sábado, junho 09, 2012

A verdadeira adoração




Veja os dois vídeos abaixo. Assista com cuidado. Veja o clima, o tipo de música, a postura das pessoas que estão adorando e me responda após cuidadosa reflexão: qual dos dois grupos está adorando a Deus com mais fervor? Qual dos tipos de adoração, uma mais tradicional e a outra mais contemporânea, pode nos levar a uma adoração fervorosa ao nosso Deus?



A resposta pode depender do ambiente o qual você está envolvido. Se você vem de igrejas mais tradicionais ou históricas, vai achar que o primeiro grupo está adorando a Deus de forma mais correta e solene, compatível com quem Ele é e com a sua revelação (Escrituras). Se você vem de igrejas mais modernas ou mesmo pentecostais, vai achar que o segundo grupo adora com mais fervor, já que pulam, batem palma, se soltam completamente no louvor.
Na verdade, a minha resposta a essa pergunta é: eu não sei. Não sei dizer qual grupo está adorando com mais fervor. A resposta pode ser ambos, um ou outro ou mesmo nenhum. Na verdade, o mais correto seria dizer que entre ambos os grupos, temos tanto pessoas adorando com fervor quanto pessoas que estão apenas cantando, mas não adorando a Deus verdadeiramente. Eu digo isso porque o que define o nosso fervor na adoração não é o nosso exterior, mas sim o nosso coração. O exterior pode muito bem ser manipulado e influenciado. Quem está ao seu lado em um culto de adoração não sabe o que está se passado dentro de você. Você pode estar com as mãos levantadas e gritando “Jesus eu te amo”, mas no seu interior nada disso é verdade. Mas você pode fazer isso também cantando um hino. Vai cantar novamente aquele hino que você já decorou há muito tempo. Você simplesmente repete aquelas palavras que são bíblicas, mas vazias pra você. Leia Mateus 6 e veja como Jesus compara demonstrações exteriores de adoração com aquilo que realmente está no coração de cada um (e teu Pai, que vê em secreto... v6).
Infelizmente na igreja, temos a péssima tendência de olhar para o exterior das pessoas e buscar definir por ali se existe verdadeira adoração ou não, quando a adoração real vem do coração (João 4:24). Se você acha que estou exagerando, veja esses dois exemplos:
  • A pessoa que freqüenta uma igreja com louvor mais contemporâneo, onde se batem palmas, dançam e cantam com as mãos levantadas, visita uma igreja tradicional, onde se cantam hinos ao som de piano e ninguém bate palma. Tudo parece um pouco estranho, engessado, parado. Ela provavelmente vai taxar esse tipo de adoração de “louvor morto”.
  • Aquele que freqüenta uma igreja tradicional, que busca adorar a Deus por aquilo que Ele é e sem querer forçar sentimentos, vai a uma igreja com louvor contemporâneo. Ali todo mundo bate palmas, dança, mãos levantadas, enfim, todo o pacote. Tudo parece uma bagunça, ninguém ouve ninguém, todos parecem em um transe. Ele provavelmente vai taxar esse tipo de adoração como “caótica”.

O mais interessante é que Deus vai olhar para o coração das pessoas, não para suas mãos levantadas ou abaixadas. Ele sonda os corações (Salmo 139:23). Aliás, mesmo os nossos corações não são suficientes para garantir uma adoração aceitável para Deus (Jeremias 17:9). Nossa adoração só é aceita por Deus por causa de Jesus Cristo (Hebreus 10:19-21). Como temos um mediador entre nós e Deus (1 Timóteo 2:5), podemos nos aproximar desse Deus e adorá-los livremente, porque o nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, apresenta nossa adoração ao Pai.
Portanto, vamos fazer o que o salmista diz:

Louvai ao SENHOR. Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento do seu poder.
Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza.
Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa.
Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos.
Louvai-o com os címbalos sonoros; louvai-o com címbalos altissonantes.
Tudo quanto tem fôlego louve ao SENHOR. Louvai ao SENHOR.
Salmos 150:1-6

E deixe que Deus cuide do que vai no coração dos outros.

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Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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