quarta-feira, fevereiro 02, 2011

A evolução darwiniana mina o pensamento racional



Primeiro, podemos confiar em nossas mentes se não somos nada mais do que produtos da evolução naturalista, tentando lutar, se alimentar, fugir e reproduzir? Charles Darwin tinha uma “inquietante dúvida”, pois se a mente humana se desenvolveu de animais inferiores, por que alguém iria confiar nela? Por que confiar nas convicções da mente de um macaco? O processo evolutivo naturalístico tem interesse em adaptação e sobrevivência – não em crenças verdadeiras; portanto não somente a moralidade objetiva é minada, o pensamento racional também é. Nossas crenças – incluindo as crenças morais – podem nos ajudar a sobreviver, mas não existem motivos para acreditar que sejam verdade. A crença em moralidade objetiva ou dignidade humana podem nos ajudar a sobreviver, mas podem ser totalmente falsos. O problema com o ceticismo (incluindo ceticismo moral) é que eu estou presumindo um processo de raciocínio confiável para chegar a conclusão que eu não posso confiar em minha razão! Se nós confiamos em nosso raciocínio e faculdades morais, nós presumimos uma perspectiva teísta: criados à imagem de um Ser confiável, racional e bom dá sentido ao porque confiamos em nossos sentidos e intuições morais.
Evidence for God: 50 Arguments for Faith from the Bible, History, Philosophy, and Science / Evidência para Deus: 50 Argumentos para a fé da Bíblia, História, Filosofia e Ciência / por Michael Licona, William A. Dembski


Resumindo, usar a razão para chegar ao processo evolutivo da mente simplesmente nos leva a conclusão que a mente não pode ser confiável. Ela não pode reconhecer verdade. Somente instintos de sobrevivência. Portanto, a própria crença na evolução mina a possibilidade de qualquer crença ser verdadeira. É um pensamento auto-destrutivo.

8 comentários:

Demo disse...

Auto destrutivo é pensar outra coisa que não a evolução.
O que mina o pensamento racional é acreditar numa superstição e tentar convencer os outros de que a verdade consiste numa ideia abstracta.

Maurílo não invente contra aquilo que, estando mais que provado, já foi aceite pelo mundo inteiro, até pelo próprio Vaticano.
Ah, com a excepção de uma mão cheia de moribundos criacionistas que, renunciando á verdade, pretendem apenas a imposição de um estado submisso.

… usar a razão para chegar ao processo evolutivo da mente simplesmente nos leva a conclusão que a mente não pode ser confiável. Ela não pode reconhecer verdade. Somente instintos de sobrevivência.

Deixe de promover a ignorância mesmo que por conveniência. A evolução através da selecção natural refere que os melhor adaptados terão maiores hipóteses de sobrevivência. Os genes evoluem de modo a ser possível uma melhor adaptabilidade e isso (se é que você sabe o que é) faculta a evolução completa, inclusive da mente.

Ignore os manifestos de pseudo ciência e passe a ler ciência pura para deixar de debitar bites de insanidade intelectual.

Portanto, a própria crença na evolução mina a possibilidade de qualquer crença ser verdadeira.

Permito-me corrigir. A crença alicerçada no conhecimento, através da ciência, mina a possibilidade de acreditarmos em histerias colectivas de adoração a falsas divindades.

Maurilo e Vivian disse...

Aí está a prova da sua escravidão Demo. Você acredita em evolução darwiniana, apesar das evidências em contrário. Você não pode aceitar qualquer outra resposta que não seja naturalista. E é por isso que os ateus tanto amam o darwinismo. É a única resposta que eles possuem. Mesmo que seja uma resposta ruim e pouco explantória, que tem sido cada dia mais minada cientificamente, ainda assim, é a sua única resposta.
Eu não aceito o darwinismo não por uma questão religiosa, porque a prior, seria possível ser darwinista e cristão. As minhas objeções ao darwinismo se baseiam em questões científicas como falta de explicação para a geração de novas informações nas células, falta de formas transicionais, complexidade irredutível, surgimento de várias espécies totalmente formadas na explosão cambriana e acima de tudo, falta de explicação para o surgimento do primeiro ser vivo. E existem muitos outros.
A evolução darwiniana não é aceita por ser um fato científico bem estruturado. Ele é aceito porque permite a ilusão de tentar explicar como chegamos aqui (o que todo mundo quer explicar) sem precisar apelar para Deus, mesmo com evidências em contrário. Por que se Deus realmente existe, vamos ter que prestar contas a Ele. E muita gente não quer nem considerar essa idéia.

