quinta-feira, outubro 22, 2009

O que Jesus faria? Lula sabe...


O presidente da república, Luís Inácio Lula da Silva, em uma entrevista publicada na Folha de São Paulo de ontem, encontrou uma justifica moral para suas coalizões imorais, utilizando-se de ninguém menos que o Nosso Senhor, Jesus Cristo.
Demonstrando total desconhecimento das Escrituras e de teologia, mas um domínio perfeito dos antros da perniciosa politicagem brasiliense, nosso presidente assim se justifica:

FOLHA - Nunca se sentiu incomodado por ter feito alguma concessão?
LULA - Nunca me senti incomodado. Nunca fiz concessão política. Faço acordo. Uma forma de evitar a montagem do governo é ficar dizendo que vai encher de petista. O que a oposição quer dizer com isso. Era para deixar quem estava. O PSDB e o PFL (hoje DEM) queriam deixar nos cargos quem já estava lá. Quem vier para cá não montará governo fora da realidade política. Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão.

O que Lula ignora, é que Jesus já esteve no Palácio e já teve oportunidade de fazer uma coalizão. Uma leitura do capítulo 19 do Evangelho de João nos mostra isso:

“e entrando outra vez no pretório, perguntou a Jesus: Donde és tu? Mas Jesus não lhe deu resposta. Disse-lhe, então, Pilatos: Não me respondes? não sabes que tenho autoridade para te soltar, e autoridade para te crucificar? Respondeu-lhe Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fora dado; por isso aquele que me entregou a ti, maior pecado tem”.

Não seria esse o momento perfeito para Jesus fazer uma coalizão aos moldes de nosso presidente? Não poderia o Senhor ter dito “Vamos fazer assim Pilatos, você me apóia, instaura uma CPI contra Caifás, condena o Barrabás para o povo achar que tem algum tipo de justiça e quando meu Reino começar, eu aloco para você um ministério e apoio um candidato seu para um governo estadual”. Mas o que se lê em seguida não condiz com isso:

“Então lho entregou para ser crucificado”.

O final todos sabemos.

Não senhor presidente, Jesus Cristo não faria nenhuma aliança para tentar livrar sua cara ou criar governabilidade. Ele tinha convicções profundas e estava disposto a ir até o fim. Mesmo que isso significasse a morte. Ele foi homem o bastante para morrer por nós.

As aspirações messiânicas de nosso presidente estão se aflorando a cada dia. Já sabemos que ele espera que a história do Brasil seja dividida em a.L. e d.L. (antes de Lula e depois de Lula). Mas não é arrastando Jesus Cristo para os níveis tão baixos quantos os da gestão petista que ele vai justificar seus atos. Ele vai ter de conviver com isso.

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Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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