sábado, maio 16, 2009

William Lane Craig e o delirio de Dawkins

Já foi dito e muitas e muitas vezes que Dawkins pode ser um ótimo showman, mas é um péssimo filósofo. Veja uma explicação bastante sólida sobre as falácias de Dawkins em seu best-seller.

Com vocês, Dr. William Lane Craig:



Moscas mais inteligente que evolucionistas

Meu amigo e colaborador (às avessas) desse blog me mandou uma reportagem sobre a Mosca do Vinagre (Drosophila melanogaster) que segundo ele, comprova a evolução. Você pode ler esse artigo aqui.
Li o artigo várias vezes e percebi que a única forma de alguém achar que esse artigo é um forte argumento em prol da evolução é já acreditar de todo seu coração, de toda sua alma, de todo o seu entendimento (ou falta dele) que a evolução é um fato científico, antes de ler o artigo. Portanto, essa pessoa precisa ter fé nos ensinos de Darwin. Além disso, ela também precisa abrir mão do bom senso e do raciocínio lógico. Portanto, recomendo que você leia o artigo e veja com atenção a “mágica” e o “milagre” da evolução acontecendo bem diante dos seus olhos; mas só se você tiver muita, mas muita fé.
A reportagem descreve como cientistas portugueses observaram a ação da seleção natural em laboratório e a genética mostrou que a evolução funciona como o mundo; sempre pra frente.
Uma prévia, é que os pesquisadores nos anos 70 submeteram várias moscas a diferentes ambientes. Após muitas gerações, todas estavam adaptadas ao novo ambiente.
Segundo o próprio pesquisador: “O que eu fiz foi muito simples, foi pôr parte dessas populações diferenciadas (moscas diferenciadas) no ambiente ancestral”, e esperavam para ver se de volta ao ambiente original, elas voltariam “ao estado ancestral não só ao nível das características que permitem a sobrevivência e adaptação das populações, mas também ao nível genético”.
Após 50 gerações (dois anos), todas as populações estavam adaptadas ao ambiente. Mas ainda faltava verificar se no nível genético, elas também estavam adaptadas. E é aqui que tudo isso fica interessante.
Quando citava as moscas que haviam se adaptado a novos ambientes, a reportagem diz que “os indivíduos que tinham a variação dos genes mais apropriada a cada ambiente sobreviviam e impunham o seu genoma, aumentando a freqüência dessa variação”. Segundo o texto, as moscas que já tinham a variação de seus genes que lhe favoreciam a adaptação se adaptaram melhor que outras e geraram mais moscas. Interessante notar aqui que essas moscas já tinham esses genes. Não houve mutação, pelo menos segundo a reportagem. E mesmo depois de tantos anos (1975) e tantas gerações (15 dias cada uma na média) com o que eles terminaram? Com as mesmas moscas! Houve alguma nova espécie? Não. Mudaram levemente o nome científico para um tipo novo de moscas? Não. Continuam exatamente as mesmas moscas que Thomas Hunt Morgan usou quando do início de suas pesquisas a um século. Desde 1910 já foram reportadas mais de 3 mil mutação nessas moscas e até agora nenhum que lhe mostrou qualquer vantagem no que se refere a sobrevivência. Na verdade a grande maioria é bastante nociva, ainda mais que qualquer taxa de mutação maior que 0,0000001 torna o indivíduo inviável.
A reportagem conclui que a evolução “imitava ou não o que ocorreu no passado”. Bastante conclusivo. Em algumas regiões do cromossomo 3 da moscas, a convergência ao estado natural é de 50%. Ou seja, a mesma possibilidade de tirar cara ou coroa quando se lança uma moeda. E algo ainda mais interessante, que não estava nessa reportagem, mas uma outra em inglês na qual o pesquisador diz que “algumas moscas são fenótipamente iguais as ancestrais, mas geneticamente diferentes” e ele se lança a questionar nossa classificação de biodiversidade.
Infelizmente, não somos informados quais genes foram alterados exatamente. Mas duas coisas ficam bastante evidentes na reportagem: a primeira; nenhuma nova informação genética foi acrescentada. Os genes se mantiveram os mesmos. Houve uma diferenciação na seqüência que pode ou não ter contribuído para a adaptação, já que a alteração em relação ao grupo controle foi de 50%, ou seja, pode ser que sim, pode ser que não. E a segunda, em absolutamente nada o fenótipo da mosca se alterou. Ou seja, em 2 anos de pesquisa, com uma nova geração a cada 15 dias eles terminaram a pesquisa com o mesmo tipo de mosca que iniciaram, com pequenas alterações na seqüência dos genes. Se você acha que essas alterações são grandes, saiba que a diferença na seqüência de DNA entre seres humanos pode chegar a 10%. Mais uma informação, qualquer ser que possua DNA terá um DNA no mínimo 25% semelhante ao nosso, já que só possuímos quatro bases para o DNA.
A única coisa que essa pesquisa provou sem a menor sombra de dúvida é que se você criar moscas por dois, vinte ou cem anos você vai terminar sempre com a mesma coisa, moscas!
Por isso eu sou a favor da seleção natural. Ela só serve para uma coisa. Manter as coisas do jeitos que elas foram criadas, permitindo uma pequena adaptação, mas nunca a transação de uma espécia para outra.
Fé é o fundamento da evolução. Fé no que não se vê, não se experimenta, não se testa em laboratório.
Se você perguntar para a mosca qual o resultado da criação de várias gerações de moscas, ela vai responder: moscas!

segunda-feira, abril 13, 2009

Uma vida com propositos por John MacArthur

Acho que esse vídeo ilustra bem porque achamos "Uma Vida com Propósito" de Rick Warren uma apresentação inadequada do evangelho.
Com vocês, o grande Jonny Mac;

sexta-feira, abril 10, 2009

Rick Warren - eu não sou contra casamento gay

Ou como ele diz, "eu não sou ativista contra o casamento gay". Sabia que um dia desses ele ia soltar uma dessas. Depois de dizer "experimente Jesus por 60 dias", depois o quê, o seu dinheiro de volta? E está só começando...
Dá pra ficar mais em cima do muro do que isso? Seeker sensitives...

quarta-feira, abril 08, 2009

Richard Dawkins e a arte do raciocinio circular


Mais uma vez, com a chegada de datas religiosas, revistas como SuperInteressante ou Galileu se lançam a desvendar artigos da fé. Nessa empreitada, a Super lançou uma revista especial sobre Deus, sendo esse aliás o título.

Em um artigo intitulado “Ele está acima de nós?”, uma citação de Richard Dawkins (The Alien Man, para quem viu Expelled) chamou minha atenção, por ser um primor do pensamento circular.

Quando falava sobre a impossibilidade da existência de Deus, ele diz que Deus não poderia existir porque a evolução do cérebro humano levou milhões de anos para acontecer e para que o universo tivesse um arquiteto, ele teria de ter um cérebro tão desenvolvimento ou mais quanto o humano, sendo assim, não teria tido tempo para desenvolver esse cérebro e criar o universo. Não sei se retiraram essa citação de alguma entrevista ou de Deus, um Delírio, onde ele repete essa pérola da lógica.

Dawkins acredita piamente que a única grande verdade do universo é o processo evolutivo conforme descrito por Darwin. Para ele, absolutamente tudo o que existe só veio a existência por esse processo, que é um fato em si e que nenhuma outra explicação cabe. Portanto, para ele, se um Deus existir, ele só pode existir por um processo Darwiniano.

Ora, isso é raciocínio circular. Eu fundamento minha conclusão na própria conclusão em si. Em momento algum os cristãos (principal alvo de Dawkins, declarado por ele mesmo) alegam que Deus foi criado, ou que é dependente desse universo. A crença clássica do cristianismo sobre Deus é que ele é transcendente ao universo. Ele criou o universo. Já existia antes mesmo desse último existir. Portanto, mesmo que um processo evolutivo tenha desenvolvido a vida em nosso planeta, nada, absolutamente nada obriga Deus a se limitar por essa regra. É como dizer que o autor de um livro só pode existir se ele tiver vindo a existência pelo mesmo processo que seus personagens em seu livro. Não faz sentido.

É interessante notar que Dawkins diz que a chance de Deus existir é “tão improvável quanto uma rocha se transformar em uma pessoa”. Mas não é exatamente isso que ele acredita? Que através de bilhões de anos, a vida se formou do nada (abiogênese, alguém poderia chamar Pasteur por favor???) e através de algum ato mágico (mas não sobrenatural) a primeira célula se formou. O resto é história, como conta a música de abertura do “The Big Bang Theory”. Fechando o raciocínio, Dawkins acredita na possibilidade da existência de Deus, já que ele acredita que uma pedra (sem vida) se transformou no ser humano (ser vivente). A única diferença é que ele acrescenta um montão de tempo para disfarçar.

Dawkins é um péssimo filósofo, isso já é notório. Mas mesmo sabendo disso, ele não para de me surpreender com suas pérolas. E pensar que ele é o considerado o mais brilhante dos ateus… também, depois que perderam Anthony Flew, o que sobrou?

domingo, abril 05, 2009

Fé e A Cabana – Objeto ou intensidade?


