quarta-feira, abril 04, 2012

História das doutrinas católicas



As crenças católicas romanas passaram por várias alterações ao redor dos anos. Isso por si só não é ruim, já que algumas doutrinas levaram alguns anos para se consolidar. Mas no cristianismo, a maioria das grandes doutrinas foi bem fundamentada nos primeiros séculos. Uma diferença que se faz entre a fundamentação de uma doutrina e a criação de uma crença é que a primeira é o trabalho de teólogos de trabalhar em cima de crenças já existentes e buscar nas Escrituras se essas crenças são corretas ou não. A divindade de Cristo é um exemplo clássico. A igreja sempre acreditou nessa doutrina. Ela só passou a ser seriamente contestada no quarto século e precisou de uma defesa e fundamentação mais robusta. No segundo caso, uma doutrina é criada e o trabalho do teólogo é apenas o de confirmar isso, esteja essa confirmação nas Escrituras ou não. Acredito que a grande maioria das doutrinas católicas apresentadas abaixo se encaixem nessa segunda categoria.
Você pode ver a tabela original no blog Os Puritanos.

1. Orações pelos mortos, começaram em cerca de
300
2. Fazer o sinal da cruz
300
3. Velas, cerca de
320
4. Veneração dos anjos e santos falecidos e o uso de imagens
375
5. A Missa, como celebração diária
394
6. Começo da exaltação a Maria (o termo "Mãe de Deus" foi-lhe aplicado pela primeira vez pelo Concílio de Éfeso)
431
7. Os sacerdotes começaram a se vestir de maneira diferente
500
8. Extrema Unção
526
9. A doutrina do Purgatório, estabelecida por Gregório
593
10. O latim usado para orações e cultos imposto por Gregório I
600
11. Orações feitas a Maria, santos mortos e anjos, cerca de
600
12. Título de papa, ou bispo universal, dado a Bonifácio III pelo imperador Focas
607
13. Beijar os pés do papa, começou com o papa Constantino
709
14. Poder temporal dos papas, conferido por Pippin, rei dos francos
750
15. Adoração da cruz, imagens e relíquias, autorizada em
786
16. Água benta misturada com uma pitada de sal e abençoada pelo sacerdote.
850
17. Adoração de S. José
890
18. Colégio dos Cardeais estabelecido em
927
19. Batismo dos sinos, instituído pelo papa João XIII
965
20. Canonização dos santos mortos, primeira vez pelo papa João XV
995
21. Jejum nas sextas-feiras e durante a Quaresma
998
22. A Missa, gradualmente transformada em sacrifício com freqüência obrigatória no
século 11
23. Celibato do sacerd6cio, decretado pelo papa Gregório VII (Hildebrando).
1079
24. O rosário, oração mecânica por meio de contas inventado por Pedro, o Eremita
1090
25. A Inquisição, instituída pelo Concílio de Verona
1184
26. Venda de Indulgências
1190
27. Transubstanciação, proclamada pelo papa Inocente III
1215
28. Confissão auricular de pecados a um sacerdote e não a Deus instituída pelo papa Inocente III, no Concílio de Latrão
1215
29. Adoração da hóstia, decretada pelo papa Honório III
1220
30. A Bíblia proibida aos leigos, colocada no Index dos Livros Proibidos pelo Concílio de Valença
1229
31. O Escapulário, inventado por Simão Stock, um monge inglês
1251
32. O cálice proibido ao povo na comunhão pelo Concílio de Constança
1414
33. O Purgatório proclamado como dogma pelo Concílio de Florença
1439
34. A doutrina dos Sete Sacramentos confirmada
1439
35. A Ave Maria (parte da metade final foi completada 50 anos mais tarde e aprovada pelo papa Sixto V no final do século 16)
1508
36. A ordem dos Jesuítas fundada por Loyola
1534
37. A tradição declarada de autoridade igual à da Bíblia pelo Concílio de Trento
1545
38. Livros apócrifos acrescentados à Bíblia pelo Concílio de Trento
1546
39. O credo do papa Pio IV imposto como o credo oficial
1546
40. A imaculada conceição da Virgem Maria, proclamada pelo papa Pio IX..
1854
41. Sumário dos Erros, proclamado pelo papa Pio IX e ratificado pelo Concílio do Vaticano; condenava a liberdade de religiosa, de consciência, de expressão, de imprensa e das descobertas científicas, que eram desaprovadas pela Igreja Romana; assegurava ao papa autoridade temporal sobre todos os governadores civis
1864
42. Infabilidade do papa em questões de fé e moral proclamada pelo Concílio do Vaticano
1870
43. Escolas públicas condenadas pelo papa Pio XI
1930
44. Assunção da Virgem Maria (ascensão física ao céu logo depois de sua morte) proclamada pelo papa Pio XII
1950

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Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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