Seu eu te disser: “olha, provavelmente você não morrerá em um acidente de carro. A chance é muito pequena. Portanto, pare de se preocupar e dirija do jeito que você quiser”.
Você provavelmente me diria “Você está louco? Por menor que seja a chance, eu ainda assim posso morrer”. Ou seja, eu teria feito um comentário no mínimo irresponsável.
Pois bem, nossos queridos amigos ateus, homens de mente muito aberta (menos para a possibilidade da existência de Deus), lançaram uma campanha promocional nos ônibus de Londres com a frase “Provavelmente Deus, não existe. Então pare de se preocupar e curta a vida”!
Entre os grandes pensadores que queimaram algumas milhares de libras está o papa do ateísmo Richard Dawkins, que doou algum dinheirinho para a campanha. É engraçado que esse movimento religioso (sim, ateísmo é uma religião) pode ser definido pela sua incrível falta de afirmações seguras.
Provavelmente. Provavelmente. Eles nem sequer tiveram a coragem de escrever “Seguramente não existe Deus”. Não, eles escreveram “Provavelmente não existe Deus”. Nem ao menos para afirmar algo. Ou eles não tiveram coragem de afirmar isso, ou não acreditam que Deus não exista. De uma forma ou de outra, eles estão agindo de forma irresponsável, pois dizem que ninguém deve se preocupar, somente viva a vida e não ligue para o pós-morte. Querem que as pessoas vivam seguras baseadas em uma incerteza.
Esse “provavelmente” abre espaço para uma pergunta que poucos querem fazer: e se Deus existir? E se, quando eu morrer eu tiver de prestar contas a Deus de tudo o que já fiz na vida? E se a Bíblia estiver correta? “Provavelmente” abre espaço para essas especulações. E se houver um chance, por menor que seja, eu DEVO me preocupar. As chances de morrer no transito são mínimas, mas se elas existem, eu DEVO me preocupar e buscar me adequar a uma forma de direção segura. Pensar diferentemente seria irresponsabilidade.
Muito bem meus amigos ateus. Vamos pedir para que pessoas tomem decisões definitivas baseadas em frases inseguras.
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