Navegando pelos vários blogs que falavam sobre A Cabana de William P. Young, em algum lugar (infelizmente não me lembro em qual) alguém comentava que apesar de possuir alguns deslises teológicos (????????) o livro ainda sim deveria ser lido por cristãos, pois esse pode gerar fé e paz naquele que o lê.
Para mim essa é uma afirmação muito interessante, porque nos leva a pensar sobre o que valida nossa fé. O que torna nossa fé relevante, a intensidade com que cremos ou o objeto de nossa fé?
A maior critica à obra de Young é que ela representa Deus de uma forma totalmente diferente daquela apresentada nas Escrituras. Uma leitura atenta ao livro pode mostrar a qualquer um com o mínimo de visão bíblica e apreço pela Palavra que esse livro apresenta um deus diferente do Deus das Escrituras. Assim sendo, esse deus de Young não é o mesmo que os cristãos acreditam. Qualquer dúvida em relação à isso leia outros posts sobre as heresias do livro. Além disso, Young já se declarou como universalista através de algumas entrevistas, sendo essa a crença que no final todos vão se salvar e Deus não irá julgar ninguém.
A Bíblia diz que não existe outro Deus, que ele é o único Senhor, no céu e na terra (Deut 4:39; 1 Cor 8:4). Se só existe um único Deus e ele se relevou ao homem através das Escrituras (2 Tim 3:14-17), então qualquer representação de um Deus diferente desse só pode ser considerado falso.
Se o deus da obra de Young é um deus falso, seria válida a fé e a paz proveniente desse deus? A fé, não importa seu objeto, mesmo que esse último não exista, é suficiente em si mesma?
A Bíblia repetidamente deixa claro que nossa fé deve estar em Deus e que aqueles que alcançaram seu alvo, não o alcançaram simplesmente por terem muita fé, mas sim por terem colocado sua fé em Deus, autor e consumador de nossa fé (Hebreus 12:2; Fil 3:9; Gal 3:26).
O que valida nossa fé não é a sua intensidade. Se eu subir no topo de um prédio e gritar “eu não acredito na gravidade” e de todo coração acreditar que não existe gravidade e pular, a intensidade da minha fé em nada vai me ajudar. Eu ainda vou sofrer os efeitos da gravidade.
Portanto, mesmo que A Cabana esteja gerando fé no coração daqueles que o lêem, está gerando uma fé em algo que não existe, em um deus falso, diferente do Deus dos cristãos. Ou seja, gera fé em algo que não existe.
Seria então essa fé válida? A crença no nada?
Deixo para aqueles que defendem A Cabana para que concluam esse pensamento. Mas como sei que a grande maioria deles tem uma visão pequena das Escrituras, provavelmente vão responder: sim!
Fico imaginando que algum ateu adoraria usar esse texto contra mim...

quinta-feira, março 26, 2009

1 de Abril - Dia do Evolucionismo

Comemorando o bicentenário do nascimento de Darwin e mostrando a grande influência que sua teoria teve na história (nazismo, aborto, genocídios...), convidamos a todos para celebrar o Dia Internacional do Evolucionismo. E qual data melhor para essa comemoração do que o dia 1º de Abril, também conhecido como o dia da mentira? De todas as mentiras já contadas, evolucionismo com certeza é a maior.

Portanto para todos aqueles que acreditam nesse conto de fadas, desejamos sinceramente um Feliz Dia do Evolucionismo. Que todos os seus desejos e propósitos possam se cumprir nesse dia! Opa, para você a vida é sem propósitos, já dizia o guru Richard Dawkins...


E falando nele...

...“Da próxima vez que alguém disser que algo é verdade, por que não dizer a ele: 'que tipo de evidência existe para isso?' E se ele não lhe der uma boa resposta, eu espero que você pense com muito cuidado antes de acreditar em uma palavra que ele disser”. Richard Dawkins.

“A teoria da evolução de Darwin não é nada mais nem nada menos do que o grande mito cosmogênico do século vinte”. Michael Denton, biologista molecular.

quarta-feira, março 25, 2009

Órgãos vestigiais... prova da evolução???

Ao final do século 19, Robert Wiedersheim listou 100 alegados “órgãos vestigiais”. Na época do julgamento de Scopes, essa lista aumentou para 180. Essa lista incluía: tonsilas, cóccix, timo, dedinho do pé, mamilos masculinos, nódulos da orelha, glândula pineal, adenóide, apêndice, dente do ciso, paratireóide, músculos da orelha, pêlos corporais e a membrana ocular. Desde então, descobrimos funções biológicas importantes para cada um desses chamados “orgões vestigiais”.

“A lista de órgãos vestigiais que foi criada pelo anatomista alemão R. Wiedersheim em 1895 inclui… o apêndice e o cóccix. Com o progresso da ciência, descobriu-se que todos os orgão da lista de Wiedersheim de fato possuem funções importantes. Por exemplo, descobriu-se que o apêndice, que supunha-se ser um orgão vestigial, é na verdade um orgão linfático que luta contra infecções no corpo. Esse fato se tornou claro em 1997: ‘outros órgãos e tecidos corporais – o timo, fígado, baço, apêndice, medula óssea e uma pequena coleção de tecidos linfáticos como as tonsilas na garganta e os nódulos de Peyer no intestino delgado – são todos parte do sistema linfático. Eles também ajudam o corpo a lutar contra infecções’.

Também se descobriu que as tonsilas, que eram incluídas na lista de órgãos vestigiais, possui um importante papel na proteção da garganta contra infecções, especialmente até a adolescência. Descobriu-se que o cóccix ao final da coluna vertebral sustenta os ossos ao redor da pélvis e um ponto de convergência de alguns músculos pequenos e por essa razão, não seria possível sentar confortavelmente sem o cóccix. Nos anos seguintes, descobriu-se que o timo dispara o sistema imune no corpo humano ativando as células T; que a glândula pineal está responsável pela secreção de alguns hormônios importantes; que a glândula tireóide prove crescimento continuo em bebes e crianças; e que a glândulas pituitária controla o funcionamento correto de várias glândulas hormonais.

Todos esses já foram um dia considerados ‘órgãos vestigiais’. Finalmente, a dobra semi-lunar do olho, que foi considerada por Darwin um orgão vestigial, descobriu-se na verdade que ser responsável pela limpeza e lubrificação do globo ocular”.

- Harun Yahya, Evolution Deceit (London: Ta-Ha Publishers, 1999).


terça-feira, março 24, 2009

Deborah 13 Serva de Deus

Se você fala inglês (e está bem acostumado com o sotaque britânico) assista a esse documentário da BBC.
Essa menina prova que nem toda criança de 13 anos tem de ser idiota, como a grande maioria que encontramos por ai. Ela faz até nós cristãos maduros parecermos como um bando de crianças brincando de serem cristãos...
Uma pena que não temos legenda para esse video. Mas infelizmente, não tenho tempo para legendá-lo.
Os outros videos estão na sequência.

domingo, março 22, 2009

A pretura de Cristo e nossa visao de Deus


Devo começar esse texto dizendo que eu admiro muito a Bráulia Ribeiro, presidente nacional da Jocum. Até onde me lembro não tive oportunidade de conhecê-la pessoalmente, mas depois de mais de dez anos na Jocum como voluntário, sua presença sempre se fez sentida, especialmente nas bases do norte do Brasil. Eu a admiro pelo tempo que ela passou com as comunidades indígenas, por seu pioneirismo, por procurar uma identidade brasileira para Jocum e missões. Eu li o chamado Radical, em uma tarde na verdade, tão cativado fui pelo livro. Mas desde aquela época eu já discordava em muito das atitudes e decisões da Bráulia, especialmente porque um dos meus principais trabalhos na Jocum era com estrangeiros. Portanto existe uma ambigüidade em admirá-la e descordar em vários pontos.

Mas para minha tristeza tenho visto que cada dia mais ela tem se afastado das crenças básicas do cristianismo e dos ensinos da Bíblia para substituí-los por uma visão humanista universalista da redenção. Eu sempre observei essa tendência em seus textos, mas isso tem ficado cada vez mais evidente. E gostaria de analisar algumas afirmações em um texto de Bráulia para a revista Eclésia de fevereiro último.

No artigo intitulado “Uriás à procura de Deus”, Bráulia descreve sobre suas idas às missas com sua mãe quando morava em Belo Horizonte. E na igreja que freqüentava, algo que falava muito com ela era um Cristo que ficava na lateral, um Cristo “mulato... não havia um traço de vitória nele, era pura dor, mas era a dor da cor de todos. Não era o Cristo louro, distante, sorridente e vitorioso do capitalismo protestante de Calvino”. E “a pretura de Cristo da Igreja da Vera Cruz fez muita diferença na maneira em que eu e o povo do bairro víamos a Deus”.

Desconsiderando o comentário sobre o calvinismo, que demonstra ou uma ignorância em teologia ou uma negação em entendê-la (fico pensando quais das letras do TULIP seria o capitalismo...), já se torna preocupante imaginar que nossa visão de Deus se deriva em quão relevante podemos torná-lo para nossa cultura. Isso aponta para uma visão pequena das Escrituras, que perdem seu papel de revelação de Deus para a humanidade e passamos a nos informar sobre quem Deus é do ponto de vista de nossa cultura. Jesus é negro, é loiro, é ruivo, é asiático, é indígena. Não importa o que realmente tenha sido, mas sim o quanto podemos alterá-lo para se encaixar em nossa cultura. Essa visão emergente está se propagando no meio cristão, graças a Brian McLare, Rob Bell e companhia, mas ela já é antiga na cosmovisão da Bráulia, apesar de se apresentar de uma forma mais sutil.

Mas a frase que mais me preocupou no artigo vem a seguir. Falando sobre a canonização de um santo indígena no México, ela diz que as manifestações de preces e adoração prestadas a esse índio são na verdade uma manifestação da alma dos povos pré-colombianos, que foi machucada e “essa alma histórica precisa ser lavada socialmente antes de poder ser tocada por Cristo”.

Eu tentei de todas as formas dar a melhor interpretação possível para essa frase. Tentei imaginar um outro cenário, para que não parecesse que Bráulia disse o que disse. Mas infelizmente cheguei à inevitável conclusão que ela disse o que disse.

Eu sei que teologia nunca foi o forte na Jocum. Sei por experiência, por mais de dez anos trabalhando com a missão. Mas algumas coisas são básicas.

Por mais machucada que alguma sociedade ou cultura tenha sido, ela não precisa ser primeiro lavado socialmente para que possa depois ser tocada por Cristo. Nada tem primazia sobre Cristo, nem mesmo culturas. Achar que precisamos primeiro curar as culturas e restabelecê-las para que após isso Cristo possa agir é elevar a importância das culturas e diminuir a figura de Cristo e seu poder.

