segunda-feira, novembro 15, 2010

O Cristianismo é Verdadeiro? - O homem sábio busca a Deus


O homem sábio busca a Deus por Brian Auten

(Áudio em MP3 aqui em breve)

Vamos imaginar que Deus não existe. Talvez tudo o que existe veio a existir a partir do nada e sem razão nenhuma. Os processos da matéria fundiram-se para formar padrões em uma colisão infinita de átomos e partículas. Após um determinado período de tempo, matéria e energia formaram moléculas auto-replicantes. Por algo que não podemos nem mesmo chamar de sorte, o que chamamos de vida veio a existir no final de um processo puramente materialista. Seres pensantes, conscientes, auto-reflexivos surgiram para contemplar, comunicar, e popular. A chamada moralidade, a sociedade e a humanidade veio a existir.

Este é um universo ateu. Nenhuma intenção. Nenhum propósito. Sem direção. Nenhum projeto. Ele veio a existir em um rápido momento do espaço-tempo e tudo irá eventualmente queimar em um frio nada – sem ninguém olhando, sem ninguém se importando e sem ninguém a par disso. Tudo o que foi, é e será – é apenas uma construção sem sentido. Sem Deus, a morte é apenas uma remodelação de átomos, a perda de um certo tipo de organização molecular. O que quer que estava acontecendo nos neurônios de uma pessoa simplesmente cessou. Não haverá lembranças. Sem conseqüências, não há recompensas, sem arrependimentos. Aquele que está vivo, neste momento, pode fazer uma pausa para refletir: Por que estou vivo agora? Por que não estou morto ainda?

No entanto, o homem sábio busca a Deus.

Mas por quê?

O objetivo deste ensaio é mostrar que, pelos dados que estão diante de nós, na ausência da certeza de que Deus não existe, é o homem sábio que busca a Deus. Além disso, este artigo vai argumentar que se deve procurar o Deus cristão, pois, se o Deus cristão verdadeiramente existe, Ele pode ser encontrado por aqueles que o buscam em Seus termos.

Antes de prosseguir, vamos definir os termos dentro do assunto. Por sábio, queremos dizer agir com bom senso. Sabedoria é intrinsecamente ligada à implicação das escolhas e ações para a vida. Sabedoria inclui julgamento coerente, bom senso,1 ou fazer o melhor uso do conhecimento disponível.2 Se alguém vai ser sábio com o dinheiro, por exemplo, deve-se pensar não só nas necessidades do momento, mas olhar para a aposentadoria. Ou considere o agricultor sábio; toma ações no início do ano, com vista à colheita. O homem sábio usa o conhecimento disponível atualmente (na maioria das vezes sem certeza) e faz escolhas de longo alcance para o futuro. Assim, no contexto deste ensaio, pode-se enfatizar que a sabedoria significa escolher um curso de ação prudente com um horizonte de tempo mais longo possível em vista.

Podemos definir o que entendemos por Deus? Aqui estamos falando sobre o Deus cristão revelado na Bíblia. No entanto, deve-se notar que para os fins deste ensaio não estamos propondo a "construção de um Deus" por uma acumulação de partes apenas ou atributos obtidos através de argumentação lógica. Os meios pelos quais estamos abordando a questão de Deus aqui não são "de baixo para cima" – em vez disso estamos abordando o cristianismo como uma hipótese auto-contida, com alegações de uma verdade própria verificável. Com esta abordagem é totalmente aceitável usar a definição de Deus como o Deus cristão da Bíblia sem a necessidade de prová-Lo antes.

Dito isto, podemos ver como a Bíblia descreve Deus e ver certos atributos claros e básicos a serem considerados. Por exemplo, o Deus cristão é o criador e doador da vida. Ele é justo e correto. Ele é amoroso e misericordioso. Ele se revelou, contudo Ele está escondido (Isaías 45:15). Ele promete justiça e oferece a salvação. Ele é perfeito e digno de adoração. Naturalmente, estes são apenas alguns elementos da imagem de Deus que vemos na Bíblia. No entanto, para os fins deste ensaio, é suficiente mencionar apenas alguns. Novamente, esses atributos não precisam ser provado para serem usados como parte de nossa definição de Deus.