Demo disse...

Só por ignorância, preconceito ou má fé é possível rejeitar Darwin nos dias de hoje.
Darwin é a figura decisiva que divide a história da biologia em duas épocas e em duas vertentes: uma de sombra e outra de luz.

A teoria segundo a qual as espécies evoluem a partir de um antepassado comum por efeito da selecção exercida pelo ambiente, favorecendo reprodutivamente os indivíduos melhor adaptados, é a única que é válida porque é a única que está alicerçada em fundamentos científicos.

Ideólogos e fanáticos religiosos procuram na natureza caução para os seus dogmas, por isso censuram, deformam ou manipulam a teoria da evolução e baseiam as suas pseudo teorias em preconceitos. (Jamais perdoam a Darwin ter contrariado o cap. I do “livrinho”).

O criacionismo é a crença de que Deus teria criado o mundo em seis dias, como é descrito na Bíblia. A Igreja Católica interpreta a acepção do Genesis literalmente, dizendo que ela é uma alegoria para a maneira na qual Deus criou o mundo.

Aí está a prova da sua escravidão Demo. Você acredita em evolução darwiniana, apesar das evidências em contrário.

Eu acredito em Darwin porque ele alicerçou a sua teoria em provas cientificamente fundamentadas e aceites, nos dias de hoje, por toda a comunidade científica.
Você acredita numa pseudo teoria escorada num “compêndio” escrito na “pré-história”, por gente com conhecimento limitado, numa área limitada.
Quem é que é o escravo? Aquele que acredita em provas (empíricas) aceites no mundo moderno ou aquele que não vê para além de um livro da antiguidade?

As minhas objeções ao darwinismo se baseiam em questões científicas como falta de explicação para a geração de novas informações nas células…

Isto é folclore por conveniência. A biologia molecular e a genética ainda agora estão a dar os primeiros passos e só muito recentemente foi possível descodificar o genoma humano.
Não ponha a carroça á frente dos bois só para baralhar porque se dependêssemos da religião continuaríamos na idade da pedra dando importância aos sacrifícios e oferendas.


Ler [1];
ler [2];
Ler [3].

Maurilo e Vivian disse...

Demo, Demo, quando você vai aprender a argumentar com base na validade dos argumentos em si e não na adjetivação ou ridicularização dos mesmos? Será que a sua causa está tão desesperada pelas mudanças nos paradigmas científicos que a única forma de argumentar é dizer que quem não acredita como você é ignorante, preconceituoso ou de má fé? Esse é o raciocínio de Richard Dawkins para evitar o questionamento do paradigma do evolucionismo darwiniano. Até parece que vocês estão com medo que a sua tão querida teoria seja desafiada em suas próprias bases porque ela parece não se sustentar. “Temos que defender nossa amada teoria naturalista! Não deixemos seus dogmas serem questionados, porque tememos ficar sem nosso fundamento”! Veja, ridicularizar um argumento em nada o enfraquece. Mas, no final das contas, você só consegue argumentar assim, sempre começando do mesmo jeito: “somente através do preconceito, ignorância ou má fé (ou religião) alguém pode discordar de mim”. É difícil conversar com alguém assim.
Deixa eu tentar: “Só por ignorância, preconceito ou má fé é possível aceitar Darwin nos dias de hoje”. Não, não gosto desse tipo de argumento falacioso, mesmo quando me favorece.
Eu concordo plenamente que Darwin é uma figura divisora de águas na história da ciência. Não existe dúvida alguma sobre isso. Mas o problema que se apresenta é sobre a validade de sua teoria, que podia fazer sentido 150 anos atrás quando se pensava que a célula era apenas um caldo vivo com uma membrana em sua volta. Essa teoria fazia sentido dentro de uma comunidade científica que queria alguma explicação que pegasse e que não precisasse de Deus. Nesse cenário quase mágico em relação ao mecanismo celular fazia sentido aceitar o paradigma darwiniano. Mas hoje em dia, após tudo o que sabemos da célula, do DNA e tantas outras descobertas, é necessário uma mudança de paradigma no mundo científico e tenho certeza que essa mudança vai chegar. Essa mudança é a aceitação por parte da comunidade científica daquilo que nos é óbvio pelas próprias descobertas da ciência: existe um criador que deixou suas marcas em sua criação de forma inqüestionável. E não é a Bíblia que está nos dizendo isso, mas sim as novas descobertas científicas. A Bíblia nos informa quem esse criador é. Mas isso são duas coisas em separado. Tanto que muitos dos cientistas que acreditam que somos o resultado do obra do criador não são cristãos, muitos nem religiosos. Portanto, sua má representação (o que é comum vindo de você, poucas vezes você foi honesto na sua caracterização das idéias opostas à suas) em nada representa a verdade.
Além do mais, nem toda a comunidade científica aceita a evolução darwiniana. Ela é largamente aceita, mas um grupo cada dia maior de cientistas de várias áreas tem abandonado o evolucionismo darwiniano e propagado que existe a mão de um ser inteligente na criação do universo. E esse grupo vai aumentar a cada dia, conforme novos dados são fornecidos pela ciência.
Por que minhas objeções reais ao darwinismo são folclore por conveniência? Só porque são objeções? Tudo o que eu postulei são desafios reais à validade da teoria de Darwin e você não respondeu a nenhuma delas. Realmente, o genoma humano foi codificado a pouco tempo. E essa codificação tem sido usada para mostrar que existe informação digital em nossa formação, prova que existe inteligencia por trás da criação. Temos muito menos genes do que pensávamos, o que seria esperado dentro de uma perspectiva darwiniana. Mas o achados contrariam isso e mostraram que não é só o acumulo de genes que nos diferencia dos outros animais. Fique de olho na biologia celular e molecular. Ela tem nos apontado para o Criador.