Em lugar nenhum nas Escrituras encontramos qualquer afirmação do tipo. Muito pelo contrário. Cristo vai de encontro ao pecador, ele salva, ele cura, ele faz do pecador uma nova criatura. Não existe um único versículo que de a menor idéia que algo deva proceder a ação de Cristo sobre o homem, ou mesmo a humanidade como um todo.

Esse é o grande problema de ter uma visão errada do objetivo da obra de Cristo. Ele veio para buscar e salvar o perdido. Veio para remissão dos pecados. Para nos salvar da ira de Deus e nos tornar filhos de Deus por adoção. Ele é Deus e nada precisa vir à frente de Cristo para que possa agir.

Infelizmente, Bráulia compromete sua visão sobre a obra de Cristo por causa de sua cosmovisão humanista, que eleva o homem e passa a aceitar todos os caminhos como possíveis, desde que leva à lavagem da alma. E diminui a Cristo e sua verdadeira redenção para a humanidade.

Espero que ela perceba o perigo dessa posição e se arrependa. Sua influência é muito grande na Jocum Brasil, especialmente no norte e por experiência própria sei que o que as pessoas mais precisam naquela região é de Cristo como ele se revelou nas Escrituras, pronto a nos perdoar de nossos pecados.

Ps: Eu sei que muita gente vai ficar brava com essa postagem, especialmente por respeito à Braulia e seu trabalho. Não estou escrevendo esse post simplesmente por escrever, mas sim por uma verdadeira preocupação com as crenças de um grupo que tem estado na frente de batalha do cristianismo e um grupo influente. Ficarei feliz se perceber que exagerei nas minhas afirmações e pubicarei alegremente um post sobre isso, se for verdade. Mas infelizmente, não é isso que tenho visto.


Paul Washer e uma grande mensagem para os jovens

Alguém finalmente se lançou na epopéica cruzada pela tradução desse maravilhosa mensagem de Paul Washer para um grupo de jovens de uma igreja no Alabama.
Assista mais de um vez. Esse mensagem teve um enorme impacto em nossa vida.

Veja o primeiro video abaixo.


Para os outros videos, seguem os links:

quinta-feira, março 19, 2009

Curso Evangelismo Biblico

Nesse mês de Março estivemos juntos a nossos irmãos da Assembléia de Deus Vila Guacuri, São Paulo, onde ministramos o Curso Básico de Evangelismo Bíblico. Durante uma hora, compartilhamos os princípios bíblicos para o evangelismo, como abordar pessoas e atingir diretamente a consciência. Depois da palestra tivemos um tempo para prática na rua. Veja as fotos do curso abaixo. Se você também quiser ter esse curso na sua igreja, clique aqui!




Nesse mês de Março estivemos juntos a nossos irmãos da Assembléia de Deus Vila Guacuri, São Paulo, onde ministramos o Curso Básico de Evangelismo Bíblico. Durante uma hora, compartilhamos os princípios bíblicos para o evangelismo, como abordar pessoas e atingir diretamente a consciência. Depois da palestra tivemos um tempo para prática na rua.
Veja as fotos do curso abaixo.
Se você também quiser ter esse curso na sua igreja, clique aqui!

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Quantos.... sao necessarios para trocar uma lampada?


Um pequeno resumo bastante tendencioso das várias vertentes teológicas. Precisa de um pouquinho de conhecimento de teologia para achar alguma graça, ou mesmo entender.
Espero não ter esquecido de ninguém...

1 – Quantos carismáticos são necessários para trocar uma lâmpada?
Três. Um para expulsar a lâmpada e dois para segurar quando ela cair.

2 – Quantos calvinistas são necessários para trocar uma lâmpada?
Nenhum. Se Deus predestinou a troca, ela vai acontecer.

3 – Quantos arminianos são necessários para trocar uma lâmpada?
Um, mas antes disso a lâmpada precisar desejar ser trocada.

4 – Quantos luteranos são necessários para trocar uma lâmpada?
Trocar? Por que trocar? Não está bom assim?

5 – Quantos neo-ortodoxos são necessários para trocar uma lâmpada?
Nenhum. Eles não sabem a diferença entre luz e escuridão mesmo...

6 – Quantos tele-evangelistas são necessários para trocar uma lâmpada?
Apenas um. Mas para que essa mensagem de luz possa continuar envie sua contribuição para...

7 – Quantos liberais são necessários para trocar uma lâmpada?
Pelo menos dez, já que eles precisam ter um debate sobre a existência ou não da lâmpada. Mesmo que eles venham a concordar com a existência da lâmpada, eles podem não querer trocá-la com medo de alienar aqueles que preferem outras formas de iluminação.

8 – Quantos católicos são necessários para trocar uma lâmpada?
Nenhum. Eles ainda usam velas.

9 – Quantos metodistas unidos são necessários para trocar uma lâmpada?
.Eles emitiram o seguinte comunicado: “Decidimos não fazer uma declaração nem a favor nem contra a necessidade de se ter uma lâmpada. No entanto, se você, em sua jornada pela vida, perceber que a lâmpada funciona para você, está tudo muito bem. Você está convidado a escrever um poema ou uma canção sobre seu relacionamento com a lâmpada (ou fonte de luz, ou fonte de não-escuridão) e apresentar no próximo culto da lâmpada, no qual vamos explorar outras formas também válidas de luminescência”.

10 – Quantos Amishs são necessários para trocar uma lâmpada?
Lâmpada? O que é uma lâmpada?

11 – Quantos Batistas do Sul são necessários para trocar uma lâmpada?
Cento e nove!!! Sete no sub-comitê para a Força Tarefa da Lâmpada, que reportam para os doze da Força Tarefa da Lâmpada (FTL), recomendados pelos 15 da junta organizadora. Sua recomendação é revista pelos cinco do comitê financeiro executivo, que colocam a solicitação na agenda dos 18 membros do comitê financeiro. Se for aprovado, eles solicitam uma monção para os 27 membros da junta da igreja, que apontam outros 12 membros para o comitê de revisão. Se eles recomendarem para a junta da igreja continue, uma resolução é levada para a reunião executiva da congregação. Eles apontam outros oito para o comitê de revisão. Se eles recomendarem na próxima reunião executiva congregacional a aprovação e a congregação votar a favor, a responsabilidade é entregue a junta organizadora, que aponta um comitê de sete membros para achar o melhor preço para a lâmpada. Sua indicação de qual loja possui o preço deve ser aprovado pelos 23 membros da comissão de ética, para garantir que essa loja não possui qualquer ligação com a Disney. Eles então reportam para a junta organizadora, que comunica o zelador, solicitando a troca. Nesse momento, o zelador descobre que mais uma lâmpada acaba de queimar...

12 – Quantos nazarenos são necessários para trocar uma lâmpada?
Seis. Uma mulher para trocar e cinco homens para discutir as políticas de iluminação da igreja.

13 – Quantas testemunhas de Jeová são necessários para trocar uma lâmpada?
Duas. Mas eles nunca conseguem chegar à sala, já que sempre que batem na porta ninguém está.

14 - Quantos mórmons são necessários para trocar uma lâmpada?
Cinco. Um homem para trocar e quatro esposas para dizer como fazê-lo.

15 - Quantos ateus são necessários para trocar uma lâmpada?
Cinco. Um para escrever um livro sobre a não existência da lâmpada, um para levantar recursos para uma pesquisa sobre como a lâmpada levou bilhões de anos para evoluir e outros três para negar a existência da eletricidade como fonte original da luz.

16 – Quantos adventistas são necessários para trocar uma lâmpada?
Apenas um, desde que não seja no sábado.

17 - Quantos episcopais são necessários para trocar uma lâmpada?
Dez. Um para trocar e nove para dizer que sentem saudade da antiga lâmpada.

E em homenagem a terra dos favoritos para ganhar o Six Nations:
18 - Quantos irlandeses são necessários para trocar uma lâmpada?
Dez. Um para trocar a lâmpada e nove para beber até a sala começar a girar.

domingo, fevereiro 22, 2009

Falando sobre evolução!

De uma simples célula ao ser mais desenvolvido do planeta: Homer Simpson.
E o que deu origem a essa célula...

domingo, fevereiro 15, 2009

O Ouro de Spurgeon


Após algumas semanas sem tempo para atualizar o blog (devido viagem a trabalho), pretendo voltar mais minha atenção a algumas coisas interessantes que não tenho visto muito por aqui no Brasil. Voltei com alguns bons livros na mala (o que sempre acontece e me traz problemas com peso...) entre eles Spurgeon's Gold (LivingWaters).
Charles H. Spurgeon é de longe meu pregador favorito e do muita gente também. Ele era famoso por muitas qualidades. Além de expirar Bíblia, ele possuía uma eloqüência notável, um vocabulário de mais de 23 mil palavras, quando a média é de 13 mil.
Eu tenho o enorme prazer de possuir a coleção completa dos serões de Spurgeon, mais de 60 volumes. E por conta disso, pretendo gastar mais tempo em seus escritos, traduzindo o máximo possível deles. É uma fonte inestimável para todo cristão, especialmente aquele que deseja cumprir a Grande Comissão, ser um ganhador de almas, o que na verdade, era considerado pelo próprio Spurgeon seu principal trabalho.
Alguns fatos notáveis sobre Spurgeon:
- CHS leu o Progresso do Peregrino aos seis anos de idade e o releu 100 vezes após isso.
- Uma mulher foi convertida lendo uma simples página de um sermão de Spurgeon que ela encontrou enrolada ao redor da manteiga que ela tinha comprado.
- CHS certa vez se dirigiu a uma audiência de 23.654 pessoas sem, é claro, um microfone ou uma amplificação mecânica.
- Um dia, para testar a acústica de um salão onde ele iria falar, ele falou em alta voz — “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Um trabalhador nas vigas ouviu e foi convertido.
- CHS certa vez pregou uma mensagem sonhando, a qual sua esposa, que estava acordada, registrou em papel. Ele a pregou na manhã seguinte.
- Num culto em 1879, a congregação regular de 4.850 membros deixou o tabernáculo para permitir que novas pessoas, que estavam esperando do lado de fora, tivessem uma chance de vir e ouvir. O edifício imediatamente se encheu de novo.