Vamos também definir a palavra buscar. A palavra buscar pode ser definida como "ir em busca de, procurar, para tentar descobrir, para pedir, pedir, para tentar adquirir ou obter; desejar algo"3 Procurar implica em ação e intenção. Implica também a possibilidade de que o objeto de procura pode ser encontrado, que ele realmente possa existir para ser encontrado. Se um pai perde uma criança na floresta, ele começa a procurar. Todas as suas energias se concentram em encontrar essa criança preciosa. Talvez o pai chame por um grupo de busca com centenas de pessoas todas procurando ativamente para encontrar a filha perdida. Enquanto há mesmo que uma possibilidade de encontrar a criança, o pai continua as buscas.4 Neste ensaio, vamos utilizar a palavra buscar com significado de "uma busca intencional ativa para encontrar."

Com estas condições básicas definidas, como podemos dizer que o homem sábio é aquele que busca Deus? Existem alguns passos nessa linha de raciocínio.

Em primeiro lugar, não é certo que Deus não existe. Para alguns, este ponto pode ser reconhecido como óbvio e, portanto, descartado como irrelevante. Mas, independentemente de quão óbvio a questão possa ser, é muito relevante. Pois na falta da segurança no ateísmo, a busca de visões alternativas do mundo é uma opção válida. Com efeito, se a visão ateísta do futuro é "fim do jogo", enquanto uma visão teísta do futuro é "continua", a sabedoria nos obriga a investigar a opção teísta seriamente e com cuidado.

Em segundo lugar, a evidência prima facie que encontramos no mundo é contra o naturalismo (a visão que o mundo natural, físico da matéria e energia é tudo o que existe). Apesar de não ser capaz de provar que a matéria é tudo que existe, o naturalista também tem o peso de inúmeras experiências espirituais pessoais contra ele.5 Considere a experiência espiritual de milhões de pessoas que afirmam ter encontrado algo transcendente. Independentemente de qual religião uma pessoa participe, essas inúmeras experiências de hoje e por toda a história de "eu encontrei algo" vai conta a afirmação "não há nada a ser encontrado." Mesmo que apenas uma das milhares de experiências seja verdade e o resto sejam ilusões, isso mostra que o naturalismo é falso. Assim, parece que a prova prima facie para o naturalismo é fraca, enquanto que a evidência de algum tipo de sobrenaturalismo é forte.

Como Geisler e Corduan destacam:
... A negação da realidade do Transcendente implica a afirmação de que não só algumas pessoas tenham sido enganadas sobre a existência de Deus, mas que na verdade todos os religiosos que já existiram foram completamente enganados em acreditar que existe um Deus, quando realmente não há. Pois, se mesmo que uma pessoa religiosa estiver certa sobre a realidade do transcendente, então o transcendente realmente existe.6

Em terceiro lugar, existem boas razões e argumentos em favor do teísmo em geral e especificamente o Cristianismo. Estas não são provas incontestáveis que comprovam que o teísmo ou o cristianismo estejam certos, é claro. Em vez disso, o peso total da prova em favor do teísmo cristão, em termos de argumentos filosóficos, históricos, científicos e vivenciais e racionais é substancial. Todas estas flechas evidenciais cumulativas contam para a verdade da visão cristã de mundo e contra uma visão ateísta. A pergunta no final deste ensaio não é "podemos provar que Deus existe?" Mas a questão é, "temos razão suficiente para buscar esse Deus?"

