terça-feira, fevereiro 05, 2013

O evangelho e a entrevista de Malafaia



Eu não assisti à entrevista do Silas Malafaia que está causando no Facebook. Eu até ia assistir para postar algo aqui no blog, mas meu amigo e irmão em Cristo, além de colaborador desse blog escreveu em seu Facebook um texto tão bom que nada precisa ser acrescentado. Eles nos autorizou a reproduzi-lo aqui. Aproveite.

Lucas Fava
Assisti uma boa parte daquela entrevista com o Malafaia, deu bastante desgosto, mas os comentários que vi aqui no Facebook me deixaram ainda mais enojado.
O Malafaia nao prega o Evangelho, nao interessa se a mensagem dele pode ou nao pode ser tirada da bíblia, ela nao é o Evangelho: Queda, Depravaçao, Graça, Salvaçao, Santificaçao, Consumaçao; Encarnaçao, Morte e Ressurreiçao de Cristo. Ele nao prega, nao cita, nao liga pra nada disso... Ele só prega sobre como viver uma vida melhor de acordo com a bíblia, e qualquer um que entenda o Evangelho vê que isso é fútil, viver melhor pra quê? Viver é Cristo, morrer é lucro. Nao to afim de paz interior, to afim de cruz.
Mas aí vem a treta da homossexualidade. Acho muito daora que a galera tenta discutir se algo é MORAL ou nao de acordo com sendo NORMAL ou nao. Tipo, gente, todos os pecados sao normais, em todas as sociedades, rs. Sua mentirinha branca, sua olhada pras pernas daquela gata, sua invejinha da roupa da sua amiga, seu fanaticismo por seu timinho de futebol ou cantor, seu ódio de estimaçao por aquele colega, tudo isso sempre foi muito normal e é muito bem aceito na sociedade, só nao é aceito no Céu. Por que? Porque Deus é SANTO. Ele nao joga pelas nossas regras, Ele faz o que Ele quer.
Mas o que dá mais desgosto ainda sao os que defendem o movimento gay no nome de Cristo. Tipo, eu nao ligo pro movimento gay, de verdade, acho que pecadores pecam e é isso que se deve esperar, sem contar que biblicamente eu nao sou nem um pouco melhor que eles - também sou adúltero. Mas defender o pecado? Isso é desculpa para defender meu próprio pecado: Afinal, se o pecado do meu vizinho nao é tao mau assim, entao eu nao preciso me preocupar, já que eu também estou no mesmo barco.
Mas e se a gente considerasse aquilo que a bíblia realmente ensina? E se a gente levasse Jesus a sério, que a menos que nossa justiça supere a dos fariseus nós nao temos espaço no Reino? Que eu preciso morrer para mim mesmo? Que minha fé nao é acreditar que Ele existe, e sim que Ele é o Cristo, o Rei, o Messias - E Reis sao obedecidos. Que se eu realmente amo a Ele, vou obedecer seus mandamentos? Que se eu viver em pecado, o amor do Pai nao está em mim?
É olhar honestamente para a cruz e perceber que eu preciso me arrepender, porque Deus vai me julgar e eu vou ser condenado, e entao, por amor, eu vou avisar meu próximo e oferecer a mesma Graça que eu recebi, apontando para a mesma cruz. Graça traz arrependimento, novidade de vida, transformaçao - nao conformidade.
Paz aê, se pá ninguém vai ler, ou se ler nao vai ligar. Mas aí, por favor, pense: Se Jesus é realmente o Filho de Deus, e se realmente confirmou isso ao ressucitar dos mortos, entao nao interessa o que o Lucas, o que o Malafaia, o que a Gabi pensa. O que importa é o que Jesus disse: TUDO o que Ele disse, nao duas frases fora de contexto.

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Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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