Esse são só alguns dos fatos sobre esse pregador. Quero encorajar todo aquele que ama o Senhor a aprender mais sobre Spurgeon e seus escritos. Tenha certeza que será fonte de crescimento cristão e com certeza direcionamento para a Bíblia, onde no final das contas, tudo se aponta.

Nasceu o “salvador”! Bicentenário de Darwin!


Essa semana comemorou-se o bicentenário do nascimento de Charles Darwin, autor da livro “As Origem das Espécies”, publicado pela primeira vez em novembro de 1859.
Esse esta sendo considerado o ano de Darwin e muitas comemorações estão programadas. É um bom ano para estudar o evolucionismo, pois muito material está disponível.
Por que é importante estudar sobre evolução? Assim como outra religião qualquer, o evolucionismo é a religião do momento, que tem atendido as necessidades do homem moderno de negar a verdade em injustiça.
Muitos cristãos têm medo de falar sobre evolução e muitos mesmo acreditam que é um fato científico, já que assim a evolução é apresentada. Mas não existe motivo para o medo ou mesmo para comprometer nossas crenças, tentando encontrar um terreno comum entre o que a Bíblia diz e o que Darwin disse. E por dois motivos:
- A teoria toda é uma bagunça, sem confirmação pelas descobertas geológicas, pela bioquímica, vai contra todas as leis da física e não faz sentido ao senso comum, além de ir contra todos os dados estatísticos. A teoria da evolução foi postulada em uma época em que o DNA não era conhecido, o RNA era desconhecido, toda a mecânica celular estava para ser descoberta. Se fosse apresentada hoje, seria facilmente descartada como uma bobagem conceitual.
- A Bíblia apresenta um relato feito por uma testemunha ocular do evento, já que Deus criou todo o universo. Ele estava lá e pode dizer como o fez. Além disso, os achados da ciência e as leis da física fazem muito mais sentido dentro de uma abordagem criacionista do que evolucionista.
Pretendo dentro desse ano, em comemoração ao nascimento de Darwin, postar várias informações sobre evolução e criacionismo. Uma boa fonte de informação para o cristão é o site Answer in Genesis, em inglês. Mas existem muitos outros.
Felicitações ao meus amigos evolucionistas pela comemoração do nascimento de Darwin, o autor de um conto de fadas para adultos.
E tem gente que ridiculariza cristãos por causa do Natal...

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Sugestões para a oração inaugural de Rick Warren


Essas humildes sugestões para a oração inaugural do American's Top Pastor Rick Warren podem ser conferidas no site http://www.newswithviews.com/Jackson/nicholas120.htm, de Nicholas Jackson. Mesmo não concordando em absolutamente todos os pontos, acho que essas sugestões são muito bem vindas!
“Senhor, nós começamos esse ano com nossas cabeças abaixadas e nossos corações contritos.
Nós negligenciamos sua Palavra e seus Mandamentos.
Perdoa-nos por abraçarmos mudança sem arrependimento.
Perdoa-nos por colocar nosso país à frente de Cristo.
Perdoa-nos por adorarmos nossa escolha presidencial.
Por promovermos pragmatismo e endorsarmos o mal.
Lembra-nos que nosso voto é a moeda de nossa virtude.
Perdoa-nos por aplaudirmos uma Ester (Palin), quando ela era um sinal do Julgamento de Deus.
Lembra-nos que julgamento começa na Casa de Deus.
Perdoa-nos por colocar nossas isenções tributárias à frente de Cristo.
Perdoa-nos por ensinar que Deus é um Deus de amor mas não um Deus de julgamento e ira.
Por criarmos um deus à nossa imagem e por adorá-lo.
Por pregarmos paz, paz, quando não existe paz.
Perdoa-nos por amarmos os pecadores até a morte, quando Deus diz que odeio aqueles que fazem iniqüidades.
Perdoa nossa igreja americana complacente.
Por usarmos o arrebatamento como desculpa para nossa preguiça.
Por usarmos impostos para lutarmos contra a pobreza, quando a igreja deveria estar servindo os pobres.
Perdoa-nos por usarmos vidas inocentes para melhorar nossa vida.
Por acreditar que a vida começa na concepção mas permitir experimentos com embriões.
Lembra-nos que não pode haver segurança financeira se não houver segurança no ventre.
Perdoa-nos por combater a AIDS (o que devemos fazer) sem combatermos o pecado que está em sua raiz.
Por fazermos do aquecimento global nosso ídolo.
Senhor, que venhas a usar essa tempestade financeira para que possamos confiar mais no Senhor do que em nossos investimentos.
Traga os corações dos pais para os dos filhos, e traga verdadeiro avivamento para a América.
A mudança está vindo.
No nome de Jesus.
Amem".

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Uma reportagem sobre a igreja emergente


Neste último domingo a Revista da Folha publicou uma reportagem sobre o movimento emergente, ou aquilo que eles chamaram de a fé sob medida. Após ler sobre a atuação do movimento emergente no Brasil (a bem da verdade, estou mais por dentro do movimento americano do que do brasileiro) pude chegar definitivamente a conclusão sobre qual é o meu verdadeiro problema com a igreja emergente.
Mas antes de falar sobre o que me incomoda no movimento emergente, devo fazer um reconhecimento. Eles perceberam que existe um problema nas denominações tradicionais, um preconceito contra pessoas que se vestem de forma diferentes, com tatuagens e piercings, cabelos longos e gosto por rock. Ou preconceito contra aqueles que tiveram uma vida mais pecaminosa do que outros, como se isso fosse de alguma forma possível, pois em uma competição, tenho certeza que todos ganharíamos como o maior dos pecadores. Verdade seja dita, reconheceram que existe esse problema.
Meu problema com os emergentes não está em reconhecer esse problema, mas na resposta que estão dando a ele. A resposta está saindo mil vezes pior do que o problema. A cura está matando mais do que a doença.
Entre várias coisas que a reportagem diz sobre os emergentes, uma me parece bastante enganada. Diz que a igreja emergente “é cristocêntrica, ou seja, os fiéis seguem o exemplo de Jesus”. Mas isso não é verdade. A grande característica desse movimento é ser antropocêntrica, o foco está no homem e na sua cultura. Para os emergentes, cada um deve continuar dentro do seu universo cultural e quem deve se adaptar é Jesus e o cristianismo. O imutável é a cultura, o mutável é Cristo. Portanto, não pode ser cristocêntrica. Cristo vai sendo moldado ao gosto da cultura para que Ele venha a ser aceitável. Acreditam que se Jesus usar óculos escuro e tiver tatuagem as pessoas vão gostar mais dele. Ou seja, a cultura define quem Jesus é e a Ele, Deus criador que sustenta o universo pela palavra do seu poder, cabe o simples papel de se adaptar. Chegam ao cúmulo de chamar Jesus por um nome que ninguém chama a mãe de outro sem arrumar briga. Um palavrão como adjetivo do Deus que morreu por nós. Tudo para mostrar como somos relevantes.
Será esse o plano divino de redenção para a humanidade? Me moldem conforme a sua cultura? Não deveria ser o contrário? Nós deveríamos moldar a cultura, não ela ao nosso Deus.
Tanto é assim que o momento de adoração nada tem a ver com Deus em si, mas sim em satisfazer o gosto pessoal daqueles que estão ali reunidos. O importante é você se sentir parte. São seus sentimentos. Sua expressão. Você, você, você. Eu, eu, eu. Se isso não for antropocentrismo, nada mais é. Eu não tenho nada contra qualquer estilo de música na adoração, seja rock, sejam hinos. Portanto, pouco me importa se a música me agrada. O que importa é se Deus está sendo louvado por aquilo que ele é, não por aquilo que nós queremos que ele seja, não pela minha cultura.
Um grande lema desse movimento é que “Jesus ama a todos”, “Jesus ama os atores pornôs”, e assim vai. Assim afirmam porque querem ser inclusivos de não deixar ninguém de fora. Bom, o que está de errado aqui, não é verdade que Jesus ama a todos? Sim, é verdade, Jesus ama a todos. Ele também ama assassinos, ladrões, blasfemos, pedófilos, terroristas, nazistas. Jesus ama a todos. Só que todos esses que não se arrependeram de seus pecados já estão condenados. A ira de Deus já está sobre eles. Devemos alertá-los disso para que possam correr para os braços do Salvador. O amor de Cristo por elas só fará sentido quando entenderem que seus pecados já as condenaram. E na reportagem e nos texto que tenho lido do movimento emergente, isso nunca é citado. Só o amor, o amor, o amor. Quantas vezes Deus disse na Bíblia que era amor? E quantas disse que era santo? Não só santo, dizia que era “santo, santo, santo”.
Um outro aspecto interessante é que dizem ser inclusivos, não querem deixar ninguém de fora. Com orgulho usam uma camiseta dizendo “Jesus ama os atores pornôs”, mas tenho certeza que nenhum deles usaria uma camiseta escrita “Jesus ama Adolf Hitler”, “Jesus ama os pedófilos”. Poderiam até fazer uma igreja para os pedófilos ou talvez para os assassinos ou para os estupradores. Vão achar muitos desses nos presídios. Mas não é tão legal quando ir atrás da pornografia, pois no final das contas ela é tolerada. Você pode ser cristão e pornógrafo. Que o diga a Gretchen!
Um dos grupos dentro do movimento vai lançar uma Bíblia com capa como se fosse de um caderno e a bandeira do movimento GLS, com Jesus de óculos escuro e tatuagem. Deus declara que homossexualismo é pecado e eles vão colocar o simbolo desse pecado na capa das Escrituras Sagradas. A cultura acima das Escrituras. Será que eles colocariam a suástica na capa de uma Bíblia se fossem evangelizar nazistas? Será que devemos decorar nossas Bíblias com aquilo que Deus detesta, ou seja, pecado, tudo em nome de sermos legais? Esse é o pensamento de crianças brincando de fazer igreja.
Brian McLaren, o papa do movimento emergente, declarou em uma entrevista que não gostou do filme “A Paixão de Cristo”. Ele prefere “Hotel Ruanda”. É fácil perceber o porque. O filme de Mel Gibson tem o foco no sacrifício máximo de Cristo por nós, ou seja, é cristocêntrico, enquanto o outro filme foca o homem e seus enormes conflitos, ou seja é antropocêntrico.
Como foi dito acima, a cura está saindo muito pior do que a doença. E enquanto muitos brincam de médicos, pessoas estão morrendo. Estamos lidando com eternidade aqui. Um pouquinho de respeito e muita Bíblia fariam bem.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Texto em ingles das 13 heresias do livro A Cabana


