nomeado Sir Godfrey of Macapa.


Eu e Henry, o segundo obreiro mais peludo da base. Me nego a dar o nome do primeiro.


Quero mergulhar em tuas águas.


Planejando as palestras e atividades educativas em saúde.

sexta-feira, agosto 11, 2006

Google Earth e Missões

Nós amamos o Google Earth, especialmente o Maurilo. Por isso ele resolveu mostrar alguns dos lugares onde já trabalhamos. Não são todos e nem em todos estivemos juntos, mas é só uma pequena amostra da Graça de nosso Pai que nos chamou para os confins da terra!


São Paulo.


Complexo do Alemão - Uma das maiores favelas do Rio de Janeiro.


Paraguai, Argentina e Foz do Iguaçu.


E principalmente o Norte. A terra que o Senhor nos deu por herança!

Pés Descalços


Nos tempos bíblicos aqueles que eram escravos andavam com seus pés descalços em sinal de servidão.
Abaixo esta a transcrição de uma palestra ministrada em Campos dos Jordão em Julho de 1999, pela atual líder da Jocum São Paulo Tânia Colnago.

"Deus nos chama e nos comissiona, e Ele nos chamou para um tempo integral, e nem todo mundo Deus chama para servir em tempo integral.
Isso não significa que você não deva ter um compromisso com Ele, pois Ele chama quem deve servir em tempo integral e também para fazer parte da família dele. E de nós Ele pediu a renúncia de tudo para viver integralmente pra Ele.
E a atitude que ele quer de nós é que nós andemos com os “pés descalços”;
Quando Ele falou a Moisés: “tira a sandália dos vossos pés porque a terra que você pisa é terra santa”; quando falou a Josué “onde a planta do vosso pé pisar, te darei esta terra”.
Jesus lavou os pés dos discípulos e Pedro falou: “Jesus, láva-me todo!” Mas Jesus disse: ”Não, você está limo, basta lavar os teus pés”;
Uma vez Jesus foi convidado para a festa de um fariseu e uma mulher pecadora lava os pés de Jesus e seca com seus cabelos e depois derrama o bálsamo.
A atitude que Jesus quer é simplesmente essa: que você tire suas sandálias e ande com os pés descalços.
E a igreja tem que se levantar, por ser em número maior.
Você pode subir as favelas do Rio e tirar as armas dos garotos que estão no abismo; você pode ir para as ruas resgatar as crianças que ali vivem; você pode entrar em um prédio em São Paulo, que pode ter até 60 mulheres se prostituindo ao mesmo tempo, você pode estar lá e levar o amor de Deus; você pode ir até Kossovo onde a guerra finalmente acabou e falar desse amor.
Quando penso que você pode ir a esses edifícios e prédios e compartilhar o amor de Deus.
Essa é a única atitude que Deus quer: “pés descalços”. E é o que Ele tem feito conosco esses dias, o que Deus está dizendo pra você hoje, é que você não perca a oportunidade, que Ele permite que você viva aqui hoje não pra simplesmente compartilhar o que ele fez por nós, e sim a grande boa nova de Jesus.
E Deus quer começar na sua vida, pois o que acontecer lá fora será simplesmente conseqüência. Então, não importa de onde você veio Ele te trouxe aqui porque Ele quer fazer algo novo na sua vida.
A prioridade de Deus pra você não é que você evangelize, e sim que Ele alcance seu coração; Ele quer se revelar a você. E isso requer apenas uma atitude sua: “pés descalços”.
Sabe por quê?
É preciso andar com os pés descalços sobre as pedras de Jerusalém, ser zero de unidade e reconstrução, e brilhar muito além de suas muralhas e portões.
É preciso andar com os pés descalços sobre o gelo de Estocolmo e enxergar as pessoas muito além de suas peles e roupas, e lembrar que proteção só se encontra em Jeová Sabá.
É preciso andar descalço sobre o asfalto de São Paulo, e quebrar o orgulho no aconchego dos braços sempre abertos e das mãos sempre estendidas.
É preciso andar descalço sobre o maquinário de Tóquio e destronar o deus da evolução tecnológica e entronizar o Criador e Gênio, Dono da tecnologia.
É preciso andar descalço sobre os montes de lixo de Nova Iorque e tirar a venda dos olhos da estátua e mostrar que liberdade é andar com os pés descalços... Sobre pedras, asfalto, gelo ou lixo, conforme a vontade do Senhor.
Que cada um de nós seja levado a andar com os pés descalços e realizar os Sonhos do Coração de Deus. Amém!"
Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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