Maurilo e Vivian disse...

A religião, e o cristianismo em especial, é o responsável por todo o empreendimento científico. Os primeiro cientistas acreditavam que poderiam estudar a ordem no universo porque esse era o resultado de um Deus ordeiro. Portanto, sem religião, não teríamos ciência. E a propósito, mostrando seu já conhecido desconhecimento de teologia, foi a religião cristã que aboliu os sacrifícios e oferendas através de um sacrifício perfeito em Cristo. Esse sacrifício está disponível para você Demo, para que você seja pela primeira vez verdadeiramente livre. Não deixe essa oportunidade passar.
Gostaria de terminar com uma frase sua que concordo plenamente, mas deve ser colocada em seu correto contexto: “Você acredita numa pseudo teoria escorada num “compêndio” escrito na “pré-história”, por gente com conhecimento limitado, numa área limitada. Quem é que é o escravo?” Realmente, A Origem das Espécies foi escrita na pré-história da biologia moderna, especialmente da celular, por gente com conhecimento limitado, num área limitada. Quando isso é colocado em perspectiva, é fácil entender quem aqui é o escravo.

Ps: por que você colocou a notícia sobre o Vaticano três vezes? Uma só seria o suficiente para mostrar o seu ponto. Mas o que mais me parece estranho é: o que eu tenho a ver com isso? Por que a aceitação do Vaticano da teoria de Darwin teria alguma força apelativa para mim? Eu já disse isso várias vezes, tanto para você quanto para o Darius, eu não sou católico! Não tenho nenhuma ligação ao Vaticano nem qualquer tipo de subserviência a eles. Pra mim pouco importa o que eles declaram. Esses textos só mostram o quanto eles estão errados e minhas divergências com a igreja católica vão muito além da evolução darwiniana. Portanto, pare de postar texto que remetem à igreja católica. Isso só mostra o quanto você não está disposto ao diálogo já que continua a bater em uma tecla que não faz som. E já foi avisado disso!

Demo disse...

Maurílo

Vou comentar de forma aleatória apenas dois ou três pontos de sua retórica porque quando os argumentos são escorados em premissas que roçam os limites do absurdo, aceitar debater significa reconhecer importância á asneira.

Começarei então pelo fim.
Quando refiro o Vaticano faço-o porque é a igreja que, como representante universal do cristianismo, tem legitimidade reconhecida para rectificar ou ratificar alterações.
As pequenas seitas, minorias intolerantes e bastante ruidosas que exercem em pequenas salas de culto, não são de forma alguma representativas dos cristãos.