Atendendo a muitos pedidos (na verdade dois) estou postando o link para o arquivo de Michael Youssef sobre “A Cabana”, lembrando que está em inglês com o número das páginas da edição americana. Quando tiver algum tempo ocioso vou traduzir-lo com o número das páginas da edição brasileira. Caso queira ler o texto em inglês clique aqui.

sexta-feira, janeiro 02, 2009

O que teria feito um pregador moderno - Paul Washer

Mensagem de nosso pregador preferido (sorry Jonny Mac...) sobre o evangelho, para variar.
Esse video está legendado. É só ativar a legenda na seta para cima no canto inferior direito do player.
Aproveitem.

quinta-feira, janeiro 01, 2009

Curas milagrosas e o evangelho da prosperidade

Essa última noite, após a comilança da Ceia de Ano Novo, eu estava indo de canal a canal na televisão e parei em um programa de uma igreja neo-pentecostal que muitos estavam falando mas ainda não havia tido tempo de assistir. Como eu estava de bom humor, decidi gastar uma hora para ver exatamente sobre o que se tratava. Pela amostra fornecida pela pequena hora assistida, um bom resumo do culto (gravado na sede da igreja, no Brás) seria o seguinte; o pastor, um senhor alto e carismático, entrevista pessoas no púlpito sobre seus testemunhos de milagres. Nesse período de uma hora pude ver pelo menos dez pessoas, que na grande maioria contavam a mesma história: pessoas muito pobres que tiveram problemas graves de saúde, todos desenganados pelos médicos, que não encontravam ajuda em lugar nenhum, conseguiram alcançar cura quando viram o programa do apóstolo (título utilizado pelo pastor), através da oração desse homem e, invariavelmente, por serem dizimistas fiéis. Isso aliás me chamou atenção; mesmo com a variação das doenças, em sua maioria câncer e doenças autoimunes, o fio unificador de todos era que suas graças só foram alcançadas porque eram dizimistas. Percebe-se o quanto isso é vital nessa igreja pois no meio do púlpito (que fica bem no meio da igreja), existe uma placa com os dizeres “um milhão de dizimistas em três anos” (como a câmera se movimentava muito não foi possível confirmar se eram três ou dois anos). De qualquer forma, o narrado acima é um bom resumo da hora de programa que vi.
Como não gastei mais tempo assistindo a esse programa, não posso dizer se em algum momento o apóstolo realmente chegou a pregar o evangelho, mas isso vou deixar para um outro momento, pois pretendo assistir mais do programa e talvez até fazer uma visita ao templo. Mas o que quero refletir um pouco é porque essas curas acontecem nessas igrejas neopentecostais, especialmente as que pregam o pernicioso evangelho da prosperidade. Vou considerar para o benefício da dúvida que essas curas realmente aconteçam, não vou questioná-las nesse momento pelo simples fato que não posso dizer o quanto existe de manipulação ou não. Mas vou partir do pressuposto que essas curas são reais.
Então, quem realiza essas curas? Em um primeiro momento, pensei que a força por trás dessas curas pudessem ser demoníacas. Mas isso para mim não faz sentido porque, por mais que a mensagem pregada seja uma total deturpação do evangelho, eles ainda assim declaram que essas curas foram em nome de Jesus. Enquanto refletia sobre isso, imediatamente me veio à mente o texto de 2 Timóteo que diz: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas”.
Esse texto nos diz que muitos possuem os pregadores que merecem, pois é exatamente isso que desejam. Não querem mais ouvir sobre o verdadeiro evangelho, mas sim as baboseiras de seus líderes. E se conversarmos com essas pessoas, vamos perceber que é exatamente isso que elas querem: cura, libertação, dinheiro. Elas são atraídas a Deus não por amor a Ele, por sua salvação, mas sim porque querem receber os benefícios do cristianismo, mesmo que para isso eles tenham uma visão deturpada de Deus, como se ao invés de ser nosso Redentor, ele fosse nosso Papai Noel.
Um outro texto que me ocorreu foi o de Romanos 1 que diz que por causa de seu amor ao pecado, Deus deu aos pecadores mais do seu próprio pecado, aumentando ainda mais a condenação sobre eles. Normalmente pensamos sobre esse texto em relação aos pecadores mais terríveis. Mas nada indica que seja uma única categoria de pecadores, mas sim todos os que vivem em rebelião. E se uma pessoa é gananciosa a ponto de usar seu relacionamento com Deus única e exclusivamente para seu benefício, então essa pessoa está vivendo em rebelião e esse texto pode se aplicar a ela. Portanto, para essas pessoas que receberam para si os pregadores que merecem, também recebem sobre elas mais combustível para seus próprios pecados, aumentando sobre si sua condenação. Quando alguém é curado, não por um ato de misericórdia de Deus, mas porque pagou o dízimo e recebeu o direito de ser curada, Deus está curando essa pessoa, não para sua salvação, mas para sua condenação! Pois elas não se aproximam de Deus porque Ele é Deus e estão prontas a entregar suas vidas a Ele, mesmo que isso queria dizer a morte. Elas buscam a Deus para que Ele resolva seus problemas e as deixe ricas. Trocam os benefícios do mundo por vir pelas migalhas desse mundo decaído.
A cura que Deus propaga nesses lugares é a própria condenação sobre esses pregadores e os que os seguem, pois não buscam ao Senhor em espírito e em verdade, mas sim em ganância e enganação.
Como disse nosso Mestre:
"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade".
Mateus 7:22,23
Ps: eu sei que esse post vai causar alguns comentários enfurecidos. Tudo bem. Só espero ao menos que usem de um pouco de educação e muita bíblia...

domingo, dezembro 21, 2008

Feliz Natal nasceu Jesus Cristo o Salvador


Queremos desejar a todos os nossos amigos (e também inimigos, se houver algum...) um Feliz Natal!
Nesse data comemoramos o nascimento de nosso Salvador, Jesus Cristo. O maior evento da história da humanidade, desde a criação do homem. Deus se fez carne e viveu entre nós!
Morreu por nossos pecados e hoje podemos ter esperança, pois recebemos o perdão de nossos pecados! Podemos ser chamados de filhos de Deus! Boas novas para todos!
Você deve estar se perguntando porque colocamos uma foto do Peanuts ou Snoopy para os brasileiros ao invés de qualquer outra imagem natalina?
O vídeo abaixo deve responder essa pergunta.
Tem muito evangélico por ai que não saberia explicar o Natal melhor que o Linus... que pena...


segunda-feira, dezembro 15, 2008

As 13 Heresias do livro "A Cabana"



A Cabana (William P. Young, ed. Sextante), tem sido um livro bastante aclamado, especialmente no meio evangélico. Está sendo recomendada por muitos pastores e até a famosos músicos cristão, como Michael W. Smith. Leia a descrição do livro no site da própria editora “Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa cabana abandonada. Após quatro anos vivendo numa tristeza profunda causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o para voltar à cabana onde aconteceu a tragédia. Apesar de desconfiado, ele vai ao local do crime numa tarde de inverno e adentra passo a passo no cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre. Em um mundo tão cruel e injusto, A cabana levanta um questionamento atemporal: Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?
É aí que está o grande problema do livro. Na tentativa de responder a essa pergunta, Young abandona a abordagem bíblica sobre sofrimento e busca uma abordagem mais humanística, focada no homem. Young acredita no universalismo, ou seja, todos no final das contas serão salvos.
Michael Youssef do ministério Leading the Way listou 13 heresias contidas nesse livro, que é um grande best-seller nos Estados Unidos.
Esse livro tem trazido muito engano a igreja, substituindo conceitos bíblicos por conceitos universalistas.

1 – Deus Pai foi crucificado com Jesus.
Porque os olhos de Deus são puros e não podem olhar para o pecado, a Bíblia diz que Deus não olharia para seu próprio Filho amado enquanto este estava pendurado na cruz, carregando nossos pecados (Hab 1:13; Mat 27:45). Isaías 53:4-10.

2 – Deus está limitado por seu amor e não pode praticar justiça.
A Bíblia declara que o amor de Deus e sua justiça são dois lados da mesma moeda – igualmente partes da personalidade e caráter de Deus (Isaías 61:8; Oséas 2:19). Romanos 9:13

3 – Na cruz, Deus perdoou toda a humanidade, tanto os que se arrependeram quanto os que não. Alguns escolhem um relacionamento com Ele, mas Ele perdoa a todas igualmente.
Jesus explica que somente aqueles que vierem até Ele serão salvos (João 14:6).

4 – Estruturas hierárquicas, estejam na igreja ou no governo, são ruins.
Nosso Deus é um Deus de ordem (Jó 25:2). Deus nos deu regras estruturais para a igreja, incluindo como dons são utilizados e qualificacoes para os lideres (1 Cor 12, 14; 1 Tim 3).

5 – Deus nunca vai julgar as pessoas pelos seus pecados.
A palavra de Deus repetidamente chama o homem a fugir do julgamento de Deus através da fé em Jesus Cristo, Seu Filho (Rom 2:16; 2 Tim 4:1-3).

6 – Não existe hierarquia na Trindade, só um circulo de unidade.
A Bíblia diz que Jesus se submete à vontade do Pai. Isso não significa que uma Pessoa é maior ou melhor que outra, mas sim única. Jesus disse “Eu vim para cumprir a vontade daquele que me enviou. Estou aqui para obedecer ao Pai”. Jesus também disse “Eu vou te enviar o Espírito Santo”(João 4:34; 6:44; 14:26; 15:26).