Claro que existem muitas outras visões de mundo lá fora. Mas a sabedoria sugere que comecemos com o melhor "opção viável." O que se qualifica como uma opção viável? Embora muitos critérios poderiam ser oferecidos, parece razoável começar com pelo menos dois: 1) aqueles que afirmam ter o maior impacto final sobre a sua existência, agora e na eternidade, e 2) aqueles que têm o maior suporte evidencial com o mínimo de contra-afirmação evidencial. O cristianismo se encaixa nesses critérios. Como John Bloom sugere:

Dado que temos uma quantidade limitada de tempo nesta vida ao estudo das religiões, podemos dispensar aquelas que nos oferecem uma segunda chance na vida após a morte, ou que venhamos a reencarnar se cometermos um erro nesta vida, ou que prometem que tudo ficará bem, eventualmente, não importa o modo como vivemos agora. A prudência recomenda que primeiro devemos considerar as reivindicações daquelas religiões que dizem que tudo depende das decisões tomadas e vividas nesta vida.7

Portanto, dada a incerteza do ateísmo e da evidência prima facie que o naturalismo é provavelmente falso, se alguém tem razões justas que apóiam a possibilidade da hipótese teísta, então as opções teístas devem ser exploradas a fim de descobrir se elas podem ser verificados como verdade. Os argumentos teístas, então, embora não provem que Deus existe, provam que existem boas razões para buscar a Deus, como iremos explorar agora.

E se o ateísmo for verdade? Quais são as implicações para a vida? Para o sábio, talvez algo como esta linha de pensamento seja adequado: "Viva a sua vida ao máximo que vale a pena, porque em breve terá acabado". Na visão ateísta do mundo, isso é sabedoria, para o maior tempo possível do horizonte da vida - talvez 70 anos, talvez 17 anos. No entanto, não há vida depois desta vida. Todas as ilusões sobre sentido são apenas momentâneas. Não há prestação de contas no final. No ateísmo, pode-se supor que a morte implica o nada. Uma experiência pessoal de morte não significa percepção consciente da vida que foi vivida. Para o homem morto, será como se sua existência nunca tivesse acontecido.

E se o teísmo for verdade? Quais são as implicações para a vida? Para o sábio, talvez algo como esta linha de pensamento seja adequado: "Viva a sua vida ao máximo que vale a pena, pois logo terá fim. E as ações e escolhas nessa vida importam (e têm conseqüências) para a eternidade" Na concepção teísta do mundo, isso é a sabedoria, pois o horizonte de tempo mais longo possível é o tempo da eternidade. As ações e escolhas na vida são cruciais pois elas tem relação com a eternidade. Não há prestação de contas no final. Significado não é ilusão. Significado é objetivamente real. No teísmo, pode-se supor que a morte é um encontro com seu Criador e justo Juiz. Uma experiência pessoal de morte leva a um melhor conhecimento da realidade vivida na recompensa adequada ou no castigo devido. Para o morto, é como se a vida fosse apenas um momento breve, porém crucial do começo de uma vida que não cessa.

Mas, alguém pode argumentar que o teísmo não é garantido também, nem o é o cristianismo nesse caso. Do ponto de vista probatório isso pode ser verdade. A certeza é uma raridade; apreciada pelo matemático, não pelo metafísico. Para exigir uma prova indubitável (certeza) antes de acreditar em algo significa rejeitar a maioria das crenças – incluindo o ateísmo. Em vez disso, só se pode estar satisfeito com um certo grau de certeza ou um alto grau de confiança (do ponto de vista probatório). Mas a diferença crucial aqui é a da verificação. Ateísmo carece de meios de verificação, enquanto que o teísmo cristão oferece verificação pessoal, existencial, além de seu forte apoio probatório. Simplificando, se o Cristianismo é verdadeiro, não apenas a evidência externa o apoia, mas também se pode encontrar Deus pessoalmente.

O que mais essa falta de certeza probatória implica para ambas visões de mundo?8 Isto implica que a "sabedoria" do ateu (que vive só para esta vida) não é realmente sabedoria, pois, em certo sentido, ele está sendo sábio nas coisas pequenas mas tolo nas importantes. Sem certezas da visão ateísta, viver sem perspectiva eterna é um jogo eterno. Note-se que este não é um apelo às conseqüências sugerindo que se deve de alguma forma falsificar uma crença em algo apenas para estar seguro. O ponto aqui é que quando falta a certeza da prova para duas visões concorrentes, deve-se favorecer a visão que fornece uma verificação sobre aquela que não pode ser provada.