Maurílo, você confunde o que são pressupostos com factos e teorias, por isso confunde evolucionismo com fé e criacionismo com ciência.
Os pressupostos são os princípios em que a ciência precisa de assentar para conseguir os factos e depois as teorias. São os princípios de funcionamento.

A ciência exclui Deus porque se não excluísse sobrenaturalidades não era ciência, era religião.
Um erro recorrente na argumentação criacionista é que aponta falhas nas teorias existentes e propões “Deus” como alternativa. Ou seja, conclui a existência de “Deus” por considerar insuficiente a explicação das teorias científicas.
Esse é o Deus-das-lacunas, cujo poder diminui com o aumento do conhecimento humano.

Quanto á “Teoria da Evolução”:
Michael Behe, um dos gurus do criacionismo – senão um dos criadores –, desdenha como “patetas” os que lêem a Bíblia como um livro de ciência.

No seu livro, [“The Edge of Evolution: the search for the limits of Darwinism”] Behe aceita as principais conclusões do evolucionismo (especialmente que partilhamos um ancestral comum com os restantes primatas) assim como os mecanismos propostos para a evolução, nomeadamente a selecção natural.

Maurílo, quando as pessoas possuem limitações cognitivas acentuadas é usual recorrer-se a metodologias alternativas tais como, fazer um desenho e eu, consciente de que é comum a verdade provocar reacções adversas muito violentas, disponho-me a mostrar-lhe alguns pormenores:

Nas escolas ensina-se ciência porque a formação dos jovens deve alicerçar-se naquilo que conhecemos e compreendemos e não na fé ou crença cega.
E sabe porque não se ensina o criacionismo? Porque criacionismo tenta disfarçar os seus propósitos religiosos sob uma capa de pseudo-ciência.

Nos hospitais, para tratar e curar os enfermos, usam ciência que se distingue da mera opinião ou da crença cega porque se baseia em factos, necessariamente submetidos á experiência.
E sabe porque não se usa o criacionismo? Porque criacionismo tenta disfarçar os seus propósitos religiosos sob uma capa de pseudo-ciência.

Aceitar que fomos criados por um ser superior que não conseguimos explicar é um delírio que cada um deve manter para si.

E agora uma questão: (científica)
As bactérias e os vírus também tiveram bilhete para a arca (de Noé)? E viajaram aos casais? E de que forma foram acomodados?

Maurilo e Vivian disse...

Se você acha que só o catolicismo é válido e autoritário em relação ao cristianismo, por que você está perdendo tempo com um blog cristão que nada tem a ver com o catolicismo? Aliás, não sabia que você tinha uma subserviência às avessas à Roma. Seja como for, toda vez que você publicar alguma notícia sobre uma postura do Vaticano saiba que ela terá força argumentativa nula em relação ao autor desse blog e a muitos dos leitores. Mas se você quer perder seu tempo, vai fundo.
É Demo, uma das formas que os evolucionistas tem de fugir do questionamento do seus dogmas é dizer que aceitar discutir já seria muito nobreza de sua parte. Tudo bem, continue correndo, continue fugindo. Evite colocar suas crenças à prova. Você sabe bem que mais cedo ou mais tarde, será provado a fraqueza da suas crenças.
A ciência via de regra não lida com a sobrenaturalidade não porque essa não existe, mas porque a ciência é limitada em seu escopo, ela simplesmente pode tratar de coisas materiais. Por exemplo, a ciência em si não consegue provar a própria ciência, porque essa tem por base uma série de pressupostos filosóficos que não podem ser provados pela ciência. Mas isso não quer dizer que a ciência não exista só porque ela não pode provar a si mesma. Isso é básico de filosofia da ciência, que você faria bem em estudar para quem sabe se libertar da sua própria visão preconceituosa de ciência.
Você é tão preso ao naturalismo filosófico que acha que a ciência exclui Deus. A ciência não é capaz de excluir Deus. O naturalismo filosófico é que exclui Deus e o exclui a prior, sem nem mesmo pensar sobre o assunto. A ciência pode muito bem mostrar a agência em um evento, como acontece com a ciência forense, por exemplo. O erro, está em se rejeitar que alguém é responsável por algo só porque eu não gosto da idéia. E é isso que a grande maioria dos ateus e filósofos naturalistas faz. Eles já negam a resposta mesmo antes de saber qual é a pergunta.
Você cada dia mais demonstra uma crescente ignorância em relação à posição de seus adversários. Eu acredito que essa é a força motriz por trás do seu proselitismo ateísta: a ignorância do outro lado.
O criacionista, ou defensor do Design Inteligente (duas coisas diferentes mas que eu sei que para você é a mesma coisa, é mais fácil e simples manter o pensamento assim), não fica buscando falhas no darwinismo e nesses buracos ele espreme Deus como respostas. Nada disso.
As falhas do darwinismo são observadas por seus próprios méritos. Toda visão de mundo tem alguma anomalia, algo difícil de explicar, e não seria diferente com o darwinismo. A diferença é quando tais anomalias são tão fortes quando colocadas juntas que minam a validade dessa cosmovisão. E é assim com o darwinismo. O darwinista não tem 97 peças de um quebra-cabeça de 100 e os criacionista/DI fica reclamando das 3 pecinhas que faltam. O darwinista tem um pequeno punhado de peças espaçadas que não lhe permitem ter uma visão geral do quadro, mas que já tem certeza de como o quadro será, mesmo sem referências para o mesmo e não aceita que questionem o seus dogmas. O criacionismo/DI pelo contrário, tem baseado suas premissas nas mais modernas descobertas científicas (como temos postado aqui) e, seguindo o mesmo padrão de todas as outras áreas de conhecimento, com exceção da biologia, reconhece um agente inteligente por trás das informações encontradas. Como você mesmo reconhece que a análise das evidências e a probabilidade pode ser usada para se ter garantia de algo, podemos fazer o mesmo para concluir um Criador para a criação. Somente se você já negar essa possibilidade, sem nem mesmo começar as investigações, alguém termina com uma visão de mundo como a sua.