7 – Deus se submete a desejos e escolhas humanas.
De maneira alguma Deus se submete a nós, Jesus disse “Estreito é o caminho que leva a vida eterna”. Nós devemos nos submeter a Ele em todas as coisas, para sua Glória e por aquilo que ele fez por nós (Mateus 7:13-15).

8 – Justiça nunca vai acontecer por causa do amor.
A Bíblia ensina que quando o amor de Deus é rejeitado, e quando a oferta de salvação e perdão é rejeitada, justiça precisa acontecer ou então Deus enviou Jesus Cristo para morrer por nada (Mateus 12:20; Rom 3:25-26).

9 – Não existe julgamento eterno ou tormento no inferno.
A própria descrição de Jesus do inferno é muito vívida... não pode ser negada (Lucas 12:5; 16:23). Enquanto a “reconciliação universal” ensina que a salvação pode ocorrer após a morte, a Bíblia diz, “aquele que não acredita já está condenado, porque não creu no nome único Filho de Deus”(João 3:18).

10 – Jesus está andando com todas as pessoas em suas diferentes jornadas a Deus e não importa qual caminho você pega para Ele.
Jesus disse “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim”(João 14:6).

11 – Jesus está constantemente sendo transformado conosco.
Jesus, que habita no esplendor do Céus, está assentado à direita de Deus, reinando e governando o universo. A Bíblia diz, “Nele não existe mudança alguma, porque Ele é ontem, hoje e para sempre” (Hebreus 11:12; 13:8; Tiago 1:17).

12 – Não é necessário fé ou reconciliação com Deus pois todos conseguiram ir para o céu.
Jesus disse que “somente aqueles que crerem em mim terão a vida eterna” (João 3:15; 3:36; 5:24; 6:40).

13 – A Bíblia não é verdadeira porque reduz Deus ao papel.
A Bíblia foi inspirada por Deus. Com certeza houve muitos homens durante 1800 anos que utilizaram a caneta (por assim dizer), cada um com uma profissão e em um ambiente diferentes, mas o Espírito Santo infundiu seu trabalho com a Palavra de Deus. Esses homens estavam escrevendo a mesma mensagem de Gênesis a Apocalipse.

sábado, dezembro 13, 2008

Quem escreveu a Biblia? - SUPERINTERESSANTE, Dezembro 2008.


