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quarta-feira, dezembro 21, 2011

Nós não odiamos o pecado, por isso não entendemos o que aconteceu com os cananeus




Richard Dawkins foi recentemente desafiado a debater William Lane Craig. Ele se recusou. Craig, de acordo com ele, é um “deplorável apologista de genocídio” com quem ele não dividiria uma plataforma. O genocídio em questão é aquele dos cananeus no livro de Deuteronômio no Velho Testamento (veja o link em inglês).

Uma das frases mais famosas de Richard no livro “Deus, um delírio” sobre esse assunto é:
O Deus do Antigo Testamento é talvez o personagem mais desagradável da ficção: ciumento, e com orgulho; controlador mesquinho, injusto e intransigente; genocida étnico e vingativo, sedento de sangue; perseguidor misógino, homofóbico, racista, infanticida, filicida, pestilento, megalomaníaco, sadomasoquista, malévolo.

Um dos grandes problemas que muitas pessoas tem com Deus como detalhado na Bíblia, como Richard tão claramente demonstrou acima, é o de Seu julgamento contra as nações como dos cananeus. Só é necessário ler a história bíblica para ver Deus ordenando a matança de homens, mulheres e crianças cananéias. Nem mesmo os animais foram poupados. O que fazemos com isso? Deus é um monstro moral?

quarta-feira, abril 27, 2011

O Velho Testamento Endossa a Escravidão? Uma Perspectiva


Se os sulistas que acreditavam na Bíblia tivessem seguido o código legal de Israel, a escravidão antes da Guerra Civil não teria existido ou teria sido bem mais branda.


Harriet Beecher Stowe (1811–96) é a famosa autora de Uncle Tom’s Cabin (A Cabana do Pai Tomás). Quando Abraham Lincoln encontrou com ela em sua visita a Casa Branca, ele propositalmente disse “Então você é a mulher que escreveu o livro que começou essa grande guerra!” Stowe descreveu a natureza da escravidão antebellum (pré-Guerra Civil): “O poder legal do mestre chega a um absoluto nepotismo sobre corpo e alma,” e “não existe proteção para a vida do escravo.”1

Quando os cristão e não cristão leem sobre escravos ou escravidão em Israel, muitas vezes eles pensam no modelo de escravidão antebellum, com o seu tráfico de escravos e crueldades. Isso é uma percepção errada e muitos – incluindo os Novos Ateus – compraram essa percepção distorcida. Sam Harris escreve que escravos são seres humanos que são capazes de sofrer e de serem felizes. Ainda assim, o Velho Testamento os trata como “equipamento de fazenda”, o que é “patentemente ruim.”2

Nesse e em dois artigos consecutivos, eu vou abordar a escravidão nas Escrituras. Nos dois primeiros artigos eu vou focar na escravidão no Velho Testamento. O terceiro irá abordar a escravidão no Novo Testamento. Para uma discussão mais detalhada, leia meu livro Is God a Moral Monster? (Baker, January 2011).

Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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