Na cosmovisão cristã, a falta de segurança da prova não é uma dificuldade, pois implica também que se pode encontrar verificação existencial e pessoal suficientes. Então, o cristianismo tem tanto apoio substancial da prova e promete verificação pessoal, existencial. (João 8:31-32, 2 Coríntios. 1:22, Gal. 4:6, 1 João 3:24, 1 João 4:13, Rom. 8:14-16) Note-se que esta verificação existencial é chamada de pessoal porque ele não pode ser oferecida como prova para outros. No entanto, ela pode fornecer provas suficientes para o indivíduo, mesmo quando a pessoa ainda não encontrou suporte probatório substancial para a verdade do cristianismo. Pois, se Deus existe, Ele é capaz de se fazer conhecido sem importar se chegou-se a Ele através dos processos da razão e dos cinco sentidos.9 E se a prova é tão difícil de se conseguir, por que deveríamos nos surpreender que só Deus pode fornece-la?

Imagine que você é avisado que tem um irmão a muito perdido. Pesquisa e investigação fornecem uma série de provas – mas são inconclusivas. Sua única irmã está convencido de que você não tem boas razões para acreditar que você tem um irmão. No entanto, sua mãe insiste que você realmente tem um irmão perdido. Claro, se você tivesse um irmão, ela estaria em uma boa posição para saber se era verdade. Você a pede uma prova, mas tudo que ela pode fornecer são mais indícios inconclusivos. No entanto, sua mãe tem um endereço que, segundo ela, pertence ao seu irmão. Neste caso, você pode decidir "somente crer" uma forma ou de outra, com base em interesses pessoais que você pode ter no assunto. Ou, se você quiser descobrir se você realmente tem um irmão, você pode começar a procurá-lo. Claro, se seu irmão souber que ele está sendo procurado, ele poderia simplesmente se revelar a você na hora em que bem entendesse. O que importa é: você vai tomar as medidas necessárias para procurá-lo?

O ponto da ilustração é que, mesmo quando a evidência é inconclusiva, ela ainda pode ser suficiente para justificar uma pesquisa. Além disso, pode-se ir além de uma avaliação nua das evidências disponíveis a fim de descobrir se o Cristianismo é verdadeiro. E tem mais: há algo para ser encontrado no cristianismo além simplesmente da verdade ou falsidade de uma proposição metafísica. No cristianismo existe uma pessoa a ser encontrada.

Isso pode levar à pergunta: Se Deus existe, por que Ele simplesmente não se faz conhecido? Mas esta pode ser uma pergunta errada para se perguntar agora. Em vez disso, talvez devêssemos perguntar: Se Deus pode existir, por que você não O procura? A razão que esta é a pergunta certa a se perguntar agora se tornará evidente quando voltamos nossa atenção para as afirmações da Bíblia – pois, se o Cristianismo é verdadeiro, então os meios pelos quais pode-se buscar e encontrar Deus são verdadeiros. Pode ser que o incrédulo simplesmente não buscou a Deus nos próprios termos de Deus.

A partir da Bíblia, podemos ver que Deus deseja que O procuremos. No livro de Atos, Paulo declarou que Deus criou todas as pessoas "determinando-lhes os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação; para que buscassem a Deus, se porventura, tateando, o pudessem achar, o qual, todavia, não está longe de cada um de nós;" (Atos 17:26-27) O próprio Jesus disse que aqueles que desejam encontra-lo devem primeiro procurar: "Pedí, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á." (Mateus 7:7-8) Se o que Jesus disse é verdade, então, uma postura de busca intencional faz sentido, porque as Escrituras também declaram que "ele recompensa aqueles que o buscam." (Hebreus 11:6)

Além disso, Jesus indicou que a atitude da vontade desempenha um papel na sua busca por Deus: "Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de saber se a doutrina é dele, ou se eu falo por mim mesmo." (João 7:17) E a Bíblia registra atitude de Deus para seu povo, a quem Ele implorou para buscá-lo: "Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração" (Jeremias 29:13)

Estas escrituras sugerem que há mais em relação a grande pergunta do que simplesmente a afirmação ou negação da proposição metafísica de que Deus existe. Em vez disso, se a visão cristã é verdadeira, o conhecimento do homem sobre esta questão é inseparável da questão da sua vontade de se colocar sob a autoridade suprema do Criador. Pois, se o Deus cristão existe, encontra-lo exige que você se humilhe. Podemos perguntar: Se existe um Deus amoroso, você se submeteria a Ele? Se o Cristianismo fosse verdade, você iria adotá-lo?