Religião é um assunto recorrente nas revistas sobre ciência, como a SUPERINTERESSANTE ou a Globo Ciência. E o segundo tópico preferido é a Bíblia (o primeiro é Jesus, como eles sempre descobrem coisas novas sobre Jesus que vai mudar a forma como vemos o Filho de Deus e blá, blá, blá). Nesse mês de Dezembro, a SUPER se lança no desafio de definir quem escreveu a Bíblia. E como em todas as outras reportagens sobre religião (especialmente o Cristianismo), promete “mudar sua maneira de ver as Escrituras”.
Um bom resumo desse artigo diz no final das contas a Bíblia não foi escrita por quem acreditamos que foi, ela é muito mais recente do que imaginamos, ela foi alterada várias vezes a bel prazer do teólogo de plantão e mesmo nas traduções, encontramos erros e divergências. E para coroar todas essas afirmações a reportagem termina com a seguinte declaração: “Hoje, os principais estudiosos afirmam que a Bíblia não deve ser lida como um manual de regras literais – e sim como o relato da jornada, tortuosa e cheia de percalços, do ser humano em busca de Deus. Porque esse é, afinal, o verdadeiro sentido dessa árvore de histórias regadas há 3 mil anos por centenas de mãos, cabeças e corações e corações humanos: a crença num sentido transcendente da existência” (enfase acrescentada).
Quando fazemos evangelismo, sempre nos deparamos com esse argumento: a Bíblia é um livro escrito por homens; ela está cheia de contradições; está cheia de erros; ela foi manipulada; adulterada... o que você faz nessas situações? Como responder a essas objeções? Você sabe defender sua fé nas Escrituras como revelação de Deus para o homem?
Pretendo apresentar de forma sucinta nesse post a razão de nossa fé nas Escrituras como Palavra de Deus em comparação com o artigo da SUPER. Essas informações sempre me são úteis nos evangelismo. Espero que também seja útil para você. Vamos lá.
Toda vez que vamos abordar algum assunto, sempre partimos de um pressuposto. É impossível alguém iniciar uma pesquisa se dizendo neutro. Por mais que muitos aleguem isso, sempre temos um pressuposto. Eu iniciei esse post com um pressuposto: a Bíblia foi escrita por Deus e é verdadeira em suas afirmações. Portanto, todo esse texto vai trabalhar nesse sentido. Isso quer dizer que eu vou manipular os dados? Não, mas demonstra que eu tenho um pressuposto. A reportagem da SUPER também parte de um pressuposto: a Bíblia foi escrita por homens e manipulada durante os anos. Assim, informações em contrário acabam sendo ignoradas e o foco acaba sendo tudo aquilo que pode confirmar esse pressuposto, mesmo não fazendo sentido algum. Todos possuímos um pressuposto, só não podemos manipular a verdade em prol do mesmo.
O artigo começa questionando a autoria dos textos, de uma forma diferente da que defende a igreja. Na verdade, ao invés de possuírem um autor definido e identificável, na maioria das vezes, o Velho Testamento deriva de lendas de vários povos em Canaã. Como exemplo citam a lenda de Gilgamesh, uma lenda sobre o diluvio, bastante parecida com a historia de Noé. Afirmam que a lenda de Gilgamesh deu origem a história de Noé. Mas algo que eles falham em perceber é que em critica literária, quando duas historias são parecidas, via de regra a mais simples é a mais antiga. Quando se compara as duas lendas, percebe-se nitidamente que a de Noé é mais simples e a de Gilgamesh mais complexa. É muito mais provável que a versão bíblica seja mais antiga.
A autoria de Moisés para todo o Pentateuco é questionada no artigo. A principal razão para isso é que aparentemente existem vários estilos dentro do texto mosaico, por exemplo, em alguns momentos Deus e chamado de Javé e em outros de Elohim. Alem disso, o texto apresenta um monoteísmo que não existia na época de Moisés e um sistema legislativo incompatível com a época Por isso, acreditam que esses textos foram escritos em 4 períodos diferentes, todos muito depois de Moisés. Essa é uma teoria antiga, que recebeu seus toques finais por Julius Wellhausen em 1895. É chamada de Hipótese Documentaria ou hipótese JEDP e ainda hoje é muito aceita, sendo citada no artigo como consenso. Na verdade essa teoria como um todo parte de um pressuposto que sem o mesmo, toda a teoria entra em colapso: não houve revelação divina, Deus jamais implantou o monoteísmo e jamais falou com Moisés. Alguns pontos que não são considerados pelos defensores dessa teoria:
1- Não existe nenhuma prova documental que sustente essa teoria, ela é baseada única e exclusivamente em especulações Não existem manuscritos, relatos, absolutamente nada que possa levar a considerar essa hipótese como verdadeira.
2-Mesmo entre os autores dessa teoria existe uma enorme dificuldade de se definir qual texto pertence a qual dos autores, pois baseia-se em algo totalmente subjetivo. Hora parte que é considerada jeovista, hora é considerada eloísta.
3-A grande maioria dos achados arqueológicos do últimos seculos demonstra que o autor do Pentateuco possuía um grande conhecimento da cultura da época de Moisés Por exemplo, achados sobre a cultura dos heteus mostram que o relatos de Gênesis 23 são verdadeiros e somente alguém que teve contato com os heteus poderia ter tamanho conhecimento. Os heteus ainda estavam perambulando por aquela região na época de Moisés
4- Sabe-se hoje em que o monoteísmo é muito mais antigo do que imaginávamos. Achados arqueológicos datam os primeiros movimentos monoteístas para a época de Moisés.
5- A descoberta de varies códigos legislativos até anteriores ao mosaico demonstra que é totalmente plausível o desenvolvimento das leis conforme no Pentateuco.
6- Moisés declara autoria do texto (Exo 17:14; Num 33:2) e Jesus também afirma que Moisés escreveu a Lei (Mat 8:4).
Nenhum dos fatores acima é levado em consideração pelo artigo. Um outro motivo apresentado para negar a autoria mosaica é que Deuteronômio descreve a morte de Moisés e todos concordamos que ele jamais poderia ter escrito essa parte. Por isso o artigo descarta a autoria de Moisés de todo o texto. Com certeza outra pessoa escreveu essa parte, provavelmente o autor de Josué. Mas isso não é razão suficiente para negar a autoria mosaica. O parágrafo seguinte diz que a crueldade aparente de Deus no Velho Testamento é devida as lutas que os autores bíblicos enfrentavam com povos vizinhos, ele estavam "extravasando sua angústia". Aqui o grande problema é uma visão distorcida de quem Deus é. Deus se apresenta como amoroso nas Escrituras mas esse não é seu maior atributo. Repetidas vezes Deus declara que Ele é justo e não tolera o pecado e que irá julgar a humanidade. Quando Deus mandou Israel aniquilar os povos vizinhos, Ele estava agindo com justiça sobre esses povos, pois eram pecadores. A bondade de Deus se revela ao homem na pessoa de Jesus Cristo. Isso poucas pessoas querem entender.
Com a finalização da cânone hebraico, inicia-se a formação do cristão Uma coisa para que achei engraçada no artigo foi o comentário do teólogo Paulo Nogueira para a motivação que levou os cristão a escrever o Novo Testamento: "os cristãos queriam compreender suas origens e debater seus problemas de identidade". Fico imaginando pobres cristãos pensando sobre sua identidade mau formada enquanto aguardavam para serem devorados pelos leões! Não, grande parte do Novo Testamento foi escrito para defender o cristianismo de heresias que estavam se infiltrando na igreja. Isso não é debater sua identidade, mas defender os ensinos que Deus revelou através dos apóstolos. Eu acredito plenamente que uma pessoa que tem coragem de morrer por suas crenças, morrer uma morte terrível, já tem sua identidade bem formada. Mais uma vez, o pressuposto de que a Bíblia não é uma revelação de Deus, mas simplesmente um livro escrito por homens determina todas as conclusões neste artigo.
Uma alegação muito comum sobre o Novo Testamento é que, já que não possuímos os originais dos autores bíblicos, as copias que possuímos estão cheias de erros, pois por terem sido copiadas a mão, aqueles que faziam as copias alteravam o texto, seja por erros, seja propositalmente.
Um pouco de informação e sempre útil aqui. Temos mais de 5 mil manuscritos gregos dos primeiros seculos do Novo Testamento. Só para se ter noção da importância desse numero, os 6 mais influentes e importantes livros da antiguidade juntos possuem menos de mil manuscritos. E se acrescentar os manuscritos em outras línguas, temos mais de 25 mil cópias. Eles concordam em 95% do texto, o que já e admirável levando-se em consideração que eram copiados a exaustão. Os 5% discordantes se referem em sua grande maioria à ordem de palavras (Cristo Jesus ao invés de Jesus Cristo, por exemplo) e em nenhum momento essas diferenças possuem qualquer influência sobre doutrinas centrais do cristianismo.
Se somente isso não fosse suficiente, mesmo que não possuíssemos tantos manuscritos seria possível reconstruir todo o Novo Testamento a partir dos textos dos pais da igreja, que citavam constantemente os textos que já eram reconhecidos como Escrituras no primeiro e segundo seculos.
Alega-se no artigo que o texto da mulher adultera do evangelho de João foi inserido por um escriba no seculo 3. O motivo para essa colocação é porque nesse período o cristianismo estava se distanciando do judaísmo, então era importante que eles se distanciassem da lei mosaica, que diz que uma adultera deve ser apedrejada. Não existe prova disso. Esse texto não consta em muitos manuscritos e em outros ele está deslocado, colocado em outro lugar. Mas não somente a parte da mulher adúltera, mas todo o texto anterior, que vai de João 7:53 ate 8:11. É possível que esse texto não faça parte do original, mas não temos prova disso, já que alguns manuscritos trazem esse texto. Também é possível que esse texto fizesse parte de uma tradição oral. Mesmo que esse texto não tenha feito parte do original, o que não temos certeza, não podemos afirmar quando foi inserido nem por quem e muito menos o porque, já que qualquer conclusão nesse sentido é totalmente especulativa. Além disso, existe algo que muitos pesquisidores ignoram (por causa de seu pressuposto): Jesus mesmo afirmou que não veio para destruir a Lei, mas para cumpri-la. Por que então Jesus não deixou que aqueles homens apedrejassem a mulher adultera? Porque a Lei possuiu uma única razão, mostrar o quanto somos pecadores e aqueles homens que queriam apedrejá-la se achavam justos. Quando viram, pela mesma Lei que queriam usar para condenar a mulher, que eram tao pecadores quanto ela, não puderam mais continuar.
A formação do Cânone é normalmente mal representada nas revistas e livros, especialmente aqueles que negam a autoria divina da Bíblia. Via de regra alegam que foi um ato do imperador Constantino no concílio de Nicéia e ali pela primeira vez tivemos a lista dos 27 livros. O artigo da SUPER traz pelo menos uma novidade, a historia de Marcião e como ele editou a primeira versão do Novo Testamento, bastante diferente da nossa. Mas como ele era um gnóstico e o gnosticismo foi declarado heresia em 170 AD, ele foi excomungado.
O cânone cristão foi ganhando forma nos três primeiros seculos e foi autenticado pela igreja como um todo no concílio de Nicéia, mas a lista não era nova e não ficaram decidindo o que deveria ou não entrar arbitrariamente. É importante lembrar que os principais livros já estavam definidos pois a igreja como corpo ia compartilhando uma com a outra os texto que possuíam. Uma das convenções que a igreja adotou muito antes de Nicéia foi que para ser considerado como escritura, o texto deveria ter sido escrito por um apóstolo ou sob a orientação de um. Por isso os quatro evangelhos que conhecemos foram facilmente aceitos. Mateus e João escritos diretamente pelos apóstolos e Lucas e Marcos sob a orientação de um apóstolo (Paulo e Pedro, respectivamente). Atos e as cartas paulinas foram rapidamente adicionadas como Escrituras. Um outro critério era que o texto pretendente a ser considerado inspirado deveria ter sido escrito pouco tempo depois de Cristo. Por isso nenhum escrito depois do primeiro século (ou melhor dizendo, apos a morte dos apóstolos) foi aceito. Já ao final do primeiro século, uma boa parte do cânone cristão já estava definido. E as Escrituras hebraicas sempre fizeram parte desse cânone. E mais uma coisa importante, o gnosticismo não foi declarado heresia somente em 170, na verdade João já combatia essa heresia, como podemos confirmar em 1 João onde diz que todo aquele que nega que Cristo veio em carne não é de Deus. O gnosticismo pregava que Cristo não tinha vindo em carne, porque a carne representa o mau.
Quando o concílio de Nicéia se reuniu em 325, poucas dúvidas haviam sobre quais livros estariam oficialmente no que temos hoje como Novo Testamento. Alias, a principal razão para a convocação do concílio não era nem estabelecer o cânone, mas sim lidar com a questão Ariana, uma heresia que o bispo Ario estava espalhando, dizendo que Cristo havia sido criado por Deus, não sendo eterno como o Pai. Ario foi chamado para explicar sobre essa questão e como não se arrependeu por ensinar heresias, foi excomungado. Ali se criou o credo de Atanásio, uma linda declaração de fé que todo cristão deveria ler ao menos uma vez na vida. Na verdade, a lista com os 27 livros foi definida por Atanásio em 365 e confirmada no concílio de Constantinopla em 381.
A autoria de Paulo sobre um trecho de uma de suas cartas é questionada porque o texto parece ser bem machista e Paulo viveu em uma época que o cristianismo era bastante favorável para com as mulheres. Mais uma vez, a especulação e o pressuposto (sempre ele) definem a autoria de um texto. Duas coisas a considerar: primeiro, Paulo era fariseu antes de se converter e para os fariseus a mulher era menos do que um ser humano. O testemunho de uma mulher, por exemplo valia metade do testemunho de um homem (interessantemente, mesmo sabendo disso, Jesus primeiro apareceu para mulheres quando ressuscitou. E tem gente que diz que a Bíblia e machista...). Segundo, em outros texto Paulo compara a relação Cristo/igreja com a relação marido/esposa sendo homem como Cristo e a mulher como a igreja. O homem tem autoridade sobre a mulher como Cristo tem sobre a igreja e o homem deve amar a mulher como Cristo ama a igreja, a ponto de morrer por ela. Isso e machismo?
Uma questão importante que o texto traz é a questão da tradução e existe uma tendência no texto a dizer que a Bíblia foi traduzida de forma errada ou ao gosto do teólogo de plantão. É verdade que algumas traduções são bastante tendenciosas, mesmo algumas modernas (creio que a maior de todas é a Tradução do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová) mas uma coisa é ser tendencioso, outra coisas é buscar ao máximo o verdadeiro significado de um texto. E é aqui que o texto novamente erra (ou age de forma tendenciosa). Um exemplo é a palavra metanóia, que foi traduzida na Vulgata como penitência e que Lutero traduziu como arrependimento (reviravolta no artigo da SUPER). Etimologicamente falando, metanóia quer dizer “voltar atrás”, “mudança de caminho ou de oponião”. Ela sempre teve essa conotação nos escritos da antiguidade. Traduzi-la por arrependimento (ou mesmo reviravolta) faz mais sentido se observarmos a raiz da palavra e o conjunto dos ensinos do Novo Testamento do que a palavra penitência. O grande William Tyndale traduziu a palavra ecclesia por congregação, ao invés de igreja e segundo o artigo foi queimado por isso. Na verdade, o fato de ter feito a tradução foi o que o levou para a fogueira, pois isso era totalmente proibido. Ecclesia pode ser traduzida tanto por igreja quanto por congregação, já que possuem o mesmo significado. Ecclesia quer dizer ajuntamento de pessoas, reunião, aqueles que são chamados para se unirem. Aproveitando, pesquisem sobre Tyndale, a historia desse cristão é fantástica!
O artigo termina com o questionamento sobre como devemos traduzir a Bíblia e como devemos lê-la. Devemos seguir o literalismo e voltar as antigas práticas do VT ou devemos ter uma visão mais alegórica, como um livro sobre a jornada do homem em busca de Deus? O que vai definir a minha abordagem das Escrituras é a minha crença sobre sua inspiração. Se a Bíblia é a palavra de Deus para o homem, na qual ele se revela e revela sua vontade para todo nos, então, eu vou lê-la como um todo e como um todo obedecê-la. Isso quer dizer que devo sair por ai apedrejando adúlteras? Não, isso quer dizer duas coisas: primeiro, eu não vou ficar pensando “o que esse texto quer dizer para mim”, não, já que a Bíblia é a revelação de Deus para o homem eu vou lê-la e buscar entender o que o texto significa para seu autor. O que Deus quis dizer naquele texto? Como os leitores originais entendiam esse texto? É assim que eu devo entendê-lo. Isso é regra de hermenêutica numero 1. Segundo, estamos sob uma nova aliança e todo o Velho Testamento deve ser interpretado através do Novo. Cristo cumpriu a Lei por nós, por isso não estamos atrelados a ela. Precisamos ter nossa soteriologia bem definida para poder ler as Escrituras e fazer o que ela diz. Minha sugestão, compre um bom livro de hermenêutica. Vai ter fazer maravilhas.
Tenho a mais absoluta certeza que esse não é o ultimo artigo a atacar a autoria divina das Escrituras. Periodicamente vamos ser abordados sobre isso, especialmente aqueles que compartilham sua fé e fazem evangelismo nas ruas. Mas é importante que estejamos prontos para dar a razão de nossa fé e estejamos preparados, pois não cremos em um conto de fadas sem fundamentos, mas sim em um Deus que se revelou para a humanidade através das Escrituras. Meu irmão, tenha certeza que a Bíblia é a palavra de Deus.
Espero sinceramente que esse post tenha ajudado.