Maurilo e Vivian disse...

Michael Behe tem feito um trabalho maravilhoso na ajuda para o desenvolvimento do Design Inteligente. Mas não tem sido o único. E também não precisa ser cristão. Na verdade, existe até uma vantagem que ele não seja. Nós nunca citamos Behe como autoridade em relação ao cristianismo, Bíblia, doutrina cristã, ou qualquer coisa. Ele não é autoridade nessas áreas. Somente os ateus acham que só porque alguém é especialista em uma área, essa pessoa também é autoridade quando se pronuncia em relação a outras áreas, como Stephen Hawking quando ele, um físico brilhante, resolve escrever um livro filosófico. E falha miseravelmente. Essa não é a postura dos cristãos. Nós citamos Behe em sua área de conhecimento, bioquímica e nessa área, os evolucionistas ainda não o contradisseram. Bela tentativa de desacreditar Behe, Demo. Mas não funcionou.
Vamos ver se eu entendi seu ponto. Nas escolas se ensina ciência e não religião porque “a formação dos jovens deve alicerçar-se naquilo que conhecemos e compreendemos e não na fé ou crença cega”. Eu concordo plenamente. Não acho que fé cega deva ser ensinada nas escolas. Na verdade, não acho que deva ser ensinada em lugar nenhum. Não vejo o ponto de discordância. Talvez você esteja falando sobre o ensino da evolução ao invés do criacionismo. Muito bem. Então, se o critério para algo ser ensinado nas escolas é o que “conhecemos e compreendemos” o evolucionismo darwiniano também deveria ser excluído das escolas porque é algo pouco conhecido ou compreendido. Na verdade, como temos mostrados em vários artigos aqui, o evolucionismo tem sido ensinado não por sua validade científica (pergunte aos alunos porque eles acreditam em evolução e vão dizer que foram ensinados assim, especialmente se você pressionar por evidências), mas sim porque esse é o paradigma científico do momento. Mas como muitos outros paradigmas vieram e foram embora, o evolucionismo darwiniano também passará por esse processo. Não se apegue muito a ele. Vai ser embaraçoso o momento em que você estiver em oposição à comunidade científica.
E como eu gosto de citar frases suas, mas colocando-as em um contexto correto: “Aceitar que fomos criados pela nada que não conseguimos explicar é um delírio que cada um deve manter para si”. Sua fé é muito mais irracional que a minha.
Resposta científica à sua pergunta: não, nem as bactérias, nem os vírus precisaram entrar na arca. Aliás, os peixes também não precisaram e muito insetos também não. Por que a pergunta? Resolveu criar juízo e começou a ler a Bíblia?
Sempre que tiver dúvidas sobre o texto bíblico é só perguntar que teremos prazer em ajudar.

Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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