Imagine que você tenha despertado em uma grande floresta. Tudo ao seu redor é uma vastidão de árvores florestais. Você não sabe onde está, como chegou lá, ou o que você deve fazer. Você consegue caminhar uma longa distância através da floresta, apenas para perceber que, sem alimentos e água não vai durar muito tempo. Você deve encontrar o caminho para a civilização. Mesmo sem nenhuma evidência de pessoas em qualquer lugar perto de você, você decide chamar por socorro. Felizmente, é este apelo por ajuda que te salva. Sem que você soubesse, uma equipe de resgate estava perto o suficiente para ouvir o seu chamado.

Talvez você não tenha certeza da existência de Deus. Como o homem perdido, mesmo na incerteza, chamar por socorro é sábio se for possível que alguém possa ouvi-lo. Segundo a Bíblia, se Deus é real, Ele pode ser encontrado, por aqueles que O buscam. Portanto, se o Deus cristão existir realmente, você estaria disposto a entregar-se a Ele? A questão aqui não é que se deve forçar a si mesmo a acreditar em algo que não se acredita atualmente. Em vez disso, a questão é reconhecer que ,se é possível que o Deus cristão exista, então por que não pedir a Deus (que pode existir) para se revelar? Por que não orar, "Deus, eu não sei se você existe, mas se você existir, eu estou disposto a ser convencido." Orar orações "hipotéticas" parece completamente legítimo quando não se tem certeza, pois só podem ajudar na descoberta.

"Deus, se você for real, eu quero saber. Eu não me sinto pronto, mas eu quero estar num relacionamento correto com você, se você é real. Revele-se para mim, se você está lá, e me faça desejoso. Mude o meu coração e abra meus olhos."

Então, o que pode fazer o homem sábio? Na ausência de certeza, o sábio olha para o resultado final de sua vida e deve escolher seu caminho. Ele não sabe no que acreditar ainda sobre Deus, já que as evidências parecem inconclusivas. No entanto, há evidências suficientes para justificar uma pesquisa. Ele se humilha, grita por Deus, e está disposto a se render - pois se Deus existe, Ele é tanto capaz de ouvir e pronto para fazer-se conhecido por aqueles que estão dispostos. O homem sábio busca a Deus.

"Existem apenas três tipos de pessoas: aqueles que encontraram Deus e O servem, aquelas que estão ocupadas procurando por Ele e não O encontraram, aquelas que vivem sem procurá-Lo ou encontrá-Lo. Os primeiros são racionais e felizes, os últimos são tolos e infelizes, os do meio são infelizes e racionais."
- Blaise Pascal, Pensées (160/52)

1 http://www.merriam-webster.com/dictionary/wisdom
2 http://en.wikipedia.org/wiki/Wisdom
3 http://www.merriam-webster.com/dictionary/seek
4 This story is adapted from illustrations used by Dr. Phil Fernandes.
5 As C. Stephen Evans explains , “experience provides prima-facie evidence which should normally be accepted unless we have stronger evidence that leads us to doubt or discount the experience.” – Philosophy of Religion: Thinking About Faith (Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 1982), p. 90.
6 Norman Geisler and Winfried Corduan, Philosophy of Religion (Grand Rapids, MI: Baker Book House, 1988), p. 76.
7 John A. Bloom, “Truth Via Prophecy,” in Evidence for Faith: Deciding the God Question, ed. John Warwick Montgomery; Cornell Symposium on Evidential Apologetics, 1986 (Dallas, TX: Probe Books, 1991), p. 175.
8 When using the term evidential certainty in this context, this includes physical and empirical evidences as well as philosophical arguments, reason, etc.
9 For more on the subject of Christian epistemology, see the essay Can the Christian Know?

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Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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