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Pequeno Manual para entender os crentes

Durante a última madrugada (sim, estou trabalhando de madrugada e estou aproveitando para colocar a leitura em dia. Todo mundo agradecendo às novas leis de call center do nosso querido presidente Lula) li o intitulado “Pequeno Manual para entender os crentes” que eu achei no site Ateus do Brasil. O manual até que é engraçadinho e é um interessante exercício por parte de alguém que não faz parte do nosso universo (ou planeta como ele coloca no manual. Nunca ouvi uma pregação que dizia que eramos de outros planeta, mas enfim...) na tentativa mais de nos estereotipar do que nos entender. Digo isso por causa da linguagem usada no texto que busca com muito cuidado uma terminologia que enfatiza mostrar como somos ridículos. Uma bela escolha de palavras, devo dizer a verdade porque nem eu mesmo conseguiria ridicularizar nossas crenças, mesmo que o quisesse fazê-lo. Pena que o principal objetivo do manual não pode ser alcançado (facilitar o entendimento) porque, apesar de possuir um objetivo declarado a obra se destina a outro objetivo: mostram o quanto somos ridículos, pela perspectiva de alguém de fora da ecclesia (seria esse o nome do nosso planeta?).
Algumas coisas no texto até são engraçadas, como a parte que diz que se você é calvinista, você acredita que é um “verme sujo e grosseiro”. E não é que é verdade? Eu sei que sou um verme sujo e grosseiro! Eu me diverti com isso.
Mas o pequeno manual propositalmente ignora muitas das respostas do cristianismo para suas indagações e só apresenta aquelas que a grande maioria dos cristãos não aceita ou as consideram ridículas. Um bom exemplo é a grande questão sobre como os cristãos podem ser felizes no céu sabendo que seus parentes estão ardendo eternamente no inferno. O cristianismo apresenta boas resposta para essa questão, mas como o objetivo é mesmo ridicularizar os crentes, essas respostas não são apresentadas. E como os crentes lidam com isso? Segundo o autor do pequeno manual ignorando totalmente essa questão. Verdade, nos últimos dois mil anos ninguém no cristianismo foi capaz de apresentar uma boa resposta para isso. Claro que não. E se ninguém apresentou, eu não vou apresentar! Hahaha.
Outro ponto que me agradou foi a seguinte afirmação : “Como as pessoas não gostam de ouvir que não passam de vermes repulsivos, raramente a abordagem inicial de um prosélito crente se baseia na retórica Calvinista”. É por isso que eu, como um prosélito crente (também designado como evangelista, mas não tem a mesma conotação de ridículo) me utilizo da Lei para mostrar como a pessoa é üm verme sujo e grosseiro”. E ao contrário do que diz nosso autor do pequeno manual, essa abordagem dá muito certo.
Além de outras coisas como afirmar que Deus manda bebês para o inferno (quem disse isso?) e bobagens a parte (e sempre desconsiderando uma parte importante da teologia cristã, a Santidade de Deus, que passa a dar sentido a muitas das nossas crenças), o texto me fez refletir sobre duas coisas. A primeira sobre escrever o “Grande Manual para (tentar) entender o ateu”. Seria algo bem legal. A segunda é que, apesar do esforço de nosso pequeno autor em nos ridicularizar, vamos ser sinceros meus irmãos (calvinistas e arminianos) eu não acho que ele teve muito trabalho para isso. Nós muitas vezes facilitamos o trabalho dos ateus. Tudo bem, Jesus disse que o mundo nos odiaria (nosso pequeno autor está bem ciente dessa passagem) mas muitas vezes nós causamos isso sobre nós. Falta de conhecimento das Escrituras, igrejas cheios de falsos convertidos, brigas denominacionais sobre pontos idiotas, busca de prosperidade e curas e mais um monte de vícios de nossa parte que fazem o trabalho de pessoas como nosso pequeno autor muito fácil.
Tenho certeza que se muitos daqueles que são definidos por crentes pelo nosso pequenino autor fossem na verdade cristãos, ele teria de abrir mão de alguns comentários espirituosos.

terça-feira, dezembro 09, 2008

Ateismo - Uma otima definicao

A crença que no início não havia nada e nada aconteceu a esse nada e o nada de uma forma mágica explodiu por nenhuma razão, criando tudo e então um bando de tudo de uma forma mágica se rearranjou por nenhuma razão em seres que se reproduzem e daí se tornaram dinossauros.
Faz todo sentido...

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Como encontrar uma boa igreja!

Quase 25 perguntas que vão te economizar muitos domingos.

Escrito por Todd Friel do http://www.wretchedradio.com/
Tradução Ministério Pés Descalços http://www.mauevivian.blogspot.com/

Procurando por uma boa igreja? Bem vindo ao clube! Procurar por uma igreja pode ser um longo e doloroso processo. Para encurtar sua busca, ligue para o pastor da igreja antes de visitá-la e faça as seguintes perguntas. Isso pode te economizar muitos domingos.

1 - Qual é o maior problema do homem, pecado ou auto-estima?
Igrejas focados nas necessidades sentidas das pessoas sempre focam nas feridas e nos problemas das pessoas. A Bíblia diz que o maior problema do homem é o pecado.

2 - O que o homem deve fazer para herdar a vida eterna?
Arrepender-se e ter fé é a resposta Bíblica. Se a palavra “arrependimento”nunca é usada, então diga “Muito obrigado”!

3 - Como você apresenta a mensagem de salvação?
Peça ao pastor para descrever especificamente o que ele diz. Ele encoraja as pessoas a simplesmente fazer uma oração? Ele pede para as pessoas convidarem Jesus para entrar em seu coração? A mensagem de salvação deve incluir: santidade de Deus, pecaminosidade do homem, resposta de Deus (inferno), bondade de Deus (Jesus na cruz), resposta do homem (arrependimento e fé).

4 - Quão difícil é se tornar um cristão?
A “fórmula” é simples, fazer não. Não é fácil crer.

5 - Quantas vezes você fala sobre pecado, justiça e julgamento?
Equilíbrio é a chave. Essa não deve ser a única enfase, mas deve ser uma enfase regular.

6 - Quão focado no visitante é a sua igreja?
Tudo bem para uma igreja estar preocupado com o visitante, mas estar focado no visitante quer dizer que está mais propenso para aqueles que visitam a igreja e não em relação aos salvos.

7 - Para quem você “faz” a igreja, para o visitante ou para o membro?
“Ambos” não é aceitável. Igreja deve ser feita para os membros e os não-salvos são convidados a participar.

8 - Você diminui a profundidade de seus sermões?
Se ele disser sim, ele provavelmente não está tentando levar seus membros do leite para o alimento sólido, “tentamos fazer nossos sermões acessíveis para todos” são sermões que não são alimentos sólidos.

9 - Qual é seu balanço entre pregação por tópicos versus pregação expositiva.
Pregação por tópicos é boa, mas se um pastor nunca ou raramente prega de forma expositiva (versículo após versículo), então você estará aprendendo do pastor, não de Deus.

10 - Seus sermões focam teologia ou se preocupam em ser relevantes?
Todos devem dizer que são relevantes, mas o que você deve procurar é se eles ensinam teologia.

11 - Descreva seu programa para jovens.
Se diversão e brincadeiras recebem a maior (e normalmente a principal) atenção, você tem uma programação para jovens que está tentando competir com a MTV.

12 - Descreva sua programação de evangelismo.
Não aceite somente “nós temos um comitê de evangelismo”. Cave. Eles estão levando a sério a salvação de almas?

13 - Qual o modelo de crescimento de igreja você segue?
Esperamos que eles não tenham nenhum. Igrejas devem estar alcançando os perdidos, mas igrejas que estão conectadas nos novos modelos de crescimento de igrejas costumam seguir as idéias de homens no lugar da Bíblia.

14 - Quanto vocês contribuem para missões e para os famintos?
De novo, isso revela o coração da igreja. Enquanto muitas igrejas contribuem para missões, muitos nunca consideram os pobres.

15 - Você acredita que a Bíblia tenha algum erro ou contradição?
Nenhum equivoco permitido aqui.

16 - Você acredita na criação literal de 6 dias?
Jesus acreditava (Mat 19:4)

17 - Você acredita em um inferno literal e punição eterna?
Jesus acreditava (Mat 25)

18 - Quando você distribui a Ceia do Senhor, você enfatiza a necessidade de auto-exame?
Paulo enfatizava (1 Cor. 11:27-32).

19 - Pode uma pessoa que está vivendo em uma vida persistente de pecado herdar a vida eterna?
Pecadores podem com certeza ser perdoados, mas pecadores praticantes não podem herdar a vida eterna (1 João 3:8,9).

20 - A sua igreja exerce disciplina?
Paulo disse que deveríamos (1 Cor 5).

21- Os professores da Escola Dominical, do departamento infantil e voluntários para os jovens preenchem um formulário respondendo questões sobre sua principais crenças, ou todo voluntário é aceito?

22 - Quais são os fundamentos da fé?
Pai, Filho, Espírito Santo, Salvação pela fé somente, a inerrância das Escrituras.

23 - Você tem uma cruz no seu santuário?
Muitos removem a cruz por que temem que vá afastar os visitantes. Eles devem se glorificar na cruz. A cruz deve ser o focus central de cada igreja.

domingo, novembro 30, 2008

Evangelismo Video - Mormons

O segundo video que fizemos ontem, quando tivemos oportunidade de compartilhar um pouco com dois mormons. Preste atenção na pergunta que um deles fez quando eu perguntei o que a morte de Jesus na cruz tem a ver com nossa salvação! Eu não esperava aquela resposta!
Não foi um dos meu melhores momentos fazendo evangelismo, pois eu me deixei levar pela curiosidade de estar falando com um mormom e não aproveitei a oportunidade quando ele trouxe os Dez Mandamentos em pauta. Ainda assim é um vídeo interessante.
Aproveitem o video. Durante a semana vamos trazer mais videos.


Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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